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HEAVY LIFTING

ANCORAGENS
PROTENSÃO
EMENDAS
QUEM SOMOS

A PROTENDE ABS nasceu a partir da reformulação da PROTENDE SISTEMAS E MÉTODOS, fundada em


1981, empresa pioneira ao aportar a tecnologia de estaiamento de pontes no mercado nacional.

Especializada em soluções aplicadas à engenharia civil, a PROTENDE ABS leva consigo a experiência na
participação em grandes obras de infraestrutura do Brasil, além de diversos países da América do Sul,
América Central e do Continente Africano.

Durante sua jornada de operações em projetos especiais, a empresa expandiu seu dossiê de serviços à
medida em que seus clientes, projetistas e construtores, apresentavam novos desafios. Desta maneira,
a Protende ABS diversificou suas áreas de atuação e aumentou seus recursos tecnológicos, aprimo-
rando também seus métodos construtivos e processos de fabricação, criando metodologias e soluções
completas para a execução de projetos de alta complexidade.

Matriz da PROTENDE ABS em Osasco - SP

Strand Jacks - PROTENDE ABS - Osasco - SP Fabrica - PROTENDE ABS - Osasco - SP

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QUEM SOMOS
A PROTENDE ABS permanece sendo uma referência no mercado devido seu altíssimo nível de qualida-
de, agilidade e segurança, oferecendo aos seus clientes excelência em serviços de:

• Içamento e movimentação de grandes cargas através do sistema de Strand Jacks (macacos


hidraulicos automáticos equipados com cabos compostos por cordoalhas de alta potência).

• Fornecimento de soluções para:


► Ancoragens para pré e pós tensão;
► Bainhas metálicas;
► Aparelhos de apoio mecânicos;
► Luvas para emenda de barras de aço;
► Juntas de dilatação;
► Ancoragem para tirantes em solo.

• Serviços especiais:
► Fabricação e instalação de estais para pontes e viadutos de maneira exclusiva e de acor-
do com a especificação de projeto
► Reforço de estruturas;
► Içamento e montagem de coberturas espaciais para arenas esportivas de grande diâme-
tro;
► Fabricação de fôrmas metálicas, pórticos, treliças para balanço sucessivos e cimbramen-
tos.

• Prestação de serviços técnicos especializados na pós-tensão em todos os tipos de estruturas de


concreto, mistas e/ou metálicas.

• Planejamento detalhado de métodos executivos de obras.

Ponte Estaiada - Octávio Frias de Oliveira

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ÍNDICE

IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS (HEAVY LIFTING)...................... 5

TRELIÇAS PARA BALANÇO SUCESSIVO......................................................... 8

CIMBRAMENTO COM TRELIÇAS E TORRES................................................10

ESTAIS...........................................................................................................11

MONITORAMENTO DE ESTRUTURAS...........................................................15

ARMADURAS DE PROTENSÃO.....................................................................16

ANCORAGENS ATIVAS..................................................................................17

ANCORAGENS DE EMENDAS.......................................................................20

LAJES PROTENDIDAS...................................................................................21

ANCORAGENS PARA PROTENSÃO DE LAJES..............................................22

PROTENSÃO EXTERNA.................................................................................24

EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO................................................................25

SISTEMA DE PROTENSÃO COM BARRAS....................................................26

APARELHO DE APOIO MECÂNICO TIPO CERNOFLON.................................27

APARELHO DE APOIO MECÂNICO TIPO RUNDFLON...................................28

APARELHO DE APOIO MECÂNICO TIPO VASOFLON....................................29

EMENDAS MECÂNICAS PARA BARRAS CA-50............................................30

INJEÇÕES DE NATA DE CIMENTO................................................................31

PERDAS DE TENSÃO....................................................................................33

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HEAVY LIFTING

IÇAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS (HEAVY LIFTING)

Utilizando a tecnologia de Strand Jacks com controle computadorizado, a PROTENDE ABS garante aos
seus clientes o mais alto nível de agilidade e garantia técnica. Os Strand Jacks ou macacos para iça-
mento com cordoalhas, oferecem um método econômico e altamente confiável para execução do ser-
viço de içamento e movimentação de grandes cargas.

Independente de sua quantidade, todos os equipamentos


utilizados pela PROTENDE ABS, podem ser monitorados e
controlados por um único operador através dos controlado-
res especiais (softwares especialmente desenvolvidos para
essas operações). Em função dos sistemas automáticos,
experiência e o uso softwares confiáveis, é possível rebaixar
grandes cargas com a mesma facilidade do içamento, ace-
lerando prazo de execução e garantindo a segurança.
Levantamento de Mastro - Viaduto estaiado de Curitiba - PR

A operação do viaduto estaiado de Curitiba é um ícone no içamento de gran-


des estruturas, o viaduto tem 225 metros de extensão, com três pistas
em cada sentido, além de ciclovias e calçadas laterais para pedestres.
A estrutura do viaduto é metálica, com laje de concreto pré-fabricado e
mastro com 74 metros de altura com 21 estais de sustentação.

Içado com a utilização de estruturas auxiliares e sistema de Strand Jacks o


mastro foi construído em aço e com peso total de 540 toneladas, foi montado
na horizontal sobre um aterro próximo a obra. Após sua finalização foi movido
até a posição final de apoio e travado transversalmente para sua rotação e
verticalização através do uso de macacos Strand Jacks.
Estrutura provisória e Mastro - Viaduto
estaiado de Curitiba -PR

Içamento do mastro - Viaduto estaiado de Curitiba - PR Conclusão do Viaduto estaiado de Curitiba - PR

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HEAVY LIFTING

Modelo 3D - Estrutura utilizada para içamento em aciaria

Estrutura provisória para içamento de Ponte Rolante em Aciaria

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HEAVY LIFTING

Modelo 3D - Estrutura auxiliar e planejamento do içamento.

Içamento de módulo transportador de minério- São Luis - MA

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TRELIÇAS

TRELIÇAS PARA BALANÇO SUCESSIVO

Utilizado no Brasil desde a década de 1930, o método de balanço sucessivo é um dos sistemas mais
versáteis para a construção de pontes e viadutos.
Esta técnica é amplamente recomendada
quando é preciso vencer vãos de 60m a 140m
em locais com restrições para a implantação
de escoramentos convencionais.

A PROTENDE ABS oferece treliças aplicadas ao


método de balanço sucessivo, projetadas para
cada tipo de obra. Para proporcionar uma rá-
pida mobilização e desmobilização, as treliças
para balanço sucessivos da PROTENDE ABS
são projetadas de forma modular e usam aço
especial de alta resistência em sua fabrica-
ção. Os módulos padrão estão disponíveis nos
comprimentos de 2m, 3m e 6m que podem
ser combinados de forma customizada para cada projeto.

Pré montagem em canteiro de obras - Oriente Médio - Estado do Kuwait

Ponte Estaiada - Octávio Frias de Oliveira - Construção do trecho Ponte Estaiada - Octávio Frias de Oliveira - Par de Treliças em
sobre o rio Pinheiros operação sobre Marginal Pinheiros

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TRELIÇAS

TRELIÇAS PARA BALANÇO SUCESSIVO

Modelo 3D - Treliça utilizada em projeto Internacional (Estado do Kuwait / Oriente Médio)

Modelo 3D - Treliça utilizada em projeto Internacional (Estado do Kuwait / Oriente Médio)

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TRELIÇAS

CIMBRAMENTO COM TRELIÇAS E TORRES

Oferecendo uma alternativa sustentável ao escoramento convencional, as treliças para cimbramento


da PROTENDE ABS podem ser utilizadas para suportar vãos de pontes com até 45m.

