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Nota:
Eletronegatividade (Tendência para ganhar eletrões):
Processo do Fe:
-Carrega-se o alto forno com uma mistura de minério,
fundentes e carvão:
1-Minério de ferro, substância que contem o
oxido;
2-O Calcário para remover as impurezas;
3-Coque que é o agente combustível e redutor;
Nota:
Ferro-Gusa:
Processo do Al:
- Devido ao elevado ponto de fusão da alumina, bauxite, é dissolvida em
creolite fundida.
- É aplicada ao banho uma corrente elétrica utilizando como ânodo elétrodos
de carbono e como cátodo o próprio cadinho.
-A corrente elétrica provoca a dissociação do Al2O3 em iões Al3+ e O2-.
-Os iões são neutralizados no cátodo e deposita-se alumínio, que mais tarde é
vazado do forno em lingotes.
Ferrite (α):
-Solução sólida de
-Constituinte mais mole dos aços porem é o mais tenaz e maleável
-A ferrite apresenta-se nos aços como constituinte e mistura com a cementite
formando parte da perlite. Se o aço é muito pobre em carbono, sua estrutura está
formada quase que totalmente por grãos de ferrite
-Estrutura CCC
-Tem muito menos carbono que a austenite
-A solubilidade máxima do carbono na ferrite é 0.008% em peso a 723º C e 0.001% a
0ºC
Austenite (γ ):
-Solução sólida de carbono em ferro gama.
-Somente estável as temperaturas superiores a 723º C
-Pouco dura e grande resistência - Estrutura CFC
- Consegue dissolver em média no max. Cerca de 2% de carbono
-A temperatura mais baixa a que a austenite pode existir a 727ª C
- Dá para dissolver mais carbono na austenite do que na ferrite pois a austenite tem
interstícios maiores na sua estrutura.
Perlite:
- Mistura de fases (ferrite e cementite) a 723ªC quando a composição é de 0,8%
-Sua estrutura esta constituídas por laminas alternadas de ferrite e cementite
-A perlite é mais dura e resistente que a ferrite, porém mais branda e maleável que a
cementite.
Cementite:
-É o carboneto de ferro de fórmula Fe3C
-Frágil e duro
↑ Dureza
↑ Resistência à Tração
Aço-carbono Hipoeutectóide:
Se uma amostra de um aço-carbono com 0.4%C (Hipoeutéctoide) for aquecida a
900ºC e mantida nessa temperatura durante tempo suficiente, a sua estrutura
será convertida em austenite homogénea.
Aço-carbono Hipereutectoide:
Se uma amostra de um aço-carbono com 1.2%C (Hipereutéctoide) for aquecida a
950ºC e mantida nessa temperatura durante tempo suficiente, a sua estrutura
tornar-se-á essencialmente Austenitica.
I – Transformação Bainítica
Transformação com difusão
Reação g -> a + Fe3C
Ocorre a temperaturas abaixo da temperatura de transformação perlítica
Pode ocorrer em todos os aços-carbono
O que distingue a perlite da bainite é a morfologia de a + Fe3C
Nota:
Os dois tipos de bainite que se podem formar (superior e inferior) têm ambas também
ferrite e cementite à semelhança da perlite.
Então porque é que é considerada uma fase fora de equilíbrio ? porque, à partida eu
deveria por exemplo para um aço hipoeutectóide ou hipereutectóide eu deveria ter
ferrite proeutectóide + perlite e no outro caso deveria ter cementite proeutectóide +
perlite e aquilo que eu vejo é que se usar esse arrefecimento fora de equilíbrio não
obtenho cada fase proeutectóide. Portanto, vou obter uma coisa que é diferente
daquilo que deveria segundo o diagrama de fases. Isto significa que a fase que se vai
formar é uma fase que é diferente da perlite apesar de ter a mesma ferrite + cementite
.
Nota:
Bainite Superior
Microsestrutura mais grosseira (maior distancia interlamelar);
Menor DT;
Bainite Inferior
Microestrutura mais fina (menor distancia interlamelar);
Maior DT
II – Transformação Martensítica
O aumento da % de carbono induz uma maior distorção da rede, o que se traduz por
uma maior relação c/a
c/a = 1+ 0.045x %C (peso) → %c=0 -> c/a =1 ( estrutura CCC)
-Martensite em ripas ou agulhas- Baixa % C ( inferior a 0.6%C)
-Martensite em placas – Alta %C (superior a 1% C)
- Menor a %C Ripas ou Agulhas
-Maior %C Placas
- Quanto maior a percentagem de carbono menor Mf e Ms
-Quanto maior a quantidade de carbono menor quantidade de martensite existirá e
mais austenite residual haverá.
