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LB Laís Bicalho

Advocacia

EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ TITULAR DA XX VARA DO TRABALHO


DA CIDADE DE ITABIRA/MG

Processo n° XXXXXXXXX

NATASHA DIAS, (estado civil), estudante, inscrita no Cadastro de


Pessoas Físicas n° /(número )XXXXX, endereço eletrônico,
residente e domiciliada XXXXX, vem através de sua procuradora
constituído, a Dra. Laís Costa Bicalho, OAB/MG XXX.XXX,
advogado com escritório profissional à rua XXXXXXXXXX, n° XX,
bairro XXXXXXXX, na cidade de XXXXXXXXXXXXXXXXX, Estado
XX, CEP n° XXXXX-XXX, endereço eletrônico
direitodoctumjm@gmail.com, com fundamento nos art. 3°da CLT e
art. 15 da Lei n° 11.788/2008, ajuizar a presente

RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Em face de PREC-BANK.Localizada na Rua Doze, n° 1234 no


bairro Funcionários em Itabira/MG, pelos fatos e fundamentos a
seguir descritos.

1. DOS FATOS

Natasha Dias, estudante de Engenharia de Controle e Automação da


UNIFEI no Campus de Itabira, contratada no dia 04/01/2021 para realizar
estágio remunerado na empresa PREC-BANK LTDA, que compra títulos de
precatórios onde sua função principal era captar clientes pelo telefone que
queriam vender os seus precatórios para a empresa. O seu horário de trabalho
era das 9h às 15 h com 15 minutos de intervalo intrajornada, totalizando 30
horas, e a bolsa de estágio era de R$ 1000,00 (mil reais).
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Contudo, em virtude da pandemia sanitária, o estágio estava em home


office, a estudante referendou o seu termo de estágio, e a estagiária recebeu
os equipamentos corporativos (computador, celular corporativo, fone, mouse e
teclado). O seu termo de estágio foi entregue ao departamento de gestão de
pessoas da empresa. A estudante participou uma semana por treinamentos e
tinha como supervisora de estágio a funcionária Nelma de Cássia, gerente de
captação dos clientes e distribuía igualmente as tarefas e as ligações para as
suas 3 estagiárias (Marina, Vanessa e Natasha).
As funções das estagiárias eram ligar para os clientes, informar quais
são as atividades e o ramo da empresa e perguntar do interesse negociar os
precatórios com a empresa, mas as propostas eram feitas por um outro setor.
Ao final de todos os dias eram exigidos relatórios sobre as ligações e a taxa de
êxito daquelas estagiárias. A meta diária era realizar 30 ligações e existia uma
meta de fechar essas vendas de precatórios em R$ 400.000,00 (quatrocentos
mil reais) ao mês. A estagiária que mais captasse os clientes e tivesse os
negócios fechados tinha um prêmio de quatro lanches, uma garrafinha da
empresa, um livro à sua escolha e brindes diversos. Natasha tinha grande êxito
nestas vendas e conseguiu alcançar a meta no mês de março. A comprovação
disso foi feito com o post na rede social LinkedIn, na qual o perfil oficial da
empresa comentou “Orgulho do nosso destaque do mês de março!”.
Com a volta das aulas da UNIFEI no dia 03/03/2021 a empresa PREC-
BANK informou na reunião semanal que as estagiárias poderiam trabalhar
meio período quando tivesse provas (ou seja, 3 horas), contudo deveriam
compensar as horas durante a mesma semana. Então, tinha alguns dias da
semana que Natasha trabalha 3 horas e outros já chegou a trabalhar com 9
horas. Essa documentação era feita pela folha de ponto da empresa.
Em maio, a funcionária Nelma de Cássia foi transferida para outra
equipe e um outro estagiário chamado Lucas Ramos assumiu a função de
coordenar as três estagiárias e cobrar o cumprimento das metas semanais.
Lucas era um chefe de equipe que estava comprometido com os interesses da
empresa e aumentou as metas mensais de captação e vendas de precatório
para o valor de R$ 600.000,00 e estabeleceu que as estagiárias deveriam
realizar 35 ligações diárias antes do expediente terminar, ou caso não
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conseguisse era para trabalhar até conseguir. No mesmo sentido, passou a