Projetadas para atuar durante a construção e/ou concretagem de novas estruturas, apoiar e reforçar
elementos estruturais danificados e servir de apoio emergencial onde escoras convencionais não po-
dem ser aplicadas, as treliças para cimbramento da PROTENDE ABS são ideais para estas situações.

Estudo para cimbramento em Avaré - SP

Execução de serviço de Heavy Lifting e Cimbramento de ponte em Avaré - SP


Cliente - CCR / Novata | Protensão - Rutten | Equipamentos e projeto - PROTENDE ABS

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ESTAIS
Inteiramente protegidos através de processos especiais anti-corrosivos, o sistema TSR PROTENDE ABS
consiste em um cabo formado por um feixe de cordoalhas paralelas, fixado com uma ancoragem ativa
(regulável) e na outra extremidade uma ancoragem passiva (fixa).

Para a proteção individual das cordoalhas é comum adotar processos anti-corrosivos unicos ou com-
binados. Para que sejam respeitadas as necessidades de cada projeto é possível utilizar as seguintes
proteções:

► Galvanização das cordoalhas;


► Lubrificação com cera de petróleo e revestimento de PHDE por extrusão;
► Proteção global das cordoalhas do Estai com tubo de PHDE dotado de nervuras helicoidais.

Ponte Sérgio Motta - Cuiabá - MT

Ponte Sérgio Motta - Cuiabá - MT Ponte Sérgio Motta - Cuiabá - MT

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ESTAIS

ANCORAGEM FIXA

NÚMERO
DE ØA B ØD E F L MIN. ØP
CORDOALHAS
4 110 230 114 20 70 460 63
7 150 270 141 30 80 580 75
13 200 330 178 40 112 910 110
19 228 350 219 53 155 1010 140
31 280 440 273 60 160 1330 180
37 280 470 273 70 191 1460 180
55 323 560 323 85 215 1770 225
61 349 590 323 85 250 1920 250
73 410 630 355 90 270 2080 280
91 450 700 406 110 290 2330 315
109 470 725 457 120 360 2500 315
127 500 750 457 130 410 2800 355
169 570 900 559 140 500 3220 400

Valores sujeitos a variações de acordo com os requisitos especiais do projeto.

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ESTAIS

ANCORAGEM REGULÁVEL

NÚMERO
DE ØA1 B1 ØC ØD1 E1 ØF H L1 min. ØP
CORDOALHAS
4 110 270 160 141 20 89 30 430 63
7 150 300 200 168 30 114 40 550 75
13 200 340 256 219 36 168 55 860 110
19 228 380 300 273 53 168 75 960 140
31 280 470 350 323 60 219 90 1280 180
37 280 490 365 323 70 273 100 1410 180
55 323 570 415 355 85 273 125 1720 225
61 349 600 440 355 85 323 130 1870 250
73 410 680 525 457 95 323 145 2030 280
91 450 750 570 508 110 355 160 2280 315
109 470 780 580 508 120 355 175 2400 315
127 500 810 620 559 130 406 190 2700 355
169 570 900 680 609 145 457 225 3120 400

Valores sujeitos a variações de acordo com os requisitos especiais do projeto.

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ESTAIS
As vantagens do sistema TSR PROTENDE ABS são:

► Economia;
► Durabilidade;
► Possibilidade de verificação e regulagem dos cabos;
► Possibilidade de troca dos cabos;
► Flexibilidade, facilidade de adaptação para qualquer projeto;
► Alta resistência à fadiga;
► Proteção contra corrosão.

Para informações detalhadas sobre ancoragens e cabos para estais nosso departamento técnico deve-
rá ser consultado.

Modelo 3D - Estai PROTENDE ABS

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SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO REAL

MONITORAMENTO DE ESTRUTURAS

A qualidade dos sistemas de protensão está relacionada ao controle das forças durante a montagem
das peças ou da estrutura, o que possibilita aferir a resposta da estrutura durante a construção.

O controle desse processo garante ao construtor a aplicação das forças especificadas em projeto, além
de possibilitar o acompanhamento de todas as fases da montagem da obra. O sistema Protende ABS de
Monitoramento em Tempo Real (SMTR) emprega, em suas montagens, além de equipamentos hidráuli-
cos básicos tais como macacos e bombas, as células de carga para monocordoalha, o que possibilita a
determinação imediata da real carga aplicada nas ancoragens.

Essa técnica tem reduzido o tempo de montagem das estruturas, além de garantir ao cliente a implan-
tação efetiva das forças projetadas. Esses equipamentos são portáteis, de fácil manipulação durante
as fases da construção, não exigindo instalações especiais para sua operação. Esses dispositivos são
também adequados aos mais diversos arranjos estruturais de protensão encontrados na prática cor-
rente da Engenharia Civil.

A montagem de estruturas com monitoramento em tempo real é uma ferramenta desenvolvida em par-
ceria pela PROTENDE e o LSE - Laboratório de Sistemas Estruturais. Os equipamentos do SPMTR estão
apresentados nas figuras desta página.

GRÁFICO DO SPMTR

190
189
188
187
186
Tonelada força (tf)

185
184
183
182
181
180
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo (s)

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ARMADURAS DE PROTENSÃO
TABELA DE BAINHAS / CONSUMO DE NATA / PESOS / CABOS
NÚMERO SEÇÃO NOMINAL DE MASSA NOMINAL
DE CONSUMO DE NATA PARA INJEÇÃO
DIÂMETRO INTERNO BAINHA AÇO DO CABO DO CABO
CORDOALHAS
DO CABO VOLUME l / m PESO kg / m mm² kg
Un. 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm
2 30 35 0,5 0,7 1 1,3 197,4 280,0 1,570 2,204
3 35 40 0,7 0,9 1,3 1,6 296,1 420,0 2,355 3,306
4 40 45 0,9 1,1 1,7 2 394,8 560,0 3,140 4,408
5 45 50 1,1 1,3 2,1 2,4 493,5 700,0 3,925 5,510
6 50 60 1,5 2,1 2,6 3,8 592,2 840,0 4,710 6,612
7 55 65 1,8 2,5 3,2 4,5 690,9 980,0 5,495 7,714
8 55 65 1,7 2,3 3,1 4,2 789,6 1120,0 6,280 8,816
9 60 70 2,1 2,8 3,7 5 888,3 1260,0 7,065 9,918
10 65 75 2,5 3,2 4,5 5,8 987,0 1400,0 7,850 11,020
11 65 75 2,4 3,1 4,3 5,5 1085,7 1540,0 8,635 12,122
12 65 80 2,3 3,6 4,1 6,4 1184,4 1680,0 9,420 13,224
15 70 85 2,5 3,8 4,6 6,9 1480,5 2100,0 11,775 16,530
16 75 90 3 4,4 5,5 7,9 1579,2 2240,0 12,560 17,632
18 75 90 2,8 4,1 5,1 7,4 1776,6 2520,0 14,130 19,836
19 80 95 3,4 4,7 6,1 8,5 1875,3 2660,0 14,915 20,938
20 80 95 3,3 4,6 5,9 8,3 1974,0 2800,0 15,700 22,040
21 85 100 3,8 5,2 6,9 9,5 2072,7 2940,0 16,485 23,142
22 85 100 3,7 5,1 6,7 9,2 2171,4 3080,0 17,270 24,244
24 85 100 3,5 4,8 6,4 8,7 2368,8 3360,0 18,840 26,448
25 85 100 3,4 4,7 6,2 8,4 2467,5 3500,0 19,625 27,550
27 90 110 3,9 6,1 7,1 11 2664,9 3780,0 21,195 29,754
30 100 120 5,2 7,6 9,4 13,7 2961,0 4200,0 23,550 33,060
31 100 120 5,1 7,4 9,2 13,4 3059,7 4340,0 24,335 34,162
37 110 130 6,2 8,6 11,3 15,6 3651,9 5180,0 29,045 40,774
Para posterior inserção do cabo, é necessário adotar o diâmetro subseqüente da bainha.
As dimensões acima são apenas indicativas, podendo variar conforme as condições de execução - Para maiores informações, contate a equipe da
PROTENDE ABS.

