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B
Faculdade de
d Agronom
mia e Mediccina Veteriinária – FA
AV
Caracterizaçção de uma
a barragem
m de terra e procedimeentos para concessão de
outorga no Distrito
o Federal
i
Universidade de Brasília
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária – FAV
Caracterização de uma barragem e procedimentos para concessão de outorga
________________________________
Prof. Dr. Delvio Sandri
Eng. Agrícola, Doutorado em Engenharia de Água e Solo
Orientador
________________________
Prof. Dr. Cícero Lopes da Silva
_______________________________
Eng. Agrônomo, Raphael Amazonas Mandarino
Membro Externo
ii
Barrêto, Rodnei Felix A.
Caracterização de uma barragem de terra e procedimentos para concessão
de outorga / Rodnei Felix A. Barrêto; Delvio Sandri; - Brasília, 2013.
46 p.
CESSÃO DE DIREITOS
Ano: 2013
____________________________________
Rodnei Felix Aires Barrêto
CPF: 003.917.971-07
iii
AGRADECIMENTOS
iv
Agradeço a galera da agronomia, que essa é uma família muito boa, são tantos
nomes que fica até difícil de citar todo mundo, mais ai vai;
Caiopa/ditador/presidente/dilma/fafinski é se for citar tudo é mais de um parágrafo pra
esse idiota. Hehehehe. Titio mlk doido, P.O’s parceiro vei de guerra, Joãozinho, Jimmy,
Raízuxaaa mlka doida, Drieeene, Ju Hiromi, Edil, Gaúcho, Frankinelson, Orlando,
Esporinha, Gaioto aquele gordo idiota (“idiooota nãooo”), Vitão que nunca vai me
bater fazendo luvinha comigo no muay thai, Renan Everlast, Sheiki, Wescley (criou
juízo e percebeu que a florestal não da futuro). Aqui é tanta gente, mas tanta gente que
falta espaço e tempo. Mas tamo junto todo mundo ai. Afinal “nós somos da
agronomia...”. A todo mundo, desde a galera de quando eu entrei, há muuuuuuitos anos
atrás, até a galera que ta entrando hoje. Espero que o espírito de companheirismo
permaneça.
Agradecer aos funcionários da FAV, Rosana, Amandinha, Renan que sempre
quebraram meus galhos.
Aos Professores; Zé Ricardo (melhor Professor Peixoto), Gentil (isso é um mala,
no bom sentindo) um cara que sabe bater e passar muita coisa, Xavier, Marilusa,
Wenceslau, Fábio, Cícero, Samuel, Luci, Borgo, Fagiolli, Serjão, , e todos os outros que
tiveram que me aturar dentro e fora da sala de aula.
Ao professor Adley, que entrou par dar aula apenas um semestre na Agronomia
e acabou virando um amigo com quem aprendi muita coisa.
Agradeço aos amigos que fiz na UnB e fora da agronomia, Gi, ou Gigi, que
sempre me atura nas horas boas e ruins até quando ela enjoa e não quer mais conversar.
Principalmente ao pessoal da florestal, Angela, Supla, Will, Rebla e tantos outros onde
fui monitor de MEC MAQ apenas 6 semestre, metade da minha graduação. Claro
sempre tentando ensinar algo que preste pra esse povo da florestal.
Agradeço ao pessoal do BRB, onde fiz estágio, não só estágio, fiz amizades e
aprendi muuuuuuuita coisa lá dentro. Minha chefinha, linda querida do meu coração
Patrícia, Chiba sempre calado, quieto, mas na hora de fazer uma piadinha era com ele
mesmo, Carol (Cagol), Fabíola sempre me dando conselhos, Dani. Todos sempre
maravilhosos, simplesmente não tenho o que reclamar de ninguém e somente a
agradecer.
