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ANCORAGENS
PROTENSÃO
EMENDAS
QUEM SOMOS
Especializada em soluções aplicadas à engenharia civil, a PROTENDE ABS leva consigo a experiência na
participação em grandes obras de infraestrutura do Brasil, além de diversos países da América do Sul,
América Central e do Continente Africano.
Durante sua jornada de operações em projetos especiais, a empresa expandiu seu dossiê de serviços à
medida em que seus clientes, projetistas e construtores, apresentavam novos desafios. Desta maneira,
a Protende ABS diversificou suas áreas de atuação e aumentou seus recursos tecnológicos, aprimo-
rando também seus métodos construtivos e processos de fabricação, criando metodologias e soluções
completas para a execução de projetos de alta complexidade.
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QUEM SOMOS
A PROTENDE ABS permanece sendo uma referência no mercado devido seu altíssimo nível de qualida-
de, agilidade e segurança, oferecendo aos seus clientes excelência em serviços de:
• Serviços especiais:
► Fabricação e instalação de estais para pontes e viadutos de maneira exclusiva e de acor-
do com a especificação de projeto
► Reforço de estruturas;
► Içamento e montagem de coberturas espaciais para arenas esportivas de grande diâme-
tro;
► Fabricação de fôrmas metálicas, pórticos, treliças para balanço sucessivos e cimbramen-
tos.
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ÍNDICE
ESTAIS...........................................................................................................11
MONITORAMENTO DE ESTRUTURAS...........................................................15
ARMADURAS DE PROTENSÃO.....................................................................16
ANCORAGENS ATIVAS..................................................................................17
ANCORAGENS DE EMENDAS.......................................................................20
LAJES PROTENDIDAS...................................................................................21
PROTENSÃO EXTERNA.................................................................................24
EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO................................................................25
PERDAS DE TENSÃO....................................................................................33
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HEAVY LIFTING
Utilizando a tecnologia de Strand Jacks com controle computadorizado, a PROTENDE ABS garante aos
seus clientes o mais alto nível de agilidade e garantia técnica. Os Strand Jacks ou macacos para iça-
mento com cordoalhas, oferecem um método econômico e altamente confiável para execução do ser-
viço de içamento e movimentação de grandes cargas.
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HEAVY LIFTING
6
HEAVY LIFTING
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TRELIÇAS
Utilizado no Brasil desde a década de 1930, o método de balanço sucessivo é um dos sistemas mais
versáteis para a construção de pontes e viadutos.
Esta técnica é amplamente recomendada
quando é preciso vencer vãos de 60m a 140m
em locais com restrições para a implantação
de escoramentos convencionais.
Ponte Estaiada - Octávio Frias de Oliveira - Construção do trecho Ponte Estaiada - Octávio Frias de Oliveira - Par de Treliças em
sobre o rio Pinheiros operação sobre Marginal Pinheiros
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TRELIÇAS
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TRELIÇAS
Projetadas para atuar durante a construção e/ou concretagem de novas estruturas, apoiar e reforçar
elementos estruturais danificados e servir de apoio emergencial onde escoras convencionais não po-
dem ser aplicadas, as treliças para cimbramento da PROTENDE ABS são ideais para estas situações.
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ESTAIS
Inteiramente protegidos através de processos especiais anti-corrosivos, o sistema TSR PROTENDE ABS
consiste em um cabo formado por um feixe de cordoalhas paralelas, fixado com uma ancoragem ativa
(regulável) e na outra extremidade uma ancoragem passiva (fixa).