-A direção da martensite permite a obtenção de uma elevada resistência mecânica. À
medida que se retira átomos de carbono da martensite a resistência mecânica diminui
( distorção menor)
-Martensite menos distorcida -> menor resistência mecânica -> mas o alongamento
aumenta ( ductilidade maior), ou seja, melhora-se a tenacidade do material .
Nota:
Carburígenos = Elementos que tem mais afinidade ao carbono que o ferro. São
capazes de roubar algum carbono ao ferro e formar carbonetos.
Poder carburígeno = Afinidade ao Carbono
Tratamentos Térmicos
-São variações que nós fazemos nas condições de aquecimento e arrefecimento dos
aços e maneira a alterar as suas microestruturas e as suas propriedades.
Recozimento
Objetivo: Transformar a microestrutura dum aço estrututalmente metaestável noutra
mais estável por:
Arrefecimento
Recozimento de Globulização
Objetivo: Melhorar a maquinabilidade
1) As lamelas “partem-se” em porções mais ou menos regulares que apresentam
secção elíptica
2) Redução da razão de eixos, tendendo para uma esfera (menor energia livre)
Nota:
Se um aço com microestruturas perlíticas ou bainiticas for aquecido até uma
temperatura próxima da eutectóide por um longo tempo ( ~24 horas) forma-se uma
matriz de ferrite. Tal acontecimento térmico produz o crescimento das partículas de
cementite .A microestrutura formada é denominada cementite globulizada ou
esferóidite.
Esferóidite vs Perlite
-A cementite está distribuída de formas diferentes na perlite e na esferóidite -
Microestrutura perlítica: maiores dureza e resistência
- Maior área de contacto entre fases na perlite do que na esferóidite
Normalização
Obtenção de estruturas ferrítico-perlíticas próximas de equilíbrio e homogéneas
(substitui o recozimento)
Contribui para:
- Refinar o grão
- Aumentar a resistência mecânica do aço (comparada com a do aço recozido)
- Reduzir segregações de composição resultantes do vazamento ou forjamento
→ Estrutura mais homogénea, Perlite mais fina (distâncias interlamelares menores)
TEMPERA MARTENSÍTICA
Objectivo: Formar martensite a partir da austenite
Ciclo Térmico:
1) Aquecimento até ao
domínio
g (aços hipoeutectóides) ou
g+ Fe3C (aços
hipereutectóides) ou g+
carbonetos (aços ligados)
2) Manutenção
3) Arrefecimento rápido
Tempera:
Surge de um aquecimento a alta temperatura, seguido de um arrefecimento brusco.
Em metalurgia é frequentemente usado martensite no endurecimento do aço ao
introduzir martensite, submetendo a aço a um arrefecimento brusco e obrigando-o a
passar pelo seu ponto eutectóide , a temperatura onde a austenite se encontra
instável. Têm o objetivo a obtenção de uma microestrutura que proporciona
propriedades de dureza e resistência mecânica elevadas. Não tem muito interesse em
usar a têmpera num aço com baixo teor de carbono, pois não há carbono suficiente a
distorcer a martensite.
Revenido comeca-se nas estruturas martensiticas, devido a tempera anterior
A martensite é uma estrtura metáestavel devia ter ferrite + carboneto (Aço ligado),
não existe mobilidade eles ficam em condiçoes de equilibrio.
i) Se os aquecimentos forem muito baixos <250ºC = A mobilidade é muito
reduzida, portanto onde existe esta pequena mobilidade vai haver
movimentação de carbono e vai ocorrer a formação de precipitados
pequenos. Este carboneto formado vai dar origem ao endurecimento por
precipitação. Tem uma vantagem muito grande, estamos a retirar o C
dentro da matriz da martensite, logo esta vai ficar menos frágil.
iii) Se aumentarmos um pouco mais, iremos ter mais mobilidade, significa que
o carbono “viaje” distancias maiores, significa se é premitido que isso
aconteça vai ocorrer o engrossamento do carboneto e vai-se transformar
em cementite Fe3C.
iv) T>350ºC, esta Fe3C continua a ter dimensões cada vez maiores.
Nota:
O que é que acontece com as propriedades mecanicas depois do revenido?
Há medida que a T. do revenido vai aumentado e há medida que eu vou tirando
o carbono da matriz martensitica, a martensite vai ficando cada vez mais maçia
Menor dureza.
1º Etapa: A martensite vai evoluir até 200ºC vai-se formar o carboneto e e até 300ºC
mantem-se só depois dessa temperatura é que se vai formar a cementite.
A martensite divide-se também em martensite de baixo carbono, pois este é utilizado
para formar o carboneto, à medida que vamos percepitando cada vez mais o
carboneto e vai continuar a retirar carbono a martensite. Isto até 300ºC
Já numa parte final a uma temperatura mais elevada >300ºC a Martensite vai-se
decompor no seu estado equilíbrio em Cementite + Ferrite.