Agradeço a minha segunda família, Amandita sua nerd amo você, Robsleia,
Fegatinha, Dribs, Titia Cris, Graça, Victor Hugo (é o mintoruugo), a Naa (Nathy Selva)
v
que assim como eu é outra agregada. Também me ajudaram bastante ao longo da minha
caminhada.
Agradeço aos meu amigos de Goiânia, Bruno, Mih e tia Sueli que estou sempre
lá perturbando.
vi
Dedico à Faraildes Neiva Barreto,
vii
SUMÁRIO
RESUMO....................................................................................................................... xii
viii
5.7.1 Limpeza do extravasor .............................................................................................................. 27
5.7.2 Conservação dos taludes .......................................................................................................... 28
5.7.3 Limpeza do fundo ...................................................................................................................... 29
5.7.4 Infiltração pela barragem ......................................................................................................... 29
5.7.5 CONTROLE DE VEGETAÇÃO AQUÁTICA ........................................................................................... 30
6. CONCLUSÕES......................................................................................................... 31
ix
LISTA DE TABELAS
x
LISTA DE FIGURAS
xi
RESUMO
xii
1. INTRODUÇÃO
1
bacia ou microbacia hidrográfica, barragem e informações que se fizerem necessárias
deve ser acompanhada por profissional habilitados que assinatura como responsável
técnico pelas informações prestadas.
Para a caracterização da microbacia hidrográfica do córrego do Curral
Queimado, pertencente à sub-bacia hidrografia do Rio Preto, incluída na bacia do São
Francisco, onde esta localizada a barragem de terra em análise neste trabalho, bem
como o levantamento de todas as informações do barramento, tem por finalidade
formalizar o pedido de outorga da barragem, uma vez que esta havendo o uso da água
armazenada para irrigação de culturas graníferas, destacando-se o feijão, milho, soja e
trigo, utilizando a aspersão por pivô-central. A barragem foi construída no ano de 1997,
sendo o projeto elaborado e executado pela extinta Fundação Zoobotânica do Distrito
Federal.
Desta forma, o objetivo deste trabalho é realizar o levantamento de dados
hidrológicos e topográficos da microbacia hidrográfica do córrego do Curral Queimado,
das informações da área alagada e de uma barragem de terra instalada em propriedade
privada localizada no núcleo rural Riacho das Pedras, Planaltina-DF e de todas as
informações necessárias para atendimento da legislação para formalizar a solicitação de
concessão de outorga do empreendimento.
2. OBJETIVO
2.1 Geral
2
- Desenvolver todos os procedimentos técnicos necessários para solicitação de
concessão de outorga da barragem;
- Quantificar o volume de água armazenado na barragem e realizar a medição
das dimensões da barragem;
- Realizar um estudo da segurança da barragem.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3
Queimado (faz parte do Médio São Francisco e localiza-se na Sub-bacia do Rio
Paracatu - SB 42), desagua no Riacho Riachão, que desemboca no Rio Preto e este
desagua no Rio Paracatu que, enfim, vai para o São Francisco (ANA, 2013).
3.2 Aspectos legais da concessão de outorga de barragens para posterior uso dos
recursos hídricos
4
Apesar do Córrego do Curral Queimado estar inserido na BSF, toda sua extensão
está dentro do perímetro do Distrito Federal, portanto, a legislação competente será a do
DF.
A BSF foi a 4ª bacia nacional a instituir cobrança aos usuários de água,
autorizada a partir da publicação da Resolução nº 108/2010 do CNRH, D.O.U de 27 de
Maio de 2010. Porém, as cobranças só foram efetuadas a partir de Agosto deste mesmo
ano, conforme Balanço de Arrecadação Efetiva (ANA, 2013). Os valores propostos pelo
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - CBHSF são os descritos na
TABELA 1. A Deliberação CBHSF nº 56, de 02 de Dezembro de 2010, dispõe sobre
critérios complementares de cobrança.