Para a proteção individual das cordoalhas é comum adotar processos anti-corrosivos unicos ou com-
binados. Para que sejam respeitadas as necessidades de cada projeto é possível utilizar as seguintes
proteções:
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ESTAIS
ANCORAGEM FIXA
NÚMERO
DE ØA B ØD E F L MIN. ØP
CORDOALHAS
4 110 230 114 20 70 460 63
7 150 270 141 30 80 580 75
13 200 330 178 40 112 910 110
19 228 350 219 53 155 1010 140
31 280 440 273 60 160 1330 180
37 280 470 273 70 191 1460 180
55 323 560 323 85 215 1770 225
61 349 590 323 85 250 1920 250
73 410 630 355 90 270 2080 280
91 450 700 406 110 290 2330 315
109 470 725 457 120 360 2500 315
127 500 750 457 130 410 2800 355
169 570 900 559 140 500 3220 400
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ESTAIS
ANCORAGEM REGULÁVEL
NÚMERO
DE ØA1 B1 ØC ØD1 E1 ØF H L1 min. ØP
CORDOALHAS
4 110 270 160 141 20 89 30 430 63
7 150 300 200 168 30 114 40 550 75
13 200 340 256 219 36 168 55 860 110
19 228 380 300 273 53 168 75 960 140
31 280 470 350 323 60 219 90 1280 180
37 280 490 365 323 70 273 100 1410 180
55 323 570 415 355 85 273 125 1720 225
61 349 600 440 355 85 323 130 1870 250
73 410 680 525 457 95 323 145 2030 280
91 450 750 570 508 110 355 160 2280 315
109 470 780 580 508 120 355 175 2400 315
127 500 810 620 559 130 406 190 2700 355
169 570 900 680 609 145 457 225 3120 400
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ESTAIS
As vantagens do sistema TSR PROTENDE ABS são:
► Economia;
► Durabilidade;
► Possibilidade de verificação e regulagem dos cabos;
► Possibilidade de troca dos cabos;
► Flexibilidade, facilidade de adaptação para qualquer projeto;
► Alta resistência à fadiga;
► Proteção contra corrosão.
Para informações detalhadas sobre ancoragens e cabos para estais nosso departamento técnico deve-
rá ser consultado.
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SISTEMA DE MONITORAMENTO EM TEMPO REAL
MONITORAMENTO DE ESTRUTURAS
A qualidade dos sistemas de protensão está relacionada ao controle das forças durante a montagem
das peças ou da estrutura, o que possibilita aferir a resposta da estrutura durante a construção.
O controle desse processo garante ao construtor a aplicação das forças especificadas em projeto, além
de possibilitar o acompanhamento de todas as fases da montagem da obra. O sistema Protende ABS de
Monitoramento em Tempo Real (SMTR) emprega, em suas montagens, além de equipamentos hidráuli-
cos básicos tais como macacos e bombas, as células de carga para monocordoalha, o que possibilita a
determinação imediata da real carga aplicada nas ancoragens.
Essa técnica tem reduzido o tempo de montagem das estruturas, além de garantir ao cliente a implan-
tação efetiva das forças projetadas. Esses equipamentos são portáteis, de fácil manipulação durante
as fases da construção, não exigindo instalações especiais para sua operação. Esses dispositivos são
também adequados aos mais diversos arranjos estruturais de protensão encontrados na prática cor-
rente da Engenharia Civil.
A montagem de estruturas com monitoramento em tempo real é uma ferramenta desenvolvida em par-
ceria pela PROTENDE e o LSE - Laboratório de Sistemas Estruturais. Os equipamentos do SPMTR estão
apresentados nas figuras desta página.
GRÁFICO DO SPMTR
190
189
188
187
186
Tonelada força (tf)
185
184
183
182
181
180
200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
Tempo (s)
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ARMADURAS DE PROTENSÃO
TABELA DE BAINHAS / CONSUMO DE NATA / PESOS / CABOS
NÚMERO SEÇÃO NOMINAL DE MASSA NOMINAL
DE CONSUMO DE NATA PARA INJEÇÃO
DIÂMETRO INTERNO BAINHA AÇO DO CABO DO CABO
CORDOALHAS
DO CABO VOLUME l / m PESO kg / m mm² kg
Un. 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm 12,7 mm 15,2 mm
2 30 35 0,5 0,7 1 1,3 197,4 280,0 1,570 2,204
3 35 40 0,7 0,9 1,3 1,6 296,1 420,0 2,355 3,306