Conforme vamos aquecendo este aço, a austenite residual por ela própria vai-se
começar a transformar, numa temperatura 200ºC-300ºC a auestenite vai se decompor
em Ferrite mais carboneto e e este carboneto a temperatura mais elevadas acaba por
se formar em cementite.
Aços ligados = Juntam-se elementos de liga propositadamente para Alterar, melhorar e
modificar as propriedades dos aços. Aumentar a resistência mecancia, aumentar a
temperabilidade dos aços, permitir temperaturas elevadas sem amaçiar.
Nota:
No revenido perde-se a Resistencia Mecanica;
A partir dos 200ºC a Resistencia Mecanica diminui
Carbonetos Fe2,4C ou ε
Estamos a temperaturas muito baixas; a mobilidade dos átomos é quase nula. É desta
forma que se atingem estes carbonetos pequeninos ( ε ). Temos de imaginar que
temos o carbono distribuído mais ou menos homogeneamente no espaço , nas
posições intersticiais a distorcer a rede cristalina de ferro. Em termos atérmicos , para
formar um carboneto Fe2,4c é preciso em média 35% átomos de carbono.
Originalmente só há lá uns 5 ou 6% de átomos de carbono naquela região. Portanto,
para conseguir ter os 35%, os átomos de carbono têm de vir de a outras zonas à volta
para se juntarem depois. Ou seja, tem de haver movimentação atómica, mas nestas
temperaturas como já vimos, essas movimentações não são fáceis de se ver. Os
átomos que se conseguem movimentar são os átomos de carbono que estão nas
posições intersticiais. Aqueles átomos grandes como o crómio , o tungsténio, ect... que
são elementos, portanto carburígenos não se conseguem movimentar a estas
temperaturas. Eles estão em posições substitucionais na rede cristalina do ferro Nós
até podíamos pensar que como eles não se podem movimentar, que átomos de
carbono se podem movimentar entre eles. De facto, até podem ir para lá, mas só há
um elemento de liga, logo não se consegue formar uma partícula, que tem sempre
algumas centenas ou até milhares de átomos por muito pequena que seja. Portanto,
como esses átomos grandes não têm mobilidade está fora de questão a formação de
carbonetos com estes. A única opção é então virem átomos de carbono para onde
existem átomos de ferro e formatem carbonetos Fe2,4 C à semelhança do que
acontecia nos aços ao carbono. Esses carbonetos ε vão continuar a se transformar, e
na temperatura à volta dos 300/350ºC transformam-se em cementite ( Fe3C). A
martensite continua a decompor-se em α + Fe3C ( que são as estruturas de equilíbrio).
Continuando a aumenta a temperatura de revenido, ou seja, se passar dos 500ºC, aí
sim começa a haver possibilidade de movimentação dos átomos que estão em solução
sólida substitucional. A partir do momento em que há essa possibilidade vai-se tender
para as estruturas de equilíbrio. Então, agora como há uma maior afinidade destes
elementos ao carbono do que ao ferro , o que vai acontecer é que esses átomos se
começam a movimentar e começam a exercer a sua influência relativamente ao
carbono, e tiverem o carbono de onde ele estiver. Por exemplo, o carbono do Fe3C, vai
sair, pois, consegue ficar num estado mais baixo de energia se ficar ligado ao elemento
de liga. Então, termodinamicamente vai haver tendência para a formação de
estruturas de equilíbrio formado numa fase final α e os carbonetos.
Endurecimento Secundário
Comportamento dos aços com elementos de liga ao passarem por um revenido quanto
maior a quantidade de elementos de liga menor a amaciamento durante o revenido e
o endurecimento secundário dos aços.
A temperatura de endurecimento secundário e o incremento de dureza dependem
do(s) elemento(s) de liga. (Mo mais carburígeno que o Cr.)
Tal como para os carbonetos ε, também para os carbonetos formados pelos elementos
é uma situação muito semelhante. Quando se atinge os 450/ 500ºC (começa a haver
mobilidade) Quando a mobilidade ainda é muito pequena, também os carbonetos
formados vão ser (muito pequenos dispersos na matriz). Essa dispersão muito fina de
carbonetos vai contrariar o amaciamento provocado pela falta de distorção de
martensite (precipitação desses carbonetos que saem por uma diminuição da dureza).
Quando temperatura aumenta, os carbonetos começam a crescer→ diminuição do nº
de carbonetos existentes (menores e maiores). Em termos de estrada a deslocação
não é tão eficiente → dureza diminui→ diminuição resistência.
Martêmpera:
Objetivo: Obter Martensite.
