Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PELA ANCINE
VERSÃO: 1.33.
DATA: 29/04/2008
Índice Analítico
1. Introdução 12
1.1 Finalidade 12
1.2 Referências 12
2. Consultas 13
2.1 Siglas dos Órgãos que Compõem a Estrutura Organizacional da Agência Nacional do
Cinema: 13
2.1.1 ACO 13
2.1.2 AIN 13
2.1.3 APA 13
2.1.4 AUD 13
2.1.5 CAC 13
2.1.6 CAP 13
2.1.7 CAR 13
2.1.8 CCV 13
2.1.9 CDF 13
2.1.10 CDM 13
2.1.11 CFD 14
2.1.12 CFI 14
2.1.13 CGI 14
2.1.14 CMI 14
2.1.15 CMO 14
2.1.16 CPC 14
2.1.17 CRE 14
2.1.18 CRO 14
2.1.19 GAD 14
2.1.20 GDP 14
2.1.21 GPO 14
2.1.22 GRH 14
2.1.23 GTI 15
2.1.24 NAR 15
2.1.25 NGI 15
2.1.26 NSC 15
2.1.27 OUV 15
2.1.28 PGR 15
2.1.29 SAM 15
2.1.30 SDC 15
2.1.31 SDE 15
2.1.32 SDF 15
2.1.33 SFI 15
2.1.34 SFO 15
2.1.35 SGI 16
2.1.36 SRE 16
2.2 Siglas dos Órgãos Externos, que se Relacionam com a Agência Nacional do Cinema: 17
2.2.1 BB 17
2.2.2 BNDES 17
2.2.3 BR 17
2.2.4 CFC 17
2.2.5 CGU 17
2.2.6 CRC 17
2.2.7 CSC 17
2.2.8 CVM 17
2.2.9 DOU 17
2.2.10 ECT 17
1. Introdução
Este documento deve ser utilizado como fonte de consulta do significado das obras, abreviaturas,
siglas, termos técnicos ou usuais, utilizados pelas diversas áreas da Agência Nacional do Cinema -
ANCINE. Dessa forma, deve ser efetuada a sua constante revisão/ atualização.
1.1 Finalidade
1.2 Referências
• Leis;
• Decretos;
• Medidas Provisórias;
• Resoluções;
• Instruções Normativas;
• Atos;
• Portarias;
• Deliberações;
• Normas.
2.1 Siglas dos Órgãos que Compõem a Estrutura Organizacional da Agência Nacional do
Cinema:
2.1.1 ACO
Assessoria de Comunicação.
2.1.2 AIN
Assessoria Internacional.
2.1.3 APA
Assessoria Parlamentar.
2.1.4 AUD
Auditoria Interna.
2.1.5 CAC
Coordenação de Acompanhamento de Projetos.
2.1.6 CAP
Coordenação de Análise de Projetos.
2.1.7 CAR
Comitê de Assuntos Regulatórios.
2.1.8 CCV
Coordenação de Cinema e Vídeo.
2.1.9 CDF
Coordenação de Desenvolvimento Financeiro.
2.1.10 CDM
Coordenação de Desenvolvimento de Mercado.
2.1.12 CFI
Coordenação de Fiscalização.
2.1.13 CGI
Comitê de Gestão da Informação.
2.1.14 CMI
Coordenação de Mídias Eletrônicas.
2.1.15 CMO
Coordenação de Monitoramento.
2.1.16 CPC
Coordenação de Prestação de Contas.
2.1.17 CRE
Coordenação de Registro de Empresa e Autorização para Produção Estrangeira.
2.1.18 CRO
Coordenação de Registro de Obra Audiovisual.
2.1.19 GAD
Gerência Administrativa.
2.1.20 GDP
Gabinete do Diretor-Presidente.
2.1.21 GPO
Gerência de Planejamento, Orçamento e Finanças.
2.1.22 GRH
Gerência de Recursos Humanos.
2.1.24 NAR
Núcleo de Assuntos Regulatórios.
2.1.25 NGI
Núcleo de Gestão da Informação.
2.1.26 NSC
Núcleo Setorial Contábil.
2.1.27 OUV
Ouvidoria-Geral.
2.1.28 PGR
Procuradoria-Geral.
2.1.29 SAM
Superintendência de Acompanhamento de Mercado.
2.1.30 SDC
Secretaria da Diretoria Colegiada.
2.1.31 SDE
Superintendência de Desenvolvimento Econômico.