5
Sistema de posicionamento Global (SIG) e Sensoriamento Remoto (SR), (Vettorazzi,
1996). Isto quer dizer que simples técnicas com equipamentos de baixa tecnologia como
bússolas e trena, chegando até o nível de GPS geodésicos são considerados técnicas de
geoprocessamento.
Adoção de técnicas de geoprocessamento, é uma ótima ferramenta que
possibilita o desenvolvimento de estudos e peculiaridades de cada ambiente. Pois
otimiza o trabalho de análises. (Zeng, Dorman, Ogburn, derwent & Williams, 2003).
Deste modo, o presente trabalhou utilizou destas técnicas para facilitar o
levantamento de dados como; área da micro bacia, perímetros, cotas de nível e outros
dados necessários para a conclusão do trabalho.
Em que:
Dd = Densidade de drenagem;
∑L = Comprimento total de canais e
A = Área da bacia em hectares.
6
3.3.4 Coeficiente de compacidade
O fluxo de um corpo hídrico é uma das variáveis mais importantes para o manejo
de uma bacia hidrográfica. Existem vários métodos para esta aferição e os principais
segundo SANTOS et al. (2005) são: molinete hidrométrico, acústico (ADCP - Acoustic
Dopller Current Profile), uso de dispositivos de geometria regular (vertedores e calhas
Parshal), volumétricos (direto ou indireto) e o método do flutuador. Cada um destes tem
sua importância, a escolha dependerá dos recursos disponíveis e da precisão requerida.
4. MATERIAL E MÉTODOS
Na micrrobacia hid
drográfica do córrego
o do Currral Queimaado, a áreea de
contrribuição é de
d 8,731 km
m² e perímeetro total dee 12.413,56 m, cujos ccontornos, cursos
c
d`águua e área tootal foram ob
btidos a parrtir de cartaas topográficcas do Sisteema Cartogrráfico
do D
Distrito Fedeeral - SICAD
D DF.
A área enncontra-se em
e região cclassificada geomorfolo
ogicamente como supeerfície
regioonal de apllainamento (FIGURA
A 2). Estas áreas são caracterizaadas pela baixa
decliividade e alttitudes elev
vadas acima de 800 m.
8,18%
0 a 2
32,89% 2 a 5
5 a 10
56,85% 10 a 15
15 a 20
>20
FIGU
URA 2. Disstribuição da
d área de aacordo com a declividaade em porccentagem dentro
d
da baacia de conttribuição daa microbaciaa.
8
Menos dee 2% da áreea total da bbacia apreseenta declivid
dade acima de 15% e 89,7%
8
da árrea tem declividade abaixo
a de 55%. Estas característic
c as qualificaam a área como
altam
mente mecaanizável, propiciando a agriculturra que é a atividade rresponsávell pela
segunnda maior parte
p da ocu
upação do soolo da baciaa, superado apenas paraa a pecuáriaa.
Na Figurra 3 observaa-se o uso e cobertura do solo da microbaciaa hidrográfica do
córreego do Currral Queimad
do.
FIGU
URA 3. Coobertura do o solo na microbaciaa hidrográffica do córrrego do Curral
C
Queiimado de accumulação do
d projeto dda barragem
m.
9
TAB
BELA 2. Cobertura
C do
o solo na m
microbacia de contribu
uição do cóórrego do Curral
C
Queiimado.
Cobertura Área (%)
Cerraado / mata dee galeria 139,52 115,98
Cultuura 361,61 441,41
Infraestrutura 1,53 0,17
Pastaagem 367,65 442,11
Eucalliptos 0,51 0,06
Reserrvatório 2,35 0,27
10
conseeguimos poor meio da utilização de imagens do Distritto Federal disponíveiss pela
TERRRACAP, exxtensão do córrego
c e toodos os outrros dados neecessários.