Consiste:
1. Austenitização do aço;
2. Têmpera em óleo quente ou banho de sais a
uma temperatura ligeiramente acima (ou
abaixo) da temperatura Ms;
3. Manutenção do aço no meio de têmpera até que a temperatura seja
uniforme em toda a peça, terminando este tratamento isotérmico antes
que se inicie a transformação da austenite em bainite;
4. Arrefecimento a velocidade moderada, de modo a evitar grandes diferencas
de temperatura, até a temperatura ambiente;
5. Por fim faz-se o revenido = Martensite Revenida;
Temperabilidade:
É definida como a propriedade que determina a profundidade e a distribuição da
dureza induzida por têmpera a partir do estado austenitico.
potencial que um aço apresenta para formar estruturas martensíticas; quanto maior a
temperabilidade, mais lenta poderá ser a velocidade de arrefecimento para que um
determinado aço possa ter estrutura martensítica
Depende:
Composição do aço;
Tamanho do grão austenitico;
Estrutura do aço antes da têmpera;
Como se Forma?
-Inicialmente temos a peça toda formada homogeneamente por γ (a temperaturas
suficientemente elevadas não há tensões residuais e é tudo uma só fase)
-Arrefecimento da peça em água (velocidade de arrefecimento na parte exterior
muito mais rápido que o interior)
-Quando arrefecemos enão a parte exterior vai-se transformar enquanto que a
parte interior ainda nem está a temperaturas muito elevadas
-A parte exterior, dependendo da temperatura pode formar:
-Isto quer dizer que quando passo de γ para α vai haver uma dilatação de estrutura
(camada exterior)
-Essa dilatação não pode ser feita de qualquer maneira pois a camada exterior está
ligada à inferior e a interior não permite que ela se dilate completamente
-Isto só é possível se apertar o material de forma a diminuir de
tamanho para caber na zona exterior
-Em termos de tensões para que consiga lá ter este material só há uma
hipótese que é a material que está em 1 fique sujeito a tensões de
compressão. A parte inferior fica sujeita a tensões de tração
-A parte interior ainda é austenite. Ainda está a temperaturas muito
elevadas enquanto que no exterior já arrefeceu até temperatura
ambiente estas temperaturas elevadas no interior permitem um alívio
das tensões (á semelhança do que acontece num recozimento) → a
tensões acabam, por se anular praticamente.
-A austenite vai arrefecer até à temperatura ambiente dando origem:
Algumas estruturas;
Elementos deslizantes;
Devido:
Nota:
O ponto de equilíbrio (entre a austenite e a cementite)
para o ferro fundido é 4.3%C,T=1147ºC.
FF Branco
▪ O teor de carbono e silício varia, respetivamente, entre 1,8 e 3,6% e 0,5 e 1,9%
(em peso).
▪ Apresentam uma cor branca após fratura.
▪ A maior parte do carbono encontra-se sob a forma de cementite em vez de
grafite, numa matriz perlítica.
▪ Muito duro mas frágil. Muito resistente ao desgaste.
▪ Uso limitado a aplicações que necessitam de uma superfície muito dura e
resistente ao desgaste, sem um alto grau de ductilidade - por exemplo, como rolos
em laminadores.
O FF branco forma-se quando parte do carbono da liga fundida forma carboneto de
ferro em vez de grafite, após solidificação. Para que o carbono esteja na forma de
carboneto de ferro nos ferros fundidos brancos, é necessário que o teor de
carbono e silício seja relativamente baixo e que a velocidade de solidificação seja
elevada.
Vantagens:
Excelente resistência ao desgaste e á abrasão;
(A grande quantidade de carbonetos de ferro na estrutura é responsável pela boa
resistência ao desgaste.)
Arrefecimento rápido -> Perlite + Carbonetos (Fe3C)
Tratamentos Mecânicos
Processos Mecânicos
1. Shot peening (granalhagem)
Processo de trabalho a frio no qual pequenas esferas são projetadas conta a
superfície de uma peça.
Cada uma dessas esferas vai provocar a deformação plástica do suporte do
material As tensões de compressão são benefícios no aumento da resistência a
falhas por fadiga e fadiga por corrosão.
A granalhagem é o método mais económico e prático de garantir tensões residuais
de compressão na superfície.
3. Deep Rolling:
Usa rolos ou esferas sob uma superfície com força suficiente para produzir
deformação repetitiva, provocando deformações plásticas a frio e introdução
de tensões de compressão.
Vantagens:
Grande profundidade de endurecimento e tensões de compressão
Com o deep rooling consegue-se maiores distâncias tratadas em
comparação com a granalhagem mecânica.
Tratamentos termoquímicos
2º Lei de Fick
Cementação sólida
É uma cementação em que a duração de carbono é feita à custa de materiais que
contém carbono no estado sólido ( um bom material para isso seria a grafite por
exemplo).
