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ARGÜIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE
PRECEITOFUNDAMENTAL (ADPF),
com pedido de concessão de Medida Cautelar
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em favor da disponibilização de vacinas e da compulsoriedade da vacinação ao
público infantil, inclusive nos ambientes escolares, conforme vem sendo
decidido nas ADPFs 754 e 756.
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I. DOS FATOS QUE MOTIVAM ESTA
ADPF
[...]
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quanto à responsabilização dos eventos adversos a médio e
longo prazo".
Além de pedir que as escolas não fossem usadas na campanha,
o MP solicitou que, tanto na rede pública quanto privada, as
aulas sejam retomadas de forma totalmente presencial e sem
exigência de comprovação de vacinação. Desde o início do
mês, o GDF afirma que esse será o modelo adotado e que não
cogita exigir o cartão de imunização.
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Embate de promotorias.
A medida é uma resposta à manifestação das promotoras Cátia
Gisele Vergara e Márcia Rocha que fizeram uma recomendação
anterior para que a Secretaria de Educação não utilize as escolas
como locais de vacinação de crianças de 5 a 11 anos porque a
aplicação das doses deve ser previamente autorizada pelos pais
por se tratarem de ‚vacinas experimentais‛. A recomendação
da área de saúde é assinada por quatro promotores, Bernardo
Barbosa Matos, Clayton da Silvia Germano, Hiza Maria Silva
Carpina Lima e Marcelo da Silva Barenco. Eles deixam claro:
‚não se trata de autorização temporária de uso emergencial
e/ou de caráter experimental‛.
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Federal e Territórios (MPDFT) contradisseram as orientações da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e
classificaram as vacinas infantis contra Covid-19 como
‚experimental‛. As promotoras Kátia Gisele Martins Vergara e
Márcia Pereira da Rocha, que integram a Promotoria de Justiça
de Defesa da Educação, falaram em vacinação experimental ao
recomendarem que o Governo do Distrito Federal não faça a
imunização do público infantil em escolas da capital. No
documento, as promotoras recomendam que: ‚As escolas e
dependências da Rede Pública de Ensino do DF não sejam
definidas como locais de vacinação contra Covid-19 de alunos,
garantindo-se a decisão livre e esclarecida dos respectivos pais e
responsáveis quanto à vacinação experimental das crianças e
adolescentes‛. As promotoras usaram uma resolução da Anvisa
de março de 2021 como base da recomendação, conforme consta
no próprio documento. Mas, em dezembro do ano passado, a
agência emitiu uma nova nota técnica em que afirmou ter se
manifestado a favor da extensão da vacina da Pfizer para o
público infantil e que, na oportunidade, ‚foi informado que se
trata de uma vacina devidamente registrada, não se tratando de
produto experimental‛. Em coletiva de imprensa na tarde desta
quarta-feira (19/1), integrantes do GDF anunciaram a suspensão
do programa de vacinação das crianças nas escolas, medida que
era prevista para ampliar a cobertura vacinal do público de 5 a
11 anos. A decisão foi tomada após a recomendação do MPDFT.
Durante a coletiva, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha,
disse que a área técnica do GDF entende que vacinação infantil
nas escolas seria uma forma de facilitar a imunização do
público, que tem enfrentado grandes filas nos postos.
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Territórios (MPDFT) de não usar as escolas públicas do DF
como ponto de vacinação de crianças.
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FUNDAMENTOS DOGMÁTICO-JURISPRUDENCIAIS DO
PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE.
deconstitucionalidade:
[...] VIII – Partido político com representação no Congresso Nacional;‛
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temática, constitui natural derivação da própria natureza e dos
que justificam a existência, em nosso sistema normativo, dos
Partidos Políticos.‛ (ADI 1.096 MC, Rel. Min. CELSO DE
MELLO, j.16-3-1995, DJ de 22-9-2004) (grifamos)
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FORO. PRESERVAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS
PRATICADOS ATÉ 15 DE SETEMBRO DE2005. 1. A proposição
nuclear, em sede de fiscalização de constitucionalidade, é a da
nulidade das leis e demais atos do Poder Público,
eventualmente contrários à normatividade constitucional.
