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NBR 12037 ABR 1992

Tintas para sinalização horizontal -


Determinação do sangramento
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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NORMATÉCNICA

Método de ensaio
Origem: Projeto 16:006.02-013/1990
CB-16 - Comitê Brasileiro de Transporte e Tráfego
CE-16:006.02 - Comissão de Estudo de Marcas Viárias
NBR 12037 - Road marking - Paints for pavement marking - Determination of the
Copyright © 1992, bleeding - Method of test
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Reimpressão da MB-3373, de DEZ 1990
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Tinta. Sinalização rodoviária 2 páginas
Todos os direitos reservados

1 Objetivo g) copo de Béquer com capacidade de 100 mL;

Esta Norma fixa o método de determinação do sangra- h) tripé;


mento de tintas para sinalização horizontal.
i) filler silícico ou calcário;
2 Definição
j) dispositivo de aquecimento para (180 ± 5)°C;
Para os efeitos desta Norma é adotada a definição de
2.1. l) cápsula de porcelana de ø 110 mm;

2.1 Sangramento m) tela de amianto;

Migração do asfalto provocada pela ação do solvente n) estufa capaz de manter a temperatura de
integrante da tinta, quando aplicada em corpo-de-prova (180 ± 5)°C;
de mistura asfáltica, que promove mudança perceptível
o) termômetro de 200°C;
de cor da tinta.
p) baguete de vidro.
3 Aparelhagem
4 Execução do ensaio
A aparelhagem necessária ao ensaio é a seguinte:
4.1 Preparo do tabuleiro
a) espátula de madeira;
4.1.1 Colocar o tabuleiro limpo na estufa à temperatura de
b) extensor de tinta para espessura de película úmida
(180 ± 5)°C, durante 15 min.
de 0,38 mm;
4.1.2 Pesar 30 g de cimento asfáltico de petróleo tipo 20.
c) tabuleiro de metal de 200 mm x 200 mm x 6 mm,
com borda de 10 mm de largura e 2 mm de 4.1.3 Pesar 30 g de filler silícico ou calcário.
espessura;
4.1.4 Colocar o cimento asfáltico e o filler na cápsula de
d) espátula betumadeira flexível, com cabo de porcelana, aquecendo-a até (180 ± 5)°C.
madeira de 100 mm de largura;
4.1.5 Retirar o tabuleiro da estufa, colocando-o sobre uma
e) fita colante transparente, com largura mínima de superfície horizontal. Despejar a partir de seu centro a
250 mm; mistura betuminosa. Com o auxílio da cápsula betuma-
deira, espalhar a mistura betuminosa, de forma a obter
f) cimento asfáltico de petróleo tipo 20; uma camada com superfície plana e lisa.
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2 NBR 12037/1992

4.1.6 Deixar esfriar, curar durante no mínimo três dias e 4.2.4 Aplicar a tinta com o extensor, de forma que esta se
utilizá-la no período máximo de 20 dias. sobreponha a uma das tiras. O extensor deve correr li-
vremente sobre as superfícies, deixando uma película de
4.2 Ensaio tinta de largura e espessura uniformes, que deve cobrir
parte da fita colante, deixando o restante à direita da fita
4.2.1 Cortar duas tiras de fita colante de 25 mm x 200 mm. em contato direto com a superfície betuminosa.

4.2.2 Colocar cuidadosamente uma tira da fita colante a 4.2.5 Manter o tabuleiro em posição horizontal, ao abrigo
50 mm da borda esquerda e a outra a 30 mm da borda de pó, em temperatura ambiente de (25 ± 5)°C.
direita, paralelamente às bordas do tabuleiro. Esta ope-
ração deve ser feita de forma a não permitir que as tiras 5 Resultado
penetrem na camada betuminosa.
5.1 Imediatamente após 24 h de secagem, observar o
4.2.3 Com o auxílio da espátula de madeira, misturar per- contraste de cor entre a posição da película sobre a fita e
feitamente a tinta a ser ensaiada até a sua perfeita homo- aquela em contato direto com a superfície betuminosa.
geneização.
5.2 A tinta é considerada satisfatória caso não apresente
Nota: A tinta não deve conter microesferas de vidro. mudança de cor ou afloramento do asfalto.

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