4 40 45 0,9 1,1 1,7 2 394,8 560,0 3,140 4,408
5 45 50 1,1 1,3 2,1 2,4 493,5 700,0 3,925 5,510
6 50 60 1,5 2,1 2,6 3,8 592,2 840,0 4,710 6,612
7 55 65 1,8 2,5 3,2 4,5 690,9 980,0 5,495 7,714
8 55 65 1,7 2,3 3,1 4,2 789,6 1120,0 6,280 8,816
9 60 70 2,1 2,8 3,7 5 888,3 1260,0 7,065 9,918
10 65 75 2,5 3,2 4,5 5,8 987,0 1400,0 7,850 11,020
11 65 75 2,4 3,1 4,3 5,5 1085,7 1540,0 8,635 12,122
12 65 80 2,3 3,6 4,1 6,4 1184,4 1680,0 9,420 13,224
15 70 85 2,5 3,8 4,6 6,9 1480,5 2100,0 11,775 16,530
16 75 90 3 4,4 5,5 7,9 1579,2 2240,0 12,560 17,632
18 75 90 2,8 4,1 5,1 7,4 1776,6 2520,0 14,130 19,836
19 80 95 3,4 4,7 6,1 8,5 1875,3 2660,0 14,915 20,938
20 80 95 3,3 4,6 5,9 8,3 1974,0 2800,0 15,700 22,040
21 85 100 3,8 5,2 6,9 9,5 2072,7 2940,0 16,485 23,142
22 85 100 3,7 5,1 6,7 9,2 2171,4 3080,0 17,270 24,244
24 85 100 3,5 4,8 6,4 8,7 2368,8 3360,0 18,840 26,448
25 85 100 3,4 4,7 6,2 8,4 2467,5 3500,0 19,625 27,550
27 90 110 3,9 6,1 7,1 11 2664,9 3780,0 21,195 29,754
30 100 120 5,2 7,6 9,4 13,7 2961,0 4200,0 23,550 33,060
31 100 120 5,1 7,4 9,2 13,4 3059,7 4340,0 24,335 34,162
37 110 130 6,2 8,6 11,3 15,6 3651,9 5180,0 29,045 40,774
Para posterior inserção do cabo, é necessário adotar o diâmetro subseqüente da bainha.
As dimensões acima são apenas indicativas, podendo variar conforme as condições de execução - Para maiores informações, contate a equipe da
PROTENDE ABS.
CORDOALHAS - 7 FIOS
RELAXAÇÃO MÁXIMA APÓS 1000h
CARGA A 20ºC - CARGA INICIAL DE:
ÁREA CARGA DE
DESIGNAÇÃO DIÂMETRO MASSA MÍNIMA
NOMINAL RUPTURA 70% 80%
ABNT NOMINAL NOMINAL A 1% DE
DO AÇO MÍNIMA DA CARGA DE DA CARGA DE
NBR-7483 (mm) (g/m) ALONGAMENTO
(mm²) (kN) RUPTURA RUPTURA
(kN)
(%) (%)
CP 175 RB 12,7 94,2 744 165,7 149,1 2,5 3,5
COMUNS
PARA ESTAIS CP 186 RB 15,7 150 1,27 260,5 229,2 2,5 3,5
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ANCORAGENS ATIVAS
TIPO MTC
Ancoragem ativa utilizada para protensão aderente, em diversos elementos estruturais, tais como lajes,
vigas pré-moldadas, silos, pontes e viadutos.
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ANCORAGENS ATIVAS
TIPO MTAI
Ancoragem ativa utilizada para protensão aderente, em diversos elementos estruturais, tais como lajes,
vigas pré-moldadas, silos, pontes e viadutos.
Devido ao seu conceito físico-geométrico, permite sua aplicação em peças de concreto mais esbeltas.
Utilizadas também em casos de protensão externa, com dutos especiais para proteção dos cabos.
ØJ
⬜A B ØC D E F ØG ØH I
TIPO
mm mm mm mm mm mm mm mm mm
15,2 12,7
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ANCORAGENS ATIVAS
NICHOS PARA ANCORAGENS MTAI
DIMENSÕES
4 x 15 7 x 15 9 x 15 12 x 15 15 x 15 19 x 15 22 x 15 27 x 15 37 x 15
TIPO
AxA mm 150 180 200 220 250 280 300 325 400
BxB mm 170 200 220 240 270 300 320 345 420
C mm 100 100 100 120 120 125 125 125 135
α deg 10 10 10 15 15 15 20 20 20
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
x - Distância mínima entre os centros (mm) y - Distância mínima do centro à borda (mm)
fck min fck min
(MPa) 23 33 43 (MPa) 23 33 43
TIPO TIPO
AA 15,2 MTAI 07 330 275 240 AA 15,2 MTAI 07 175 150 135
AA 15,2 MTAI 09 370 310 270 AA 15,2 MTAI 09 210 180 160
AA 15,2 MTAI 12 430 360 315 AA 15,2 MTAI 12 240 200 180
AA 15,2 MTAI 15 480 400 350 AA 15,2 MTAI 15 265 230 205
AA 15,2 MTAI 19 540 450 395 AA 15,2 MTAI 19 290 250 225
AA 15,2 MTAI 22 580 485 425 AA 15,2 MTAI 22 325 270 245
AA 15,2 MTAI 27 630 540 470 AA 15,2 MTAI 27 360 310 270
AA 15,2 MTAI 31 700 601 550 AA 15,2 MTAI 31 380 320 285
AA 15,2 MTAI 37 770 665 600 AA 15,2 MTAI 37 420 350 310
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
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ANCORAGENS DE EMENDAS
TIPO MTG
Ancoragem de emenda utilizada para protensão aderente, na necessidade de continuidade de uma
estrutura, sejam lajes, vigas de pontes, viadutos, etc.