CORDOALHAS - 7 FIOS
RELAXAÇÃO MÁXIMA APÓS 1000h
CARGA A 20ºC - CARGA INICIAL DE:
ÁREA CARGA DE
DESIGNAÇÃO DIÂMETRO MASSA MÍNIMA
NOMINAL RUPTURA 70% 80%
ABNT NOMINAL NOMINAL A 1% DE
DO AÇO MÍNIMA DA CARGA DE DA CARGA DE
NBR-7483 (mm) (g/m) ALONGAMENTO
(mm²) (kN) RUPTURA RUPTURA
(kN)
(%) (%)
CP 175 RB 12,7 94,2 744 165,7 149,1 2,5 3,5
COMUNS

CP 210 RB 12,7 101,4 792 207,2 186,5 2,5 3,5


CORDOALHAS

12,7 98,7 775 187,3 168,6 2,5 3,5


CP 190 RB
15,2 140,0 1.102 265,8 239,2 2,5 3,5

ENGRAXADAS E CP 190 RB 12,7 98,7 880 187,3 168,6 2,5 3,5


PLASTIFICADAS CP 210 RB 15,2 140,0 1.240 265,8 239,2 2,5 3,5

PARA ESTAIS CP 186 RB 15,7 150 1,27 260,5 229,2 2,5 3,5

Módulo de elasticidade - 195 ± 10kN/mm²


Carga mínima a 1% de alongamento, é considerada equivalente a carga de 0,2% da deformação permanente e corresponde a 90% da carga de ruptura
mínima especificada.
*DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

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ANCORAGENS ATIVAS

TIPO MTC

Ancoragem ativa utilizada para protensão aderente, em diversos elementos estruturais, tais como lajes,
vigas pré-moldadas, silos, pontes e viadutos.

ARMADURA ОЕ FRETAGEM - СА-25 BAINHA


DIMENSÕES
□A B ØC D E F ØG ØH ØI
mm mm mm mm mm mm mm mm mm
TIPO
АА 12,7 МТС 4 140 114 102 45 200 50 130 10 40
АА 12,7 МТС 7 175 165 114 50 250 50 170 10 55
АА 12,7 МТС 9 200 213 140 50 300 50 180 10 60
АА 12,7 МТС 12 215 227 152 55 350 50 200 12 65
АА 12,7 МТС 15 280 350 190 60 350 50 260 12 70
АА 12,7 МТС 19 300 344 203 60 400 50 280 12 80
АА 12,7 МТС 22 330 401 203 60 450 60 300 16 85
АА 12,7 МТС 27 365 453 254 75 600 70 350 20 90
АА 12,7 МТС 31 410 458 267 85 600 70 400 20 100

АА 15,2 МТС 4 150 117 102 50 200 50 160 10 45


АА 15,2 МТС 7 190 123 140 55 350 50 200 12 65
АА 15,2 МТС 9 220 227 152 55 350 50 230 12 70
АА 15,2 MТС 12 250 194 165 57 400 50 260 12 80
АА 15,2 МТС 15 300 375 203 60 450 50 320 12 85
АА 15,2 МТС 19 320 335 203 70 500 50 340 16 95
АА 15,2 МТС 22 360 381 241 75 600 70 390 20 100
АА 15,2 МТС 27 400 427 267 90 650 70 440 20 110
АА 15,2 МТС 31 420 405 279 95 700 75 460 20 115
АА 15,2 МТС 37 490 515 304 110 800 75 540 25 135
*DIMENSÕES VÁLIDAS PARA CONCRETO COM RESISTÊNCIA ≥ 35 MPa
**DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

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ANCORAGENS ATIVAS

TIPO MTAI

Ancoragem ativa utilizada para protensão aderente, em diversos elementos estruturais, tais como lajes,
vigas pré-moldadas, silos, pontes e viadutos.

Devido ao seu conceito físico-geométrico, permite sua aplicação em peças de concreto mais esbeltas.
Utilizadas também em casos de protensão externa, com dutos especiais para proteção dos cabos.

ARMADURA ОЕ FRETAGEM - СА - 25 Bainha

ØJ
⬜A B ØC D E F ØG ØH I
TIPO
mm mm mm mm mm mm mm mm mm
15,2 12,7

АА 15,2 МТАI 04 150 100 114 45 50 300 170 12,5 100 45 -


АА 12,7 МТМ 09 АА 15,2 МТАI 07 180 120 127 55 60 360 220 12,5 100 65 60
АА 12,7 МТМ 12 АА 15,2 МТАI 09 200 178 152 60 60 360 250 12,5 210 70 65
АА 12,7 МТМ 15 АА 15,2 МТАI 12 220 190 165 60 60 420 310 12,5 380 80 70
АА 12,7 МТМ 19 АА 15,2 МТАI 15 250 208 203 70 65 455 350 12,5 380 85 80
АА 12,7 МТМ 27 АА 15,2 МТАI 19 280 225 229 75 70 490 400 16 418 95 90
АА 15,2 МТАI 22 300 240 254 75 70 560 430 16 450 100 -
АА 15,2 МТАI 27 325 254 280 90 80 640 470 20 475 110 -
AA 15,2 MTAI 31 350 300 290 95 80 720 520 20 490 115 -
AA 15,2 MTAI 37 400 360 315 105 80 780 560 20 520 130 -
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

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ANCORAGENS ATIVAS
NICHOS PARA ANCORAGENS MTAI

DIMENSÕES
4 x 15 7 x 15 9 x 15 12 x 15 15 x 15 19 x 15 22 x 15 27 x 15 37 x 15
TIPO
AxA mm 150 180 200 220 250 280 300 325 400
BxB mm 170 200 220 240 270 300 320 345 420
C mm 100 100 100 120 120 125 125 125 135
α deg 10 10 10 15 15 15 20 20 20
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

DISTÂNCIA ENTRE CENTROS E BORDAS DE ANCORAGENS MTAI

x - Distância mínima entre os centros (mm) y - Distância mínima do centro à borda (mm)
fck min fck min
(MPa) 23 33 43 (MPa) 23 33 43
TIPO TIPO
AA 15,2 MTAI 07 330 275 240 AA 15,2 MTAI 07 175 150 135
AA 15,2 MTAI 09 370 310 270 AA 15,2 MTAI 09 210 180 160
AA 15,2 MTAI 12 430 360 315 AA 15,2 MTAI 12 240 200 180
AA 15,2 MTAI 15 480 400 350 AA 15,2 MTAI 15 265 230 205
AA 15,2 MTAI 19 540 450 395 AA 15,2 MTAI 19 290 250 225
AA 15,2 MTAI 22 580 485 425 AA 15,2 MTAI 22 325 270 245
AA 15,2 MTAI 27 630 540 470 AA 15,2 MTAI 27 360 310 270
AA 15,2 MTAI 31 700 601 550 AA 15,2 MTAI 31 380 320 285
AA 15,2 MTAI 37 770 665 600 AA 15,2 MTAI 37 420 350 310
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

19
ANCORAGENS DE EMENDAS
TIPO MTG
Ancoragem de emenda utilizada para protensão aderente, na necessidade de continuidade de uma
estrutura, sejam lajes, vigas de pontes, viadutos, etc.

