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O gráfico a seguir mostra a curva característica de resfriamento
ou aquecimento. do ferro puro e sua correspondente
transformação alotrópica.
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(ferro alfa) ou ferrita. Abaixo dessa temperatura, a estrutura do
reticulado do ferro é cúbica de corpo centrado.
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O diagrama de fase ferro – carbono pode ser dividido em três
partes:
de 0 a 0,008%C - ferro puro
de 0,008 a 2,11%C - aço
de 2,11 a 6,69%C - ferro fundido
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Solução sólida de carbono em ferro CFC, existindo entre as
temperaturas de 912ºC e 1495ºC, e com solubilidade máxima de
carbono no ferro de 2,11% a 1148ºC.
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Indica a temperatura de transformação magnética do ferro CCC a
770ºC.
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No ponto eutetóide se verifica uma transformação importante no
estudo dos aços, ou seja um aço com 0,77%C acima de 727ºC
encontra-se no estado de austenita. No ponto eutetóide a
austenita se transforma em uma mistura de duas fases – ferrita e
cementita - que se denomina perlita.
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Embora a perlita não seja uma fase, e sim um constituinte, é
possível prever quais são as microestruturas presentes nos aços
após o resfriamento lento.
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Os aços eutetóides (0,77%C) apresentam em sua microestrutura
somente perlita, conforme mostra a figura esquemática abaixo.
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Os aços hipereutetóides (0,77% a 2,11%C) apresentam em sua
microestrutura perlita e cementita, conforme mostra a figura
esquemática a seguir.
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Os aços hipoeutetóides (0,4%C por exemplo) têm pouco
carbono, portanto há pouca perlita e quase nenhuma cementita
livre. A maior parte de massa constitui-se de ferrita que é Fe ,
caracterizando-se pela baixa dureza, porém com alta ductilidade.
O diagrama de fase apresentado a seguir, indica as fases
presentes nos pontos determinados e o respectivo estado físico
do aço hipoeutetóide com 0,4% C, quando submetido ao
resfriamento lento.
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Nos aços hipereutetóides ( 0,9%C por exemplo), devido ao alto
teor de carbono, teremos a formação de cementita mais a perlita.
O diagrama de fase apresentado a seguir mostra as fases
presentes e o respectivo estado físico do aço hipereutetóide com
0,9% C ,quando submetido ao resfriamento lento.
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Um aço resfriado muito lentamente a partir do campo austenítico
apresentará, em temperatura ambiente, uma ou mais das fases
ferrita, perlita e cementita, dependendo de seu teor de carbono.
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Tratamentos térmicos são ciclos térmicos a que são submetidos
os aços. São compostos por operações de aquecimento, a uma
velocidade adequada, com permanência por tempo suficiente em
temperatura de tratamento correta e velocidade de resfriamento
compatível com o objetivo desejado.
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O tratamento térmico é composto por um ciclo de tempo -
temperatura, e os fatores mais importantes a considerar são:
aquecimento, tempo de permanência nessa temperatura e
resfriamento.
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Como tendência geral, o aquecimento muito lento provoca um
crescimento excessivo dos grãos de austenita, tornando o aço
frágil. Por outro lado, um aquecimento muito rápido em aços
ligados ou em aços com tensões internas (provocadas por
fundição, forjamento, etc.) poderá provocar empenamento ou
mesmo aparecimento de fissuras.
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– o tempo de permanência na mesma
temperatura deve ser o suficiente para que as peças se
austenitizem de modo uniforme em toda a secção. Se o tempo
de permanência for além do necessário, pode haver indesejável
crescimento dos grãos de austenita. Empiricamente, adotam-se
2 minutos por milímetro de espessura. Assim, para uma peça
com 20mm de espessura serão necessários 40 minutos de
permanência na temperatura de aquecimento para a completa
difusão dos elementos da liga na austenita.