Todavia, situações há que demandam uma decisão judicial
excepcional ou de efeitos limitados ou restritos, porque somente
assim é que se preservam princípios constitucionais outros,
também revestidos de superlativa importância sistêmica. 2.
Quando, no julgamento de mérito dessa ou daquela
controvérsia, o STF deixa de se pronunciar acerca da eficácia
temporal do julgado, é de se presumir que o Tribunal deu pela
ausência de razões de segurança jurídica ou de interesse social.
Presunção, porém, que apenas se torna absoluta com o trânsito
em julgado da ação direta. O Supremo Tribunal Federal, ao
tomar conhecimento, emsede de embargos de declaração (antes,
portanto, do trânsito em julgado de sua decisão), de razões de
segurança jurídica ou de excepcional interesse social que
justifiquem a modulação de efeitos da declaração de
inconstitucionalidade, não deve considerar a mera presunção
(ainda relativa) obstáculo intransponível para a preservação da
própria unidade material da Constituição.
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segurança jurídica e do interesse social, de maneira sistêmica, até para que sejam
evitados panoramas caóticos, do ângulo dos fatos e das relações sociais, para
rememorar os termos do Min. MENEZES DIREITO, cujo teor colacionamos
acima.
14. Assim, não pode esta Corte deixar de admitir a presente ADPF,
sob pena de contrariar a Jurisprudência assentada no Tribunal Pleno, cujos
debates têm revelado de maneira cristalina o conceito de SUBSIDIARIEDADE.
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Precedente: ADI 349, rel. min. Marco Aurélio. Incidência, no
caso, do disposto no art. 4º, § 1º, da Lei 9.882/1999; questão de
ordem resolvida com o aproveitamento do feito como ação
direta de inconstitucionalidade, ante a perfeita satisfação dos
requisitos exigidos à sua propositura (legitimidade ativa,
objeto, fundamentação e pedido), bem como a relevância da
situação trazida aos autos, relativa a conflito entre dois Estados
da Federação. [ADPF 72 QO, Rel. Min. ELLEN GRACIE, j. 1º-6-
2005, P, DJ de 2-12- 2005.]
(...) assento o cabimento desta ação, uma vez que não há outro
meio hábil de sanar a lesividade (...). (...) Afasto, igualmente, o
argumento de que haveria conexão entre esta ADPF e a ADI
3.197/RJ, Rel. Min. Dias Toffoli, por ostentarem ambos os feitos a
mesma causa de pedir, qual seja, a inconstitucionalidade do
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sistema de cotas para negros nas universidades públicas. É que,
conforme remansosa jurisprudência desta Corte, as ações de
índole abstrata, por definição, não tratam de fatos concretos,
razão pela qual nelas não se deve, como regra, cogitar de
conexão, dependência ou prevenção relativamente a outros
processos ou julgadores. [ADPF 186, Rel. Min. RICARDO
LEWANDOWSKI, j. 26-4-2012, P, DJE de 20- 10- 2014.]
16. Resta salientar, por fim, que este Colendo Supremo Tribunal
Federal já conheceu de outras situações jurídicas levadas à Corte por meio de
Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental, mesmo que embasada
nos princípios constitucionais.
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Arguição de descumprimento de preceito fundamental
(ADPF). Medida Cautelar. Ato regulamentar. Autarquia
estadual. Instituto de Desenvolvimento Econômico-Social
do Pará (IDESP). Remuneração de pessoal. Vinculação do
quadro de salários ao salário mínimo. Norma não
recepcionada pela Constituição de 1988. Afronta ao
princípio federativo e ao direito social fundamental ao
salário mínimo digno (arts. 7º, IV, 1º e 18 da
Constituição). Medida liminar para impedir o
comprometimento da ordem jurídica e das finanças do
Estado. Preceito Fundamental: parâmetro de controle a
indicar os preceitos fundamentais passíveis de lesão que
justifiquem o processo e o julgamento da arguição de
descumprimento. Direitos e garantias individuais,
cláusulas pétreas, princípios sensíveis: sua
interpretação, vinculação com outros princípios e
garantia de eternidade. Densidade normativa ou
significado específico dos princípios fundamentais.