ØF
A B ØC D E
TIPO
mm mm mm mm mm
12,7 mm 15,2 mm
АА 12,7 МТG 02 89 225 - 137 120 30 -
АА 15,2 МТG 02 102 251 - 142 135 - 35
АА 15,2 МТG 04 127 403 - 186 160 - 45
АА 12,7 МТG 09 АА 15,2 МTG 07 165 380 120 100 180 60 65
АА 12,7 МТG 12 АА 15,2 МТG 09 243 530 180 210 200 65 70
АА 12,7 МТG 15 АА 15,2 МТG 12 254 469 190 380 220 70 80
АА 12,7 МТG 19 АА 15,2 МТG 15 305 530 208 380 250 80 85
АА 12,7 МТG 27 АА 15,2 МТG 19 305 655 225 418 280 90 95
АА 15,2 МТG 22 320 450 240 475 300 - 100
АА 15,2 МТG 27 340 480 250 475 325 - 110
АА 15,2 МТG 37 400 530 360 575 400 - 130
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

TIPO UC
Ancoragem de emenda utilizada para protensão aderente, na necessidade de continuidade de uma
estrutura, sejam lajes, vigas de pontes, viadutos, etc.

DIMENSÕES A B C
TIPO mm mm mm
АP 12,7 UC 02 65 105 x 135 100
АP 12,7 UC 04 65 115 x 235 100
АP 15,2 UC 02 65 120 x 165 100
АP 15,2 UC 04 65 130 x 255 100
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

20
LAJES PROTENDIDAS
LAJES PROTENDIDAS COM ADERÊNCIA
As lajes protendidas com aderência têm sua aplicação destacada em: edificações verticais de múltiplo
uso (residencial, comercial), pisos industriais, pontes, viadutos, etc.

As ancoragens disponíveis para as armaduras de protensão de lajes são as da série MT, as centrais de
emenda tipo Z e as passivas tipo LAÇO, podendo as mesmas serem utilizadas com cordoalhas de 12,7
ou 15,2mm.

Detalhe - Armadura de protensão

Edifício Onix - São Paulo - SP Detalhe - Armadura de protensão

Concretagem - Edif. Faria Lima Square

21
ANCORAGENS PARA PROTENSÃO DE LAJES

TIPO MT - ATIVA
Ancoragem ativa utilizada para protensão aderente, utilizada principalmente em lajes de edificações
verticais de múltiplos usos e lajes de pontes e viadutos.

NICHOS
DIMENSÕES A B C D E F SEÇÃO DAS
TIPO mm mm mm mm mm mm BAINHAS ( mm )
АA 12,7 MT 01 100 140 100 140 100 100 19 x 36
АA 12,7 MT 02 130 170 135 175 130 125 19 x 36
АA 12,7 MT 03 130 170 190 230 185 125 19 x 52
АA 12,7 MT 04 115 155 235 275 230 110 19 x 68
АA 15,2 MT 01 100 140 100 140 100 100 22 x 42
АA 15,2 MT 02 120 160 165 205 160 115 22 x 42
АA 15,2 MT 03 130 170 210 250 205 125 22 x 58
АA 15,2 MT 04 130 170 255 295 250 125 22 x 74
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

TIPO LAÇO - PASSIVA


Ancoragem passiva utilizada para protensão aderente, também conhecida como ancoragem morta,
utilizada em diversos elementos estruturais, tais como lajes, vigas pré moldadas, pontes e viadutos.

ARMADURA DE FRETAGEM
DIMENSÕES C D ØE ØF G
TIPO mm mm mm mm mm
AP L 02 38 150 100 10 50
AP L 04 76 150 100 10 50
AP L 06 114 200 100 10 50
AP L 08 152 200 100 10 60
AP L 10 190 200 150 10 60
AP L 12 228 250 150 12 60
AP L 14 266 250 150 12 60
AP L 16 304 300 200 12 60
AP L 18 342 300 200 14 70
AP L 20 380 300 250 14 70
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

22
ANCORAGENS PARA PROTENSÃO DE LAJES

TIPO Z - EMENDA CENTRAL


A ancoragem de emenda central é utilizada quando não há possibilidade de acesso a protensão pelas
extremidades da laje.

DIMENSÕES AeB C D E F G H = Alongamento do


TIPO mm mm mm mm mm mm mm cabo.
AP 15,2 Z 02 55 67 100 76 560 170 171
AP 15,2 Z 04 60 100 160 76 710 200 170 (para laje).
AP 15,2 Z 06 120 140 885 115 1500 342 210
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

TIPO MONO NÃO ADERENTE - ENGRAXADA


Ancoragem ativa e préblocada para protensão não aderente, utilizada principalmente em lajes de edifi-
cações verticais de múltiplos usos, pisos industriais e lajes de pontes e viadutos.

DIMENSÕES ØA ØB □C D E F G H
TIPO mm mm mm mm mm mm mm mm
AA GRA 12,7 58,9 24,3 100 49 28 100 57 129
AA GRA 15,2 76,6 22,8 100 68 30 53 79 152
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

23
PROTENSÃO EXTERNA
TECNOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO
A tecnologia de protensão dos cabos externos difere-se de acordo com a concepção dos mesmos, subs-
tituíveis ou permanentes. Em cabos substituíveis oferecemos várias opções:

► Pode-se manter o princípio da injeção da nata de cimento, prevendo-se neste caso um duplo
invólucro na região das ancoragens e nos pontos de desvios dos cabos, para possibilitar a eventual
desmontagem;

► Pode-se injetar um produto elástico, flexível, maleável, como graxa ou cera de origem petroquí-
mica;

► Pode-se proteger individualmente as cordoalhas com graxa ou cera e encapá-las com um duto de
polietileno de alta densidade por extrusão, e posteriormente agrupá-las dentro de um duto bainha,
que poderá ser injetado com nata de cimento antes da operação de protensão.

POSSIBILIDADE DE CONTROLE E DE REGULAGEM DA TENSÃO


Além da possibilidade de desmontagem, a injeção por meio de um produto elástico oferece diferentes
possibilidades:

► Controle e regulagem períodica da tensão;

► Distensão hidráulica completa das cordoalhas utilizando clamps especiais.