Com o propósito
p dee aferir a seegurança daa barragem com precissão foi reallizado
um leevantamentto topográfiico na área aalagada da barragem e na área cirrcunvizinha. Este
levanntamento feeito com estação (Figuura 5), marcca Gowin, modelo
m TK
KS 202, tem
m uma
preciisão angularr de 2” e dee distância dde 2 mm tottal, foram coletados
c 1.3330 pontos, para
isso foi realizaddo caminham
mento em ““zig-zag” naa crista, talu
udes (monttante e jusan
nte) e
dentrro da lagoa.. Com estess dados foi ppossível calcular o vollume do maaciço e o vo
olume
de ággua. Foi posssível aindaa topografia de todo o teerreno dentrro e adjacennte a barrag
gem.
O as norrmas da NB
BR 13.133 dde Maio dee 1994. Os dados foraam coletado
os nas
datass 01 e 02/099/2013, 08 e 09/09/201 3 e 15 e 16//09/2013.
. FIG
GURA 5. Esstação Totall da Marca G
Gowin, mod
delo TKS 202
11
4.5 Características con
nstrutivas e operacion
nais da baragem
O projeto técnico da
d barragem m foi elabo
orado no anno de 19977, O maciçço foi
consttruído com material arg
giloso obtiddo próximo a Barragem
m.
Á
Área de retiirada do maaterial
co
construtivo
FIGU
URA 6. Sonndagem reallizada na criista do barramento.
12
Outra quuestão que elevou
e as hooras máquin
nas foi a co
onstrução dee um barram
mento
proviisório, com
m intuito de permitir a construção das obras hidráulicas da barrageem. A
imaggem do Gooogle do ano
o de 2002 ((TABELA 3),
3 quando o reservatóório estava vazio
mosttra os resquíícios deste barramento
b provisório..
Quanto ao
a maquinárrio, foi utiliizado na con
nstrução da barragem uum trator essteira,
uma pá carregaddeira e um rolo
r compaactador do tiipo pé de caarneiro. Quaanto ao matterial,
utilizzado este fooi retirado da
d margem eesquerda do
o reservatório próximo ao barrameento e
as annalises da éppoca qualifiicaram o maaterial como
o Latossolo Vermelho A
Amarelo.
TA
ABELA 3. Estimativa de hora mááquina do prrojeto técnicco.
Maaquinas e eqquipamentoss Hora mááquina
Trator de essteira tipo D4E
D ou Simmilar
Lim
mpeza da árrea do maciçço 3 horas
Lim
mpeza da árrea de emprééstimo 6 horas
Connstrução doo maciço 60 horass
Acaabamento 2 horas
Tottal 71 horass
Rolo comppactador (pé de carneirro)
Commpactação do maciço 10 horass
Fontee: Projeto téécnico da baarragem
FIGU
URA 7 Desaarenador, tipo monge FIGURA 8 Dessarenador reeal
13
As tabuaas do centro são usadass para regulaar o nível do reservatórrio, uma veez que
a ággua tem quue passar so
obre o obsstáculo paraa depois seer conduzidda por meio de
maniilhas de conncreto a parrte jusante dda barragem
m. A tubulaação de funddo (desaren
nador)
foi construída com
c manilhas de concrreto de 500
0 mm de diââmetro (FIG
GURA 9) que
q se
iniciaa no mongee e segue po
or 23 m em ddireção à ju
usante.
FIGU
URA 9. Saídda da vazão
o ecológica ppelo desareenador.
FIGU
URA 10. Caanal extravaasor.
4.6 Medição do
d volume da represaa
O volumme da rep
presa foi aferido graaças a un
nião de duuas técnicaas de
geopprocessamennto; o levan
ntamento toopográfico com
c estação total aliaado com GP
PS de
navegação, depoois os dado
os coletadoss, conformee FIGURA 11, foram passados para
p o
softw
ware ArcGiss 10.0 que gerou
g um m
modele de elevação digiital do terrenno, gerando
o uma
imaggem “3D”, a partir disto
o conseguim
mos aferir seeu volume.
14
O volum
me do maciço foi utilizaado a mesma técnica.