Direito pré-constitucional [...] Inexistência de outro
meio eficaz para sanar lesão a preceito fundamental de
forma ampla, geral e imediata. Caráter objetivo do
instituto a revelar como meio eficaz aquele apto a solver
a controvérsia constitucional relevante. Compreensão
do princípio no contexto da ordem constitucional
global. Atenuação do significado literal do princípio da
subsidiariedade quando o prosseguimento de ações nas
vias ordinárias não se mostra apto para afastar a lesão a
preceito fundamental. [ADPF 33 MC, Rel. Min. GILMAR
MENDES, j. 29-10-2003, P, DJ de 6-8-2004.]
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apto para afastar lesão a preceito fundamental 10.
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evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato
do Poder Público (Art. 1º, caput). O parágrafo único do art. 1º
explicita que caberá também a arguição de descumprimento
quando for relevante o fundamento da controvérsia
constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou
municipal, inclusive anteriores à Constituição (leis pré-
constitucionais). Vê-se, assim, que a arguição de descumprimento
poderá ser manejada para solver controvérsias sobre a
constitucionalidade do direito federal, do direito estadual e
também do direito municipal. Pode-se dizer que a arguição de
descumprimento vem completar o sistema de controle de
constitucionalidade de perfil relativamente concentrado no STF,
uma vez que as questões até então não apreciadas no âmbito do
controle abstrato de constitucionalidade (ação direta de
inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade)
poderão ser objeto de exame no âmbito do novo procedimento.
[...] É o estudo da ordem constitucional no seu contexto
normativo e nas suas relações de interdependência que permite
identificar as disposições essenciais para a preservação dos
princípios basilares dos preceitos fundamentais em um
determinado sistema. Tal como ensina J. J. GOMES
CANOTILHO em relação à limitação do poder de revisão, a
identificação do preceito fundamental não pode divorciar-se das
conexões de sentido captadas do texto constitucional, fazendo-
se mister que os limites materiais operem como verdadeiros
‘limites textuais implícitos’ (J. J. Gomes Canotilho. Direito
Constitucional e Teoria da Constituição, Coimbra, 2002, p. 1049).
Destarte, um juízo mais ou menos seguro sobre a lesão de preceito
fundamental consistente nos princípios da divisão de poderes, da
forma federativa do estado ou dos direitos e garantias
individuais exige, preliminarmente, a identificação do conteúdo
dessas categorias na ordem constitucional e, especialmente, das
suas relações e interdependência. Nessa linha de entendimento,
a lesão a preceito fundamental não se configurará apenas quando
se verificar possível afronta a um principio fundamental, tal
como assente na ordem constitucional, mas também a
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disposições que confiram densidade normativa ou significado
específico a esse princípio.
22. É que, conforme exarado nos autos da ADPF 33, a lesão a preceito
fundamental pode estar presente em situações jurídicas indeterminadas, não
sendotaxativas as hipóteses de cabimento da ADPF.
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Assim, é fácil ver também que a fórmula da relevância do
interesse público para justificar a admissão da arguição de
descumprimento (explícita no modelo alemão) está implícita no
sistema criado pelo legislador brasileiro, tendo em vista
especialmente o caráter marcadamente objetivo que se conferiu
ao instituto.
III. DO DIREITO
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identificação de um conjunto de reservas funcionais específicas do Parlamento
e insuscetíveis de ‚expropriação‛ por parte dos outros órgãos estatais. (Cf. J.
J.GOMES CANOTILHO. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 3ª
ed.Almedina: Coimbra, 1998. p. 689).
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sanitárias de enfrentamento à pandemia do COVID-19,
restringem indevidamente o exercício das competências
constitucionais desses entes, em detrimento do pacto
federativo.
31. Ainda que assim não fosse, não olvide-se que o Supremo
Tribunal Federal consolidou entendimento no sentido de que os atos
normativos derivados não têm o condão de instituir obrigações para a
Administração Pública, seja direta, seja indireta, autárquica ou fundacional.