Detalhes - Protensão externa, desviadores e clamps especiais

AGRUPAMENTO DAS CORDOALHAS EM DUTOS DE PEAD


O diâmetro interno do duto, que aloja o conjunto de cordoalhas embainhadas e engraxadas, deve ser
ligeiramente superior ao diâmetro da bainha que seria utilizada para um cabo de protensão tradicional
de mesma capacidade de força.
UNIDADE DE DUTOS DE POLIETILENO (MM)
PROTENSÃO DIÂMETRO INTERNO DIÂMETRO EXTERNO
4 Ø 15,2 mm 60 65
6 Ø 15,2 mm 70 75
9 Ø 15,2 mm 87 92
12 Ø 15,2 mm 95 100
20 Ø 15,2 mm 100 120
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

24
EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO

MACACOS MÚLTIPLA TENSÃO

ABRANGÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
SEÇÃO DO
MACACO PARA ANCORAGENS PESO ØA ØB ØC D E F G* H
TIPO AMC
PISTÃO
(kg) mm mm mm mm mm mm mm mm
(cm²) Ø 12,7 mm Ø 15,2 mm
AMC - 115 230 4a7 4a6 110 150 180 265 460 550 800 1100 150
AMC - 200 400 7 a 12 6a9 202 170 230 340 490 580 800 1200 200
AMC - 250 566 13 a 15 10 a 13 390 234 275 410 560 646 800 1300 240
AMC - 400 711 12 a 22 9 a 19 400 230 294 460 522 620 850 1500 250
AMC - 540 1066 22 a 31 19 a 27 834 306 390 608 580 679 890 1700 330
AMC - 850 1615 31 a 37 27 a 37 1450 340 480 695 648 790 1000 1960 375
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

MACACOS MONO TENSÃO

MODELO DE MACACO SEÇÃO DO CURSO DO ABRANGÊNCIA DE PESO ØA ØB C D E


MONO PEGA DIANTEIRA PISTÃO (cm²) PISTÃO UTILIZAÇÃO (kg) mm mm mm mm mm

MT 25 / 070 100 12,7 mm 20 50 100 580 50 580


47,20
MT 25 / 200 200 15,7 mm 30 50 100 950 50 950

MODELO DE MACACO MONO SEÇÃO DO CURSO DO ABRANGÊNCIA DE PESO ØA ØB C D E F


PEGA TRASEIRA PISTÃO (cm²) PISTÃO UTILIZAÇÃO (kg) mm mm mm mm mm mm

MT 25 / 070 50,45 70 15,7 mm 16 230 55 270 270


50 110
MT 25 / 200 50,60 200 12,7 mm 25 550 55 670 560

25
SISTEMA DE PROTENSÃO COM BARRAS

SISTEMA DE PROTENSÃO COM BARRAS NERVURADAS


O sistema de protensão com barras da PROTENDE ABS se utiliza de barras com a melhor resistência
do mercado, possibilitando maior força final de protensão com menor consumo de aço.

GRADE 75 100
DIÂMETRO Ø32mm Ø36mm Ø32mm Ø36mm
RESISTÊNCIA CARAC. DE ESCOAMENTO (MÍN.) 520 MPa 690 MPa
LIMITE DE RESISTÊNCIA MÍN 690 MPa 790 MPa
ALONGAMENTO EM (200mm) 6% 6% 6% 6%
CARGA DE ESCOAMENTO - NOMINAL (kgf) 44928 51064 59616 67758
CARGA DE RESISTÊNCIA - NOMINAL (kgf) 59616 67758 68256 77578
ÁREA DE SEÇÃO TRANSVERSAL (mm²) 864 982 864 982
PESO DA BARRA (kg/m) 6,785 7,710 6,785 7,710
*Conforme norma ASTM615/A615M-16.
**DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES

DIMENSÕES

Ø 32 36

BARRA
A 36 40,4
B 32 36
C 16 18
D 160 180
PLACA

E 32 38

F 72 80
PORCA

G 65 65
H 75 75

I 45 50
BAINHA

J 70 80

K 60 70
LUVA

L 168 180
M 60 65
CENTRALIZADORES

N 43 54

O 220 220

P 149 149

Q 88,90 89,90
COMPENSAÇÃO

5 5
CALÇO DE

10 10
α
15 15
20 20

26
APARELHOS DE APOIO

APARELHO DE APOIO MECÂNICO TIPO CERNOFLON

Os aparelhos de apoio metálicos - CERNOFLON - permi-


tem rotações somente em torno de um dos eixos horizon-
tais. Esta série de aparelhos de apoio possui movimen-
tos de rotação e deslocamento através do acoplamento
de duas superfícies cilíndricas e planas respectivamente.
O contato das duas superfícies é feito através de uma chapa de
aço inoxidável e de outra de politetrafluoretileno (PTFE).

As duas principais características da serie CERNOFLON são:

► Redução considerável nas dimensões do aparelho, para a mesma capacidade de carga, devido
ao contato total da superfície cilíndrica, evitando concentração de tensões;

► Garantia contínua de funcionamento em face das características antioxidantes dos materiais


utilizados na fabricação dos aparelhos;

► Liberdade de deslocamento nos eixos “x” e “y”;

► Garantia de rotação em relação a uma única direção.

CERNOFLON FIXOS - CF

Os aparelhos de apoio - CERNOFLON FIXOS - Permitem rotações somente em um dos eixo horizontais
e não permitem deslocamentos.

CERNOFLON UNIDIRECIONAL - CU

Os aparelhos de apoio - CERNOFLON UNIDIRECIONAIS - permitem rotações em um dos eixos horizon-


tais e deslocamentos em uma única direção.

CERNOFLON MULTIDIRECIONAL - CM

Os aparelhos de apoio - CERNOFLON MULTIDIRECIONAIS - permitem rotações em um dos eixos hori-


zontais e deslocamentos em todas as direções.

27
APARELHOS DE APOIO

APARELHO DE APOIO MECÂNICO TIPO RUNDFLON

Os aparelhos de apoio metálico - RUNDFLON - permitem movi-


mento de rotação em torno de qualquer eixo. Esta série de apa-
relhos de apoio permitem os movimento de rotação e desloca-
mento, através do acoplamento de duas superfícies esféricas e
planas respectivamente. O contato das duas superfícies é feito
através de uma chapa de aço inoxidável e de outra de material
auto-lubrificante politetrafluoretileno (PTFE). Comparando-se es-
tes aparelhos de apoio a outros tradicionais apoios metálicos, observa-se as seguintes vantagens:

► Redução considerável nas dimensões do aparelho para uma mesma capacidade de carga, em
face do contato total das superfícies esféricas, evitando-se indesejáveis concentrações de tensão;

► Garantia contínua de funcionamento, devido às características antioxidantes dos seus compo-


nentes;

► Liberdade de rotação em torno de qualquer eixo;

► Liberdade de deslocamento em qualquer direção.

RUNDFLON FIXO - RF

Os aparelhos - RUNDFLON FIXOS - permitem rotações em torno de qualquer eixo e não permitem des-
locamentos horizontais.

RUNDFLON UNIDIRECIONAL - RU

Os aparelhos - RUNDFLON UNIDIRECIONAIS - permitem rotações em torno de qualquer eixo e desloca-


mento em uma única direção.

RUNDFLON MULTDIRECIONAL - RM

Os aparelhos - RUNDFLON MULTDIRECIONAIS - permitem rotações em torno de qualquer eixo e deslo-


camentos em todas as direções.

28
APARELHOS DE APOIO

APARELHO DE APOIO MECÂNICO TIPO VASOFLON

Os aparelhos de apoio metálico - VASOFLON - pertencem a uma


série de aparelhos estruturais que suportam cargas verticais e
horizontais permitindo rotação limitada em relação ao eixo ho-
rizontal. O elemento de rotação é uma almofada elastomérica,
confinada em um cilindro com pistão de precisão e retentor. O
grau de rotação esta limitado a 0,015rad. E os deslizamentos
ocorrem entre as superfícies de aço inox polido e placas de PTFE.
As principais características da série VASOFLON são:

► A capacidade de suportar altas cargas horizontais em relação às cargas verticais atuantes;


► Baixa reação à rotação angular;
► Pequenas alturas de aparelhos;
► Possibilidade de medição e registro das reação de apoio;
► Possibilidade de compensar recalques diferenciais.

VASOFLON FIXO - VF

► Placa de base monolítica (pot) com um recesso usinado onde abrigam-se o disco elastomérico e
a vedação interna;
► Placa superior, em forma de pistão, que tampa o recesso usinado, apoiando-se no disco de elas-
tômero;
► Vedação interna que impede a saída do elastômero, por extrusão, através do espaço entre o
pistão e a parede do recesso, quando a carga de compressão é aplicada no disco elastomérico.