ØF
A B ØC D E
TIPO
mm mm mm mm mm
12,7 mm 15,2 mm
АА 12,7 МТG 02 89 225 - 137 120 30 -
АА 15,2 МТG 02 102 251 - 142 135 - 35
АА 15,2 МТG 04 127 403 - 186 160 - 45
АА 12,7 МТG 09 АА 15,2 МTG 07 165 380 120 100 180 60 65
АА 12,7 МТG 12 АА 15,2 МТG 09 243 530 180 210 200 65 70
АА 12,7 МТG 15 АА 15,2 МТG 12 254 469 190 380 220 70 80
АА 12,7 МТG 19 АА 15,2 МТG 15 305 530 208 380 250 80 85
АА 12,7 МТG 27 АА 15,2 МТG 19 305 655 225 418 280 90 95
АА 15,2 МТG 22 320 450 240 475 300 - 100
АА 15,2 МТG 27 340 480 250 475 325 - 110
АА 15,2 МТG 37 400 530 360 575 400 - 130
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
TIPO UC
Ancoragem de emenda utilizada para protensão aderente, na necessidade de continuidade de uma
estrutura, sejam lajes, vigas de pontes, viadutos, etc.
DIMENSÕES A B C
TIPO mm mm mm
АP 12,7 UC 02 65 105 x 135 100
АP 12,7 UC 04 65 115 x 235 100
АP 15,2 UC 02 65 120 x 165 100
АP 15,2 UC 04 65 130 x 255 100
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
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LAJES PROTENDIDAS
LAJES PROTENDIDAS COM ADERÊNCIA
As lajes protendidas com aderência têm sua aplicação destacada em: edificações verticais de múltiplo
uso (residencial, comercial), pisos industriais, pontes, viadutos, etc.
As ancoragens disponíveis para as armaduras de protensão de lajes são as da série MT, as centrais de
emenda tipo Z e as passivas tipo LAÇO, podendo as mesmas serem utilizadas com cordoalhas de 12,7
ou 15,2mm.
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ANCORAGENS PARA PROTENSÃO DE LAJES
TIPO MT - ATIVA
Ancoragem ativa utilizada para protensão aderente, utilizada principalmente em lajes de edificações
verticais de múltiplos usos e lajes de pontes e viadutos.