dividir as demandas de forma desigual entre as estagiárias a depender do valor
e conveniência, pois entendia que não podia existir “corpo mole” na sua equipe.
A Natasha cursava 10 matérias naquele semestre da faculdade e Lucas
afirmava que durante o seu período de provas ela receberia mais ligações para
compensar a empresa o seu descumprimento das atividades nos horários
habituais. Natasha ficou extremamente irritada com a situação e não conseguia
dentro das 6 horas realizar as 35 ligações e tinha que trabalhar sempre além
do seu horário de trabalho acordado com a empresa. Ademais, Lucas realizava
rotineiras perguntas no seu celular pessoal e cobrava as metas por mensagens
fora do horário de trabalho.
No dia 04/07/2021 Natasha pediu para sair do estágio e informou todas
as irregularidades que se passava no seu estágio. A empresa PREC-BANK
pagou R$ 500,00 a título de férias e rescindiu o contrato dela na mesma data,
motivo pelo qual a requerente ajuíza a presente ação trabalhista pelos motivos
expostos a seguir.

2. DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS

2.1. DESCUMPRIMENTO DA LEI DE ESTÁGIO (LEI 11.788/2008)

Natasha Dias, ora reclamante, realizava estágio na empresa PREC-


BANK, contudo esta empresa descumpria rotineiramente a lei de Estágio n
11.788 de 2008o qual em seu artigo 1º prevê:
o
Art. 1 Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido
no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular
em instituições de educação superior, de educação profissional, de
ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.
o
§ 1 O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de
integrar o itinerário formativo do educando.
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o
§ 2 O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da
atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o
desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

O estágio tem como objetivo complementar a formação do estudante, o


preparando para trabalhos produtivos pós sua formação, no caso em tela a
requerente Natasha possuía funções a de responsabilidade superiores ás que
seriam devidas ao cargo de estagiaria, além de restar comprovado o
descumprimento da lei que regulamenta o estágio.
o
Art. 9 As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da
administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior
devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as
seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o
educando, zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao
educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no
curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente;

De acordo com o relato da estudante Natasha que pode ser comprovado


pelas testemunhas indicadas, que a empresa PREC-BANK não oferecia ao
estagiário atividades com o objetivo de aprendizagem social, profissional e
cultural, e que apesar de haver o profissional designado para supervisão do
estagio o mesmo não cumpria seu efetivo papel de orientar e supervisionar em
busca de conhecimento e aprimoramento da estudante
O artigo 10, inciso II da lei 11.788 de 2008 prevê carga horaria de até 06
horas diárias e 30 horas semanais, o que resta comprovado que foi excedido
por diversas vezes de acordo com o relatório de ponto anexo ao processo.
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Vide legislação:
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum
acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno
estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo de
compromisso ser compatível com as atividades escolares e não
ultrapassar:
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de
estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível
médio e do ensino médio regular.

De acordo com o artigo15 da Lei de Estágio (11.788/2008).


Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta
Lei caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte
concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária.

Segue abaixo jurisprudências semelhante ao caso em tela:


CONTRATO DE ESTÁGIO X RELAÇÃO DE EMPREGO. Embora
formalmente contratado como estagiário, não restou comprovado o
efetivo acompanhamento pelo professor orientador da instituição de
ensino e por supervisor da parte concedente, mediante vistos nos
relatórios referidos no inciso IV do caput do art. 7º da Lei
11.788/2008, circunstância que torna inválido o contrato de estágio
firmado entre as partes.
(TRT-4 - RO: 00200351220145040015, Data de Julgamento:
18/03/2016, 4ª Turma)