VASOFLON UNIDIRECIONAL - VU

► Placa de base monolítica (pot) com um recesso usinado onde abrigam-se o disco elastomérico e
a vedação interna;
► Placa intermediária em forma de pistão, apoiando-se no disco de elastômero. Placa esta com a
superfície superior parcialmente coberta por uma película de PTFE, com chaveta para guiar os movi-
mentos e resistir às forças laterais. Esta chaveta é aparafusada neste elemento intermediário, através
de parafusos de alta resistência;
► Placa superior (elemento móvel), revestida de aço inoxidável, na face inferior, com canal usinado
na mesma face para receber a chaveta.

VASOFLON MULTIDIRECIONAL - VM

► Os aparelhos móveis são semelhantes aos aparelhos unidirecionais, no entanto estes aparelhos
não possuem chaveta para guiar os movimentos, permitindo assim deslocamentos nos eixos “x” e “y”.

29
EMENDAS MECÂNICAS PARA BARRAS CA-50

O QUE SÃO EMENDAS MECÂNICAS?

O sistema de emendas mecânicas por luvas é reconhecidamente a maneira mais eficaz para se emen-
dar barras de aço, sendo um importante elemento para suprir as necessidades de qualquer tipo de obra
na construção civil. Além disso, sabe-se que historicamente, as luvas são economicamente viáveis para
unir barras, principalmente se comparadas aos métodos de emenda por transpasse ou por solda.

Como principais vantagens da utilização das emendas mecânicas, podemos observar as seguintes:

► Redução dos problemas de congestionamento na armadura;


► Melhoria da continuidade estrutural entre as barras, gerando maior segurança;
► Redução de mão-de-obra e consequentemente do custo global da estrutura;
► Instalação simples e rápida;
► Controle da propagação das fissuras no concreto;
► Possibilidade de união de barras de qualquer comprimento e diâmetro;
► Excelente resistência à tração e ductilidade sob ações estáticas;
► Ótimo desempenho sob ação cíclica de cargas.

TIPOS DE EMENDAS MECÂNICAS

LUVA PRENSADA - STANDARD


Utilizada em barras de aço CA-50 já instaladas ou a instalar, este tipo de luva é aplicado com o
auxílio de uma prensa hidráulica acionada por uma bomba hidráulica elétrica. A prensa deforma
a luva, comprimindo-a sobre a barra, procedimento bastante simples e normalmente executado
em duas etapas, primeiramente para uma barra e posteriormente para a segunda barra.

LUVA PRENSADA COM ROSCA E PINO


Utilizada em barras de aço CA-50 a instalar, a luva prensada com rosca e pino é aplicada em
casos em que não é possível prensar in loco. Este tipo de emenda é constituído por duas luvas,
cada uma com uma rosca interna em apenas uma das pontas e área para prensagem na outra
ponta. Uma vez prensadas nas barras, as luvas são unidas por um pino de aço com rosca exter-
na, como um niple de tubulação.

LUVA DE ROSCA CÔNICA


Utilizada em barras de aço CA-50 a instalar, este tipo de luva é fabricado com rosca cônica em
ambas as extremidades. Possibilita a junção mecânica de duas barras de aço CA-50 diretamen-
te e foi concebida para ser usada quando ambas as barras podem girar. As barras podem ser
rosqueadas na obra ou em centrais de corte e dobra utilizando equipamentos e cossinetes espe-
cialmente desenvolvidos para este fim.

LUVA SOLDÁVEL
Este tipo de emenda é utilizado em barras de aço CA-50 já instaladas ou a instalar sem a ne-
cessidade de um equipamento específico, apenas a mão-de-obra especializada (soldador). A
solda deve preencher completamente os vazios deixados na luva até que a barra de aço esteja
completamente fixa.

30
INJEÇÕES DE NATA DE CIMENTO
DETALHAMENTO DO USO DAS NATAS DE CIMENTO
Denomina-se de nata ou calda de cimento para injeção o material obtido pela mistura de cimento, água
e aditivos. Material este destinado ao preenchimento das bainhas das armaduras de protensão.

A finalidade da nata de injeção é garantir a proteção eficaz das armaduras de protensão contra corrosão
e garantir a ligação mecânica destas armaduras ao concreto da estrutura protendida.

Para uma injeção adequada e garantia da durabilidade das armaduras de protensão, a nata a ser inje-
tada precisa atender parâmetros de qualidade definidos em norma e listados abaixo:

QUALIDADE DO CIMENTO
► Geralmente é utilizado o cimento Portland comum (NBR 5732), com as seguintes restrições:
► Teor de cloro igual ou inferior a 0,10%;
► Teor de enxofre igual ou inferior a 0,20%.
► Em casos especiais podem ser utilizados outros tipos de cimento observadas as restrições
acima.

QUALIDADE DA AGUA
► A água destinada ao preparo da calda deve ser isenta de substancias estranhas. Presumem-se
satisfatórias as aguas que tenham PH entre 5,8 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximos:
► Matéria orgânica – DBO < 3,0 mg/l;
► Resíduos sólidos < 5.000 mg/l;
► Sulfatos < 300 mg/l;
► Cloretos < 500 mg/l.
► Em casos especiais a nata pode ser preparada com gelo em lasca para controle da tempera-
tura de hidratação.

ADITIVOS
► É comum a adoção de aditivos à nata de cimento de acordo com as propriedades desejadas,
por exemplo, pode ser comum a utilização de retardadores de pega e fluidificantes para garantir
maior tempo de pot life (vida útil) e menor fator agua cimento garantindo-se boa fluidez da nata.
A seleção do aditivo adequado faz parte do estudo do traço da nata que deve ser definido em
laboratório. Também podem ser empregadas outros aditivos como expansores, etc.

FATOR ÁGUA/CIMENTO
► Fator que mede a relação de água de mistura para o cimento adicionado, deve ser inferior a
0,45 em massa para controle tanto da exsudação como da retração da nata.

FLUIDEZ
► Como o próprio nome diz a fluidez está relacionada a propriedade de fluência da nata para
garantia da injeção desta ao longo de toda a bainha do aço de protensão e é definida como o
tempo em segundos que 1 litro da nata leva para escoar através do funil de Marsh.
► A nata deve apresentar fluidez adequada durante todo o tempo da operação de injeção deven-
do fluir pelo funil de Marsh em até 18 segundos, conforme método determinado na NBR 7682.

31
INJEÇÕES DE NATA DE CIMENTO

POT LIFE (VIDA ÚTIL)


► A nata deve manter fluidez durante todo o tempo necessário para se completar o processo de
injeção, a NBR 7685 define um pot life médio de 30 minutos após os quais a nata deve manter
a fluidez de 18 segundos no ensaio de cone de Marsh. Seu tempo de pega deve ser verificado
conforme a NBR 7685.
► A seleção adequada de aditivos pode auxiliar na manutenção da vida útil da nata mantendo-
-se sua fluidez, aditivos plastificantes e retardadores de pega são comumente empregados para
tanto.

EXSUDAÇÃO
► A exsudação pode ser definida como o fenômeno de migração da agua (subida da agua) exis-
tente na mistura da nata, causando a existência de um trecho onde não há partículas de cimento,
o que poderia levar a que um trecho da armadura de protensão permanecesse exposto. Também
pode ser entendido como o sobrenadante que restaria após o processo de sedimentação no qual
as partículas solidas de uma mistura migram para o fundo do recipiente que contem a mistura.
► A agua exsudada a partir da mistura da nata deve ser inferior a 2% do volume inicial de nata
e pode ser medida conforme método definido na NBR 7683.