NICHOS
DIMENSÕES A B C D E F SEÇÃO DAS
TIPO mm mm mm mm mm mm BAINHAS ( mm )
АA 12,7 MT 01 100 140 100 140 100 100 19 x 36
АA 12,7 MT 02 130 170 135 175 130 125 19 x 36
АA 12,7 MT 03 130 170 190 230 185 125 19 x 52
АA 12,7 MT 04 115 155 235 275 230 110 19 x 68
АA 15,2 MT 01 100 140 100 140 100 100 22 x 42
АA 15,2 MT 02 120 160 165 205 160 115 22 x 42
АA 15,2 MT 03 130 170 210 250 205 125 22 x 58
АA 15,2 MT 04 130 170 255 295 250 125 22 x 74
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
ARMADURA DE FRETAGEM
DIMENSÕES C D ØE ØF G
TIPO mm mm mm mm mm
AP L 02 38 150 100 10 50
AP L 04 76 150 100 10 50
AP L 06 114 200 100 10 50
AP L 08 152 200 100 10 60
AP L 10 190 200 150 10 60
AP L 12 228 250 150 12 60
AP L 14 266 250 150 12 60
AP L 16 304 300 200 12 60
AP L 18 342 300 200 14 70
AP L 20 380 300 250 14 70
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
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ANCORAGENS PARA PROTENSÃO DE LAJES
DIMENSÕES ØA ØB □C D E F G H
TIPO mm mm mm mm mm mm mm mm
AA GRA 12,7 58,9 24,3 100 49 28 100 57 129
AA GRA 15,2 76,6 22,8 100 68 30 53 79 152
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
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PROTENSÃO EXTERNA
TECNOLOGIA E PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO
A tecnologia de protensão dos cabos externos difere-se de acordo com a concepção dos mesmos, subs-
tituíveis ou permanentes. Em cabos substituíveis oferecemos várias opções:
► Pode-se manter o princípio da injeção da nata de cimento, prevendo-se neste caso um duplo
invólucro na região das ancoragens e nos pontos de desvios dos cabos, para possibilitar a eventual
desmontagem;
► Pode-se injetar um produto elástico, flexível, maleável, como graxa ou cera de origem petroquí-
mica;
► Pode-se proteger individualmente as cordoalhas com graxa ou cera e encapá-las com um duto de
polietileno de alta densidade por extrusão, e posteriormente agrupá-las dentro de um duto bainha,
que poderá ser injetado com nata de cimento antes da operação de protensão.
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EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO
ABRANGÊNCIA DE UTILIZAÇÃO
SEÇÃO DO
MACACO PARA ANCORAGENS PESO ØA ØB ØC D E F G* H
TIPO AMC
PISTÃO
(kg) mm mm mm mm mm mm mm mm
(cm²) Ø 12,7 mm Ø 15,2 mm
AMC - 115 230 4a7 4a6 110 150 180 265 460 550 800 1100 150
AMC - 200 400 7 a 12 6a9 202 170 230 340 490 580 800 1200 200
AMC - 250 566 13 a 15 10 a 13 390 234 275 410 560 646 800 1300 240
AMC - 400 711 12 a 22 9 a 19 400 230 294 460 522 620 850 1500 250
AMC - 540 1066 22 a 31 19 a 27 834 306 390 608 580 679 890 1700 330
AMC - 850 1615 31 a 37 27 a 37 1450 340 480 695 648 790 1000 1960 375
DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
25
SISTEMA DE PROTENSÃO COM BARRAS
GRADE 75 100
DIÂMETRO Ø32mm Ø36mm Ø32mm Ø36mm
RESISTÊNCIA CARAC. DE ESCOAMENTO (MÍN.) 520 MPa 690 MPa
LIMITE DE RESISTÊNCIA MÍN 690 MPa 790 MPa
ALONGAMENTO EM (200mm) 6% 6% 6% 6%
CARGA DE ESCOAMENTO - NOMINAL (kgf) 44928 51064 59616 67758
CARGA DE RESISTÊNCIA - NOMINAL (kgf) 59616 67758 68256 77578
ÁREA DE SEÇÃO TRANSVERSAL (mm²) 864 982 864 982
PESO DA BARRA (kg/m) 6,785 7,710 6,785 7,710
*Conforme norma ASTM615/A615M-16.
**DIMENSÕES SUJEITAS A MODIFICAÇÕES
DIMENSÕES
Ø 32 36
BARRA
A 36 40,4
B 32 36
C 16 18
D 160 180
PLACA
E 32 38
F 72 80
PORCA
G 65 65
H 75 75
I 45 50
BAINHA
J 70 80
K 60 70
LUVA
L 168 180
M 60 65
CENTRALIZADORES
N 43 54
O 220 220
P 149 149
Q 88,90 89,90
COMPENSAÇÃO
5 5
CALÇO DE
10 10
α
15 15
20 20
26
APARELHOS DE APOIO
► Redução considerável nas dimensões do aparelho, para a mesma capacidade de carga, devido
ao contato total da superfície cilíndrica, evitando concentração de tensões;
CERNOFLON FIXOS - CF
Os aparelhos de apoio - CERNOFLON FIXOS - Permitem rotações somente em um dos eixo horizontais
e não permitem deslocamentos.
CERNOFLON UNIDIRECIONAL - CU
CERNOFLON MULTIDIRECIONAL - CM
27
APARELHOS DE APOIO
► Redução considerável nas dimensões do aparelho para uma mesma capacidade de carga, em
face do contato total das superfícies esféricas, evitando-se indesejáveis concentrações de tensão;
RUNDFLON FIXO - RF
Os aparelhos - RUNDFLON FIXOS - permitem rotações em torno de qualquer eixo e não permitem des-
locamentos horizontais.
