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MANUAL DE REDAÇAO OFICIAL

SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO

DIVISÃO DE TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

2ª Edição
PRAIA GRANDE
2022

1
APRESENTAÇÃO

A Prefeitura do Município da Estância Balneária de Praia Grande,


ao instituir seu "Manual de Redação Oficial", objetiva padronizar e orientar os
servidores públicos quanto à forma correta de estabelecer uma comunicação
eficiente e eficaz, contribuindo com informações necessárias à elaboração dos
documentos oficiais através de conceitos, normas e princípios adotados na
atualidade.

Igualmente, em conformidade com a legislação vigente e com as


novas regras ortográficas da língua portuguesa, busca aperfeiçoar e dinamizar os
procedimentos ligados à comunicação no serviço público.

Neste manual os servidores encontrarão definições de alguns


conceitos utilizados no setor público, além de técnicas e normas gerais de
elaboração de textos e redação de documentos, através de exemplos que
facilitarão visualizar sua forma correta.

Importante lembrar que todas as Secretarias Municipais deverão


colaborar para que as modificações sejam implantadas de forma efetiva, condição
fundamental para que ocorram os avanços esperados pela Administração
Municipal.

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ÍNDICE

1. REDAÇÃO OFICIAL 6
1.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL 6
1.1.1 CLAREZA E PRECISÃO 7
1.1.2 OBJETIVIDADE 7
1.1.3 CONCISÃO 7
1.1.4 COESÃO E COERÊNCIA 8
1.1.5 IMPESSOALIDADE 8
1.1.6 FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO 8
1.1.7 USO CORRETO DE PALAVRAS, PRONOMES E FECHOS 8
1.1.8 COMO GARANTIR A QUALIDADE DO TEXTO 9
2. COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA e CORRESPONDÊNCIA OFICIAL 9
2.1 RECOMENDAÇÕES BÁSICAS....... .................................................................................... 10
2.1.1 REDAÇÃO 10
2.1.2 PRONOMES DE TRATAMENTO 10
2.1.3 SIGNATÁRIO (CARGO INTERINO E SUBSTITUTO) 11
2.1.4 DIAGRAMAÇÃO 11
2.1.5 ELEMENTOS DA ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS: 12
2.2 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS DIVERSOS ............................................................. 13
2.2.1 PROCESSO 13
2.2.2 INFORMAÇÃO/COTA 13
2.2.3 OFÍCIO 13
2.2.4 OFÍCIO CIRCULAR 13
2.2.5 OFÍCIO CONJUNTO 14
2.2.6 OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR 14
2.2.7 CERTIDÃO 14
2.2.8 ATESTADO 14
2.2.9 REQUERIMENTO 14
2.2.10 DECLARAÇÃO 14
2.2.11 PARECER 14
2.2.12 E-MAIL 15
2.2.13 ATA 15
2.2.14 RELATÓRIO 16
3. DOCUMENTOS LEGAIS 16
3.1 LEI ........................................................................................................................................... 16
3.2 LEI COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 16
3.3 DECRETO .............................................................................................................................. 16
3.4 PORTARIA ............................................................................................................................. 16
4. ESTRUTURA BÁSICA DE UM TEXTO LEGAL 17
4.1 ARTIGO .................................................................................................................................. 17
3
4.2 PARÁGRAFOS ...................................................................................................................... 17
4.3 INCISOS ................................................................................................................................. 17
4.4 ALÍNEAS ................................................................................................................................. 17
4.5 ITENS...................................................................................................................................... 17
5. SITUAÇÕES A SEREM EVITADAS 188
6. USO CORRETO DAS PALAVRAS 19
7. SIGLAS 20
8. MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS 20
9. VÍCIOS DE LINGUAGEM 22
10. CRASE 23
11. EMPREGO DOS PORQUÊS 24
12. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 24
13. ALGUMAS PALAVRAS QUE PODEM CONFUNDIR 24
14. USO DE ASPAS 26
15. NUMERAIS 26
16. EMPREGO DAS LETRAS 26
17. ANEXOS 28
Anexo I - Formas de Tratamento 28
Anexo II - Documento anexado com carimbo ...................................................................... 29
Anexo III - Como eliminar espaços em branco..................................................................30
Anexo III - Como eliminar espaços em branco..................................................................31
Anexo IV - Modelo de cota .....................................................................................................32
Anexo V - Modelo de Ofício - Medidas ................................................................................. 33
Anexo V - Modelo de Ofício – Elementos Constitutivos ...................................................... 34
Anexo V - Modelo de Ofício - Texto ...................................................................................... 35
Anexo VI - Modelo de Ofício Circular - Medidas .................................................................. 36
Anexo VI - Modelo de Ofício Circular – Elementos Constitutivos ....................................... 37
Anexo VI - Modelo de Ofício Circular - Texto ....................................................................... 38
Anexo VII - Modelo Requerimento - Medidas ....................................................................... 39
Anexo VII - Modelo Requerimento - Elementos Constitutivos ............................................ 40
Anexo VII - Modelo Requerimento - Texto............................................................................ 41
Anexo VIII - Modelo de impresso para remessa de documentos e processos (malote) ... 42
18. GLOSSÁRIO 43
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 44
19.1 Meios Eletrônicos................................................................................................................. 44

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"Quem não se comunica se trumbica” - frase famosa de José Abelardo Barbosa de
Medeiros, comunicador de rádio e TV que ficou conhecido como "Chacrinha" ou "Velho
Guerreiro".

A palavra COMUNICAÇÃO, DE acordo com sua etimologia, deriva do latim "communis"


que significa comum e deu origem à palavra "communicare", ou seja, “partilhar, participar algo,
tornar comum".
A comunicação é um fenômeno inerente à relação que os seres vivos mantêm quando
agrupados, partilhando diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma
atividade essencial para a vida em sociedade.
O processo comunicativo implica a emissão de sinais (sons, gestos, escrita, etc.) com
a intenção de passar uma mensagem, devendo o receptor ser capaz de decodificar e interpretar
essa mensagem. Quando o receptor responde, o processo se reverte: ele passa a ser o emissor
e o emissor original passa a ser o receptor do ato comunicativo.

EMISSOR MENSAGEM RECEPTOR

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1. REDAÇÃO OFICIAL

Neste manual abordaremos a redação oficial, instrumento fundamental para


padronizar a comunicação e os atos normativos emanados do Poder Público, bem como
determinar a maneira pela qual devem ser redigidos.
Na redação oficial é sempre a Administração Pública quem comunica algum
assunto relativo às atribuições do órgão ou entidade comunicante e o destinatário é o público, o
conjunto de cidadãos ou outro órgão da entidade pública.
A redação oficial deve ser transparente, clara, simples e impessoal, possibilitando
imediata compreensão pelo leitor. Além disso, o uso de papéis uniformes e a correta
diagramação são indispensáveis para a padronização das comunicações oficiais. O texto deve
ser conciso, transmitindo o máximo de informações com o mínimo de palavras.
O texto também necessita de coerência, seus argumentos não podem se contradizer
e o que está escrito não deve fugir ao tema tratado.
Segundo o Manual de Redação da Presidência da República (2018, p. 16) “a redação
oficial não é, portanto, necessariamente árida e contrária à evolução da língua. É que sua
finalidade básica – comunicar com objetividade e máxima clareza – impõe certos parâmetros ao
uso que se faz da língua, de maneira diversa daquela da literatura, do texto jornalístico, da
correspondência particular, etc.”

1.1. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL

CLAREZA E
OBJETIVIDADE CONCISÃO
PRECISÃO

COESÃO E FORMALIDADE E
IMPESSOALIDADE
COERÊNCIA PADRONIZAÇÃO

USO DA NORMA
PADRÃO DA LINGUA
PORTUGUESA

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1.1.1 CLAREZA E PRECISÃO

CLAREZA

Em todo texto oficial a clareza é a qualidade básica que possibilita imediata


compreensão pelo leitor. Ela implica tanto a coesão textual, ou seja, o encadeamento das ideias
utilizando-se conjunções, pronomes, sinais de pontuação e referências para que o texto siga um
fluxo e a leitura seja leve, como também a coerência, desde que os argumentos não se
contradigam e o que está escrito se refira somente ao tema tratado.
Um documento para ser escrito de forma clara, basicamente, deverá obedecer aos
seguintes pré-requisitos: utilizar palavras e expressões simples, em seu sentido comum, salvo
quando o texto versar sobre assunto técnico, hipótese em que se utilizará nomenclatura própria
da área; usar frases curtas, bem estruturadas; buscar a uniformidade do tempo verbal em todo
o texto; não utilizar regionalismos e neologismos (vocábulos de circulação restrita, como a gíria
e o jargão); pontuar adequadamente o texto; explicitar o significado da sigla na primeira
referência a ela; e utilizar palavras e expressões em outro idioma apenas quando indispensáveis.

PRECISÃO

A precisão e a clareza se complementam. É neste momento que temos a


oportunidade de verificar se o texto elaborado utiliza uma linguagem de claro entendimento. A
precisão caracteriza-se pela articulação da linguagem comum ou técnica possibilitando à
compreensão do texto apresentado de forma fácil, empregando-se palavras simples e que não
confiram duplo sentido ao texto.

1.1.2 OBJETIVIDADE

Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se quer abordar, sem rodeios e sem
desvios. Todo texto contém ideias principais e secundárias, com expressões precisas e
específicas sobre o assunto, mas é preciso ter cautela para não fugir do conteúdo, considerando
que a falta de objetividade pode comprometer a compreensão do tema abordado. Não se deve
confundir ideias secundárias com excesso de ideias.

1.1.3 CONCISÃO

Um texto conciso transmite o máximo de informações com o mínimo de palavras. Para


tanto, é necessário conhecer o assunto sobre o qual se escreve, eliminando palavras inúteis,
excesso de pronomes e adjetivos, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao que foi
escrito. Também é preciso evitar detalhes que não fazem diferença, como o uso de palavras
difíceis que a maioria desconhece ou palavras e termos que já caíram em desuso.
Na redação oficial o tratamento deve ser impessoal, ausente de impressões individuais
de quem comunica, evitando-se a duplicidade de interpretações e se atendo exclusivamente ao
assunto relativo às competências do órgão de onde parte a comunicação.

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1.1.4 COESÃO E COERÊNCIA

A Coesão e a Coerência são atributos fundamentais na construção textual. Eles


favorecem a ligação e a harmonia entre os elementos de um texto. A coesão é resultado da
disposição e da correta utilização das palavras que possibilitam relacionar frases, períodos e
parágrafos de um texto. Já a coerência é resultado da estruturação lógica de ideias que decorre
da argumentação, possibilitando assim o entendimento. Neste último caso, é indispensável a
utilização de tempos verbais adequados e a supressão de conteúdos contrários.

1.1.5 IMPESSOALIDADE

Na redação oficial o tratamento deve ser impessoal, ausente de impressões individuais


de quem comunica, evitando-se a duplicidade de interpretações e se atendo exclusivamente ao
assunto relativo às competências do órgão de onde parte a comunicação de modo a não
privilegiar ou prejudicar ninguém, prevalecendo a vontade da administração pública.

1.1.6 FORMALIDADE E PADRONIZAÇÃO

As comunicações administrativas devem ser sempre formais, sem traços de oralidade


de uma conversa que teríamos comumente. Vícios de linguagem devem ser evitados, assim
como erros de concordância que normalmente cometemos.
A formalidade se aplica tanto nos documentos impressos quanto nas comunicações
feitas em meios eletrônicos. Não se trata apenas da aplicabilidade do pronome de tratamento
correto para uma autoridade de certo nível, mas à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto
do qual cuida a comunicação.
A formalidade também está associada à padronização e uniformidade dos documentos
oficiais. Os atos normativos e expedientes oficiais requerem o uso padrão culto do idioma, que
acata os preceitos da gramática formal.
O Manual de Redação da Presidência da República (2018, p. 21) preconiza:

● A língua culta é contra a pobreza de expressão e não contra a sua simplicidade.


● O uso do padrão culto não significa empregar a língua de modo rebuscado ou utilizar
figuras de linguagem próprias do estilo literário;
● A consulta ao dicionário e à gramática é imperativa na redação de um bom texto.

1.1.7 USO CORRETO DE PALAVRAS, PRONOMES E FECHOS

a) Articular a linguagem de modo que haja perfeito entendimento do texto, sem


inversão da ordem nas frases, neologismos e palavras de sentido ambíguo, empregando-se
cuidadosamente os adjetivos e evitando-se exageros.
b) Uniformidade do tempo verbal, especialmente nos textos de normas legais, dando-
se preferência ao presente ou futuro do presente simples do modo indicativo.
c) Uso dos recursos de pontuação e das regras gramaticais e ortográficas de forma
correta e sensata, evitando os abusos de caráter estilístico.
d) Disciplina no uso de expressões e fórmulas, desaconselhando-se a utilização de
alguns fechos prolixos tais como: • para os devidos fins • de ordem superior • chamo a
atenção de V. Sª. • reporto-me ao seu ofício em referência • o assunto em epígrafe.

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1.1.8 COMO GARANTIR A QUALIDADE DO TEXTO

Após concluir a redação, é importante responder às questões abaixo, destinadas a


avaliar se ela contém as características citadas anteriormente (texto adaptado do Prontuário de
Redação Oficial, de João Luiz Ney):

a) Está completo?
b) Dá todas as informações necessárias?
c) Responde a todas as indagações que se possam fazer?
d) Contém apenas o essencial?
e) Utiliza somente as palavras e frases indispensáveis?
f) Está em linguagem correta?
g) Traduz o pensamento com exatidão e simplicidade?
h) Está estruturado com clareza?
i) Está numa linguagem apropriada?
j) Usa-se o tratamento adequado?
k) Cada parágrafo contém apenas uma ideia central?
l) As ideias estão em boa sequência e bem concatenadas?
m) A informação é precisa?

2. COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA e CORRESPONDÊNCIA OFICIAL

ÓRGÃO PÚBLICO
RECEPTOR
ÓRGÃO PÚBLICO
EMISSOR
SOCIEDADE EM
GERAL

A comunicação administrativa está ligada aos conteúdos relativos à Administração,


atendendo a estrutura técnica-normativa e disciplinando comportamentos através da
padronização dos documentos.

Para que ela ocorra, existem vários tipos de correspondências, em seus aspectos
formais. A correspondência oficial faz parte da comunicação administrativa. Alguns dos
documentos mais utilizados nesta Prefeitura são: Memorando, Ofício, Circular, Despacho,
Parecer, Cota e Requerimento. Além desses, o Município elabora Leis, Leis Complementares,
Decretos, Portarias e Ordens de Serviço, que também possuem uma padronização. No entanto,
por força da Portaria nº. 1.369, de 27 de dezembro de 2018, que alterou o Manual de Redação
da Presidência da República, um dos documentos oficiais utilizados para elaboração deste
manual, fica abolida a utilização de memorandos como meio de comunicação interna entre
as unidades administrativas desta municipalidade, passando-se a utilizar nesse caso

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também o ofício, antes expedida para e pela demais autoridades externas. No caso de circulares
passa-se a adotar a nomenclatura Ofício Circular.

2.1 RECOMENDAÇÕES BÁSICAS

Na preparação de um documento oficial, algumas recomendações devem ser


respeitadas. São elas:

2.1.1 REDAÇÃO

Deve ser elaborada de forma clara, restrita ao assunto, com expressões simples,
obedecendo às características da redação oficial (padrão culto de linguagem, formalidade e
padronização, impessoalidade, clareza e concisão).

2.1.2 PRONOMES DE TRATAMENTO

Representam a forma de tratar as pessoas com quem se fala ou a quem se dirige a


comunicação.
Deve-se considerar não apenas a área de atuação da autoridade (universitária,
judiciária, religiosa, etc.), mas também a posição hierárquica do cargo que ocupa. O uso dos
pronomes de tratamento é necessário em três momentos distintos: no endereçamento, no
vocativo e no corpo do texto. O endereçamento é o texto utilizado no envelope que contém a
correspondência oficial. O vocativo é a identificação do destinatário pelo cargo que ocupa logo
no início do documento e deve sempre vir acompanhado de vírgula. Ex.: Senhor Secretário, (vide
exemplos no Anexo I). No corpo do texto, pode-se empregar os pronomes de tratamento em sua
forma abreviada ou por extenso.

Na correspondência oficial não se deve usar a expressão Prezado (a)


Senhor (a). Usar A (o) Senhor (a)

Foi abolido o uso do tratamento de Digníssimo e Ilustríssimo, uma


vez que a dignidade é pressuposto para que se ocupe um cargo
público

Doutor é título adquirido mediante curso de doutorado sendo usado para


bacharéis de direito e medicina. Como é relativo à pessoa e não a um cargo
ou função, não deve ser usado como forma de tratamento.

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2.1.3 SIGNATÁRIO (CARGO INTERINO E SUBSTITUTO)

CARGO INTERINO

Interino é aquele que foi nomeado para ocupar um cargo público de forma transitória
durante a vacância, ou seja aquele que está respondendo por determinado setor enquanto não
se nomeia uma nova pessoa para ocupá-lo. Ex. Secretário Interino, Diretor Interino.

CARGO SUBSTITUTO

Substituto é aquele que é designado para exercer as atribuições do cargo público vago
ou no caso de afastamento e impedimentos legais ou regulamentares do titular. Podemos adotar
como exemplo as férias ou licença médica de um Secretário Municipal. É imperioso que alguém
responda por aquela secretaria enquanto perdurar o seu afastamento. Neste caso é correto
dirigir-se àquela autoridade como Secretário Substituto.

2.1.4 DIAGRAMAÇÃO

a) Recomenda-se que a medida do papel a ser utilizado nos modelos constantes


deste manual seja A4 (210 x 297mm) ou tamanho ofício (216 x 340mm) tendo em vista a
diversidade de tipos de impressoras em uso nesta Prefeitura.
b) As fontes utilizadas devem ser Times New Roman ou Arial tamanho 12 para o
texto em geral; 11 em citações e 10 nas notas de rodapé. Para símbolos não existentes nas
fontes citadas, pode-se utilizar as fontes Symbol e Wingdings.
c) A impressão dos documentos deve ser na cor preta, usando-se a impressão
colorida apenas para gráficos e ilustrações.
d) Poderão ser utilizadas as duas faces do papel. Nesse caso, as margens esquerda
e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (margem espelho)
e) O espaçamento é simples entre as linhas e com uma linha em branco entre os
parágrafos; (exceto no requerimento, onde o espaçamento deve ser de 1,5 cm).
f) A margem lateral esquerda deve ter 3 cm de largura e a margem lateral direita
deve ter 1,5 cm. A margem superior e inferior deve ter 2 cm, conforme modelos.
g) O cabeçalho deve conter 5 cm a partir da margem. Totalizando 7 cm entre
margem superior e cabeçalho.
h) O início de cada parágrafo do texto, deve ter 2,5 cm a partir da margem. Não deve
haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras maiúsculas, sombreado, sombra, relevo,
bordas ou qualquer outra forma de formatação que afete a elegância e a sobriedade do
documento.
i) Quando se tratar de papel para informação incorporado a algum processo, a
informação, impressa ou manuscrita com letra legível, deverá ser feita na frente e no verso da
folha, utilizando-se todos os espaços existentes, sempre que possível, observando-se o princípio
da economicidade.
j) Nos papéis para informação ou papéis internos diversos que não estiverem
apensados a nenhum processo, a informação poderá ser feita no verso destes, em até duas
colunas.
k) Todos os documentos elaborados devem ter uma cópia em arquivo para consulta.
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l) Ao salvar um documento, visando facilitar sua localização o nome do arquivo deve
conter o tipo de documento + número do documento + ano + palavras-chaves do conteúdo.
m) Casos omissos e documentos específicos de uma determinada área como
convênios, contratos, editais e outros não contemplados neste manual também deverão seguir
os padrões aqui estabelecidos.

2.1.5 ELEMENTOS DA ESTRUTURA BÁSICA DOS DOCUMENTOS:

a) Cabeçalho - Deve-se utilizar papel timbrado contendo o brasão da cidade, o nome


da Prefeitura e o nome da secretaria. (Figura 1)

Secretaria de xxxx

Figura 1

b) Tipo, número e ano do documento e iniciais da unidade expedidora


Exemplo: OFÍCIO nº 3/2022/SEAD-7
c) Data - Com alinhamento à direita, grafando o nome do mês em letra minúscula e
por extenso, conforme exemplo abaixo:
Em XX de janeiro de 202x.
(Não precisa registrar o nome da cidade por se tratar de redundância)
d) Vocativo - Destinatário alinhado à esquerda
Encabeça a folha e é feito mediante a indicação do título do cargo da autoridade a
quem se dirige o requerimento e deve ser feito por extenso, em letras iniciais maiúsculas. Em
caso de ofícios para órgão externos, poderá conter o endereço do destinatário logo abaixo do
vocativo.
e) Texto - Desenvolvimento do assunto, contendo introdução, desenvolvimento e
conclusão.
Obs.: Quando se tratar de mero encaminhamento de documentos esta estrutura é
dispensada. Informar apenas o motivo da comunicação relacionando detalhadamente os
documentos enviados e a razão pela qual estão sendo encaminhados.
f) Fecho - O texto deverá ser finalizado de maneira formal e simples.
Exemplos: Respeitosamente - para autoridade superior. Atenciosamente – autoridade
do mesmo nível ou hierarquicamente inferior.
g) Assinatura - Nome e cargo do autor da comunicação.
h) Endereço do emissor: Quando se tratar de documentos expedidos a órgãos
externos, no rodapé deverá constar o endereço da unidade administrativa que emitiu o ofício
facilitando a sua resposta.
i) Número de páginas: é obrigatória apenas a partir da segunda página da
comunicação. Ela deve ser centralizada na página no rodapé do documento, ou acima da área
de 2 cm da margem inferior;
j) Iniciais - Se a Circular e o Ofício não forem redigidos/digitados pela mesma
pessoa que irá assinar, deverá conter no canto inferior esquerdo (fonte 10) as iniciais de quem
está assinando (maiúsculas) e de quem o digitou (minúsculas), utilizando a pontuação
parênteses. Ex.: (ABC/xyz) - (vide modelos)

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2.2 DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS DIVERSOS

2.2.1 PROCESSO

Unidade documental que tramita no âmbito da Administração e que contém pareceres,


anexos, despachos e demais informações que contemplam o objeto inicial, ou seja, a proposição
que deu origem ao documento, formando um conjunto materialmente indivisível, com vistas à
obtenção de uma decisão final. Na Administração Municipal de Praia Grande, a abertura e a
finalização/arquivamento dos processos administrativos é de competência das Divisões de
Protocolo e Arquivo Geral, pertencentes à Secretaria de Administração.
Em todo processo, ao se anexar folhas diversificadas, se faz indispensável numerá-
las através de carimbo próprio no canto superior direito, devendo constar, também, o número do
processo, o ano e a assinatura de quem a inseriu (Anexo II). Antes de juntar algum documento
é obrigatório eliminar quaisquer possibilidades de inserções de textos estranhos, através de um
traço totalmente na diagonal (Anexo III), informando, ainda, no verso da folha anterior ao início
da juntada dos novos papéis, quantos documentos estão sendo anexados (Anexo III - verso).
Para enviar o processo, é indispensável a tramitação correta, via Intranet <serviços
on-line> - protocolo, utilizando o login e senha de quem está enviando e inserindo no campo
próprio a sigla do destinatário. É importante que este receba o processo no sistema no momento
da entrega.

2.2.2 INFORMAÇÃO/COTA

É o meio pelo qual o servidor se manifesta acerca de um assunto a ele posto para
apreciação. Normalmente, na informação, o servidor presta esclarecimentos quanto às rotinas
necessárias para o andamento eficiente da documentação sob análise ou, ainda, esclarece
pontos necessários para a tomada de decisão do gestor.
A cota consiste em observações e comentários curtos, que resolvem parcialmente
questões apresentadas em informações anteriores. É emitida ao se elaborar minutas ou quando
se torna necessário acrescentar pormenores ou explicações. Utilizada também para devolver ou
encaminhar processos (tramitação do documento), devendo seguir a mesma forma de
diagramação do padrão ofício. (Anexo IV).

2.2.3 OFÍCIO

Objetiva uma comunicação, geralmente sobre assuntos de serviço, entre os diferentes


órgãos da Administração Pública ou entre a Administração Pública e particulares. Sua finalidade
é o tratamento de assuntos oficiais.
Constam do ofício os seguintes elementos: cabeçalho, número de ordem, data,
destinatário, vocativo, texto e assinatura. No nosso caso específico, também deve ser informado
o nome da Secretaria, logo após o cabeçalho. (Anexo V)

2.2.4 OFÍCIO CIRCULAR

Usado quando um mesmo assunto deve ser transmitido concomitantemente para


vários destinatários. Na circular todas as vias funcionam como se fosse a via original, tendo
idêntica numeração e igual teor, embora expedidas a diferentes pessoas, órgãos ou entidades.
(Anexo VI)

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2.2.5 OFÍCIO CONJUNTO

Usado quando dois órgãos enviam, conjuntamente, um mesmo expediente para um


único órgão receptor.

Ex. OFÍCIO CONJUNTO N° xxx/2022/SEAD/SEFIN

2.2.6 OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR

Quando dois órgãos enviam, conjuntamente, um mesmo expediente para mais de um


órgão receptor.

Ex. OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº xxx/2022/SEAD/SEFIN

2.2.7 CERTIDÃO

Declaração feita por escrito, objetivando comprovar ato ou registro constante de


processo, livro ou documento que se encontre em órgãos públicos. Podem ser de inteiro teor -
transcrição integral, ou resumidas, desde que exprimam fielmente o conteúdo do original.

2.2.8 ATESTADO

Documento firmado por servidor em razão do cargo que ocupa, ou função que
exerce, declarando um fato existente, do qual tem conhecimento, a favor de uma pessoa.
Componentes: título, texto constando de um parágrafo, indicando a quem se refere,
local e data por extenso e assinatura, nome e cargo de quem expedir o Atestado.

2.2.9 REQUERIMENTO

Documento através do qual o interessado solicita a uma autoridade da Administração


Pública algo a que se julga com direito, ou para se defender de ato que o prejudique. Pode ser
requerido tanto pelo particular como pelo próprio servidor público. Quando se tratar de
requerimentos rotineiros, como pedidos de licenças, de férias, etc., utiliza-se um modelo padrão
(Anexo VII).

2.2.10 DECLARAÇÃO

É um documento de manifestação administrativa, informando a existência ou não de


um direito ou de um fato.

2.2.11 PARECER

É o pronunciamento por escrito de uma opinião técnica a respeito de um tema ou ato


realizado, contendo apontamentos de soluções favoráveis ou desfavoráveis objetivando um
despacho decisório de procedimento jurídico, oficial ou particular sobre algum assunto.

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2.2.12 E-MAIL

O correio eletrônico, por seu baixo custo, rapidez e flexibilidade, é cada vez mais
utilizado pelas instituições que buscam comunicar-se com menos burocracia. Sua estrutura deve
ser elaborada de maneira adequada, proporcionando legibilidade e impacto ao texto. Não possui
uma forma rígida, mas deve ter a linguagem compatível com uma comunicação oficial.
Como gênero textual, o e-mail pode ser considerado um documento oficial assim como
o ofício.
Regras para se escrever corretamente um correio eletrônico (e-mail) corporativo:
a) Preencher o campo assunto do formulário de correio eletrônico de modo a
facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto do remetente.
b) A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas
sobre seu conteúdo.
c) Avisar sempre no corpo do e-mail o envio de documentos anexados.
d) Quando disponível, utilizar o recurso de confirmação de leitura. Caso não possua,
fazer constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
e) Lembrar que e-mail é um documento, por isso, tudo que for redigido fica
registrado e pode ser usado a favor ou contra a pessoa que redigir o texto.
f) Ao começar, escrever o assunto de forma clara, objetiva e concisa.
g) Não escrever palavras em caixa alta, pois essa formatação pode dar a impressão
de que o emissor está “gritando”. Para destacar alguma ideia, usar negrito, cor de destaque,
sublinhado, mas apenas quando necessário.
h) Escrever sempre a saudação inicial e final, com a formalidade adequada. “Senhor,
Senhores, Senhora”, “Atenciosamente", são maneiras bem formais de iniciar e terminar um e-
mail. Os termos “Prezado” e “Senhorita” estão em desuso. Embora popularizou-se o uso de
abreviações como “Att.” nas mensagens encaminhadas via e-mail, não se deve utilizá-la, por não
se tratar de fechos oficiais. O correto é escrever a palavra em sua integridade, sem abreviaturas.
i) Deixar claro o objetivo da mensagem e escrever uma frase final para retomá-lo.
Por exemplo, se solicitar uma ação ou informação, encerrar o e-mail com a frase “aguardo seu
retorno”; se informou algo, finalizar com “qualquer dúvida, estou à disposição”.
j) Sempre usar sua assinatura do e-mail, constando nome, empresa, cargo e
telefone para contato.

2.2.13 ATA

Documento que apresenta, resumidamente, todas as ocorrências e assuntos tratados


numa reunião, assembleia ou convenção. Não pode ter rasuras, entrelinhas ou parágrafos e sua
linguagem deve ser clara, concisa e objetiva.
Algumas regras para elaboração de uma ata:
a) Deve ser lavrada em livro próprio ou em folhas soltas, as quais deverão ser
arquivadas em pasta destinada a este fim. Todas as folhas deverão ser rubricadas por todos os
presentes.
b) O texto poderá ser manuscrito, digitado ou datilografado, devendo seguir uma
sequência, sem espaços em branco. Se isto ocorrer preencher com um traço (___________).
c) Não pode conter abreviaturas e os números devem ser grafados em numerais e por
extenso.
d) A redação deve ser feita por um (a) secretário (a) efetivo (a) e, na sua falta, por um
(a) secretário (a) nomeado (a) especificamente para a ocasião.
15
e) Em caso de erro não rasurar e usar uma expressão corretiva que pode ser: isto é,
ou seja, melhor dizendo, etc.
f) Fazem parte da ata os seguintes elementos: título, data, local, relação dos presentes,
contendo, ainda, identificação e cargo, teor, fecho e assinaturas.

2.2.14 RELATÓRIO

É um relato de ocorrências e fatos averiguados que servirá para análise e tomada de


decisões pelo gestor. A linguagem precisa ser objetiva e clara, visando sempre fornecer
informações ou pormenores que sirvam de subsídios ao solicitante do trabalho.
Não deve conter opiniões pessoais, salvo se for solicitado. Neste caso, registrar no
relatório: conforme pedido verbal ou escrito manifestamos nossa opinião quanto .........
Usar sempre que possível, termos que tornem impessoal a linguagem do relatório:
segundo consta, conforme informações, há indícios, parece-nos, observamos, etc.
O relatório deve ter introdução, desenvolvimento e final, após o que, deverá constar
localidade, data, nome e assinatura do relator.

3. DOCUMENTOS LEGAIS

3.1 LEI
A lei é um preceito, um princípio que estabelece normas, visando controlar as ações e
comportamentos dos indivíduos, de acordo com os princípios daquela sociedade. No âmbito
municipal, as leis são elaboradas pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo, a quem cabe
a sua promulgação. Elas não podem contradizer a Lei maior que é nossa Constituição Federal.

3.2 LEI COMPLEMENTAR

As leis complementares são um tipo de lei que não tem a rigidez dos preceitos
constitucionais, e tampouco comportam a revogação por força de qualquer lei ordinária
superveniente. Com a instituição de lei complementar, o constituinte buscou resguardar
determinadas matérias contra mudanças céleres ou apressadas, sem deixa-las exageradamente
rígidas, o que dificultaria sua modificação.
A lei complementar deve ser aprovada pela maioria absoluta de cada uma das casas
do Congresso Nacional (Constituição, art. 69).

3.3 DECRETO

Decretos são atos administrativos de competência exclusiva do Chefe do Executivo,


destinados a prover as situações gerais ou individuais, abstratamente previstas, de modo
expresso ou implícito, na lei (MEIRELLES, 2013, p. 189-190). Essa é a definição clássica, que
não se aplica aos decretos autônomos. Esta espécie normativa, contudo, limita-se às hipóteses
de organização e funcionamento da administração pública federal, quando não implicar aumento
de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos, e de extinção de funções ou cargos
públicos, quando vagos (Constituição, art. 84, caput, inciso VI).

3.4 PORTARIA

Ato pelo qual a autoridade pública determina providências de caráter administrativo,


visando estabelecer normas de serviço e procedimentos, bem como definir situações funcionais
16
e medidas de ordem disciplinar. Através da portaria a autoridade expede instruções sobre a
organização, recomendações de caráter geral, nomeações, demissões, punições ou qualquer
outra determinação de sua competência.

4. ESTRUTURA BÁSICA DE UM TEXTO LEGAL

A elaboração de um texto legal exige certas regras adotadas nas técnicas legislativas,
que devem ser seguidas, padronizando e organizando o texto. A seguir, apresentaremos a
diferenciação de artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

4.1 ARTIGO

É a unidade básica da lei, ordenado em tópico para facilitar a interpretação e a


localização de alguma informação, não sendo repetido. É representado pela abreviatura "art.",
seguido de numerais ordinais até o 9º e após, por números cardinais. Ao dispositivo inicial, que
contém a ideia central do artigo, dá-se o nome de "Caput" (cabeça).

4.2 PARÁGRAFOS

São usados para expandir, restringir ou detalhar a ideia enunciada no caput do artigo.
Quando um artigo possui apenas um parágrafo, ele é identificado grafando-se por extenso
parágrafo único. Quando possui mais, utiliza-se a numeração ordinal com o símbolo §, antes do
número, do 1.º até o 9.º e os demais seguem a numeração cardinal. Todo parágrafo deve ser
vinculado a determinado artigo.

4.3 INCISOS

São usados para exprimir enumerações relacionadas ao caput do artigo ou ao


parágrafo e consistem no desdobramento destes. São representados por algarismos romanos e
são encerrados, geralmente, por ponto e vírgula, salvo se for o último inciso do artigo ou
parágrafo ou se o inciso se desdobrar em alíneas.

4.4 ALÍNEAS

Compreendem o desdobramento dos incisos ou dos parágrafos. São representadas


por letras minúsculas, acompanhadas de parênteses.

4.5 ITENS

São desdobramentos da alínea, representados por algarismos arábicos seguidos de


ponto final.

Art.1º §1º II "a"

Ex.: Significa artigo primeiro, parágrafo primeiro, inciso segundo, alínea "a".

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5. SITUAÇÕES A SEREM EVITADAS

a) Redundância ou excesso de palavras, explicando várias vezes uma ideia.


Ex.: Vimos por intermédio do presente comunicar a Vossa Senhoria...
Sintetize: Comunicamos a Vossa Senhoria...
b) Uso de detalhes que não fazem a diferença.
Ex.: Em mãos seu prestigioso ofício datado de 30 de setembro de 2015 e por nós
recebido em...
Melhor escrever: Recebemos seu ofício de 30 de setembro...
c) Palavras desconhecidas da maioria das pessoas ou que caíram em desuso.
Ex.: delongas, doravante, alcaide.
d) Inversão da ordem das frases.
Ex.: O termo de posse dos novos servidores foi assinado pelo Secretário.
Prefira a ordem direta e a voz ativa (sujeito - verbo - complementos):
O Secretário assinou o termo de posse dos novos servidores.
e) Ambiguidade, dando à frase mais de um sentido.
Ex.: O Secretário comunicou ao seu Chefe de Gabinete que ele tiraria férias. (Quem
irá tirar férias? o Secretário ou o Chefe de Gabinete?)
Eis as duas formas corretas:
O Secretário comunicou as férias dele ao Chefe de Gabinete.
O Secretário comunicou ao Chefe de Gabinete as férias deste.
f) Uso do verbo no gerúndio com o verbo auxiliar para indicar ações futuras.
Ex.: Vou estar encaminhando o ofício para o Departamento de Pessoal que vai estar
recebendo e estará enviando para o Gabinete do Secretário que vai estar assinando.
Uma das formas correta será:
O ofício será encaminhado para o Departamento de Pessoal que, após o recebimento,
o enviará ao Gabinete do Secretário para assinatura.
g) Frases muito longas, com excesso de pontuação.
h) Introdução extremamente longa
Ex.: A par de nossos cordiais cumprimentos, vimos por intermédio deste levar ao
conhecimento dessa conceituada entidade de ensino...
i) Frases fragmentadas
Ex.: Informamos que os materiais solicitados foram enviados ontem. A entrega ficou a
cargo da empresa Transportes S/A. A entrega deverá chegar ao destino por volta das 13 horas.
Fica mais claro escrito assim: Informamos que os materiais solicitados foram enviados
ontem pela empresa Transportes S/A., devendo chegar ao destino por volta das 13 horas.
j) Erros de concordância
Durante o evento foi assinado vários convênios.
Durante o evento foram assinados vários convênios. (forma correta)
k) Novas ideias no mesmo parágrafo
Comunicamos que o servidor Fulano de Tal se encontra em licença médica prolongada
desde o ano passado e que a compra dos materiais para escritório será feita na próxima semana.
l) Termos técnicos específicos de uma área de atuação inseridos no texto sem
qualquer explicação.

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6. USO CORRETO DAS PALAVRAS

A) PALAVRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

MAIÚSCULAS minúsculas
▪ No início de frases ▪ Meses
▪ Parágrafos e palavras que vêm ▪ Dias da semana
depois do ponto final ▪ Estações do ano
▪ Nomes próprios ▪ Pontos cardeais
▪ Altos cargos (Presidente da ▪ Na palavra governo
República) (governo de São Paulo)
▪ Expressões de Tratamento ▪ Gentílicos
▪ Vocativos (franceses, paulistas, brasileiros)
▪ Nomes de leis/decretos ▪ Cargos e títulos nobiliárquicos
▪ Nomes de instituições, empresas (rei, dom) dignitários (comendador,
(Palácio das Artes, Fundação Casa) cavaleiro)
▪ Nome de festividade ou ▪ Expressões de tratamento
comemoração cívica (Natal, Sete de correntes (você, senhor) culturais
Setembro) (reitor, bacharel) profissionais
▪ Nome de período e de episódio (ministro, médico, general,
histórico (Ditadura Militar, presidente, diretor) eclesiásticos
Monarquia) (papa, pastor, freira)
▪ Pontos cardeais quando designam ▪ Palavras depois de dois pontos
regiões (Região Sudeste) quando não for citação direta
▪ Corpos celestes, vias e lugares
públicos (Marte, Praça da Árvore)

B) FORMAS DE TRATAMENTO

▪ Os pronomes de tratamento referem-se à pessoa com quem se fala (segunda


pessoa), porém, a concordância gramatical é feita com a terceira pessoa.
▪ Quando se fala da pessoa, utiliza-se "Sua". Ex.: Sua Excelência, o Senhor
Governador, ficou de enviar hoje a cópia do discurso. Sua Excelência, o Senhor
Prefeito, aprovou o Manual de Redação.
▪ Embora os pronomes de tratamento sejam aparentemente femininos, usam-se
adjetivos e particípios concordantes com o sexo da pessoa a quem nos dirigimos:
Ex.: Vossa Excelência está disposto a conceder a liminar (homem). Vossa
Excelência está resolvida a autorizar o ponto facultativo (mulher).
▪ Não abreviar os pronomes de tratamento em correspondências dirigidas às
principais autoridades.
▪ Jamais usar crase antes dos pronomes de tratamento.
▪ Quando quem assina representa o órgão em que exerce suas funções, costuma-
se usar a primeira pessoa do plural: Ex.: Convidamos Vossa Senhoria para... /
Encaminhamos a Vossa Excelência... / Comunicamos a Vossa Excelência...
▪ Quando a responsabilidade é exclusiva de quem assina o documento, usa-se a
primeira pessoa do singular. Ex.: Atesto, Certifico que...

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7. SIGLAS

Ao utilizar siglas deve-se colocar o significado por extenso e a sigla entre parênteses
apenas na primeira vez em que ela for citada. A partir daí, utilizar somente a sigla.
Usar só maiúsculas se cada letra corresponder a uma palavra e seja composta por, no
máximo, quatro letras, seja a sigla pronunciável ou não: Ex.: ABI - Associação Brasileira de
Imprensa; CBF - Confederação Brasileira de Futebol.
Se a sigla tiver mais de quatro letras somente a primeira letra será maiúscula: Ex.:
Usiminas - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A; Petrobras - Petróleo Brasileiro S/A.
Nunca se deve usar ponto entre as siglas: Ex.: IBGE
Para o plural acrescenta-se 's' jamais usando-se apóstrofo: Ex.: ONGs

8. MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS

A seguir, especificaremos algumas das alterações de nossa língua escrita, conforme


Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa firmado em 16 de dezembro de 1990 e que entrou em
vigor em 1º de janeiro de 2016.

I. ALFABETO

Volta a ter 26 letras pois foram reintroduzidas as letras k, w e y.

II. TREMA

Não se usa mais o trema (¨) sinal colocado sobre a letra u para indicar sua pronúncia nos grupos
gue, gui, que e qui, com exceção de palavras estrangeiras.
Ex.: cinquenta, eloquente, bilingue, sagui, quinquênio.

III. ACENTUAÇÃO

Tipo de palavra ou Quando acentuar Observações


sílaba
Proparoxítonas Sempre Igual ao que era antes da nova ortografia.
Paroxítonas Se terminadas em: R, X, N, L, Continua tudo igual: sêmen, fêmur 1) Terminadas em ENS
I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, não levam acento: hifens, polens. 2) Não acentue os prefixos
ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, paroxítonos que terminam em R nem os que terminam em I:
seguido ou não de S inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato.
Oxítonas Se terminadas em: A, AS, E, Continua tudo igual.1. terminadas em I, IS, U, US não levam
ES, O, OS, EM, ENS acento: tatu, Morumbi, abacaxi.
Monossílabos Terminados em A, AS, E, ES,
Continua tudo igual. Atente para os acentos nos verbos com
tônicos (são O,OS
formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.
oxítonas também)
Í e Ú em palavras Í e Ú levam acento se 1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém:
oxítonas e estiverem sozinhos na sílaba balaústre, egoísmo, baús. 2. Não se acentuam i e u se depois
paroxítonas (hiato) vier 'nh': rainha, tainha, moinho. 3. Esta regra é nova: nas
paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem
depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura,. 4. Mas, se nas
oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final,
haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú.

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Ditongos abertos EI, OI Esta regra desapareceu para palavras paroxítonas. Escreve-se
em palavras agora: ideia, colmeia, celuloide, boia. Observe: há casos em
paroxítonas que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação.
Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados
porque terminam em R.
Ditongos abertos ÉIS, ÉU(S), ÓI(S) Continua tudo igual (mas, cuidado: somente para palavras
em palavras oxítonas, com uma ou mais sílabas). céu, chapéu, herói,
oxítonas papéis
Verbos arguir e arguir e redarguir usavam
redarguir (agora acento agudo em algumas Esta regra desapareceu. Os verbos arguir e redarguir
sem trema) pessoas do indicativo, do perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas): eu
subjuntivo e do imperativo arguo (fale: ar-gu-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gu-i),
afirmativo. mas não acentue.

Verbos terminados aguar, enxaguar, averiguar, Esta regra sofreu alteração. Observe: Quando o verbo admitir
em guar, quar e apaziguar, delinquir, obliquar duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí
quir usavam acento agudo em acentuamos estas vogais: eu águo, eles águam e enxáguam a
algumas pessoas do roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico). Se a
indicativo, do subjuntivo e do tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado:
imperativo afirmativo. Eu averiguo (diga averi-gu-o, mas não acentue) o caso.
ôo, êe vôo, zôo, enjôo, vêem Esta regra desapareceu. Agora se escreve: zoo, perdoo,
veem, magoo, voo.
Verbos ter e vir na terceira pessoa do plural Continua tudo igual. Ele vem aqui; eles vêm aqui. Eles têm
do presente do indicativo sede; ela tem sede.
Derivados de ter e na terceira pessoa do
vir (obter, manter, singular levam acento agudo;
Continua tudo igual.
intervir) na terceira pessoa do plural
levam circunflexo
Acento diferencial Esta regra desapareceu, exceto para os verbos: PODER
(diferença entre passado e presente). Ele não pôde ir ontem,
mas pode ir hoje. PÔR (diferença com a preposição por):
Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos; TER
e VIR e seus compostos (ver acima). Observe: 1) Perdem o
acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-
raios, para-choque. 2) FÔRMA (de bolo): O acento será
opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para
pudim, cuja forma de pagamento é parcelada.

IV. HÍFEN

Usa-se hífen:
a) Antes de palavras iniciadas por h.
Ex.: anti-higiênico, super-homem, mini-hotel, proto-história.
b) Vogais iguais.
Ex.: micro-ondas, anti-imperialista.
Exceção: prefixo co
Ex.: coabitação, coordenar, coautor, coexistência.
c) Consoantes iguais.
Ex.: inter-regional, super-requintado.
d) Prefixo sub diante de palavras iniciadas por r.
Ex.: sub-regional.
e) Prefixos circum e pan, diante de palavra iniciada por h, m, n e vogal.
Ex.: pan-americano, circum-navegação.
f) Prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró e vice.
Ex.: vice-prefeito, além-mar, ex-presidente, recém-casado, pós-graduação.

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g) Adjetivos pátrios derivados de nomes geográficos compostos, contendo ou não
elementos de ligação.
Ex.: Praia Grande - praia-grandense; Espírito Santo - espírito-santense; Belo
Horizonte - belo-horizontino; Rio Grande do Sul - sul-rio-grandense.
h) Em substantivos compostos.
Ex.: auxílio-doença, auxílio-moradia, bolsa-alimentação, licença-maternidade,
licença-prêmio, salário-base, vale-gás, vale-refeição, vale-transporte.
i) Cargos com o adjetivo geral e os que denotem hierarquia dentro de uma
empresa.
Ex.: diretor-geral, relator-geral, ouvidor-geral, procurador-geral, secretário-geral,
controlador-geral, diretor-presidente, sócio-gerente, diretor-executivo.
j) Formados por numerais.
Ex.: primeiro-ministro, primeira-dama, segundo-secretário.

Não se usa hífen:

a) Quando o prefixo termina por consoante e a palavra seguinte começa por vogal.
Ex.: hiperativo.
b) Vogais diferentes
Ex.: antienchente, infraestrutura, autoescola,
c) Prefixo termina por vogal e a segunda palavra começa por consoante diferente
de r ou s.
Ex.: antiproducente, paraquedista.
d) Quando o prefixo termina por vogal e a segunda palavra começa por r ou s
duplicam-se essas letras.
Ex.: minissaia, antissemita, ultrassom, semirreta, contrarregra, antisséptico.
e) Em palavras que perderam a noção de composição.
Ex.: girassol, mandachuva.

9. VÍCIOS DE LINGUAGEM

Os principais vícios de linguagem a serem evitados são:

a) Cacófato: som desagradável produzido pela junção da última sílaba de uma


palavra com a (s) primeira (s) sílaba (s) da subsequente:
Não coloque a culpa nela, todos erraram.
Ela vai pagar por cada erro que cometeu.
b) Eco: repetição de palavras repetidas pelo mesmo som.
Não faço questão da promoção, da qual já sabia de antemão.
Vicente mente constantemente.
c) Clichês: são chamados também "chavões" e indicam uma linguagem próxima
da coloquial.
Ela não dá ponto sem nó.
Antes tarde do que nunca.
d) Redundância: repetição desnecessária de uma informação na frase.
Entrei para dentro de casa quando anoiteceu.
Ontem fizeram-me uma surpresa inesperada.

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10. CRASE

A crase é resultado da fusão da preposição a com a vogal a, que pode ter função de
artigo ou pronome. Haverá crase sempre que:
O termo antecedente exija a preposição a
O termo consequente aceite o artigo a
Ex.: Fui à praia. (a+a = preposição + artigo seguidos de substantivo feminino)

Usa-se crase antes de:

a) Palavras femininas: Vou à cidade fazer compras.


b) Pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: Fui àquele baile.
c) Pronomes demonstrativos a ou as quando equivalem a aquela e aquelas: Esta
bolsa é igual à que comprei ontem.
d) Pronomes relativos a qual ou às quais: A rua à qual nos referimos fica perto
daqui.
e) Expressões adverbiais, prepositivas e conjuntivas formadas com palavras
femininas, à tarde, à noite, à vontade, à medida que, às escondidas:
Saímos à meia-noite. Agia às escondidas. À medida que caminhavam iam ficando
cansados, à exceção de Pedro, que parecia ter um fôlego de gato.

Não ocorrerá crase antes de:

a) Palavras masculinas Ex.: Viajou a trabalho. Comprou tudo a prazo.


b) Verbos Ex.: Estava disposto a disputar uma vaga.
c) Artigos indefinidos Ex.: Ofereceu o livro a uma antiga conhecida.
d) Pronomes indefinidos Ex.: Não entregou o processo a ninguém.
e) Pronomes demonstrativos esta, essa, isso: Ex.: Dê a essa moça o que ela pedir.
f) Pronomes pessoais Ex.: Entreguei a ela os manuscritos.
g) Pronomes de tratamento Ex.: Peço licença a Vossa Senhoria.
h) Substantivos empregados em sentido genérico
Ex.: Falava a pessoas desinteressadas. Fez alusão a cidades litorâneas.
i) Entre palavras repetidas Ex.: Ficou cara a cara com o inimigo.

Algumas orientações para saber quando se usa crase:

a) Substituir um substantivo feminino por um masculino. Se a crase puder ser


trocada por um ao o emprego está correto. Ex: Fui à sala. Fui ao dormitório.
b) Substituir o a pôr para ou para a (s). Ex: Fui para a praia. Fui à praia.
c) Substituir o verbo ir pelo verbo voltar. Se resultar na expressão voltar da, então
ocorre a crase. Ex: Fui à prefeitura. Voltei da prefeitura.
d) Para nomes de lugares verifica-se o uso da crase pela preposição que o antecede.
Ex: Voltei de Angola. Vou a Angola. (sem crase)
Ex: Voltei da Itália. Fui à Itália. (com crase)

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11. EMPREGO DOS PORQUÊS

a) Por que - Usa-se para fazer perguntas diretas e indiretas. Equivale a por qual
razão, por qual motivo, pelo (a) qual, pelo (s) qual (is).
Ex.: Por que você não utiliza o manual de redação? (por qual razão). Queria saber por
que você não me disse nada antes (por qual motivo). O processo por que passei foi muito difícil
(pelo qual).
b) Por quê - Usa-se no final da frase, antes de um ponto (interrogação, final,
exclamação).
Ex.: Este documento não está arquivado. Por quê?
c) Porque - Usa-se porque em respostas e explicações, equivalendo a pois, já que,
uma vez que, como.
Ex.: Voltei ao gabinete porque esqueci um documento.
d) Porquê - Usado quando o porquê tem função de substantivo.
Ex.: Eu sei o porquê disso.

12. PRONOMES DEMONSTRATIVOS

O pronome demonstrativo indica a posição de pessoas ou coisas em relação ao tempo,


espaço e às três pessoas do discurso.
a) Este - esta - isto: indica quem ou o que está perto do falante.
Ex.: Este mês temos muitas festividades.
O que este memorando está fazendo sobre a minha mesa? (aqui)
b) Esse - essa - isso: indica que a pessoa do discurso está longe do falante e perto
do ouvinte.
Ex.: Esse monitor na sua mesa é mais moderno que os demais. (aí)
c) Aquele - aquela - aquilo: indica que a pessoa do discurso está afastada do
falante e do ouvinte.
Ex.: Por favor, pegue aquele grampeador que ficou na outra sala. (lá)

13. ALGUMAS PALAVRAS QUE PODEM CONFUNDIR

A fim de: para, com a finalidade de.


Afim: semelhante, que apresenta afinidade.
À medida que: à proporção que, conforme.
Na medida em que: pelo fato de que, uma vez que (atenção: não existe o termo vez que).
Ambos os dois: ambos já significa os dois, evite a redundância.
Anexo: incluso, junto, apenso (adjetivo), concorda com o substantivo a que se refere (gênero e
número) Ex.: A planilha está anexa ao e-mail. Os comprovantes estão anexos ao processo.
Em anexo: Invariável (locução adverbial). Seguem, em anexo, os relatórios.
Ao encontro de: para junto de, favorável a.
De encontro a: contra, em prejuízo de.
Ao invés de: ao contrário de.
Em vez de: em lugar de.
Comprimento: medida, tamanho.
Cumprimento: ato de cumprir, execução completa, saudação.

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Fazer: Usa-se sempre na terceira pessoa do singular quando não existe sujeito, indicando tempo
e fenômenos da natureza. Faz 15 dias que a licitação foi aberta. Quando os aparelhos de ar-
condicionado estão desligados faz muito calor na sala.
Há: Quando indica tempo substitui o verbo fazer. Não recebemos cartas daquela empresa há
vários meses.
Há ou Tem: Usado no sentido de existir. Há pessoas extremamente competentes na Prefeitura.
Houve momentos de muita emoção durante o passeio.
A: Indica um tempo futuro, não sendo possível a substituição por faz. O novo servidor tomará
posse daqui a 10 dias. Estamos a meia hora do posto de saúde.
Lauda: Página de livro, impresso padronizado com espaço delimitado para datilografia, utilizado
para apresentação de originais.
Laudo: Parecer conclusivo e por escrito.
Mal: é o contrário de bem. Ela estava mal-intencionada.
Mau: é o contrário de bom. Ele sempre foi um mau filho.
Mas: pode ser substituído por, porém, contudo, entretanto.
Mais: ideia de intensidade, quantidade, soma.
Meio: modifica o adjetivo e é invariável: Elas estão meio cansadas.
Meia: usado quando se refere a um substantivo: não sou de meias palavras.
Menos e não menas: Menos é invariável e "menas" não existe: Esperava menos burocracia para
a realização do evento.
Obrigado e obrigada: varia de acordo com a pessoa que agradece (homem ou mulher).
Onde: onde indica lugar fixo. Onde está o papel? (em que lugar)
Aonde: expressa ideia de movimento. Aonde ele vai com tanta pressa?
Para mim - mim é um pronome pessoal do caso oblíquo e não pode ser usado como sujeito do
infinitivo que o segue. Neste caso usa-se o pronome pessoal eu: Pediram para eu aguardar o
Prefeito (o pronome eu, exerce a função de sujeito).
Por ora: por agora, por enquanto, até o momento. Por ora, nada tenho a declarar.
Por hora: pelo período de uma hora. Tinha uma vazão de 10 litros por hora.
Ratificar: confirmar. A autoridade ratificou sua presença na reunião.
Retificar: corrigir. Devido a um erro de impressão foi necessário retificar aquele artigo.
Seção: divisão, setor, subdivisão, repartição. Ele trabalha na seção de envio de documentos.
Obs.: Na lei de estrutura desta Prefeitura a seção é uma subdivisão de uma Divisão, ou seja,
uma Divisão pode comportar uma ou mais seções.
Sessão: tempo em que se realiza uma reunião, programa de teatro, cinema, congresso. Na
última sessão da Câmara discutiu-se sobre o uso racional da água.
Cessão: ato de ceder. Ele autorizou a cessão de todos os seus bens para os filhos.
Se não: caso não, quando não. Se não chegar cedo, não conseguirá comprar os ingressos.
Senão: quando puder ser substituído por a não ser, do contrário, mas sim, sem que, exceto.
Tampouco: também não. Não fez as tarefas solicitadas, tampouco arrumou sua mesa.
Tão pouco: tão pequena coisa, curto. Esta bolsa custa tão pouco que irei comprar duas peças.
Mandado: ordem judicial ou administrativa, garantia constitucional para proteger direito
individual.
O juiz exigiu que o réu cumprisse o mandado de prisão.
Mandato: período determinado em que alguém possui poder para executar certas funções
representando um certo grupo de pessoas, autorização conferida para alguém praticar atos em
seu nome, procuração. Os políticos terão que cumprir um mandato de quatro anos.
Pós: prefixo que indica posterior a, que sucede, atrás de, após.
Pré: prefixo que indica anterior a, que precede, à frente de, antes de.
Pró: advérbio - em favor de, em defesa de.

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Trás: atrás de, detrás de, depois de, após.
Traz: terceira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo trazer.

14. USO DE ASPAS

a) Ao abrir e fechar citações.


b) Para exprimir algum tipo de ironia ou destacar uma palavra utilizada fora de
contexto.
c) Para destacar palavras estrangeiras (pode ser substituído pelo itálico).
d) Para marcar o título de uma obra.
e) Se a frase começa e termina com aspas o ponto deve ficar dentro das aspas.
f) Se a frase não está toda dentro das aspas a pontuação fica fora delas.

15. NUMERAIS

a) Escreve-se por extenso, números de zero a dez, cem e mil.


b) Em dias do mês sempre utilizar algarismos, exceto no primeiro dia do mês.
c) Não se usa ponto para indicar o ano: A República foi proclamada em 1989.
d) Utiliza-se algarismo para expressar valor, grandeza, idade, peso, porcentagens,
unidades de medida, tempo e datas. Ex.: 10cm, 8km, 44 anos.
e) Não inicie frases com algarismos, escreva por extenso ou inverta a ordem da
frase:
Vinte e cinco pessoas chegaram atrasadas ontem. Ontem, chegaram atrasadas 25
pessoas.
f) Não se utiliza zero antes de horas e datas: 8h30 - 7/9/1975.
g) Não é necessário usar m ou min. para designar minutos - 9h30
h) Hora deve ser abreviada no singular: 8h e não 8hs.
i) Não se usa ponto em números de endereço: Av. Presidente Kennedy, 9000.
j) Na numeração de artigos de leis, decretos e portarias usa-se o ordinal até nove e
o cardinal de dez em diante: artigo 1º, artigo 9º, artigo 10.
k) Quando o numeral antecede o substantivo usa-se sempre o ordinal: 20º capítulo.
l) Algarismos de 1.000 em diante escreve-se com ponto: 15.656, 8.569, exceção
dos anos e dos endereços.
m) Escreva por extenso os números fracionários: um quarto, dois quintos, um terço.

16. EMPREGO DAS LETRAS

Palavras com E Palavras com I Palavras com EI Palavras com O


beneficência / beneficente ansiar aleijado comprido
deferir (conceder) anti- (prefixo = contra) cabeleireiro comprimento (extensão)
despesa dilatar (alargar) desleixo costume
embutir discrição (reserva) madeireira sotaque
emergir (para fora) imergir (mergulhar)
emigrar (sair do país) imigrar (entrar em país
eminência (altura, excelência) estrangeiro)
empecilho iminente (próximo)
estrear, estreante meritíssimo
frear, freada privilégio
palavreado

26
Palavras com G Palavras com J Palavras com C e Ç Palavras com SS
Agenda gorjeta acessório cessão (ato de ceder)
auge objeção acervo comissão
ferrugem projeção cansaço compressa
garagem rejeição censo compromisso
gíria sujeito censura concessão
viagem ultraje certidão crasso
vigência cessão (ato de ceder) digressão
cesta discussão
concessão ingressar
discrição (reserva) necessidade
distinção passeata
distorção secessão (separação)
docente (que ensina) sessão (reunião)
incipiente (iniciante) sucessivo
inserção
intercessão
isenção
presunção (intenção)

Palavras com SC Palavras com X Palavras com S


Acrescentar anexar, anexo adesão, adesivo seção (ou secção)
adolescente auxílio através subsidiar
consciência contexto contestar subsistência
crescer deixar cortês suspensão
descendência desleixado destreza teste
descentralização exagero esclarecer viés
discente (que aprende) exame, examinar espectador (assistente, visar
discernimento exclusivo ouvinte)
disciplina expectativa esplanada
imprescindível extraordinário esplêndido
oscilar, oscilação extrapolar estático (firme, contrário de
plebiscito inexistente dinâmico)
prescindir taxar (impor taxa) estender, estendido
remanescente xerox (ou xérox) extravasar
reminiscência imersão
suscetível insipiente (ignorante)
intensivo
misto

Palavras com XC (entre


Palavras com Z Palavras com CH Palavras com CC, CÇ
vogais e com valor de "s")
Exceção Agilizar desfechar se(c)ção
exceder ajuizar despachar, despacho se(c)cionar
excelência aprendizado rachar
excelente atualizar tachar (censurar, acusar)
excepcional capaz trecho
excesso capitalizar
centralizar
condizer
conduzir
confraternizar
conscientizar
contradizer
prazo
preconizar
prejuízo
sozinho

27
17. ANEXOS

Anexo I - Formas de Tratamento

Forma de
Vocativo (a quem se
Autoridades Tratamento Endereçamento
dirige)
(no texto)
Vossa Excelentíssimo Senhor A Sua Excelência o Senhor (nome)
Presidente da República
Excelência Presidente Presidente da República Federativa do Brasil
Governador de Vossa A Sua Excelência o Senhor (nome) governador
Senhor Governador
Estado/Secretário de Estado Excelência /secretário
Deputado/Senador/ Vossa A Sua Excelência o Senhor (nome) deputado /
Senhor Deputado
Vereador Excelência senador/vereador
Vossa A Sua Excelência o Senhor (nome) prefeito/vice-
Prefeito/Vice-Prefeito Senhor Prefeito
Excelência prefeito
Secretário Municipal Vossa
Senhor (cargo) Ao Senhor (nome) (cargo)
Subsecretário/Diretor/. Senhoria
Vossa
Juiz Senhor (cargo) A Sua Excelência o Senhor (cargo)
Excelência
Reitor de Universidade Vossa Excelentíssimo Senhor
Magnificência Reitor A Sua Excelência o Senhor (nome)
ou Magnífico Magnífico Reitor da Universidade
Reitor
Chefe de Gabinete, Vossa
Departamento, Divisão Senhoria Senhor (cargo) Ao Senhor (nome) (cargo)
Vossa
Diretor Senhoria Senhor (cargo) Ao Senhor (nome) (cargo)
Presidente
Associação/Conselho/ Vossa
Fundação Senhoria Senhor (cargo) Ao Senhor (nome) (cargo)
Vossa
Superintendente Senhoria Senhor (cargo) Ao Senhor (nome) (cargo)
Demais autoridades oficiais Vossa
Senhor (cargo) Ao Senhor (nome) (cargo)
e particulares Senhoria

28
Anexo II - Documento anexado com carimbo

Dados obrigatórios do carimbo padrão:


Número da folha, número e ano do processo,
assinatura, carimbo com nome e registro funcional.
Carimbo com nome e
R.F

29
Carimbo, assinatura e registro funcional

À
(Sigla da Secretaria, Departamento, Divisão ou Setor)
Senhor (a) xxxxxx (cargo, que pode ser: Diretor, Coordenador, Assistente, etc.)

texto com a informação


XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXX.
Em xx de xxxxxxxxxxxxxx de 20xx.

nome e cargo

Anexo III - Como eliminar espaços em branco

30
Anexo III - verso - Juntada de papéis em processo

Carimbo, assinatura e registro funcional


31
Anexo IV - Modelo de cota
2 cm (espaço superior)
Cabeçalho
5 Cm

Papel para informação, rubricado como folha n°. _____________(______________________)


do Processo n°.___________ de ____________. ____/____/____ (a)____________________
Nome /R.F

À
(Sigla da Secretaria, Departamento, Divisão ou Setor)
Senhor (a) xxxxxx (cargo, que pode ser: Diretor, Coordenador, Assistente, etc.)

2 espaços simples

texto com a informação


3 cm XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX 1,5 cm

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXX.
Em xx de xxxxxxxxxxxxxx de 202x.

3 espaços simples

nome e cargo

2 cm (espaço inferior)

32
Anexo V - Modelo de Ofício - Medidas
2 cm (espaço superior)
Cabeçalho

Secretaria de xxxx
5 Cm

OFÍCIO N° xx/20xx/SIGLA-xxx
1 espaço simples

6 espaços simples Em xx de xxxxxxx de 202x.

A Sua Senhoria o Senhor


(Nome)
(Local)
(Endereço)

2 espaços simples

Assunto: xxxxxxxxxxx

Saudação xxxxxx

2,5 cm
Texto xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 1,5 cm
3 cm
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

2 espaços simples

Atenciosamente,

4 espaços simples

(nome e cargo/função do signatário)

(ASM/ehsp)

2 cm (espaço inferior) 33
Anexo V - Modelo de Ofício – Elementos Constitutivos

Secretaria de xxxx
Nome Secretaria

Cabeçalho (Timbre)

OFÍCIO N° xx/20xx/SIGLA-xxx

Tipo/N°/Ordem Em xx de xxxxxxx de 202x.

A Sua Senhoria o Senhor Data

(Nome)
(Local) Destinatário

(Endereço)

Assunto: xxxxxxxxxxx Assunto (Opcional)

Saudação xxxxxx Vocativo

Texto xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Texto

Atenciosamente,

Fecho

(nome e cargo/função do signatário)


Assinatura
(ASM/ehsp)
Pode-se acrescentar ao final o endereço da Secretaria (opcional)
Iniciais

2 cm (espaço inferior) 34
Anexo V - Modelo de Ofício - Texto

Anexo V - Modelo Ofício - Elementos Constitutivos

Secretaria de xxxx

OFÍCIO N° xx/20xx/SIGLA-xxx
Em xx de xxxxxxx de 202x.

A Sua Senhoria o Senhor


FULANO DE TAL
Gerente da Construtora XYZ Ltda.
Rua B, nº. 10.000 - Bairro Santa Paula
11CCC-BBB - PRAIA GRANDE - SP.

Assunto: Laudo Técnico

Senhor Gerente,

Levamos ao conhecimento de Vossa Senhoria que foi elaborado um Laudo Técnico


pela empresa AAAAA, em caráter de urgência, a pedido desta Municipalidade, contendo uma
”AVALIAÇÃO GEOLÓGICO-GEOTÉCNICA DO ESCORREGAMENTO NO MORRO DA
PLANÍCIE", que foi considerada área de alto risco face às características da encosta onde se
localiza.

Tendo em vista que o imóvel é de propriedade da Construtora XYZ Ltda., da qual


Vossa Senhoria é gerente, solicitamos o seu comparecimento na Secretaria de Administração a fim
de retirar o laudo para fins de análise e manifestação no prazo máximo 15 (quinze) dias.

Atenciosamente,

Sicrano da Silva
Secretário de Administração

(SS/xwyz)

35
Anexo VI - Modelo de Ofício Circular - Medidas

2 cm (espaço superior)
Cabeçalho
5 Cm

OFÍCIO CIRCULAR Nº. xxx/xxxx- SIGLA


Em xx de xxxxxxxxxx de xxxxx

4 espaços simples

Senhores xxxxxxxxx,

4 espaços simples

2,5 cm
3 cm Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx1,5 cm
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

5 espaços simples

Atenciosamente,

8 espaços simples

Nome
Cargo

(ASM/ehsp)
2 cm (espaço inferior)
36
Anexo VI - Modelo de Ofício Circular – Elementos Constitutivos

Cabeçalho(Timbre)

OFÍCIO CIRCULAR Nº. xxx/xxxx- SIGLA Tipo/N°/Ordem


Em xx de xxxxxxxxxx de xxxxx Data

Senhores xxxxxxxxx, Vocativo (Saudação)

Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Texto

Atenciosamente, Fecho

Nome Assinatura
Cargo

(ASM/ehsp) Iniciais

37
Anexo VI - Modelo de Ofício Circular - Texto

OFÍCIO CIRCULAR Nº. xxx/xxxx- GP


Em xx de xxxxxxxxxx de 202x.

Senhores Secretários,

Comunico que a partir desta data toda a correspondência oficial deverá ser
elaborada em conformidade com o "Manual de Redação Oficial", cópia anexa, nos
termos do Decreto n° xxxx, de xx de xxxxxxx de 201x.

Atenciosamente,

Fulano de Tal
Prefeito

(FT/ehsp)

38
3 cm Anexo VII - Modelo Requerimento - Medidas

EXMO. SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE

7 espaços de 1,5 cm

1,5 cm
FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, portador do R.G.
nº.xxxxxxxxxx e do CPF nº. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na cidade de
3 cm 2 cm
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx à Rua/Av. xxxxxxxxxxxxxxx, nº.xxxxxxxx. vem requerer a Vossa
Excelência xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Nestes Termos,
2 espaços de 1,5 cm

P. Deferimento
1 espaço de 1,5 cm

Praia Grande, xx de xxxxxxxxxxxx de xxxx.

5 espaços de 1,5 cm

__________________________
Assinatura

2 cm (espaço inferior)
39
Anexo VII - Modelo Requerimento - Elementos Constitutivos

EXMO. SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE


Invocação

FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, portador do R.G.


n°. xxxxxxxxxxx e do CPF nº. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na cidade de
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, à Rua/Av. xxxxxxxxxxxxxxx, nº.xxxxxxxx. vem requerer a Vossa
Excelência xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.
Texto

Nestes Termos,

Fecho
P. Deferimento

Praia Grande, xx de xxxxxxxxxxxx de xxxx.


Local e Data

__________________________
Assinatura

Assinatura

40
Anexo VII - Modelo Requerimento - Texto

EXMO. SR. PREFEITO DO MUNICÍPIO DA ESTÂNCIA BALNEÁRIA DE PRAIA GRANDE

FULANO DE TAL, nacionalidade, estado civil, portador do R.G.


n°. xxxxxxxxxxx e do CPF nº. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na cidade de
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, à Rua/Av. xxxxxxxxxxxxxxx, nº.xxxxxxxx. Vem requerer a Vossa
Excelência xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx.

Nestes Termos,

P. Deferimento

Praia Grande, xx de xxxxxxxxxxxx de xxxx.

__________________________
Assinatura

41
Anexo VIII - Modelo de impresso para remessa de documentos e processos (malote)

Proc./ Of. / Doc. n°. _____/20____. Data ___/___/20_____.

Cópia Recebido
Remetente Destino Malote Responsável
Sim Não Assinatura R.F.

______________________________________________________
Proc./ Of. /Doc. n°. _____/20____. Data ___/___/20_____.

Cópia Recebido Responsáve


Remetente Destino Malote
Sim Não Assinatura R.F. l

______________________________________________________
Proc./ Of. / Doc. n°. _____/20____. Data ___/___/20_____.

Cópia Recebido Malot Responsáve


Remetente Destino
Sim Não Assinatura R.F. e l

42
18. GLOSSÁRIO

Abonar 1. Justificar, condescender


1. Dependência contígua a outra, considerada principal. 2. Aquilo que está
Anexo
ligado como acessório.3 Que se anexou.
Anuência 1. Ratificação. 2. Manifestação favorável, aprovação.
Apreciação 1. Ato ou efeito de apreciar. 2. Conceito, julgamento, análise.
1. Qualquer sistema de administração, em que os assuntos são tratados por
Burocracia
escrito e dependem da assinatura de vários funcionários.
Cláusula 1. Disposição contida num contrato, título ou documento.
1. Traduzir em linguagem clara uma informação codificada. 2. Decifrar dados
Decodificar
em código.
1. Ato de despachar. 2 Resolução de autoridade superior sobre pretensões ou
Despacho
negócios.
1. Disposição gráfica de todos os elementos de um material para impressão
Diagramação
ou visualização, geralmente com base em critérios estéticos e funcionais.
1. Parte do preâmbulo de lei, decreto, portaria ou parecer, que sintetiza o
Ementa
contexto do ato, permitindo conhecimento prévio da matéria.
1 Remeter. 2 Fazer partir (para destino e fim determinado). 3 Despachar. 4
Expedir
Remeter.
Formulário 1 Impresso padronizado de uso geral.
1 Linguagem de caráter popular, criada e usada por determinados grupos
Gíria sociais ou profissionais. São criadas para substituir termos ou conceitos
oficiais (usados tradicionalmente).
Hierárquico 1 Relativo a hierarquia. 2 Em que há uma ordenação.
Imprescindível 1 Indispensável.
1 Linguagem incompreensível. 2 Linguagem artificial usada por determinado
Jargão
grupo e que é incompreensível para as pessoas que não fazem parte dele.
1 Ato de unir ao processo um documento que lhe era estranho, que passa a
Juntada
fazer parte dele, integrando-se em seus autos. 2 Anexação.
1 Modelo de texto com a informação necessária para o preenchimento de
Minuta
certos documentos oficiais. 2 Primeira redação de um escrito.
Ônus 1 Encargo, sobrecarga, obrigação, dever
Parecer 1 Maneira de pensar ou de ver. 2 Opinião baseada em argumentos.
1 Circunstância particular. 2 Elemento secundário. 3 Detalhes pequenos, mas
Pormenor
que devem ser citados ou feitos para a realização de algo ou de um trabalho.
1 Ordem ou mandamento; prescrição. 2 O que é recomendado como regra e
Preceito ensinamento. 3 Determinação, norma, guia para qualquer procedimento. 4
Disposição, doutrina, instrução. 5 Cláusula, condição.
1 Um dos elementos básicos do processo de comunicação: Aquele que
Receptor
recebe os sinais transmitidos, decodificando-os.
Redundante 1 Que tem palavras em excesso. 2 Que não é essencial.
Timbre (papel 1 Marca, sinal, brasão, principalmente em papel de correspondência oficial,
timbrado) comercial ou particular.
1 Conjunto das ações, procedimentos ou diligências legais e necessárias para
Tramitação
o desenvolvimento de um processo.

43
19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Agência Nacional de Águas. Manual de redação e de atos oficiais. Brasília: ANA,
SGE, CDOC, 2005.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual de redação de correspondências e atos
oficias. 2 ed. Brasília: Funasa, 2006.
BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República/ Gilmar
Ferreira Mendes e Nestor José Forster Júnior. – 3. ed. rev. e atual. – Brasília: Presidência da
República, 2018.
Curitiba. Prefeitura Municipal de Curitiba. Secretaria Municipal de Administração. Manual de
comunicação escrita oficial da Prefeitura de Curitiba. – PMC, 2013. 78
TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de Comunicação Organizacional e Política. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2002.
VINAS, Rey. Atos Administrativos: Como redigir Ofícios, Memorando, E-mails e outras
formas de Correspondência Oficial. Brasília: Projecto Editorial, 2003.
ZANOTTO, N. Correspondência e redação técnica. 2. ed. rev. e atual. Caxias do Sul, RS:
EDUCS, 2009.
TERRA, Ernani. Minigramática. 10. ed. São Paulo: Scipione, 2008.
TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática . 5 ed.: Scipione, 2011.

19.1 Meios Eletrônicos

Só Português, Pronomes Demonstrativos. Disponível em:


http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.php> Acesso em 14 de outubro de 2015.
Só Português, Emprego dos Porquês. Disponível em:
http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono26.php> Acesso em 14 de outubro de 2015.
http://www.dicasprofissionais.com.br/dez-dicas-para-redigir-e-mail/> acesso em 21 de setembro
de 2015.
http://dicionariodoaurelio.com/> acesso em 21 de setembro de 2015.
http://michaelis.uol.com.br/> acesso em 21 de setembro de 2015.
http://www.al.sp.gov.br/StaticFile/ilp/texto%20-%20aula%20redacao%20oficial.htm> acesso em
21 de setembro de 2015.
http://www.elirferrari.pro.br/download/Redacao_Oficial.pdf> acesso em 21 de setembro de 2015.

44

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