FIGU
URA 11. Seequencia de pontos levaantados com
m a estação total.
O métodoo escolhido
o foi o flutuaador pela prraticidade no
n levantam
mento dos daados e
pelo baixo custoo. Foi utilizzado um coeeficiente dee correção da
d velocidadde superficiial de
0,8, proposto poor GARCE
EZ & ALVA
AREZ (198
88) para corrrelacionar a velocidad
de do
flutuuador, ou sejja, a velocid
dade de supperfície e a velocidade
v média
m da seeção transveersal.
As vazõees foram caalculadas anntes e depo
ois (FIGUR
RA 12 e 13)) do barram
mento
com a finalidadde de identificar se a vvazão ecoló
ógica, previaamente estaabelecida, estava
e
sendoo respeitadda. As vazões foram
m avaliadas no começo do m
mês de outtubro,
correespondente ao inicio daas chuvas daas primeirass chuvas de 2012.
15
FIG
GURA 12 Vazão
V a jusaante FIGU
URA 13 Vazzão a montaante
.
Inicialmeente foram demarcadas
d s as margen
ns do transecto escolhiddo com can
nos de
PVC
C no inicio e no fim do percurso.
p
Para obttenção da área médiia nas secçções foi reealizado um
m levantam
mento
batim
métrico na entrada
e e na
n saída doss percursos distantes de
d 10 m. E
Este consistiiu em
averiiguar a proofundidade a cada 0,7 m da secçção transverrsal, onde a área méd
dia da
seçãoo foi obtida pela Equaçção 4 (TABE
ELA 4).
…
A L (4
4)
Em qque:
= Proffundidade na
n posição nn;
n = Posiçção da mediição;
L = Larggura do cortee.
TAB
BELA 4. Daados obtidoss na da seçãão do Córreego do Currral Queimaddo para meedição
da vaazão.
D
Descrição Largura Total P1 P2 P3 P4
P PP5 Área (m2)
M
Montante
entrada 1,4 0,71 0,81 0,79 0,74 0,661 1,2
281
Monntante Saídaa 1,4 0,63 0,84 0,78 0,77 0,665 1,28845
Jusaante entradaa 1,2 0,28 0,35 0,34 0,31 0,223 0,4
453
Jussante Saída 1,92 0,15m
m 0,22 0,25 0,23 0, 12 0,39936
16
TABELA 5. Tempo decorrido pelo flutuador para percorrer 10 m.
Descrição T1 T2 T3 T médio
Montante 80,58 71,89 74,46 75,64
Jusante 50,76 65 60 58,59
Em que:
Q = Vazão estimada do curso d’água (m³ s-1);
Cr = Coeficiente adimensional referente a rugosidade das paredes laterais do
curso d’água (0,8);
A = Área média em m² da seção transversal onde a velocidade foi medida;
L = Comprimento em metros e
t = tempo percorrido pelo flutuador.
17
Fontee: Adaptadoo Terracap (2009).
(
FIGU
URA 14. Viista aérea do
os pivôs insstalados na propriedade
p e.
A captaçção de águ
ua para abaastecer os pivôs
p é feitta direta daa barragem
m, e o
conjuunto moto-bbomba fica ao lado da bbarragem (F
FIGURAS 15
1 E 16).
18
FIGU
URA 15 Coonjunto mottobomba FIG
GURA 16 Caasa de bombbas
Coordennadas do baarreamento;
Nome do d corpo híd drico a que sse refere;
Localizzada em quaal bacia hidrrográfica;
Área dee contribuiçção da baciaa à barragemm;
Volumee de terra do o maciço;
Altura, comprimen nto volume estimado de água do reeservatório;;
Tipo dee estrutura de
d vazão de controle dee efluente;
Vazõess (máxima, mínima,
m méédia, firme (95%),
( regu
ularizada e rremanescennte);
Estrutuura de contro
ole de vazã;;
Docum mentos da prropriedade ((matrícula, ITR,
I CCIR,, questão am mbiental (reeserva
legal) e outras) e prrojeto técnicco e dados do
d responsáável técnicoo.