2.1.32 SDF
Superintendência de Desenvolvimento Financeiro.
2.1.33 SFI
Superintendência de Fiscalização.
2.1.34 SFO
Superintendência de Fomento.
2.1.36 SRE
Superintendência de Registro.
2.2.1 BB
Banco do Brasil.
2.2.2 BNDES
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.
2.2.3 BR
Petrobras Distribuidora S.A.
2.2.4 CFC
Conselho Federal de Contabilidade.
2.2.5 CGU
Controladoria Geral da União.
2.2.6 CRC
Conselho Regional de Contabilidade.
2.2.7 CSC
Conselho Superior do Cinema.
2.2.8 CVM
Comissão de Valores Mobiliários.
2.2.9 DOU
Diário Oficial da União.
2.2.10 ECT
Empresa de Correios e Telégrafos.
2.2.11 FBN
Fundação da Biblioteca Nacional.
2.2.13 IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
2.2.14 IPHAN
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
2.2.15 MDIC
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
2.2.16 MINC
Ministério da Cultura.
2.2.17 PETROBRAS
Petróleo Brasileiro S.A.
2.2.18 SECOM
Secretaria de Comunicação Social.
2.2.19 SEPROD
Serviço de Processos e Documentos.
2.2.20 SERPRO
Serviço Federal de Processamento de Dados.
2.2.21 SRF
Secretaria da Receita Federal.
2.2.22 TCU
Tribunal de Contas da União.
2.3.1 ABC
Associação Brasileira de Cinematografia.
2.3.2 ABCA
Associação Brasileira de Cinema de Animação.
2.3.5 ABD/MG
Associação Curta Minas.
2.3.6 ABD/PA
Associação Brasileira de Documentaristas, seção Pará.
2.3.7 ABDeC/RJ
Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-Metragistas, seção Rio de Janeiro.
2.3.8 ABDeC/RN
Associação Brasileira de Documentaristas e Curta-metragistas, seção Rio Grande do Norte.
2.3.9 ABDistas
Lista de discussão dos sócios das ABDs de todo o país.
2.3.10 ABERT
Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão.
2.3.11 ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas: publica normas que orientam sobre a preparação e
compilação de referências de material utilizado para a produção de documentos e para inclusão em
bibliografias, resumos, resenhas, recensões e outros.
2.3.13 ABRAPLEX
Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex.
2.3.14 ABTA
Associação Brasileira de Televisão por Assinatura.
2.3.15 ACASP
Assistentes de Câmera Associados de São Paulo.
2.3.17 ACE
American Cinema Editors (Montadores Norte-Americanos).
2.3.19 Ação
Termo usado para descrever a função do movimento que acontece frente à câmara.
2.3.26 Ad-Referendum
É a reunião com parte dos membros da Diretoria Colegiada, que emiti autorizações e/ou
aprovações em caráter extraordinário, a ser ratificada na RDC seguinte ao ato Ad-Referendum.
2.3.27 AE
Auto de Infração Eletrônico.
2.3.28 AFI
American Film Institute (EUA).
2.3.29 AFI/Au
Australian Film Institute (Austrália).
2.3.30 Afterdawn
Glossário (em inglês) de termos de tecnologia audiovisual.
2.3.31 Agenciamento
Taxa destinada ao pagamento de pessoa física ou jurídica que tenha captado recursos para o
projeto, cujo valor deve ser incluído no orçamento da obra, que somados a taxa de corretagem não
pode ultrapassar o limite de 10% (dez por cento) do valor autorizado para captação de recursos
incentivados pelo art. 1° da Lei n° 8685/93 e da Lei n° 8313/91.
2.3.34 AM
Auto de Infração Manual.
2.3.35 AMC
Associação Mineira de Cineastas.
2.3.37 ANCINE
Agência Nacional do Cinema.
2.3.42 APACI
Associação Paulista de Cineastas.
2.3.43 APF
Administração Pública Federal: reúne órgãos da administração direta, indireta ou fundacional de
qualquer dos Poderes da União.
Ex.: http://www.polis.org.br/links/00000186.htm
2.3.45 APSC
Associação dos Profissionais de Som Cinematográfico.
2.3.46 AR
Aviso de Recebimento dos Correios.
2.3.48 ARTV
Associação de Roteiristas de Cinema, Televisão e outras mídias.
2.3.53 ASC
American Society of Cinematographers (Diretores de Fotografia Norte-Americanos).
2.3.54 Áudio
A porção sonora de um filme ou programa de tv.