- As peças de aço são colocadas em caixas metálicas confeccionadas em aço-liga
resistente ao calor, ficando separadas umas das outras pelo agente cementante
(carburante)
- O meio carburante típico é constituído de carvão vegetal com activadores (Carbonato
de Bário, ou Sódio, ou Potássio) e óleo de linhaça (5-10%), ou óleo comum como
aglomerante
- É geralmente realizada a temperaturas entre 850-950°C
Cementação líquida
- O meio cementante é composto de sais fundidos, tais como: NaCN, Ba(CN)2, KCN,
- Como ativador da reação utiliza-se p.ex. o BaCl2, MnO2, NaF
- Também faz parte do banho a grafite de baixo teor de silício para a cobertura do
banho
- Já que o meio é líquido é normalmente bastante homogéneo
- A cementação líquida é realizada a temperaturas entre 840-950°C
Vantagens:
- Melhoria do controlo da camada cementada;
- A camada cementada é mais homogénea;
- Facilidade na operação;
- Aumento da velocidade do processo;
- Facilidade de automatização;
- Proteção adequada à oxidação
Desvantagens:
- Custo elevado dos sais;
- Perigo no manuseamento das peças;
- Problemas graves de ordem ambiental
Cementação gasosa
- Mistura cementante bem definida e perfeitamente estável durante toda cementação
- Processo mais limpo, pois elimina os pós, as caixas pesadas e custosas e evita o
contacto com substâncias tóxicas como no caso da cementação líquida
- Permite melhor controle do teor de carbono e da espessura da camada cementada
-É mais rápida que a têmpera em caixa e oferece possibilidade de uma só têmpera
directa
Vantagem da cementação:
-A cementite aumenta significativamente a resistência mecânica das peças à superfície
por ter uma martensite com teores de carbono bastante mais elevados e tem a grande
vantagem de criar as tensões de compressão na superfície aquando do tratamento
térmico, que vai permitir a existência de uma maior resistência à fadiga e maior
resistência à abertura de fendas.
Importante:
A incorporação de azoto não se dá tão facilmente como a de carbono pois agora a
temperatura é mais baixa. Ele não é incorporado em profundidade tão grande o que
faz com que as camadas nitruradas sejam normalmente de menor dimensão o que as
cementadas. As durezas podem ser superiores.
• Mete-se o material numa zona onde exista uma fonte de carbono, geralmente
amónia ( NH3). À temperatura de nituração, a amônia decompõe-se em N (vai para o
aço) e H (sai)
• 2NH3→ 2N + 3H2
• Há uma diminuição da percentagem de carbono desde a superfície ao interior pois o
azoto vai ficar em solução sólida dentro do aço.
• Existe uma camada de difusão, que tem propriedades mecânicas superiores às do
aço original. A incorporação do azoto provoca distorções que aumentam a resistência
mecânica.
• Há também uma camada de nitretos à superfície que são muito duros → maior
dureza
• Na camada de difusão, se a quantidade de azoto for suficientemente dura pode-se
dar precipitação de nitratos principalmente nos aços que contiverem elementos de liga
que vem à formação de nitretos. Formam-se então nitretos à superfície que dão muita
dureza, tendo a incorporação de azoto em solução sólida que aumenta a resistência e
principalmente tenho a precipitação de nitretos que também aumentam a dureza, se
houver uma precipitação muito fina de elementos muito duros isso irá ser um entrave
às deslocações
• Incorporação de azoto a partir da superfície que devido ao gradiente pode tomar
formas diferentes, normalmente haver formação de uma camada composta no topo
de uma outra camada de difusão parecida com a obtida na cementação
• Se houver muito azoto podem-se formar os nitretos de Fe4N (5.9) é mais provável a
formação deste pois Fe2N (11.1) é extremamente duro e muito frágil
• Os nitretos formam-se por nucleação da fase - γ‘ ( Fe4N) na ferrite de agulha na
interfase entre atmosfera rica em aoto e a superfície do material. Com o crescimento
das agulhas – γ’, ocorre a nucleação do nitreto -ε (Fe2-3N) na interfase entre a
atmosfera e já formada camada do nitreto – γ’ com posterior crescimento sobre todo
o substrato. Na região de existência do nitrato - ε e nitreto – γ’ formase a chamada “
camada composta ou camada branca”, e logo abaixo desta forma-se uma outra
camada denominada de “zona de difusão”
Nitruração Iónica
Incorporação do azoto sob a
forma de iões: Ionizando o azoto
(formação de iões) é possível
fazê-lo difundir no aço
acelerando os iões para a sua
superfície e promover a sua
implantação em profundidade.
Os iões podem ser formados
num canhão separado da câmara
de nitruração ou promovendo a
formação de um plasma sobre a
peça a tratar.
Carbonitruração
• Semelhante à cementação de gás com adição de amónia à atmosfera de
cementação. A temperatura máxima do tratamento é de 850 °C.
• O carbono e o azoto difundem para o interior da peça.