5. R
RESULTAD
DOS E DISCUSSÃO
5.1 Coeficieente de com
mpacidade
19
5.2 Densidade de drenagem da microbacia
930
925
920
915 Declividade médio ponderada = 1,17°
Altitude (m)
910
905
900
895
890
885
0 500 1000 1500 2000 2500
Extensão (m)
FIGURA 17. Gráfico do perfil do córrego Curral Queimado.
20
TABELA 7. Valores obtidos e valores do projeto original da barragem.
Descrição Projeto original Obtidos
Área inundada 0,33 ha 0,77 ha
Volume de água 7.200,00 m³ 13.143,39 m³
Cota média 2,62 m 2,22 m
Largura da crista 5,0 m 4, 0 m
Altura máxima 6,00 m * 4,92 m
Volume de terra 1.760 m³ 4.139,87 m³
21
FIGU
URA 18. Modelo digitaal de elevaçção da área da
d barragem
m.
22
TABELA 8. Inclinação do talude na montante e na jusante.
Inclinação
Descrição
Apurada Recomendado* Projetado
Montante extravasor 2,68 : 1 2,00 : 1 2,00 : 1
Montante 2,58 : 1 2,00 : 1 2,00 : 1
Jusante 2,20 : 1 1,75 : 1 2,00 : 1
Fonte: *Adaptado de DNAEE (1985)
4m
889
Nivel do Extravasor
888
Cota (m)
887
4,59 m
3,92 m
4,92 m
886
885
10,13 m
10,52 m
884 12,71 m
0 5 10 15 20 25 30
23
Os resultados mostraram que o solo apresenta textura argilosa, tendo mais de
60% de argila.
O resultado mostrou que o solo utilizado na barragem é do tipo muito duro, ou
seja: muito resistente à pressão; somente com dificuldade pode ser quebrado nas mãos;
não é quebrado entre o indicador e o polegar. Esta é uma característica positiva do
material utilizado, uma vez, que o ideal é os torrões do solo secos quando forçados
romper-se em fragmentos resistentes apresentando fraturas irregulares (SANTOS,
2005).
A consistência do solo quando úmida do solo é um estado caracterizado pela
friabilidade e sua avaliação se da esborraçando na mão um torrão ligeiramente úmido.
Neste estado o solo foi classificado como firme, nesta classe o material se se esboroa
sob uma pressão moderada, mas distintamente perceptível. Assim como na análise a
seco o solo não apresentou nenhuma restrição quando a este parâmetro.
A consistência do solo quando molhada do solo pode ser dividida em duas
categorias plasticidade e pegajosidade. São características importantes do solo e
refletem o comportamento do material sob a capacidade de campo. A plasticidade
refere-se às deformações do material do solo quando uma força é aplicada e sua
capacidade de manter a forma. Para realização do teste de plasticidade é necessário
enrolar o material molhado e homogeneizado, na palma da mão ate forma um cilindro
fino de 4 mm de diâmetro e 6 cm de comprimento. Com o cilindro formado
comprimem-se continuamente as duas pontas entre o indicador e o polegar formando
um arco até o rompimento do material. Neste quesito o solo foi considerado como
ligeiramente plástico, uma vez que, o cilindro foi facilmente deformado e rompido.
Apesar de não ser o resultado ideal o material apresentou uma resposta mediana
aceitável (SANTOS, 2005).