EXPANSÃO
► A NBR 7683 define como limite máximo de expansão o valor correspondente a 7% do volume
inicial de nata.

RESISTENCIA A COMPRESSÃO
► As natas de cimento devem apresentar resistências de compressão superior a 25 Mpa aos
28 dias de idade conforme a NBR 7684.

A operação de injeção de nata está ligada a seu preparo nos equipamentos de mistura de alta rotação
e posteriormente sua injeção por bombas especificas capazes de aplicar pressões na faixa de 3 a 20
kgf/cm².

As operações de injeção de nata devem ser avaliadas através de planos específicos que considerem
o traço adequado da nata, com os materiais previamente selecionados, bem como avaliação das tem-
peraturas envolvidas, como a temperatura ambiente e temperatura de cura, para se definir os limites
adequados.

É importante também que as bainhas ou dutos de protensão, sejam dotados de tubos purgadores para
testemunho da injeção em seções especificas das bainhas bem como para permitir que a exsudação
ocorra em nível acima da armadura de protensão.

Para efeito de avaliação da quantidade de cimento a ser utilizado no preparo da nata de injeção, po-
de-se adotar o consumo médio de 0,5kg de cimento por kg de cordoalha de protensão. Já o volume de
nata pode ser avaliado de acordo com os diâmetros e comprimentos das bainhas.

32
PERDAS DE TENSÃO

PERDAS DE TENSÃO NOS CABOS


Para a determinação da força final de protensão nos cabos é necessário estimar as perdas de tensão
imediatas e progressivas. Para se estimar o valor do alongamento teórico, fundamental no controle da
protensão aplicada, é necessário calcular as perdas por atrito cabo/bainha.

1 . FORÇA INICIAL DE PROTENSÃO (ITEM 9.6.1.2.1 DA NBR6118/2014)

Pré-tração (aço RB):

Pós-tração (aço RB):

Cordoalhas Engraxadas (aço RB):

2 .PERDAS IMEDIATAS

2.1.POR ATRITO DOS CABOS NAS BAINHAS (PÓS-TRAÇÃO)

A força de protensão ao longo do cabo é dada por

Onde:

PX Força de protensão à uma distância “x” da ancoragem;

P
i Força aplicada no cabo, antes da cravação das cunhas (especificada no item 1.);

e Base dos logaritmos neperianos;

µ Coeficiente de atrito aparente entre o cabo e a bainha (valores em 1/rad);

∑α Somatório dos ângulos de deflexão previstos ao longo do cabo (em elevação e em plan-
ta), expresso em radianos;

k Coeficiente que expressa uma simulação dos desvios não intencionais ocorridos ao longo
do cabo, expresso em 1/m.

33
PERDAS DE TENSÃO
Na falta de dados experimentais esses coeficientes de atrito e de desvios não intencionais podem
ser estimados como dado a seguir (item 9.6.3.3.2.2 da NBR6118/2014):

μ 0,20 entre fios lisos ou cordoalhas e bainha metálica;


μ 0,05 entre cordoalha e bainha de polietileno lubrificada;
k Pode ser adotado o valor 0,01 μ (1/m);
k Para cabos engraxados sugere-se adotar 1,0 x 10-3;
Ecs(t) Módulo de elasticidade secante do concreto, na idade de aplicação da protensão.

2.2.POR ACOMODAÇÃO DAS CUNHAS NA ANCORAGEM


Ancoragens PTC: de 2,0 a 4,5 mm (ancoragem mono);
Ancoragens: MT, MTC ou MTAIE: 6,0 mm.

2.3.POR PERDAS DE TENSÃO NO CONJUNTO COMPOSTO POR (ANCORA-


GEM+MACACO+BOMBA)
Estimada entre 2 e 4%. Esse valor é adicionado à força inicial de protensão, no instante da proten-
são. Não considerar nos macacos monocordoalhas

2.4.POR ENCURTAMENTO ELÁSTICO DO CONCRETO

2.4.1.PEÇAS PRÉ-TRACIONADAS

Quando o esforço no cabo é transferido ao concreto ocorre uma perda de protensão devida ao en-
curtamento elástico imediato do concreto.

σc É a tensão de compressão no concreto, adjacente ao centróide dos cabos, sob a ação da


protensão + carga mobilizada pela protensão (neste caso o peso próprio).

Ep Módulo de elasticidade dos fios e cordoalhas. Na falta de um valor experimental pode ser
adotado 200.000 MPa

34
PERDAS DE TENSÃO

(para idade de 28 dias)

≤ 50 MPa

(para idade de 28 dias)

≤ 90 MPa

Onde:

1,2 - Basalto e diabasio;


1,0 - Granito e gnaisse;
0,9 - Calcario;
0,7 - Arenito.

Para idade de protensão anterior a 28 dias tem-se:

x
Para 20 MPa ≤ fck ≤ 45 MPa;


x Para 50 MPa ≤ fck ≤ 90 MPa;

fc Resistência do concreto à compressão aos 28 dias;

fc(t) Resistência do concreto à compressão na idade da protensão.

35
PERDAS DE TENSÃO

2.4.2 PEÇAS PÓS-TRACIONADAS

Se todos os cabos do elemento estrutural forem protendidos em uma operação única, não haverá
perda de tensão devido ao encurtamento elático do concreto, ja que o mesmo se dará antes da
ancoragem dos cabos. Se os cabos forem protendidos em mais de uma operação, um determinado
cabo ao ser protendido afeta os anteriores, pois o encurtamento elástico ocasionado reduzirá a ten-
são nos cabos anteriormente protendidos.

A perda de tensão média nos cabos, por encurtamento elástico, é dada por:

Onde: “n” representa o número de cabos da peça estrutural.

Para um número muito grande de cabos usamos e

36
PERDAS DE TENSÃO

3. PERDAS PROGRESSIVAS
3.1 POR RELAXAÇÃO DO AÇO

RELAXAÇÃO À 1000 H À 20 ºC

CORDOALHAS TIPO RB - 190 TENSÃO INICIAL


0,60 fptk 0,70 fptk 0,80 fptk

1000 1,50% 2,50% 3,50%

= 2,5 dado na tabela acima;

tensão na armadura de protensão no


instante de seu estiramento (após perdas
imediatas).

Para tensões inferiores a 0,5 fptk, admite-se que não haja perda de tensão por relaxação.

3.2 POR FLUÊNCIA DO CONCRETO

Deformação do concreto por fluência, no tempo infinito (valor final);


Deformação (encurtamento) elástico do concreto;
t0 Idade de aplicação da protensão;
Coeficiente de deformação lenta.

Para valores médios de “ ” : ver tabela 8.2 - da NBR 6118/2014 reproduzida no item 3.3
POR RETRAÇÃO DO CONCRETO.

3.3 POR RETRAÇÃO DO CONCRETO

Em casos onde não é necessária grande precisão, os valores finais do coeficiente de fluência
e deformação específica da retração do concreto, submetido a tensões
menores que 0,5 fc, quando do primeiro carregamento, podem ser obtidos por interpolação linear, a
partir da tabela 8.2 da NBR 6118/2014, transcrita a seguir. Esses valores são aceitáveis para tem-
peraturas entre 0ºC e 40ºC, para concretos plásticos e de cimento portland comum.