2.3.59 AVP
Averiguação Preliminar.
2.3.60 AVPA
Autorização de Veiculação de Obra Publicitária Adaptada. Equivale ao atual Certificado de Registro
de Título - CRT.
2.3.62 Borderô
Relação de títulos de crédito entregues a um Banco, para desconto.
2.3.63 CADIN
Cadastro de Inadimplentes.
2.3.67 Capa
Folha do roteiro que contém o título, nome do autor e etc.
2.3.73 CBC
Congresso Brasileiro de Cinema.
2.3.74 Cedente
Pessoa, física ou jurídica, detentora dos direitos de uma determinada obra, roteiro, obra literária,
entre outros, que efetua a cessão de direitos a terceiro.
2.3.75 Cena
Unidade dramática do roteiro, seção contínua de ação, dentro de uma mesma localização.
Seqüência dramática com unidade de lugar e tempo, que pode ser "coberta" de vários ângulos no
momento da filmagem. Cada um desses ângulos pode ser chamado de plano ou tomada.
2.3.78 CENEABAN
Centro Nacional de Estudos da Arrecadação Bancária.
2.3.79 Cenografia
Arte e técnica de criar, desenhar e supervisionar a construção dos cenários de um filme.
2.3.81 Cessionário
Pessoa, física ou jurídica, que recebe os direitos de uma determinada obra.
2.3.83 Chicote
Câmara corre lateralmente durante a filmagem de uma determinada cena, deslocando rapidamente
a imagem.
2.3.84 Cinestesia
Revista virtual editada por Eduardo Ades, Luciana Penna e outros.
2.3.85 Circuito
Empresas exibidoras distintas, que, a pedido de seus responsáveis e com base na pública e notória
composição de seus lançamentos, verificada em períodos anteriores continuados e não inferiores
aos dois últimos semestres de programação obtenham da Agência o reconhecimento de serem
integrantes de um mesmo conjunto programador, para efeito de controle e aferições internas e
desde que mantidas as condições que embasaram a solicitação e o reconhecimento como
conjunto.
2.3.88 Clichê
Cacoetes verbais. Uso repetitivo e enfadonho de diálogos e soluções cênicas em qualquer tipo de
produção artística.
2.3.89 Clímax
Ponto culminante da ação dramática.
2.3.90 CM
Curta Metragem.
2.3.91 CNC
Centre National de la Cinématographie (França).
2.3.93 CNIC
Comissão Nacional de Incentivo à Cultura.
2.3.94 CNPJ
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
2.3.96 COC
Coordenação de Controle (da SRCF).
2.3.97 COF
Coordenação de Fiscalização (da SRCF).
2.3.99 Complexo
Conjunto de até 5 salas, espaços ou locais de exibição registrados na ANCINE e pertencentes a
uma mesma Empresa Exibidora, situados em uma mesma unidade arquitetônica, em posição
geminada ou não.
2.3.104 Comunicação
Do ponto de vista de organização de empresas, a comunicação é o fenômeno pelo qual um
emissor (empresa) influencia ou esclarece um receptor (público) e vice-versa. Além desses dois
elementos - emissor e receptor - a comunicação conta ainda com alguns outros elementos
básicos: mensagem, código e veículo. Em uma empresa, destacam-se dois tipos de comunicação:
interna, responsável pelas informações necessárias ao funcionamento da empresa; externa, que
permite o relacionamento entre empresa e sociedade e a integração da empresa nessa
sociedade.
2.3.105 CONCINE
Conselho Nacional de Cinema, extinto em 1990.
2.3.106 CONDECINE
Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional.
2.3.107 CONDECINE-REMESSA
Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional que incide sobre o
pagamento, o crédito, o emprego, a remessa ou a entrega, aos produtores, distribuidores ou
intermediários no exterior, de importâncias relativas a rendimento decorrente da exploração de
obras cinematográficas e videofonográficas ou por sua aquisição ou importação, a preço fixo.
2.3.108 CONDECINE-TÍTULO
Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional que tem por fato
gerador a veiculação, a produção, o licenciamento e a distribuição de obras cinematográficas e
videofonográficas com fins comerciais, por segmento de mercado a que forem destinadas.
2.3.109 Conflito
Embate de forças e personagens, através do qual a ação se desenvolve.
2.3.114 Continuidade
Seqüência lógica que deve haver entre as diversas cenas, sem a qual o filme torna-se apenas
uma série de imagens, com pulos de eixo, ação e tempo. Há diversos tipos de continuidade: de
tempo, de espaço, direcional dinâmica, direcional estática, etc.