• A carbonitruração tende a ser mais económica que a cementação e também reduz a
distorção da peça durante a têmpera. A temperatura mais baixa permite a têmpera em
óleo, ou mesmo a têmpera com um gás protetor.
Classificação:
▪ LIGAS DE DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
▪ LIGAS PARA FUNDIÇÃO
Diagramas: vamos agora fazer um arrefecimento muito rápido e a partir dos 450ºC de
forma evitar a precipitação de β obtendo a temperatura ambiente uma solução sólida
metaestável (não se deu tempo para os átomos de magnésio saírem de dentro da
estrutura de alumínio e precipitarem sob a forma de fases de β que foi representada
anteriormente).
Quando se chega a 2 vai-se ter a mesma microestrutura que se tinha à temperatura 1
(os átomos de magnésio ficaram em solução na rede de alumínio.
Vai-se depois aquecer a estrutura→ alguns dos átomos que estavam em solução sólida
vão tentar movimentar-se de tal maneira que vão formar pequenos precipitados de β
se aumentar muito a temperatura os precipitados começam a crescer e acaba-se no
final por ter basicamente a mesma estrutura de equilíbrio que é aquela que não quero
(no caso do meu objetivo ser aumentar a resistência mecânica)
Nota:
A T ↑ não dá para ter envelhecimento.
A T ↑ocorre muita mobilidade e não deixa haver precipitação fina.
Precipitados coerentes = Há continuidade entre planos e ↑distorção na rede
↓propriedades mecânicas.
Precipitados incoerentes = Não há continuidade entre planos e ↓distorção da rede. E
o entrave à movimentação das deslocações já não é tao eficiente.
Aplicações:
Construção
Equipamento e máquinas
Produtos gerais
Equipamento elétrico
Transportes
Ligas duplex αβ Zn entre 35% e 40% : menos dúcteis, mais duros e mais
resistentes mecanicamente do que o latão α São geralmente trabalhos a quente,
por extrusão e estampagem ou vazados
A vantagem do latão em relação ao cobre puro é que adicionado zinco melhorar as
propriedades mecânicas do cobre por um fenómeno de endurecimento por
solução sólida
Ligas de Titânio:
O titânio é caro, devido à dificuldade de extração;
A T.elevadas, combina-se com o O2,N2,H2,C E Fe.
T.ambiente tem estrutura cristalina HC (alfa), a qual se transforma na estrutura
CCC(beta;
O vanádio, nióbio e molibdénio são betagénios, atuando na redução da
temperatura de transformação alotrópica, o que favorece a formação de fase β
a temperaturas mais baixas do que 882°C.
Adição de elementos à liga, permite a obtenção de três classes de ligas: a, b e
a+b;
Ligas tipo a-b = Ligas de média a alta resistência mecânica (600 a 1250 MPa). Podem
ser tratadas mecânica e termicamente.
Ligas tipo b = O trabalho a frio é mais fácil em relação às anteriores, podem receber
tratamento térmico para elevadas resistências e a resistência à corrosão é melhor que
a do metal comercialmente puro.
Nota:
Normalmente deseja-se a fase α quando se necessita de resistência à fluência e a fase
β para aplicações em que são necessárias boa resistência mecânica e à fadiga. Já a liga
α+β, mais popular dentre as ligas de titânio, combina as melhores características de
ambas as fases.
Pureza comercial:
O Ti é fabricado com 4 diferentes teores de oxigénio.
Quanto mais adicionamos oxigénio, mais a resistência mecânica e a dureza aumentam.
SUPERLIGAS
Grupo de ligas desenvolvidas para uso em situações que exigem alto desempenho em
temperaturas elevadas: Ex: turbinas, motores de foguetes...
O níquel na superliga, representa a maior parte, quando adicionado a a outros
elementos (Ti,Al, Cobalto…), estes fazem aumentar o endurecimento por precipitação.
As Superligas à base de níquel funcionam em 3 fazes:
1. Matriz Austenite gama;
2. Fase g : Fase à base de níquel CFC com elementos como Co, Cr, Mo e W em
posições substitucionais aleatórias. É uma fase macia;
3. Fase g´ (fase de precipitados): Ni3 (Al,Ti). É uma fase de precipitação coerente
com uma estrutura cristalina ordenada. Resistência mecânica e à fluência
elevada mas frágil;
Nota:
Ligas endureciveis por precipitação = Endurecimento de fronteiras de anti-fase
1. Ligas Magnésio-Alumínio
Ligas com pelo menos 85% de Mg e adições de alumínio (até 10%) de Zinco (<3%) e de
manganês (<0.6%) são monofásicas δ ou bifásicos γ+δ
O alumínio melhora a colabilidade, o zinco a ductilidade e o manganês a resistência à
corrosão
2.Ligas Magnésio-Manganês
São interessantes para as aplicações eletroquímicas, tais como a proteção catódica dos
aços
3. Ligas Magnésio-Zircónico
São ligas de elevada resistência mecânica. São usadas em peças forjadas, estampagem
ou perfiladas.