CONTRATO DE ESTÁGIO X CONTRATO DE EMPREGO


- A finalidade do estágio não é a exploração da atividade do
estagiário como se fosse integrante do quadro de empregados da
empresa, mas sim de proporcionar-lhe aprendizado prático, como
complementação aos conhecimentos teóricos adquiridos nos
bancos escolares. Assim, é de bom alvitre ressaltar que o
pseudo estágio deve constituir prática desestimulada, eis que
implica fraude à legislação trabalhista, vedada pelo
artigo 9º da CLT. Até porque, nesta especializada vige o princípio da
primazia da realidade, onde o que se preza é a realidade fática e
não a nomenclatura que as partes pretendem atribuir aos fatos.
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Nesse prisma, e ficando comprovado o desvirtuamento do contrato


de estágio, é de se impor o reconhecimento da existência de vínculo
empregatício."
(ROT 0011575-83.2018.5.15.0049 0011575-83.2018.5.15.0049 –
Relator: ORLANDO AMANCIO TAVEIRA, 8ª Câmara, Data da
publicação: 29/07/2020)

Diante do exposto fica claro que o que houve no caso em tela foi uma
fraude trabalhista, com o objetivo de contratar a estagiaria a fim de cumprir as
atividades como funcionária recebendo o salário de estagiaria e sem
recolhimento e pagamento de verbas obrigatórias ao empregado como 13º
salário ou FGTS. De forma que a presente ação objetiva a nulidade do termo
de estágio e reconhecimento da relação de emprego, bem como pagamento de
FGTS, 13° salário, Férias proporcionais ao período trabalhado e danos morais.

2.2. CARACTERIZAÇÃO DO CONTRATO DE EMPREGO

O contrato de trabalho é o negócio jurídico expresso ou tácito mediante


o qual uma pessoa obriga-se a uma prestação pessoal, não-eventual,
subordinada e onerosa de serviços. Os elementos principais da relação
empregatícia são: subordinação jurídica; pessoalidade; pessoa física; não-
eventualidade e onerosidade.
O contrato de trabalho é gerado pela vontade das partes. Tal vontade
poderá ser tácita ou expressa.
De acordo com a lei 5452/1943, a Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT):
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.

Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o

empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou


executando ordens, salvo disposição especial expressamente
consignada.
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou
expresso, correspondente à relação de emprego.
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De forma que no caso da requerente Natasha fica evidente que restam


comprovados existentes os elementos da relação empregatícia, pois as
atividades desempenhadas são incompatíveis com os conhecimentos
adquiridos em seus estudos, e existem outras irregularidades na execução
do estágio, desviando sua finalidade, e descaracterizando o estágio, e se
fazendo um fato uma fraude trabalhista a fim de não reconhecer o vínculo
empregatício.
De maneira que deve-se reconhecer o vinculo trabalhista no caso, e a
empresa PREC-BANK deve arcar com as consequências jurídicas e fiscais
desse reconhecimento bem como o recolhimento das verbas necessárias.

2.3. EFEITOS REFLEXOS DESSA RELAÇÃO DE EMPREGO

2.3.1. Depósito de FGTS

Devido a essa relação empregatícia existente no caso, é devido o


deposito de FGTSque com a percentagem de 8% ao mês sobre o salário
recebido de 1000,00 (Hum mil reais), multiplicado por 6 meses configura o
montante de 480,00 (Quatrocentos e oitenta reais).
Salário (em reais)X Taxa do FGTS(8% a/m) X Meses
1000,00X 0,08 X6
= 480,00

2.3.2. 13° Salário

Devido a essa relação empregatícia existente no caso, é devido o


pagamento proporcional de 13º saláriosobre o salário recebido de 1000,00
(Hum mil reais), multiplicado por 6 meses configura o montante de 500,00
(Quinhentos reais).
Meses/12 XSalário (em reais)
6/12 X1.000,00
= 500,00
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2.3.3. Férias

Devido a essa relação empregatícia existente no caso, é devido o


pagamento proporcional de 1/3 de férias, já que no ato de rescisão foi pago o
importe de R$500,00 (Quinhentos reais) referente a férias proporcionais, porém
sem o adicional de 1/3 devido. Tal pagamento será de 1/3 sobre o valor devido
de férias configurando o montante de R$166,66 (Cento e sessenta e seis reais
e sessenta e seis centavos).

Valor de férias (Já pago)


Meses/12 X Salário (em reais)
6/12 X 1.000,00
= 500,00

Valor de 1/3 de férias


500,00 X 1/3
166,66

2.3.4. Aviso prévio

Pela existência de uma fraude trabalhista que mascarava a relação de


emprego como estágio, a Reclamante não precisa cumprir o aviso prévio nos
moldes legais. A Reclamante não pode ser penalizada por um erro da
empresa.