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Lei.
11 LEAL, Victor Nunes. Problemas de direito público. Rio de Janeiro: Forense, 1960, p. 146.
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DJ 9.2.20; ADI 3614, Rel. Min. GILMAR MENDES, Rel. p/ Acórdão Min.
CÁRMENLÚCIA, DJ 23.11.2007.
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(Untermassverbote). (HC 104410, Relator(a): GILMAR
MENDES, Segunda Turma, julgado em 06/03/2012, ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-062 DIVULG 26-03-2012 PUBLIC 27-03-
2012)
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Crianças e adolescentes são, portanto, sujeitos de direitos,
pessoas em condição peculiar de desenvolvimento e
destinatários do postulado constitucional da ‚prioridade
absoluta‛. A esta Corte, evidentemente, cabe preservar essa
diretriz, garantindo a proteção integral dos menores segundo o
seu melhor interesse, em especial de sua vida e saúde, de forma
a evitar que contraiam ou que transmitam a outras crianças –
além das conhecidas doenças infectocontagiosas como o
sarampo, caxumba e rubéola – a temível Covid-19. Tal tarefa é
especialmente delicada porque os menores não têm autonomia,
seja para rejeitar, seja para consentir com a vacinação. Assim,
parece-me inelutável que, havendo consenso científico
demonstrando que os riscos inerentes à opção de não vacinar
são significativamente superiores àqueles postos pela
vacinação, cumpre privilegiar a defesa da vida e da saúde dos
menores, em prol não apenas desses sujeitos especialmente
protegidos pela lei, mas também de toda a coletividade. Resta
claro, portanto, que constitui obrigação do Estado, inclusive à
luz dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil,
proporcionar à toda a população indicada o acesso à vacina
para prevenção da Covid19, de forma universal e gratuita, em
particular às crianças de 5 a 11 anos de idade, potenciais vítimas
- aliás, indefesas -, e propagadoras dessa insidiosa virose,
sobretudo porquanto já há comprovação científica acerca de sua
eficácia e segurança, como se verá adiante, atestada pelo órgão
governamental encarregado de tal mister, qual seja, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
[...]
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decorrente de tutela ou guarda‛ dos menores (arts. 14, § 1° e
249). Não foi por outra razão, inclusive, que, nestes mesmos
autos, determinei que fossem oficiados os ‚Procuradores-Gerais
de Justiça dos Estados e do Distrito Federal de modo que, nos
termos do art. 129, II, da Constituição Federal, e do art. 201, VIII
e X, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990),
empreendam as medidas necessárias para o cumprimento do
disposto nos referidos preceitos normativos quanto à vacinação
de menores contra a Covid-19.‛
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aparentemente, equivocada, a qual, acaso mantida, pode
promover indesejáveis retrocessos no combate à Covid -19. Não
fosse apenas isso, cumpre dar o devido destaque ao fato de que
a Constituição de 1988 atribuiu prioridade absoluta ao direito à
saúde, à vida e à educação das crianças, adolescentes e dos
jovens, nos termos do caput do art. 227, de maneira que tal
postulado precisa ser, necessariamente, levado em consideração
na política pública de imunização contra a Covid-19, sobretudo
por sua relevância para a volta dos adolescentes às aulas
presenciais. Esta Suprema Corte já afirmou, v. g., que a
educação é um direito fundamental e indisponível dos
indivíduos, consubstanciada no ‚[...] dever do Estado propiciar
meios que viabilizem o seu exercício. Dever a ele imposto pelo
preceito veiculado pelo artigo 205 da Constituição do Brasil. A
omissão da Administração importa afronta à Constituição.‛ (RE
594018- AgR/RJ, Rel. Min. Eros Grau) Na mesma linha,
entendeu que ‚[a] educação infantil, por qualificarse como
direito fundamental de toda criança, não se expõe, em seu
processo de concretização, a avaliações meramente
discricionárias da administração pública nem se subordina a
razões de puro pragmatismo governamental.‛ (RE 639.337-
AgR/SP, Rel. Min. Celso de Mello) Assim, por considerar que
tanto a vacinação dos professores como a dos adolescentes é
essencial para a retomada segura das aulas presenciais -
especialmente em escolas públicas situadas nos rincões mais
remotos do território nacional, onde não são oferecidas, de
forma adequada, aulas online, seja porque não existem
condições técnicas para tanto, seja porque os alunos
simplesmente não têm acesso à internet, computadores e
smartphones -, e levando em conta, ainda, a previsão
constitucional de que ‚os Estados e o Distrito Federal atuarão
prioritariamente no ensino fundamental e médio‛ (§ 3° do art.
211), entendo que as autoridades sanitárias locais, caso decidam
promover a vacinação de adolescentes sem comorbidades,
adequando o Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a Covid-19 às suas realidades locais, poderão
fazê-lo, desde que deem a necessária publicidade às suas
decisões, sempre acompanhadas da devida motivação e
baseadas em dados científicos e avaliações estratégicas,
sobretudo aquelas concernentes ao planejamento da volta às
aulas presenciais nos distintos níveis de ensino. Isso, é claro,
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sem prejuízo da escrupulosa observância das recomendações
dos fabricantes das vacinas e aquelas constantes das
autorizações expedidas pela ANVISA, notadamente as que
dizem respeito aos seus potenciais efeitos colaterais. Isso posto,
com fundamento nas razões acima expendidas, voto por
referendar a medida cautelar para assentar que se insere na
competência dos Estados, Distrito Federal e Municípios a
decisão de promover a imunização de adolescentes maiores de
12 anos, consideradas as situações concretas que vierem a
enfrentar, sempre sob sua exclusiva responsabilidade, e desde
que observadas as cautelas e recomendações dos fabricantes das
vacinas, da ANVISA e das autoridades médicas, respeitada,
ainda, a ordem de prioridades constante da Nota Técnica
36/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS, de 2/9/2021. (ADPF 756,
Rel. Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Referendo na Oitava
Tutela Provisória Incidental na ADPF 756, Tribunal Pleno, DJe
10.1.2022)
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comportamento governamental’ justificam a possibilidade de
intervenção do Poder Judiciário‛ ( ADPF 45, Tribunal Pleno, j.
29/4/2004). [...] Conforme anotei na decisão cautelar sob
referendo, bem como no recente julgamento da ADI 6343-MC-
Ref., Rel. Originário Min. MARCO AURÉLIO, Tribunal Pleno,
julgado em 6/5/2020 (acórdão pendente de publicação), em
momentos de acentuada crise, o fortalecimento e ampliação da
cooperação entre os três Poderes, no âmbito de todos os entes
federativos, são instrumentos essenciais e imprescindíveis a
serem utilizados pelas diversas lideranças em defesa do
interesse público, sempre com o absoluto respeito aos
mecanismos constitucionais de equilíbrio institucional e
manutenção da harmonia e independência entre os poderes,
que devem ser cada vez mais valorizados, evitando-se o
exacerbamento de quaisquer personalismos prejudiciais à
condução das políticas públicas essenciais ao combate da
pandemia de COVID-19. Lamentavelmente, contudo, na
condução dessa crise sem precedentes recentes no Brasil e no
Mundo, mesmo em assuntos técnicos essenciais e de tratamento
uniforme em âmbito internacional, é fato notório a grave
divergência de posicionamentos entre autoridades de níveis
federativos diversos e, inclusive, entre autoridades federais
componentes do mesmo nível de Governo, acarretando
insegurança, intranquilidade e justificado receio em toda a
sociedade. (ADPF 672 MC-Ref, Relator(a): ALEXANDRE DE
MORAES, Tribunal Pleno, julgado em 13/10/2020, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe- 260 DIVULG28-10-2020 PUBLIC 29-10-
2020)
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abusividade de comportamente emanado de autoridade constituída ensejam a
intervenção do Poder Judicário, forte na preservação da autoridade da
Constituição Federal e dos direitos e garantias fundamentais, bem como do
papel que é conferido ao Supremo Tribunal Federal pelo próprio constituinte
originário.