37
PERDAS DE TENSÃO

VALORES CARACTERÍSTICOS SUPERIORES DA DEFORMAÇÃO ESPECÍFICA DE RETRAÇÃO εcs (t∞,t0)


E DO COEFICIENTE DE FLUÊNCIA φ (t∞,t0) - TABELA 8.2 DA NBR 6118/2014

UMIDADE AMBIENTE 40% 55% 75% 90%

ESPESSURA FICTÍCIA (2 AC /U) EM CM 20 60 20 60 20 60 20 60

5 4,6 3,8 3,9 3,3 2,8 2,4 2,0 1,9

30 3,4 3,0 2,9 2,6 2,2 2,0 1,6 1,5


Concreto das classes C20
a C45 60 2,9 2,7 2,5 2,3 1,9 1,8 1,4 1,4
dias 5 2,7 2,4 2,4 2,1 1,9 1,8 1,6 1,5

Concreto das classes C50 30 2,0 1,8 1,7 1,6 1,4 1,3 1,1 1,1
a C90
t0

60 1,7 1,6 1,5 1,4 1,2 1,2 1,0 1,0

5 -0,53 -0,47 -0,48 -0,43 -0,36 -0,32 -0,18 -0,15

30 -0,44 -0,45 -0,41 -0,41 -0,33 -0,31 -0,17 -0,15

60 -0,39 -0,43 -0,36 -0,40 -0,30 -0,31 -0,17 -0,15

NOTA: Ac Área de seção transversal da peça;


μ Parte do perímetro externo da seção transversal da peça em contato com o ar.

3.4 ESTIMATIVA DA PERDA FINAL DE PROTENSÃO

DEVIDO À ATUAÇÃO CONJUNTA DOS EFEITOS DE FLUÊNCIA,


RETRAÇÃO E RELAXAÇÃO. PROCESSO APROXIMADO DA NBR 6118/2014:

Os fenômenos envolvidos neste cálculo são complexos e interdependentes. No anexo “A” da


NBR6118/2014, são encontradas informações mais detalhadas.

No item 9.6.3.4.3 a norma propõe uma estimativa aproximada, sob várias restrições para seu em-
prego. Segundo a fórmula aproximada proposta pela NBR 6118/2014 (item 9.6.3.4.3), tem-se para
aços de relaxação baixa (RB):

Perda da tensão no aço de protensão, no tempo infinito, decorrente da ação conjunta da


fluência e retração do concreto e da relaxação do aço;

Coeficiente de fluência do concreto no tempo infinito, para a protensão aplicada no tempo . ;

Tensão em MPa no concreto adjacente ao cabo resultante, provocada pela protensão + carga
permanente mobilizada pela protensão, no instante , positiva se de compressão;

Tensão na armadura de protensão devida exclusivamente à força de protensão, no


instante .

38
PERDAS DE TENSÃO

A fórmula anterior só poderá ser aplicada respeitadas as pré-condições abaixo:

a) A concretagem da peça e a protensão são executadas em fases suficientemente próximas para


que se desprezem os efeitos recíprocos de uma fase sobre a outra;

b) Os cabos possuem entre si afastamentos suficientemente pequenos, em relação à altura da


seção transversal do elemento estrutural, de modo que possam ser representados por um único
cabo resultante;

c) A retração não difira mais de 25% do valor .

39
PERDAS DE TENSÃO

4. CÁLCULO DO ALONGAMENTO TEÓRICO


4.1 CÁLCULO DE ALONGAMENTOS

Como verificação de que as perdas por atrito tenham sido corretamente avaliadas, e em consequên-
cia, que a tensão de projeto esteja atuando no elemento estrutural, respeitado um desvio aceitável,
é necessário calcular os alongamentos teóricos dos cabos, para se fazer essa avaliação. Para ten-
sões que estejam abaixo do limite de proporcionalidade do aço, aplica-se a lei de Hooke:

Alongamento total do cabo;

Comprimento do trecho do cabo;

Alongamento específico ou unitário no trecho considerado;

Módulo de elasticidade do aço de protensão;

Tensão média de protensão no trecho considerado;

Valor médio da força de protensão no trecho considerado;

Área da seção transversal do cabo de protensão;

Número de trechos em que foi dividido o comprimento total do cabo para que se possa con-
siderar uma variação linear da força de protensão em cada trecho.

Nos cálculos usuais considera-se como comprimento “ ” do trecho do cabo, a projeção horizontal
do mesmo. Se for desejada uma maior precisão ou se os cabos tiverem curvaturas muito acentua-
das, adota-se a expressão seguinte para cálculo do comprimento, para o caso de curvas em pará-
bola do 2º.





Onde:

40
PERDAS DE TENSÃO

4.2 EXEMPLO NUMÉRICO


► Calcular o alongamento teórico do cabo detalhado abaixo, sem desvios em planta

Elevação do cabo com medidas em cm:

Trechos curvos em parábola do 2° grau.

0,987 cm² (1 cordoalha de 12,7mm);

200.000 MPa = 20.000 kN/cm2;

74% fptk (aço CP190 RB) = 1.406 MPa = 140,6 kN/cm2.

Adotar ancoragem ativa apenas do lado “A”.

A força Inicial aplicada ao cabo,será:

A força ao longo do cabo, resultante das perdas por atrito entre o cabo e a bainha, é determinada
pela expressão:

Para “µ” e “k” serão adotados os valores: µ = 0,20 e k = m.

41
PERDAS DE TENSÃO
Onde:

αi = arc tg

= (0,20 x 0,3013) + (0,0020 x 16,00) = 0,06026 + 0,032 = 0,0923

Como – pode-se considerar uma variação linear da força ao longo de todo


o comprimento do cabo em substituição à variação real que é hiperbólica.

= 0,912

Assim: (x=16,0m) = 0,912 x = 0,912 x 138,8 = 126,6 kN

Antes da cravação das cunhas, tem-se o seguinte diagrama da força ao longo do cabo.

138,8 kN

126,6 kN

42
PERDAS DE TENSÃO
Alongamento teórico do cabo:

Como o cabo é ativo-passivo, tem-se:

Como comprimento alongável do cabo, adota-se:

1.600 - 10 + 30 - 5 - 60 + 30 = 1.585 cm = 15,85 m

Onde o valor 30 cm representa a metade do comprimento do laço (trecho que é considerado, apro-
ximadamente, como alongável).

Obtém-se, então, o alongamento teórico corrigido:

43
PERDAS DE TENSÃO

5. ESTIMATIVA DAS PERDAS PROGRESSIVAS

Para a estrutura do exemplo anterior, de uma laje protendida com 22 cm de espessura, admitindo-se
fck = 40 MPa (com britas de gnaisse), protensão executada aos sete dias de idade, umidade ambiental
de 90% (considerada para ser possível aplicar a expressão aproximada da NBR6118), e um valor de
αc,pog = 10,0 MPa (compressão), na seção de momento máximo negativo, estimar as perdas progressi-
vas devidas à fluência e retração do concreto e relaxação do aço, nesta seção transversal.

(28 dias) = 1,0.5600 =35.418 MPa

= 200.000/35.418 = 5,65

= 1,98 – Tabela 8.2 da NBR6118/2014

Espessura fictícia (2 Ac /u) = 2.100.22/(100+100) = 22 cm

= - 0,178‰ - Tabela 8.2 da NBR6118/2014

Condição de aplicabilidade da expressão aproximada da NBR6118/2014

A retração não difira mais de 25% do valor = - 8. 10-5.1,98 = 0,158. 10-3

Condição:

(atendida)

CONCLUSÃO: Perdas progressivas estimadas em 16% para esta seção transversal e neste caso es-
pecífico.

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R5 - 27/05/2021

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