2.3.115 Contracampo
Tomada efetuada com a câmara na direção oposta à posição da tomada anterior.
2.3.116 Contrapartida
Recursos de terceiros ou próprios do proponente de projetos apresentados à ANCINE para fins de
obtenção de benefícios fiscais das leis de incentivo no percentual mínimo de 5% do orçamento
global do projeto apresentado, exceto se aprovado exclusivamente na Lei 8313/91 e na Lei
10.179/01.
2.3.117 Contraste
Criação de diferenças explícitas na iluminação de objetos ou áreas.
2.3.122 CP
Comissão Processante.
2.3.123 CPB
Certificado de Produto Brasileiro concedido pela ANCINE às obras audiovisuais brasileiras nos
termos da legislação, que equivale a um Certificado de Origem da Obra.
2.3.124 CPCB
Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro.
2.3.125 CPF
Cadastro de Pessoa Física.
2.3.126 CPLP
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
2.3.127 CPROD
Sistema de Controle de Processos e Documentos.
2.3.128 CQTF
Certidão de Quitação de Débitos e Tributos Federais.
OBS: Substituída pela “Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à
Dívida Ativa da União”, a partir de agosto de 2005.
2.3.129 CRE
Certificado de Registro de Empresa concedido pela ANCINE às empresas registradas na ANCINE
e que fazem parte da atividade audiovisual.
2.3.131 Créditos
Qualquer título ou reconhecimento à contribuição de pessoas ao filme. Relação de pessoas físicas
e jurídicas que participam da - ou contribuem para a - realização de um produto audiovisual.
Geralmente, é mostrada no final da produção.
2.3.133 CRT
Certificado de Registro de Título concedido pela ANCINE a partir do registro de uma obra
audiovisual, antes de sua veiculação ou exibição.
2.3.134 CSA
Conseil Supérieur de l’Audiovisuel (França).
2.3.135 CSLL
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.
2.3.136 CTAv
Centro Técnico Audiovisual da SAV/ MinC.
2.3.138 Curtagora
Excelente e completo Banco de Dados sobre curtas brasileiros.
2.3.142 DARF
Documento de Arrecadação da Receita Federal.
2.3.143 DAU
Dívida Ativa da União.
2.3.144 DCI
Digital Cinema Initiatives.
2.3.145 DDC
Decisão de Diretoria Colegiada.
2.3.146 Decupagem
Planificação do filme definida pelo diretor, incluindo todas as cenas, posições de câmara, lentes a
serem usadas, movimentação de atores, diálogos e duração de cada cena.
2.3.147 Deliberação
Ato encaminhado ao Diário Oficial da União, contendo a relação de Projetos aprovados pela
ANCINE.
2.3.148 Desfocar
Quando a câmara muda o foco de um objeto para outro.
2.3.154 Diálogo
Corpo de comunicação do roteiro. Discurso entre personagens.
2.3.156 Docuseek
Banco de Dados especializado em documentários, em filme e vídeo.
2.3.157 Dolly
Veículo que transporta a câmara e o operador, para facilitar a movimentação durante as tomadas.
2.3.159 Dolly In
Quando a câmera se aproxima do objeto. Travelling ou grua de aproximação.
2.3.162 DTH
O Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via Satélite é uma das
modalidades de serviços especiais regulamentados pelo decreto nº. 2.196 de 08/04/97, que tem
como objetivo a distribuição de sinais de televisão ou de áudio, bem como de ambos, através de
satélites, a assinantes localizados na área de prestação de serviço.
2.3.163 DTVM
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários - empresa registrada na CVM, responsável pela
coordenação e colocação pública de Certificados de Investimento Audiovisual.
2.3.164 Dublagem
Inclusão de diálogo, narração, canto, etc. sobre a imagem filmada anteriormente.
2.3.166 Elenco
Conjunto de pessoas (atores, atrizes, figurantes) selecionadas para uma produção, que
representam as personagens e fazem a figuração de um filme.
2.3.167 EMBRAFILME
Empresa Brasileira de Filmes S.A., extinta em 1990.
2.3.169 Empatia
Identificação do público com o personagem.
2.3.170 Empenhar
Dar em penhor.
2.3.182 Encadeado
Fusão de duas imagens, uma sobrepondo-se à outra.
2.3.183 Enquadramento
Limites laterais, superior e inferior da cena filmada. É a imagem que aparece no visor da câmara.
2.3.184 Entrecortes
Tomadas da ação principal ou de uma ação secundária (ligada direta ou indiretamente à ação
principal), que permitem uma montagem mais flexível em termos de continuidade.
2.3.185 Epílogo
Cenas de resolução.
2.3.186 Epístola
Técnica narrativa (narrativa epistolar), que consiste em abrir uma obra com uma carta em que o
autor se dirige a um amigo seu, a fim de relatar uma história pretensamente verídica. Este recurso
foi largamente utilizado pelos autores românticos (José de Alencar, por exemplo, entre nós) e, por
sua vez, foi inspirado em narradores do século XVIII (Richardson, Goethe, Rousseau), que
abusavam do estratagema, fazendo com que seus romances se constituíssem inteiramente em
troca de cartas entre as diversas personagens.
2.3.191 Estrutura
Fragmentação do argumento em cenas, arcabouço da seqüência de cenas.
2.3.192 Ethos
Ética, moral da história.
2.3.194 Externas
Cenas filmadas nas praças, ruas, parques, campos, estádios, rodovias, enfim, ao ar livre.
2.3.195 Extras
São os figurantes de um filme: pessoas contratadas para desempenhar papéis secundários, como
os componentes de uma multidão.
2.3.197 Fade In
O surgir da imagem a partir de uma tela escura ou clara, que gradualmente atinge a sua
intensidade normal de luz.
2.3.199 FBN
Fundação Biblioteca Nacional.
2.3.202 FICART
Fundo de Investimento Cultural e Artístico.
2.3.203 Ficção
Inventar, compor e imaginar. Recriação do real.
2.3.205 Filme B
Dados sobre produção, distribuição e exibição de filmes no Brasil.
2.3.206 Filmografia RS
Lista de Filmes brasileiros realizados no RS, organizada pela APTC/RS.
2.3.207 Flash-Back
Cena que revela algo do passado, para lembrá-lo, situar ou revelar enigmas.
2.3.208 Flash-forward
Cena que revela parcialmente algo que acontecerá após o tempo presente. O mesmo que flash
para frente.
2.3.210 FNC
Fundo Nacional de Cultura.
2.3.211 FNDC
Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação.
2.3.213 Folhetim
Longa história parcelada, desenrolando-se segundo vários trançamentos dramáticos,
apresentados aos poucos. É a origem histórica das telenovelas. O vocábulo vem do termo francês
feuilleton e designava uma seção específica dos jornais franceses da década de 1830 - o rodapé -
introduzida pelo jornalista Émile de Girardin, que aproveitou o gosto do público pelo romance
como chamariz para vendas maiores. A peculiaridade do folhetim residia na exploração de
histórias repletas de peripécias, com um sem-número de personagens, às voltas com temas que
iam desde a orfandade, casamentos desfeitos por tramas diabólicas, raptos, até vinganças
altamente elaboradas, testamentos perdidos e recuperados, falsas identidades, etc. O mais
famoso folhetim - e mais aproveitado posteriormente pelo cinema e pela televisão - foi O conde de
Monte Cristo, de Alexandre Dumas. O mais extraordinário e mais bem elaborado foi a obra-prima
“Os mistérios de Paris de Eugène Sue”.
2.3.220 Freeze
Manter uma mesma imagem por repetição de quadro. Congelar.
2.3.221 FSA
Fundo Setorial do Audiovisual.
2.3.222 FUNCINES
Fundo de Financiamento da Indústria Cinematográfica Nacional.
2.3.223 Fusão
Fusão de duas imagens, a 1ª. sobrepondo-se à 2ª. Serve para mudar de cena ou enfatizar a
relação entre elas.
2.3.224 Gancho
Momento de grande interesse que precede a um comercial. Pequeno ou grande clímax,
arranjados de modo tal que não permitam que o telespectador abandone a história. Na exibição
diária de telenovelas, há três ganchos de menor grau - pausas para comerciais -, e um de maior
grau, para o dia seguinte. Aos sábados, ocorre o "gancho do diálogo" ou "grande break", pois
haverá a pausa de domingo, quando não se exibe as histórias. O "grande break" sempre será um
momento de alto suspense e pensado calculadamente para o retorno da segunda-feira.
2.3.225 GED
Gerência Eletrônica de Documentos.
2.3.226 Geminado
Posição contígua de salas, espaços ou locais de exibição dentro de um mesmo conjunto
arquitetônico, não considerado imprescindível para efeito de sua classificação como complexo,
desde que comprovada sua propriedade por uma mesma empresa exibidora.
2.3.228 GFIP
Guia de Recolhimento do FGTS.
2.3.229 GPS
Guia da Previdência Social.
2.3.230 GRU
Guia de Recolhimento da União.
2.3.231 Grupo
Empresas exibidoras que, a pedido de seus responsáveis e com base na composição societária
de cada uma, obtiverem o reconhecimento de integrarem um mesmo conjunto que, para efeito de
controle e aferições e mantida a sua composição societária, prevalecerá pelo prazo mínimo e
continuado de um semestre do ano civil.
2.3.233 IBPC
Instituto Brasileiro do Patrimônio Cultural.
2.3.234 ICAM
Instituto de Cinema, Audiovisual e Multimídia de Portugal.
2.3.235 ICMS
Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
2.3.238 IN
Instrução Normativa.
2.3.239 INC
Instituto Nacional do Cinema (extinto pela Lei 6.281, de 09 de dezembro de 1975).
2.3.240 INCAA
Instituto Nacional de Cine y Artes Audiovisuales da Argentina.
2.3.241 INCE
Instituto Nacional do Cinema Educativo, extinto em 1966.
2.3.247 INSS
Instituto Nacional de Seguro Social.
2.3.248 IR
Imposto de Renda.
2.3.249 ISO
International Organization for Standardization.
2.3.250 ISS
Imposto Sobre Serviço.
2.3.252 LDO
Lei de Diretrizes Orçamentárias.
2.3.258 LM
Longa Metragem.
2.3.259 LOA
Lei Orçamentária Anual.
2.3.262 Logos
Palavra, discurso, estrutura verbal de um roteiro.
2.3.264 Loop
Segmento de filme, cortado e separado para montagem. Fita ou aro de película.
2.3.267 Macroestrutura
Estrutura geral do roteiro.
2.3.269 MDIC
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
2.3.271 Mecenato
Termo utilizado na ANCINE, para se referir à Lei Rouanet (Nº. 8.313 de 1991).
2.3.275 Microestrutura
Estrutura de cada cena.
2.3.277 MM
Média Metragem.
2.3.278 MMDS
Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais - MMDS é uma das modalidades de
serviços especiais, regulamentados pelo decreto nº. 2196, de 08 de abril de 1997, que se utiliza
de faixa de microondas para transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro
da área de prestação do serviço.
2.3.279 Mnemocine
Sítio dedicado ao ensino e à pesquisa do universo audiovisual.
2.3.281 Moviola
Máquina usada para a edição e montagem de filmes ou vídeo.
2.3.282 MP
Medida Provisória.
2.3.283 MPAA
The Motion Pictures Association of America.
2.3.284 MTCC
Módulo de Transferência de Controle de Cota Entre Complexos.
2.3.285 NBR
Normas Brasileiras.
2.3.286 NCM
NATIONAL CINEMEDIA.
2.3.288 NFB
National Film Board/ Office National du Film (Canadá).
2.3.290 NM
Notificação Manual.
2.3.316 PA
Proposta de Ação.
2.3.318 PAQ
Programa ANCINE de Incentivo à Qualidade do Cinema Brasileiro.
2.3.319 PAR
Prêmio Adicional de Renda.
2.3.320 Pathos
Drama, conflito.
2.3.322 Personagem
Quem vive a ação dramática.
2.3.325 PIR
Percentual do Imposto de Renda.
2.3.332 Plot
Dorso dramático do roteiro, núcleo central da ação dramática e seu gerador. Segundo os teóricos
literários, uma narrativa de acontecimentos, com a ênfase incidindo sobre a causalidade. Em
linguagem televisual, todavia, o termo é usado como sinônimo do enredo, trama ou fábula: uma
cadeia de acontecimentos, organizada segundo um modo dramático escolhido pelo autor. Em
uma história multiplot, o plot principal será aquele que, num dado momento, se mostrar preferido
pelo público telespectador.
2.3.333 PMP
Plano de Mudança de Processo.
2.3.334 Pontes
Tomadas escolhidas para interligar duas cenas que não poderiam ser montadas seguidamente.
As pontes ajudam a resolver problemas de continuidade do filme.
2.3.344 Preparação
Cenas que antecipam uma complicação (e/ou clímax).
2.3.349 PRODECINE
Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Cinema Nacional.
2.3.350 Produtor
Pessoa que está produzindo e/ou produziu obras audiovisuais e que pode solicitar fomento junto à
ANCINE.
2.3.354 Programadora
Empresa que oferece, desenvolve ou produz conteúdo, na forma de canais ou de programações
isoladas, destinado às empresas de serviços de comunicação eletrônica de massa, por assinatura
ou de quaisquer outros serviços de comunicação, que transmitam sinais eletrônicos de som e
imagem que sejam gerados e transmitidos por satélite ou por qualquer outro meio de transmissão
ou veiculação (inciso incluído pela Lei nº. 10.454, de 13.5.2002).
2.3.357 PRÓ-INFRA
Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Infra-Estrutura do Cinema e do Audiovisual.
2.3.358 Projeto
Conjunto de informações, documentação e detalhamento técnico, de obras audiovisuais,
necessários à aprovação para captação de recursos incentivados.
2.3.363 PRONAC
Programa Nacional de Apoio à Cultura.
2.3.368 RAC
Relatório de Acompanhamento.
2.3.370 Receptor
Quem recebe uma mensagem no processo de comunicação.
2.3.376 Reinvestimento
Transferência de recursos incentivados de um projeto para outro, desde que autorizado pelos
investidores que utilizaram os mecanismos de incentivo fiscal para a atividade audiovisual.
2.3.383 Repetição
Utilizada em comédia. O roteiro repete situações dramáticas conhecidas da platéia.
2.3.384 Requerente
Pessoa física ou jurídica, registrada na ANCINE, que solicita um Certificado de Produtos
Brasileiros - CPB ou um Certificado de Registro de Títulos – CRT, podendo ser o Detentor dos
Direitos Patrimoniais – DDP, no caso do CPB ou Detentor dos Direitos de Comercialização ou
Licenciamento – DDC – no caso do CRT.
2.3.385 Resolução
Final da ação dramática.
2.3.386 Retroprojeção
Técnica de filmagem onde se projeta uma determinada imagem em uma tela colocada à frente do
projetor, para que essa imagem possa servir de fundo para a cena que está desenvolvendo-se do
outro lado da tela.
2.3.389 Riofilme
Distribuidora de Cinema da Prefeitura do Rio de Janeiro.
2.3.390 Ritmo
Cadência de um roteiro. Harmonia.
2.3.391 RNR
Rede Nacional de Radiovideometria.
2.3.392 Roteiro
Texto realizado a partir do argumento da obra audiovisual contendo a descrição dos personagens,
o desenvolvimento dramatúrgico, os diálogos e sua divisão em seqüências.
2.3.396 Rubrica
Indicação de cena, informações de estado de ânimo, gestos, etc. Observação entre parênteses
nos diálogos, indicando a reação dos personagens, bem como mudanças de tom e pausas.
2.3.398 SALIC II
Sistema de Acompanhamento das Leis de Incentivo ao Cinema II.
2.3.400 SCAIF
Sistema de Controle de Arrecadação e Incentivos Fiscais.
2.3.401 Screenplay
Roteiro para cinema.
2.3.402 Script
Roteiro quando entregue à equipe de filmagem. Plano completo de um programa, tanto em
cinema quanto em televisão. É o instrumento básico de apoio para a direção e produção, pois
contém as falas, indicações, marcas, posicionamentos e movimentação cênica, de forma genérica
e detalhada. Expressa as idéias principais do autor, do produtor e do diretor a serem
desenvolvidas pela equipe que o realiza.
2.3.403 SCRB
Sistema de Controle de Receitas de Bilheteria.
2.3.404 Script-o-Rama
A maior coleção de roteiros na Internet.
2.3.406 SEC/PR
Secretaria da Cultura da Presidência da República.
2.3.407 SEDEX
Serviço de Encomenda Expressa.
2.3.408 SELIC
Sistema Especial de Liquidação e Custódia.
2.3.411 Série
Obra fechada, com personagens fixas, que vivem uma história completa em cada capítulo.
2.3.412 Set
Local de filmagem.
2.3.413 Shobizdata
Dados atualizados sobre cinema norte-americano.
2.3.415 Shot
Plano. Imagem gravada ou filmada.
2.3.416 SIA
Sistema Integrado ANCINE.
2.3.417 SIAFI
Sistema de Administração Financeira.
2.3.418 SICA
Sistema Interativo do Cinema e do Audiovisual.
2.3.419 SICAF
Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores.
2.3.420 SIG
Sistema de Informações Gerenciais.
2.3.421 SIGDI
Sistema Integrado de Gestão de Documentos e Informação.
2.3.423 SIMICV
Sistema de Informações e Monitoramento da Indústria Cinematográfica e Vídeofonográfica.
2.3.424 Simpatia
Solidariedade do público para com a personagem.
2.3.425 SINDCINE
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica (base SP).
2.3.426 Sinopse
Descrição abreviada ou síntese do projeto, sua história e seus personagens, quando for o caso.
2.3.427 SIPAC
Sistema de Consultas à Base de Dados de Pagamento para Órgãos Conveniados.
2.3.428 SIPEC
Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal.
2.3.429 SISBACEN
Sistema de Informações do Banco Central, que se destina ao tratamento, armazenamento e
recuperação “on-line” de dados e informações, com atualização em tempo real.
2.3.430 SITCOM
Comédia de situação - Série fechada de humor, normalmente de um só plot.
2.3.432 SMPTE
Society of Motion Pictures and Television Engineers.
2.3.433 SOCINE
Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema.
2.3.437 Stakeholders
São pessoas e organizações cujos interesses são afetados pelos resultados do projeto.
2.3.438 STIC
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica (base RJ).
2.3.439 Story-Board
Série de desenhos em seqüência das principais cenas ou tomadas.
2.3.440 Story-Line
Síntese de uma história.
2.3.441 Subplot
Linha secundária de ação.
2.3.442 Subtexto
Sentido implícito nas entrelinhas.
2.3.443 Sundance
Instituto de Apoio ao Cinema Independente, mantido por Robert Redford (EUA).
2.3.444 Superclose
Plano muito próximo que mostra, por exemplo, somente a cabeça de um ator, dominando
praticamente toda a tela.
2.3.447 Suspense
Antecipação urgente. Diálogo ou ação que faz prever algo chocante, temível, emocionante ou
decisivo.
2.3.448 TAG
Códigos utilizados para criar as páginas de Web. São usados aos pares. Para colocar uma
palavra em negrito, por exemplo, deve-se usar os tags <B> e </B> antes e depois da palavra.
Exemplo: o trecho <B>Maxtron</B> aparece no navegador como Maxtron.
2.3.449 Take
Tomada; começa no momento em que se liga a câmara até que é desligada. É o parágrafo de
uma cena.
2.3.451 TCE
Tomada de Contas Especial.
2.3.452 Telefilme
Obra documental, ficcional ou de animação, com no mínimo 50 (cinqüenta) e no máximo 120
(cento e vinte) minutos de duração, produzida para primeira exibição em meios eletrônicos.
2.3.453 Telegrafar
Breve informação que se dá sobre alguma coisa que vai acontecer.
2.3.454 Televisionplay
Roteiro para televisão.
2.3.459 Tilt
Movimentação da câmara no sentido vertical, sobre o seu eixo horizontal.
2.3.463 Tomada
Filmagem contínua de cada segmento específico da ação do filme.
2.3.466 Travelling
Câmara em movimento na dolly acompanhando, por exemplo, o andar dos atores, na mesma
velocidade. Também, qualquer deslocamento horizontal da câmara.
2.3.467 TVA
Serviço Especial de Televisão por Assinatura - é o serviço de telecomunicações, destinado a
distribuir sons e imagens a assinantes, por sinais codificados, mediante utilização de canais do
espectro radioelétrico, permitida, a critério do poder concedente, a utilização parcial sem
codificação.
2.3.468 TV a Cabo
TV a cabo é o serviço de telecomunicações que consiste na distribuição de sinais de vídeo e/ou
áudio a assinantes, mediante transporte por meios físicos.
2.3.469 UBV
União Brasileira de Vídeo.
2.3.473 Varrido
A câmara corre mudando a imagem de lugar rapidamente. O mesmo que chicote.
2.3.475 VR
Valor da Remessa ou Crédito para o Exterior.
2.3.477 Zoom
Efeito óptico de aproximação ou distanciamento repentino de personagens e detalhes. Serve para
dramatizar ou esclarecer lances do roteiro.
2.3.478 Zoom-In
Aumento na distância focal da lente da câmara durante uma tomada, o que dá ao espectador a
impressão de aproximação do elemento que está sendo filmado.
2.3.479 Zoom-Out
Diminuição da distância focal da lente durante uma tomada, o que dá ao espectador a impressão
de que está se afastando do elemento que está sendo filmado.