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ESTRATÉGICAS. EXIGÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA
SEGURANÇA E EFICÁCIA DAS VACINAS. LIMITES À
OBRIGATORIEDADE DA IMUNIZAÇÃO CONSISTENTES
NA ESTRITA OBSERVÂNCIA DOS DIREITOS E GARANTIAS
FUNDAMENTAIS. COMPETÊNCIA COMUM DA UNIÃO,
ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS PARA
CUIDAR DA SAÚDE E ASSISTÊNCIA PÚBLICA. ADIS
CONHECIDAS E JULGADAS PARCIALMENTE
PROCEDENTES. I – A vacinação em massa da população
constitui medida adotada pelas autoridades de saúde pública,
com caráter preventivo, apta a reduzir a morbimortalidade de
doenças infeciosas transmissíveis e a provocar imunidade de
rebanho, com vistas a proteger toda a coletividade, em especial
os mais vulneráveis. II – A obrigatoriedade da vacinação a que
se refere a legislação sanitária brasileira não pode contemplar
quaisquer medidas invasivas, aflitivas ou coativas, em
decorrência direta do direito à intangibilidade, inviolabilidade e
integridade do corpo humano, afigurando-se flagrantemente
inconstitucional toda determinação legal, regulamentar ou
administrativa no sentido de implementar a vacinação sem o
expresso consentimento informado das pessoas. III – A previsão
de vacinação obrigatória, excluída a imposição de vacinação
forçada, afigura-se legítima, desde que as medidas às quais se
sujeitam os refratários observem os critérios constantes da
própria Lei 13.979/2020, especificamente nos incisos I, II, e III do
§ 2º do art. 3º, a saber, o direito à informação, à assistência
familiar, ao tratamento gratuito e, ainda, ao ‚pleno respeito à
dignidade, aos direitos humanos e às liberdades fundamentais
das pessoas‛, bem como os princípios da razoabilidade e da
proporcionalidade, de forma a não ameaçar a integridade física
e moral dosrecalcitrantes. IV – A competência do Ministério da
Saúde para coordenar o Programa Nacional de Imunizações
e definir as vacinas integrantes do calendário nacional de
imunização não exclui a dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios para estabelecer medidas profiláticas e terapêuticas
destinadas a enfrentar a pandemia decorrente do novo
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coronavírus, em âmbito regional ou local, no exercício do
poder-dever de ‚cuidar da saúde e assistência pública‛ que lhes
é cometido pelo art. 23, II, da Constituição Federal. V - ADIs
conhecidas e julgadas parcialmente procedentes para conferir
interpretação conforme à Constituição ao art. 3º, III, d, da Lei
13.979/2020, de maneira a estabelecer que: (A) a vacinação
compulsória não significa vacinação forçada, por exigir sempre
o consentimento do usuário, podendo, contudo, ser
implementada por meio de medidas inetas, as quais
compreendem, dentre outras, a restrição ao exercício de certas
atividades ou à frequência de determinados lugares, desde
que previstas em lei, ou dela decorrentes, e (i) tenham como
base evidências científicas e análises estratégicas pertinentes,
(ii) venham acompanhadas de ampla informação sobre a
eficácia, segurança e contraindicações dos imunizantes, (iii)
respeitem a dignidade humana e os direitos fundamentais das
pessoas; (iv) atendam aos critérios de razoabilidade e
proporcionalidade, e (v) sejam as vacinas distribuídas
universal e gratuitamente; e (B) tais medidas, com as
limitações expostas, podem ser implementadas tanto pela
União como pelos Estados, Distrito Federal e Municípios,
respeitadas as respectivas esferas de competência. (Julgamento
Conjuntos das ADIs 6586 e 6587, Rel. Min. RICARDO
LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, Dje 7.4.2021)
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ambientes escolares ou fora deles.
