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Alternativas para driblar os efeitos do

avanço das variantes da Covid-19 no Brasil

PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita
formal da língua portuguesa sobre o tema “Alternativas para driblar os efeitos do avanço
das variantes da Covid-19 no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Delta, Gama, Beta: quais são as principais variantes da covid e quanta proteção as
vacinas oferecem?

Todos os vírus sofrem mutações naturais com o tempo e o Sars-CoV-2 não é exceção.
Desde que o vírus foi identificado pela primeira vez, surgiram milhares de mutações.
Especialistas em todo o mundo têm monitorado a evolução do Sars-CoV-2 para que os
governos possam responder a mudanças significativas no vírus.

Quais são as principais variantes?

Os especialistas estão mais preocupados com quatro variantes do vírus Sars-Cov-2: Alfa
(encontrada primeiro no Reino Unido), Beta (África do Sul), Gama (Brasil) e Delta (Índia).
Todas elas foram classificadas como variantes de preocupação pela OMS porque
representam um risco maior para a saúde pública – por exemplo, tornando o vírus mais
infeccioso, causando doenças mais graves ou permitindo que ele resista às vacinas em uma
proporção maior dos casos.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-57695556

TEXTO II
Variante delta avança e já representa 45% dos casos de Covid no Rio

Um estudo divulgado pela Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) nesta terça-feira
(3) indica que quase metade (45%) dos casos de Covid-19 na capital fluminense são
originados pela variante delta. A nova cepa, originária da Índia, foi detectada em 26,09%
das amostras coletadas em todo o estado.

O mais preocupante é o rápido avanço da nova variante, mais transmissível que as outras.
Pesquisa da SES-RJ divulgada há dez dias dizia que as infecções pela delta representavam
16,62% dos casos de Covid-19 no estado – aumento de mais de 50% em poucos dias. Ao
analisar a pesquisa, a secretaria reconhece que há tendência de aumento na circulação da
variante delta, com transmissão comunitária, e que é grande a probabilidade de se tornar a
variante de coronavírus predominante no estado.
Segundo a SES-RJ, a variante delta foi identificada em 38 dos 92 municípios do Rio de
Janeiro. No entanto, com o avanço da vacinação, o número de internações no estado é o
menor desde abril de 2020: 906 hospitalizações na semana entre 11 e 17 de julho. A
redução de óbitos em decorrência de Covid-19 entre os meses de junho e julho deste ano foi
de 57,34%.

São Paulo detecta 50 casos da variante delta

Na capital paulista, o Instituto Butantã, em parceira com a prefeitura de São Paulo, detectou
até esta segunda-feira (3) 50 diagnósticos com a variante delta. O monitoramento das
variantes é realizado através de cálculo amostral semanal. As informações foram divulgadas
pela Secretaria Municipal de Saúde.

Segundo documentos dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos
(CDC), a variante Delta, chamada de B.1.617, do coronavírus é tão contagiosa quanto a
catapora. Essa cepa sofreu uma modificação na proteína “spike”, que o vírus utiliza par se
agarrar às células humanas, o que explica sua maior transmissibilidade. Quanto mais o vírus
circula, maior a probabilidade de sofrer modificações genéticas.

Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/variante-delta-avanca-e-ja-representa-45-
dos-casos-de-covid-no-rio/

TEXTO III
Variante delta pode atrapalhar planos de retorno à normalidade

Vários países tiveram de rever processo de flexibilização ou impor novas restrições por
causa do aumento de casos de Covid. No Brasil, já existe registro de transmissão
comunitária da variante delta nas cidades de Rio de Janeiro e São Paulo

Por conta da redução de casos e mortes por Covid-19, vários Estados e municípios planejam
uma maior flexibilização das medidas de restrição. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo
Paes (PSD), chegou a anunciar cronograma de ações até novembro, prevendo datas para
reabertura de boates e fim da obrigatoriedade da máscara. Mas a variante delta pode
atrapalhar os planos de retorno à normalidade.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas quatro semanas,
houve um aumento de 80% no número de infectados pelo coronavírus no mundo,
especialmente por causa da variante, detectada primeiramente na Índia – possivelmente a
mais transmissível entre todas as registradas.

A presença dessa variante em 132 países faz com que protocolos e previsões sobre a
pandemia sejam revistos. Ontem, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), braço da
Organização Mundial da Saúde nas Américas, chegou a divulgar que será necessário
vacinar 90% da população para controlar a disseminação do vírus.
Até mesmo países com boas taxas de vacinação, como Estados Unidos, França e Israel,
tiveram que rever suas políticas de flexibilização e abertura para turistas por conta do
aumento de casos da doença. A situação é mais crítica na Ásia e Oceania. Diversos países,
como China e Austrália, decretaram lockdowns regionais para conter o avanço do vírus. Já
o Japão, que neste momento é a sede das Olimpíadas, vive uma crise sanitária, decidindo
hospitalizar somente os pacientes mais graves. Ontem, Tóquio bateu mais um recorde diário
de casos: 4.166 novos infectados.

O Brasil detectou a delta em poucas amostras (pouco mais de 240), mas isso não quer dizer
que a variante não esteja se espalhando pelo país. De acordo com a Secretaria de Estado de
Saúde do Rio de Janeiro, a cepa indiana representa 45% das amostras analisadas na capital
fluminense. Já a Prefeitura de São Paulo afirmou que delta já foi encontrada em todas as
regiões da cidade.
Em Minas, foram quatro detecções: uma em Juiz de Fora, duas em Belo Horizonte e uma
em Virginópolis. A variante gama (P1) continua sendo a prevalecente no Estado.

Disponível em: https://bit.ly/3fvplQ3

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