A medição da pegajosidade se dá pela pulverização homogeneização da amostra,
depois molhada e comprimida entre o indicador e o polegar e observa-se a aderência nas
extremidades ao abrir os dedos. Este procedimento demonstra o comportamento do solo
em relação ao potencial de aderir a outros objetos. Assim, como o a plasticidade o
resultados demostraram que o solo é apenas ligeiramente pegajoso, ou seja: após cessar
a pressão, o material adere a ambos os dedos, mas desprende-se de um dele
perfeitamente. Neste caso, a pegajosidade mediana também e vantajosa
24
5.5 Vazão outorgada
25
Fontee: Adaptadoo de Lopes (2005)
FIGU
URA 20. Sistema de monitoramen
m nto por tubos de PVC.
5.7 R
Recomendaações, manu
utenção e cconservação
o da barrag
gem
26
Devem-se manter os serviços rotineiros de manutenção das estruturas hidráulicas;
Retirar o material transportado pelo escoamento e assoreamento;
Fazer o controle de abertura das comportas, de forma a garantir a vazão mínima de
jusante;
Promover a limpeza periódica, com retirada de material acumulado à montante do
extravasor, nas grades/crivos na tomada d’água e nos taludes;
Realizar vistoria regularmente nos taludes para verificar eventuais alterações
(abatimentos, surgências, machas úmidas), especialmente quando ocorrem cheias
excepcionais;
Realizar manutenção das vias de acesso a barragem;
Realizar manutenção de limpeza nas decidas e caneletas de drenagem das vias de
acesso;
Promover a manutenção do sistema de stop-log dos monges;
Instalar réguas linimétricas em pontos estratégicos da represa para controle do
volume acumulado;
Realizar controle periódico de plantas aquáticas;
27
FIGU
URA 21. Caanal extravaasor.
A constrrução de um
m sistema dee drenagem na crista e de
d fundameental importtância
para evitar a forrmação de rachaduras
r e desmoron
namentos prrovocados aacumulo dee água
28
das cchuvas. Caanaletas lateerais (FIGU
URA 24) saanam este problema dde forma eficaz,
atuanndo como desvio
d que coletam e conduzem
m a água paara fora daa área do aterro,
a
(Carvvalho, 20088).
5.7.33 Limpeza do
d fundo
Até o preesente mom
mento a barrragem não tinha
t sido esvaziado neenhuma vezz para
a lim
mpeza do funndo.
Anualmeente deve-se realizar nna época dee inicio das chuvas o eesvaziamen
nto da
barraagem para operação
o de limpeza doo fundo e viistorias da estrutura
e doo monge. A razão
para limpeza annual do fund
do se da pello fato que esta ocorren
ndo assoreaamento na região
r
da baarragem. Esste além red
duzir anualm
mente o volu
ume útil, po
ode levar aoo entupimen
nto da
tubullação do aterro caso o sistema doo monge faalhar. Uma solução maais permaneente a
este problema seria a reccuperação da área montante
m do
o reservatórrio e realizar a
dragaagem do material
m centtral depositaado devido aos resquíccios da barrragem provisória
(Carvvalho, 20088).
29
e 50 cm de largura e 70 a 80 cm de profundidade preenchido com materiais rochoso de
diversos tamanhos ou misto com bambo, Outra solução é a utilização de manilhas de
concreto perfuradas onde pode-se permitir a cobertura por terra e capim,
(Carvalho,2008) .
O monitoramento da fauna e no local do aterro deve ser constante, a detecção de
tatus e formigueiros deve ter atenção especial. As galerias formadas por esses seres são
conhecidos provocadores de desmoronamento e erosões em barragem de terra.
30
FIGU
URA 25. Deetalhe da veegetação aquuática, aguaapés, no esp
pelho d’águaa.
6. CO
ONCLUSÕ
ÕES
Ao finall do levantamento connseguimos caracterizarr e coletar todos os dados
d
necessários paraa protocolarr o processoo de outorgaa junto a AD
DASA, entrrada no dia 18 de
Dezeembro de 2012
2 e form
malizado com
mo processso em 02 de
d Janeiro dde 2013, co
om nº
01977-000010/20013, até a presente
p dataa o projeto encontra-see no órgão competentee para
análiise.
31
7. REFERENCIAS
32