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Os últimos dados da Secretaria de Saúde revelam que
100% dos leitos das unidades de terapia intensiva (UTI)
para crianças estão ocupados. O cenário também é
preocupante na ocupação de leitos adultos, com 91,67% de
ocupação. Em relação à UTI neonatal, a Sala de Situação
do InfoSaúde aponta para um percentual de 62,50% de
ocupação. Os dados foram atualizados na manhã deste
sábado (19/2).
[...]
Na rede privada de saúde, os leitos pediátricos também
alcançaram 100% de ocupação, enquanto os leitos adultos
estão com 81,51% de ocupação. O total de leitos ocupados
é de 122, com 27 leitos vagos e nenhum leito bloqueado.
Na última semana, em coletiva de imprensa na Central de
Abastecimento do DF (Ceasa), o governador Ibaneis Rocha
(MDB) destacou que a Secretaria de Saúde e o governo
estão fazendo o possível para mudar essa realidade. ‚O
secretário (Manoel Pafiadache) está fazendo o que está ao
alcance‛, garantiu o chefe do Buriti.
O governador também destacou que a dificuldade em
conseguir novos leitos é vivenciada tanto pela gestão da
saúde pública, como pela saúde privada.
58. Nesta esteira, por força da previsão contida no artigo 10, § 1º,
também da Lei Federal 9.868/1999, requer-se, ademais, que a Cautelar produza
efeitos ex tunc, uma vez que quaisquer efeitos produzidos pela (i)
RECOMENDAÇÃO em questão, bem como pela; (ii) SUSPENSÃO DA
VACINAÇÃO NOS AMBIENTES ESCOLARES, bem como; (iii) a recusa em
exigir o passaporte vacinal devem ser considerados absolutamente
inconstitucionais, por conterem graves danos à ordem e à saúde públicas, à
segurança jurídica, bem como ao conteúdo sistemático dos direitos e garantias
fundamentais.
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adequação da vacinação infantil como política de saúde pública, e não de
‚vacinação experimental‛; (iii) determinar que o Distrito Federal pode e deve,
nos termos da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, implementar a
vacinação infantil compulsória nos ambientes escolares, bem como exigir o
passaporte vacinal para os alunos regularmente matriculados; (iv) para
determinar aos MPs estaduais que se abstenham de divulgar notícias falsas em
relação à vacinação infantil, reconhecendo, conforme determinou a ANVISA a
licitude, a legalidade e a adequação da vacinação infantil como política de
saúde pública, e não de ‚vacinação experimental‛; (v) determinar
expressamente que os entes federados (Distrito Federal, Estados e Municípios)
podem e devem, nos mesmos termos, impor a vacinação compulsória ao
público infantil, inclusive nos ambientes escolares, bem como exigir o
passaporte vacinal para os alunos regularmente matriculados.
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até o julgamento definitivo da presente ação direta de
inconstitucionalidade. (ADI 4598 MC, Relator(a): LUIZ
FUX, julgado em 30/06/2011, PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-147 DIVULG 01-08-2011 PUBLIC 02-08-2011)
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‚vacinação experimental‛; (iii) determinar que o Distrito Federal pode e deve,
nos termos da Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, implementar a
vacinação infantil compulsória nos ambientes escolares bem como exigir o
passaporte vacinal para os alunos regularmente matriculados; (iv) para
determinar aos MPs estaduais que se abstenham de divulgar notícias falsas em
relação à vacinação infantil, reconhecendo, conforme determinou a ANVISA a
licitude, a legalidade e a adequação da vacinação infantil como política de
saúde pública, e não de ‚vacinação experimental‛; (v) determinar
expressamente que os entes federados (Distrito Federal, Estados e Municípios)
podem e devem, nos mesmos termos, impor a vacinação compulsória ao
público infantil, inclusive nos ambientes escolares, bem como exigir o
passaporte vacinal para os alunos regularmente matriculados.
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podem e devem, nos mesmos termos, impor a vacinação compulsória ao
público infantil, inclusive nos ambientes escolares.
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vi. Por fim, dá-se à causa o valor de R$ 1.000,00 para fins meramente
fiscais.
Termos em que,
P. Deferimento.
Brasília, 22 de Fevereiro de 2022.
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