RUNDFLON UNIDIRECIONAL - RU
RUNDFLON MULTDIRECIONAL - RM
28
APARELHOS DE APOIO
VASOFLON FIXO - VF
► Placa de base monolítica (pot) com um recesso usinado onde abrigam-se o disco elastomérico e
a vedação interna;
► Placa superior, em forma de pistão, que tampa o recesso usinado, apoiando-se no disco de elas-
tômero;
► Vedação interna que impede a saída do elastômero, por extrusão, através do espaço entre o
pistão e a parede do recesso, quando a carga de compressão é aplicada no disco elastomérico.
VASOFLON UNIDIRECIONAL - VU
► Placa de base monolítica (pot) com um recesso usinado onde abrigam-se o disco elastomérico e
a vedação interna;
► Placa intermediária em forma de pistão, apoiando-se no disco de elastômero. Placa esta com a
superfície superior parcialmente coberta por uma película de PTFE, com chaveta para guiar os movi-
mentos e resistir às forças laterais. Esta chaveta é aparafusada neste elemento intermediário, através
de parafusos de alta resistência;
► Placa superior (elemento móvel), revestida de aço inoxidável, na face inferior, com canal usinado
na mesma face para receber a chaveta.
VASOFLON MULTIDIRECIONAL - VM
► Os aparelhos móveis são semelhantes aos aparelhos unidirecionais, no entanto estes aparelhos
não possuem chaveta para guiar os movimentos, permitindo assim deslocamentos nos eixos “x” e “y”.
29
EMENDAS MECÂNICAS PARA BARRAS CA-50
O sistema de emendas mecânicas por luvas é reconhecidamente a maneira mais eficaz para se emen-
dar barras de aço, sendo um importante elemento para suprir as necessidades de qualquer tipo de obra
na construção civil. Além disso, sabe-se que historicamente, as luvas são economicamente viáveis para
unir barras, principalmente se comparadas aos métodos de emenda por transpasse ou por solda.
Como principais vantagens da utilização das emendas mecânicas, podemos observar as seguintes:
LUVA SOLDÁVEL
Este tipo de emenda é utilizado em barras de aço CA-50 já instaladas ou a instalar sem a ne-
cessidade de um equipamento específico, apenas a mão-de-obra especializada (soldador). A
solda deve preencher completamente os vazios deixados na luva até que a barra de aço esteja
completamente fixa.
30
INJEÇÕES DE NATA DE CIMENTO
DETALHAMENTO DO USO DAS NATAS DE CIMENTO
Denomina-se de nata ou calda de cimento para injeção o material obtido pela mistura de cimento, água
e aditivos. Material este destinado ao preenchimento das bainhas das armaduras de protensão.
A finalidade da nata de injeção é garantir a proteção eficaz das armaduras de protensão contra corrosão
e garantir a ligação mecânica destas armaduras ao concreto da estrutura protendida.
Para uma injeção adequada e garantia da durabilidade das armaduras de protensão, a nata a ser inje-
tada precisa atender parâmetros de qualidade definidos em norma e listados abaixo:
QUALIDADE DO CIMENTO
► Geralmente é utilizado o cimento Portland comum (NBR 5732), com as seguintes restrições:
► Teor de cloro igual ou inferior a 0,10%;
► Teor de enxofre igual ou inferior a 0,20%.
► Em casos especiais podem ser utilizados outros tipos de cimento observadas as restrições
acima.
QUALIDADE DA AGUA
► A água destinada ao preparo da calda deve ser isenta de substancias estranhas. Presumem-se
satisfatórias as aguas que tenham PH entre 5,8 e 8,0 e respeitem os seguintes limites máximos:
► Matéria orgânica – DBO < 3,0 mg/l;
► Resíduos sólidos < 5.000 mg/l;
► Sulfatos < 300 mg/l;
► Cloretos < 500 mg/l.
► Em casos especiais a nata pode ser preparada com gelo em lasca para controle da tempera-
tura de hidratação.