2.4. DANOS MORAIS

Os danos morais o qual merece reparação se configura pelas atitudes


do funcionário Lucas, que aumentou a meta de captação de vendas e forçou a
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requerente a trabalhar até conseguir cumprir a meta, estendendo seu horário


de trabalho.
No mesmo sentido o funcionário Lucas, passou a dividir as demandas de
forma desigual entre as estagiárias a depender do valor e conveniência, pois
entendia que não podia existir “corpo mole” na sua equipe; além do mesmo
afirmar que durante o período de provas da requerente, ela receberia mais
ligações para compensar a empresa o seu descumprimento das atividades nos
horários habituais. Natasha não conseguia dentro das 6 horas realizar as 35
ligações e tinha que trabalhar sempre além do seu horário de trabalho
acordado com a empresa.
Além disso, Lucas realizava rotineiras perguntas no seu celular pessoal
e cobrava as metas por mensagens fora do horário de trabalho.
Os Danos Morais requeridos pela requerente Natasha tem como base, o
assedio moral sofrido pela mesmo por parte do funcionário da empresa, o
assédio moral é a exposição de pessoas a situações humilhantes e
constrangedoras no ambiente de trabalho, de forma repetitiva e prolongada, no
exercício de suas atividades. Esta traz danos à dignidade e à integridade do
indivíduo, colocando a saúde em risco e prejudicando o ambiente de trabalho
atingindo os direitos fundamentais que norteiam o principio da dignidade da
pessoa humana.
A Constituição Federal de 1988 prevê sobre a dignidade da pessoa
humana:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
(...)
III - a dignidade da pessoa humana;

A Constituição Federal de 1988 prevê sobre a a indenização por dano


moral:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
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V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além


da indenização por dano material, moral ou à imagem;

De acordo com o Codigo Civil de 2002 é ato ilicito o dano ainda que
exclusivamente moral:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Diante de todo o exposto a requerente faz jus à indenização de danos


morais valor total de R$10.000,00 (Dez mil reais).

3. PEDIDOS

Face ao que fico demonstrado, pede-se:


a) Solicito a intimação das testemunhas arroladas em questão;
b) Solicito que seja decretada a nulidade do termo de estágio e seja
reconhecida a relação de emprego entre Natasha Dias e a empresa
PREC-BANK LTDA de 04/01/2021 a 04/07/2021;
c) Solicito o deposito de FGTS que configura o montante de R$480,00
(Quatrocentos e oitenta reais);
d) Solicito o pagamento proporcional de 13º salário configurando o
montante de R$500,00 (Quinhentos reais);
e) Solicito o pagamento proporcional de 1/3 de férias, referente a férias
proporcionais, configurando o montante de R$166,66 (Cento e sessenta
e seis reais e sessenta e seis centavos);
f) Solicito a declaração de procedência da presente AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS AÇÃO, em razão do prejuízo
causado pelo assedio moral sofrido pela requerente, no valor total de R$
10.000,00 (Dez mil Reais);
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g) Solicito o pagamento de todos os dispêndios, gastos e despesas


vincendas ao curso do processo até a satisfação da obrigação,
acrescida de correção monetária e honorários advocatícios.

Dá-se à causa o valor de R$ 11.146,66 (Onze mil cento e


quarenta e seis reais, e sessenta e seis centavos).

Termos em que pede deferimento.


Itabira - MG, 23 de Setembro de 2021

Laís Costa Bicalho


OAB/MG - XXXXXXX
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ROL DE TESTEMUNHAS

1) Marina de tal, brasileiro, solteira, maior, residente e domiciliado na Rua


X, nº 0000 – Cidade, possuidor do CPF (MF) nº. 111.222.333-44, e RG
nº 999888777666 SSP;

2) Vanessa de tal, brasileira, solteira, maior, residente e domiciliado na Rua


X, nº 0000 – Cidade, possuidor do CPF (MF) nº. 111.222.333-44, e RG
nº 999888777666 SSP;

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