Aplicações do magnésio
As ligas de magnésio são largamente utilizadas:
METAIS REFRATÁRIOS
Possuem temperaturas de fusão muito elevadas.
Molibdénio
Ponto de fusão: 263ºC
Sistema Cristalino: CCC
Densidade: Mo= 103g/cm3
Este material à semelhança de outro obtidos anteriormente, aguentam
temperaturas muito elevadas, mas também se oxidam muito rapidamente.
Degradam.se com alguma facilidade em ambientes com oxigénio
90% do molibdénio é usado como elemento de liga o restante em partes de
turbinas de aviões contactos elétricos, motores industriais, filamentos. Ligas de
molibdénio são usadas em matrizes de extrusão e pacas estruturais em veículos
espaciais .
Tungsténio
Ponto de fusão: 3410ºC
Sistema cristalino: CCC
Densidade: W=19,2 g/cm3
Usado como importante elemento de liga nos aços cerca de 50% das aplicações do
tungsténio referem-se a compostos de tungsténio (WC) usados em ferramentas de
corte. Outras ligas são aplicadas em granadas, misseis, laminas e turbinas, filamentos,
elétrodos não consumíveis para soldadura e me peças e revestimento ao desgaste
Tântalo
Ponto de fusão: 3017ºC
Sistema cristalino: CCC
Densidade: Ta = 16.7 g/cm3
Os usos mais importantes para o tântalo são em capacitores eletrolíticos,
equipamentos químicos resistentes à corrosão e em dispositivos protéticos.
Metais nobres
São conhecidos por metais preciosos pois a sua existência a crosta terrestre é
relativamente baixa
Transformação Martensítica
A transformação martensítica corresponde à transição entre a fase mãe austenite
(cúbica de corpo centrado - CCC) e a fase martensítica (monoclínica) por arrefecimento
ou aplicação de uma tensão.
A transformação inversa ocorre no aquecimento ou por remoção da tensão aplicada,
estas ocorrem sem difusão e por mecanismo de maclage.
Nitonol
É a SMA mais comum e a mais viável comercialmente, devido às suas excelentes
propriedades mecânicas e de resistência química. É composta por Níquel e titânio.
SME é fortemente influenciado pelo teor de Ni. Usada na indústria, automóvel,
aeroespacial e robótica.
Austenite – fase de alta temperatura
Martensite – fase de baixa temperatura
Pode ou não apresentar a fase R (pode ser observada durante o arrefecimento e
aquecimento)
Apresenta ou não dependendo também da %Ni e o tratamento que for sujeita.
Fase intermedia entre a transição de fases
Estrutura triagonal= distorção da rede austenite segundo 1 diagonal;
Nota:
A liga é politrópica (alterna entre as 2 fases)
Se queremos tirar partido da super elasticidade temos de ter austenite;
Se queremos tirar partido do efeito de memoria de forma temos de ter martensite;
Aplicações:
Industria Biomedia (Fio ortodôntico = Aparelho);
“” Automovel;
“” Aeroespacial;
“” Robotica;
Aberto: Esta deformação pode ser a quente ou a frio. Se for uma deformação plástica
a frio nós temos que nos cingir à ductilidade que o material tem. Se for a quente, a
vantagem é que a ductilidade aumenta e por outro lado, se as temperaturas forem
suficientemente elevadas tenho um processo de recristalização, ou seja, em que se
recupera a estrutura inicial do material. O processo de deformação plástica a quente é
muito mais dispendioso do que a frio, permite obter deformações de níveis muito mais
elevados. Quando se for a frio, obtenho um material no seu estado final com
propriedades mecânicas melhoradas, principalmente do ponto de vista da resistência
mecânica desse mesmo material. O que se faz muitas vezes é começar por uma
forjagem a quente para se obter uma forma próxima da final e depois faz-se forjagem
a frio para melhorar as propriedades mecânicas dessa peça no estado final.
Laminagem
Processo de deformação mais utilizado que consiste
em passar um pedaço de metal entre dois rolos:
uma redução na espessura resulta de tensões de
compressão exercidas pelos rolos
Estampagem
Processo de deformação de chapas mais utilizado.
Consiste em deformar / cortar uma chapa contra as
paredes de um molde.
Extrusão
Processo de fabrico de peças longas com secção
transversal constante.
Consiste em fazer passar uma barra através de uma fieira
que tem a forma da secção transversal da peça a
produzir. É normalmente utilizada para a fabricação de
tubos, perfis e barras
Trefilagem
consiste em puxar uma peça de metal
através de uma matriz que possui um furo
cónico, por meio de uma força de tração
aplicada no lado de saída. Usada para
produzir arame.