ADITIVOS
► É comum a adoção de aditivos à nata de cimento de acordo com as propriedades desejadas,
por exemplo, pode ser comum a utilização de retardadores de pega e fluidificantes para garantir
maior tempo de pot life (vida útil) e menor fator agua cimento garantindo-se boa fluidez da nata.
A seleção do aditivo adequado faz parte do estudo do traço da nata que deve ser definido em
laboratório. Também podem ser empregadas outros aditivos como expansores, etc.
FATOR ÁGUA/CIMENTO
► Fator que mede a relação de água de mistura para o cimento adicionado, deve ser inferior a
0,45 em massa para controle tanto da exsudação como da retração da nata.
FLUIDEZ
► Como o próprio nome diz a fluidez está relacionada a propriedade de fluência da nata para
garantia da injeção desta ao longo de toda a bainha do aço de protensão e é definida como o
tempo em segundos que 1 litro da nata leva para escoar através do funil de Marsh.
► A nata deve apresentar fluidez adequada durante todo o tempo da operação de injeção deven-
do fluir pelo funil de Marsh em até 18 segundos, conforme método determinado na NBR 7682.
31
INJEÇÕES DE NATA DE CIMENTO
EXSUDAÇÃO
► A exsudação pode ser definida como o fenômeno de migração da agua (subida da agua) exis-
tente na mistura da nata, causando a existência de um trecho onde não há partículas de cimento,
o que poderia levar a que um trecho da armadura de protensão permanecesse exposto. Também
pode ser entendido como o sobrenadante que restaria após o processo de sedimentação no qual
as partículas solidas de uma mistura migram para o fundo do recipiente que contem a mistura.
► A agua exsudada a partir da mistura da nata deve ser inferior a 2% do volume inicial de nata
e pode ser medida conforme método definido na NBR 7683.
EXPANSÃO
► A NBR 7683 define como limite máximo de expansão o valor correspondente a 7% do volume
inicial de nata.
RESISTENCIA A COMPRESSÃO
► As natas de cimento devem apresentar resistências de compressão superior a 25 Mpa aos
28 dias de idade conforme a NBR 7684.
A operação de injeção de nata está ligada a seu preparo nos equipamentos de mistura de alta rotação
e posteriormente sua injeção por bombas especificas capazes de aplicar pressões na faixa de 3 a 20
kgf/cm².
As operações de injeção de nata devem ser avaliadas através de planos específicos que considerem
o traço adequado da nata, com os materiais previamente selecionados, bem como avaliação das tem-
peraturas envolvidas, como a temperatura ambiente e temperatura de cura, para se definir os limites
adequados.
É importante também que as bainhas ou dutos de protensão, sejam dotados de tubos purgadores para
testemunho da injeção em seções especificas das bainhas bem como para permitir que a exsudação
ocorra em nível acima da armadura de protensão.
Para efeito de avaliação da quantidade de cimento a ser utilizado no preparo da nata de injeção, po-
de-se adotar o consumo médio de 0,5kg de cimento por kg de cordoalha de protensão. Já o volume de
nata pode ser avaliado de acordo com os diâmetros e comprimentos das bainhas.
32
PERDAS DE TENSÃO
2 .PERDAS IMEDIATAS
Onde:
P
i Força aplicada no cabo, antes da cravação das cunhas (especificada no item 1.);
∑α Somatório dos ângulos de deflexão previstos ao longo do cabo (em elevação e em plan-
ta), expresso em radianos;
k Coeficiente que expressa uma simulação dos desvios não intencionais ocorridos ao longo
do cabo, expresso em 1/m.
33
PERDAS DE TENSÃO
Na falta de dados experimentais esses coeficientes de atrito e de desvios não intencionais podem
ser estimados como dado a seguir (item 9.6.3.3.2.2 da NBR6118/2014):
2.4.1.PEÇAS PRÉ-TRACIONADAS
Quando o esforço no cabo é transferido ao concreto ocorre uma perda de protensão devida ao en-
curtamento elástico imediato do concreto.
Ep Módulo de elasticidade dos fios e cordoalhas. Na falta de um valor experimental pode ser
adotado 200.000 MPa
34
PERDAS DE TENSÃO
≤ 50 MPa
≤ 90 MPa
Onde:
x
Para 20 MPa ≤ fck ≤ 45 MPa;
x Para 50 MPa ≤ fck ≤ 90 MPa;
35
PERDAS DE TENSÃO
Se todos os cabos do elemento estrutural forem protendidos em uma operação única, não haverá
perda de tensão devido ao encurtamento elático do concreto, ja que o mesmo se dará antes da
ancoragem dos cabos. Se os cabos forem protendidos em mais de uma operação, um determinado
cabo ao ser protendido afeta os anteriores, pois o encurtamento elástico ocasionado reduzirá a ten-
são nos cabos anteriormente protendidos.
A perda de tensão média nos cabos, por encurtamento elástico, é dada por:
36
PERDAS DE TENSÃO
3. PERDAS PROGRESSIVAS
3.1 POR RELAXAÇÃO DO AÇO
RELAXAÇÃO À 1000 H À 20 ºC
Para tensões inferiores a 0,5 fptk, admite-se que não haja perda de tensão por relaxação.
Para valores médios de “ ” : ver tabela 8.2 - da NBR 6118/2014 reproduzida no item 3.3
POR RETRAÇÃO DO CONCRETO.
Em casos onde não é necessária grande precisão, os valores finais do coeficiente de fluência
e deformação específica da retração do concreto, submetido a tensões
menores que 0,5 fc, quando do primeiro carregamento, podem ser obtidos por interpolação linear, a
partir da tabela 8.2 da NBR 6118/2014, transcrita a seguir. Esses valores são aceitáveis para tem-
peraturas entre 0ºC e 40ºC, para concretos plásticos e de cimento portland comum.
37
PERDAS DE TENSÃO
Concreto das classes C50 30 2,0 1,8 1,7 1,6 1,4 1,3 1,1 1,1
a C90
t0
No item 9.6.3.4.3 a norma propõe uma estimativa aproximada, sob várias restrições para seu em-
prego. Segundo a fórmula aproximada proposta pela NBR 6118/2014 (item 9.6.3.4.3), tem-se para
aços de relaxação baixa (RB):
Tensão em MPa no concreto adjacente ao cabo resultante, provocada pela protensão + carga
permanente mobilizada pela protensão, no instante , positiva se de compressão;
38
PERDAS DE TENSÃO
39
PERDAS DE TENSÃO
Como verificação de que as perdas por atrito tenham sido corretamente avaliadas, e em consequên-
cia, que a tensão de projeto esteja atuando no elemento estrutural, respeitado um desvio aceitável,
é necessário calcular os alongamentos teóricos dos cabos, para se fazer essa avaliação. Para ten-
sões que estejam abaixo do limite de proporcionalidade do aço, aplica-se a lei de Hooke:
Número de trechos em que foi dividido o comprimento total do cabo para que se possa con-
siderar uma variação linear da força de protensão em cada trecho.
Nos cálculos usuais considera-se como comprimento “ ” do trecho do cabo, a projeção horizontal
do mesmo. Se for desejada uma maior precisão ou se os cabos tiverem curvaturas muito acentua-
das, adota-se a expressão seguinte para cálculo do comprimento, para o caso de curvas em pará-
bola do 2º.
Onde:
40
PERDAS DE TENSÃO
A força ao longo do cabo, resultante das perdas por atrito entre o cabo e a bainha, é determinada
pela expressão:
41
PERDAS DE TENSÃO
Onde:
αi = arc tg
= 0,912
Antes da cravação das cunhas, tem-se o seguinte diagrama da força ao longo do cabo.
138,8 kN
126,6 kN
42
PERDAS DE TENSÃO
Alongamento teórico do cabo:
Onde o valor 30 cm representa a metade do comprimento do laço (trecho que é considerado, apro-
ximadamente, como alongável).
43
PERDAS DE TENSÃO
Para a estrutura do exemplo anterior, de uma laje protendida com 22 cm de espessura, admitindo-se
fck = 40 MPa (com britas de gnaisse), protensão executada aos sete dias de idade, umidade ambiental
de 90% (considerada para ser possível aplicar a expressão aproximada da NBR6118), e um valor de
αc,pog = 10,0 MPa (compressão), na seção de momento máximo negativo, estimar as perdas progressi-
vas devidas à fluência e retração do concreto e relaxação do aço, nesta seção transversal.
= 200.000/35.418 = 5,65
Condição:
(atendida)
CONCLUSÃO: Perdas progressivas estimadas em 16% para esta seção transversal e neste caso es-
pecífico.
44
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R5 - 27/05/2021