Meio de resfriamento
Solução aquosa a 10% NaOH
Solução aquosa a 10% NaCL
Solução aquosa a 10% Na2CO3
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Água a 0ºC
Água a 18ºC
Água a 25ºC
Óleo 1
Óleo 2
Óleo 3
Água a 50ºC
Tetracloreto de carbono
Água a 75ºC
Água a 100ºC
Ar liqüido
Ar
Vácuo
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transformação iniciada em Ci e terminada em Cf dá como
constituinte perlita mais fina, com dureza maior. Com
resfriamento ainda mais rápido (curva D), verifica-se que o início
de transformação se dá no ponto Di. A velocidade de
esfriamento agora é tal que não possibilita que a curva de
esfriamento D toque na curva de fim de transformação, de
modo que a transformação em perlita apenas se inicia,
interrompendo-se em seguida e, ao atingir o ponto D Mi, a
austenita que não se transformou passa a martensita, cuja
formação termina em DMf. A estrutura resultante dessa
velocidade de esfriamento é simultaneamente perlita e
martensita.
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Efeitos da secção da peça - A velocidade de esfriamento é
afetada pela secção da peça, pois seu interior se esfria mais
lentamente que a superfície. A figura abaixo mostra de modo
esquemático o esfriamento do centro e o da superfície de uma
peça em três meios de esfriamento diferentes.
– consiste em austenitizar o
aço a uma temperatura de mais ou menos 50ºC acima da linha
A3 para aços hipoeutetóides e de 50ºC acima de A1 para
hipereutetóides. O aço deve ser mantido nesta temperatura o
tempo suficiente para que ocorra a solubilização do carbono e
dos outros elementos de liga na austenita. Em seguida, deve-se
fazer um resfriamento lento dentro do próprio forno,
controlando-se a velocidade de resfriamento de
aproximadamente 25ºC por hora. O diagrama de fase Fe-C
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apresentado abaixo mostra de modo esquemático as faixas de
temperatura para o recozimento pleno.
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temperaturas utilizadas no recozimento para alívio de tensões
ou subcrítico.
Antes Depois
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Esse tratamento térmico consiste
na austenitização completa do
aço, seguida de resfriamento em ar
tranqüilo. A figura aao lado mostra
no diagrama Fe-C que a faixa de
temperatura para a normalização,
supera a linha A3 para os aços
hipoeutetóides e a linha Acm para os
aços hipereutetóides. Essa
temperatura situa-se entre 35ºC e
40ºC, conforme o teor de carbono
do aço em consideração.
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A têmpera é composta por um conjunto de três etapas:
aquecimento, manutenção numa determinada temperatura e
resfriamento.
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de resfriamento para temperar aço 1080 ; a linha Mi indica o
início, e a linha Mf, o fim da transformação da austenita em
martensita.
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A temperatura do revenido varia em
função do tipo de aço, dureza e
característica mecânica desejada. O
diagrama abaixo permite avaliar o efeito
da temperatura de revenido sobre a
dureza e a resistência ao choque de um
aço 1045 temperado. Cada material possui
uma curva característica.
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A manutenção numa determinada temperatura é um importante
fator para peças de massa elevada. Como regra, deve-se
manter por 60 minutos, adicionando-se uma hora para cada
polegada de espessura da peça.
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resfriamento até a temperatura ambiente, em ar livre
ou banho de sal.
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Resfriamento posterior a uma velocidade moderada
(geralmente em ar) de modo a prevenir diferenças de
temperatura entre a superfície e o núcleo das peças.
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- o aquecimento da peça é feito por
meio da incidência de uma chama oxiacetilênica na superfície da
peça, a uma temperatura acima da zona crítica (727ºC), atingindo
uma camada predeterminada a endurecer; em seguida é feito um
resfriamento por jateamento de água.
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- o calor para aquecer a
peça até a temperatura de austenitização pode ser gerado na
própria peça por indução eletromagnética.A peça a ser
temperada é colocada dentro de uma bobina. Um gerador
fornece a corrente elétrica de alta freqüência, que cria um campo
magnético na bobina. Esse campo magnético provoca um fluxo
de corrente elétrica na peça (princípio de indução). O
aquecimento da peça é gerado pela resistência do material ao
fluxo da corrente elétrica. A figura a seguir mostra o processo de
têmpera superficial por indução.
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Os processos termoquímicos são aplicados nos aços com baixo
teor de carbono com o objetivo de aumentar sua dureza
superficial e a resistência ao desgaste, mantendo o núcleo dúctil
e tenaz.
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austenita, pois neste estado ele consegue dissolver melhor o
carbono. A profundidade de penetração do carbono depende do
tempo de cementação.
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As temperaturas de cementação mais elevadas favorecem a
penetração reduzindo o tempo de cementação, porém, conferem
uma granulação mais grosseira, o que reduz os limites de
resistência a tração, torção, flexão, etc.
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obtenção de elevada dureza superficial, maior do que
nos outros processos, exceto na boretação;
aumento da resistência ao desgaste;
aumento da resistência à fadiga;
aumento da resistência à corrosão;
melhoria de resistência superficial ao calor.
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A nitretação líquida apresenta vantagens sobre a gasosa, pois
confere ao aço camadas mais profundas em menos tempo e
reduz a possibilidade de deformações. Oferece bons resultados
também para os aços ao carbono.
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O processo consiste no enriquecimento superficial do aço com de
boro e se efetua em meio sólido de carboneto de boro a uma
temperatura de 800ºC a 1050ºC. O composto formado na
superfície da peça boretada é o boreto de ferro, com dureza
elevadíssima, que, medida na escala Vickers, alcança 1700
2 2
kgf/mm a 2000 kgf/mm (16.680 MPa a 19.620 MPa).
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Temperar e revenir são operações de tratamento térmico
destinadas a aços carbono e aços ligados, conferindo ao aço
tratado propriedades mecânicas de dureza e,
consequentemente, resistência ao desgaste.
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1. Ligue o forno.
Observação
A temperatura de aquecimento deve ser de 50ºC acima da
linha A3 para aços hipoeutetóides e de 50ºC acima da linha A1
para aços hipereutetóides.
Observação
O tempo de permanência na temperatura de aquecimento deve
ser suficiente para a completa difusão dos elementos da liga na
austenita. Como regra, adota-se um tempo de 2 minutos por
milímetro de bitola.
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4. Resfrie o material para efetivar a operação de têmpera.
Observações
A velocidade de resfriamento está relacionada à severidade do
meio (água ou óleo), ao tipo de aço, ao grau de agitação e ao
volume da peça.
resfriamento deve ser feito em um meio liquido para possibilitar
a formação da martensita.
As peças devem ser mergulhadas sempre na vertical.
Deve-se agitar a peça ou o meio de resfriamento para garantir
que a curva de resfriamento passe à esquerda da curva em “C”
do aço em tratamento.
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1. Regule a temperatura de aquecimento.
Observação
A temperatura de aquecimento varia em função do tipo de aço,
da dureza e da característica mecânica desejada.
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Observação
O tempo de permanência na temperatura de aquecimento deve
ser de no mínimo 60 minutos para peças com até 25mm de
espessura. Para peças de massa elevada, acrescentar 60
minutos para cada 25mm de espessura.
Observações
A velocidade de resfriamento deve ser média, normalmente ao
ar tranqüilo.
Aços ligados ao cromo e níquel, principalmente, devem ser
resfriados em água para evitar o fenômeno chamado de
fragilidade ao revenido.
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O recozimento pleno ou simplesmente recozimento é um
tratamento térmico que deve ser feito para recuperar e
homogeneizar a estrutura cristalina do aço. Visa reduzir
principalmente a dureza do aço, recuperando a usinabilidade em
peças que sofreram têmpera, forjamento, laminação ou
deformação a frio. O recozimento pleno é composto
basicamente por três fases: aquecimento, tempo de
permanência à temperatura e resfriamento.
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1. Ligue o forno.
Observação
A temperatura de aquecimento deve ser de 50ºC acima da linha
A3 para aços hipoeutetóides e de 50ºC acima da linha A1 para
aços hipereutetóides.
Observação
O tempo de permanência na temperatura de aquecimento deve
ser suficiente para a completa difusão dos elementos da liga na
austenita. Como regra, adota-se um tempo de 2 minutos por
milímetro de bitola.
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4. Resfrie o material para efetivar o recozimento.
Observações
O resfriamento deve ser feito no próprio forno ou na câmara de
esfriamento a uma velocidade de 25ºC por hora.
Um método empírico consiste em recobrir as peças com
cavacos de ferro fundido, cinza, cal virgem em pó ou qualquer
material que seja mal condutor de calor para diminuir a
velocidade de resfriamento.
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