Fundição
Processo de fabrico no qual um metal fundido
é vertido numa cavidade de um molde com a
forma desejada;
Após a solidificação, o metal assume a forma do molde, mas apresenta contração.
Usado:
(1) a forma final é tão grande ou complicada que qualquer outro método seria
impraticável;
(2) uma liga específica apresenta tão baixa ductilidade que a deformação a quente ou a
frio seria difícil;
(3) em comparação com outros processos de fabricação, a fundição é o mais
económico
Nota:
Dependendo dos modo de arrefecimento, pode-se controlar o tamanho de grão final
do material.
O tamanho de grão final vai ser função da velocidade de arrefecimento (maior
velocidade de arrefecimento implica menor tamanho de grão, menor grau de ordem
estrutural)
Fundição em Areia
É adequado para trabalhos com metais que tenham pontos de fusão relativamente
elevados
A areia comum é usada como molde, juntamente com argilas ou ceras
Um molde de duas peças é formado embalando areia em torno de um padrão que
possuiu a forma da fundição pretendida
Muito utilizadas para o fabrico de peças para motores de automóveis
Neste processo cada molde só dá para ser usado uma vez pois a areia acaba por se
mover, não dando para fazer outra peça
Pulverometalurgia
As peças metálicas também podem ser
obtidas por COMPACTAÇÃO DE PÓS
seguida de SINTERIZAÇÃO
Etapas do Processo:
1) Preparação do material – Aglomeração de partículas mediante o uso de
ligantes
e lubrificantes a seco (via seca).
2) Conformação ou Vazamento - Enformação a frio ou a quente a partir dos
estados seco, plástico ou líquido Métodos mais utilizados: Prensagem, Extrusão
e Injeção. Nesta fase a Resistencia Mecanica é baixa
Vantagens da Sinterização
Já se pode aquecer estes pós até à temperatura que quiser, pois, metem-se, dentro de
um forno, não temos de as ter dentro de um molde que tenha de aguentar certas
temperaturas.
Pode-se provocar facilmente a aglomeração química desses pós, obtendo-se um
material compacto.
Métodos de Pulverometalurgia
Prensagem a Frio
→Isoestática
-Molde flexível fechado
-Cuidado com forma da peça que se pretende obter
-Pressão vai juntar os pós de forma a terem resistência mecânica suficiente para
que depois serem sintetizados em fornos
-Peças complexas e de grandes dimensões
- Pressão exercida em todas as direções
→Uniaxial
-Pressão exercida numa direção
-Peças de geometria pouco complexa e de pequenas dimensões
-Grande cadência de produção
Maior pressão aplicada implica maior densidade em verde da peça ( pressão entre
0.1 e 0.5GPa)
Maior densidade em verde implica maior densidade final após sinterização
Prensagem a Quente
Densidades finais mais elevadas- Menor porosidade
Processo tecnologicamente mais complexo e dispendioso
Neste tipo de prensagem há vantagem de haver temperaturas e isto significa que
os materiais são mais fáceis de compactar→ menos porosidade, quer seja
isoestático ou uniaxial
Nota:
Quanto mais elevada a temperatura menos a resistência mecânica do material.
Extrusão
Mistura-se os pós do material metálico com um polímero. Os grãos de polímero e
metal são obrigados a passar no estado plástico, através de uma matriz de
extrusão. As paredes da câmara são aquecidas fundido o polímero ( o pó do metal
não funde ), forma-se uma massa de polímero com os pós de metal dispersos
Peças de seção constante ( aços ou macios)
Injeção
Mistura de pós polímeros
Mistura é processada por injeções para dentro de um molde com a forma da peça
Polímero é retirado por evaporação antes da simetrização (num forno)
Apropriado para peças pequenas de grande complexidade e grandes cadências de
produção
Outros processos
• Forjamento de peças moldadas em pó
Peças prensadas a frio com/sem sinterização são forjados
No final, peças mais complexas
• Laminagem de pó
Os pós com o ligante são feitos passar em rolos de laminagem
• ”Spark Sintering”
A sintetização dos pós é feita por ação simultânea de pressão e de uma descarga
elétrica
No final, peças de baixa porosidade
• Manufetura aditiva
Os pós são sintetizados camada a camada por ação de um laser
Peças de grande complexidade
Nota:
Em relação aos processos de Fresagem, estes são mais lentos de efetuar.
Frensagem
-Processo que consiste em remover
material através de uma ferramenta multi-
dentes
-Possibilitam remover material de um
plano, fazer canais, chanfros, etc..
-Adequadas para peças de qualquer
dimensão e massa
-Muito utilizados na fabricação de moldes
para plásticos e vidros
Torneamento
-Processo baseado na rotação da peça a maquinar com o progressivo avanço de
uma ferramenta de corte
-Adequado para peças de geometria cilíndrica
-Veios, roscas
Furação e Mandrilagem: