Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Metrologia
Sumário
Introdução histórica
As medições devem ser corretamente interpretadas em qualquer
lugar do planeta e seus signicados são perenes. Para isso são
necessárias unidades de medição muito bem estabelecidas.
1. Os egípcios usavam a unidade denominada cúbito → distância
entre o cotovelo e a extremidade do dedo médio (século XIII a.C.).
O cúbito real do faraó Ramsés II era adotado como referência. Em
seguida, subdivisões do mesmo denominadas dígitos, eram
reproduzidas em pedra.
2. Estabelecimento da jarda (U.K.) (1101) → distância entre a
extremidade do nariz ao polegar estendido para cima do rei
Henrique I.
3. Valor médio do pé (U.K.) (1576) → soma do comprimento dos
pés esquerdos dos primeiros dezesseis homens que saíram da missa
na manhã de domingo.
Prof. Wellington M. S. Bernardes wmsbernardes@ufu.br Metrologia
Introdução histórica
Adoção de um único sistema de unidades (vantagens)
Unidades de Medida e Sistema Internacional Unidades do SI
Graa Correta
Informações Adicionais
Introdução histórica
Tentativa de tornar o comprimento independente da anatomia
humana:
1. Século XVII (França) → uso das dimensões do planeta Terra
como referência. Fração de 10−7 do comprimento do meridiano
terrestre que parte do Equador e atinge o Pólo Norte e passa por
Paris. Essa missão foi longa (entre 1792 e 1798), dicultada em
razão das tensões da Revolução Francesa. Os agrimensores eram
expostos a morte e acusados de espionagem.
2. Em 10/12/1799, uma barra de platina, resultante dessa nova
unidade, foi depositada no Arquivo Nacional da França → metro,
mas somente em 1840, foi ocialmente utilizado.
3. Devido à algumas limitações de caráter prático e técnico, ele
passou por algumas modicações até que em 1983 chegou à sua
forma atual.
Prof. Wellington M. S. Bernardes wmsbernardes@ufu.br Metrologia
Introdução histórica
Adoção de um único sistema de unidades (vantagens)
Unidades de Medida e Sistema Internacional Unidades do SI
Graa Correta
Informações Adicionais
Introdução histórica
Introdução histórica
Unidades de SI
2 Unidades derivadas;
3 Unidades suplementares.
B - Unidades suplementares
C - Unidades derivadas
C - Unidades derivadas
C - Unidades derivadas
C - Unidades derivadas
C - Unidades derivadas
D - Múltiplos e submúltiplos
Para evitar que o valor da grandeza seja escrito com um número
muito grande de algoritmos, o que tornaria a graa muito difícil de
ser lida, são usados prexos.
Algumas regras para utilização correta dos prexos:
1 Os prexos referem-se estritamente às potências de 10 (e não
às potências de 2). Ex.: um quilobyte representa 1000 bytes e
não 1024 bytes ;
2 Prexos devem ser escritos sem espaço antes do símbolo da
unidade. Ex.: quilômetro: km, e não k m;
3 Prexos combinados não podem ser usados. Ex.: 10−6 kg
deve ser escrito: 1 mg e não 1 µkg ;
4 Um prexo não pode ser escrito sozinho. Ex.: 109 /m3 não
pode ser escrito: G /m3 .
Prof. Wellington M. S. Bernardes wmsbernardes@ufu.br Metrologia
Introdução histórica
Adoção de um único sistema de unidades (vantagens)
Unidades de Medida e Sistema Internacional Unidades do SI
Graa Correta
Informações Adicionais
D - Múltiplos e submúltiplos
Fator Prexo Símbolo Fator Prexo Símbolo
1024 yotta Y 10−1 deci d
1021 zetta Z 10−2 centi c
1018 exa E 10−3 mili m
1015 peta P 10−6 micro µ
1012 tera T 10−9 nano n
109 giga G 10−12 pico p
106 mega M 10−15 femto f
103 quilo k 10−18 atto a
102 hecto h 10−21 zepto z
101 deca E 10−24 yocto y
Tabela: Prexos das unidades do SI
Graa correta
O plural dos nomes ou das partes dos nomes das unidades não
recebe a letra "s"no nal nos seguintes casos:
Quando terminam com letras s, x ou z. Ex.: siemens, lux e
hertz;
Quando correspondem ao denominador de unidades compostas
por divisão. Ex.: quilômetros por hora, volts por metro, watts
por esterradiano.
Esse formato deve ser usado, mas pode ser suprimido apenas em
casos em que haja possibilidade de fraude, a m de evitar o
acréscimo indevido de um algarismo no espaço entre o número e o
símbolo.
Informações Adicionais
Referência Bibliográca:
ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. de. Fundamentos de
Metrologia Cientíca e Industrial. 2a edição. Barueri, SP:
Editora Manole, 2018.
LIRA, F. A. Metrologia na Indústria. 9a edição. São Paulo, SP:
Editora Érica, 2013.
Informações Adicionais
Professor
Wellington Maycon S. Bernardes
wmsbernardes@ufu.br
Videoconferências no Microsoft Teams.
Material disponibilizado no Moodle - multimetro2020.