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de Resgate e Emergências Médicas
Lição 11
MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE ACIDENTADOS
OBJETIVOS:
Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a:
1. Indicar as regras para a movimentação de um acidentado;
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1. Não mover a vítima da posição que se encontra antes de imobilizála, exceto
quando:
1.1 Estiver num local de risco iminente (devese, como primeira opção, empregar
a manobra de retirada rápida com três socorristas que será abordada no MP10
12, em casos excepcionais, admitese outros tipos de manobras);
1.2 Sua posição estiver obstruindo suas vias aéreas;
1.3 Sua posição impede a realização da análise primária;
1.4 Para garantir acesso a uma vítima mais grave (neste caso, deve ser
empregada a manobra de retirada rápida com três socorristas)
2. A prancha longa onde a vítima será fixada deve possuir o apoio lateral de
cabeça e, no mínimo, três tirantes sendo:
2.1 um na altura das axilas, cruzando o tórax da vítima, sem envolver os
membros superiores;
2.2 outro na altura das cristas ilíacas; e
2.3 o terceiro, na altura dos joelhos.
3. Os tirantes da prancha longa devem envolvêla de tal forma que os vãos para
empunhadura fiquem desobstruídos (os tirantes passarão por debaixo da
prancha e serão fixados em cima da mesma).
4. O transporte da vítima para o hospital deve ser feito em “código 3” somente
nos casos de transporte imediato.
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Demonstração e prática
ROLAMENTO EM MONOBLOCO COM TRÊS SOCORRISTAS
Rolamento 90º graus
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Socorrista 1 : segura a cabeça da vítima.
2. Socorrista 2 : posicionase na lateral da vítima, na altura do tronco, colocando
uma das mãos no ombro contralateral e a outra mão na região pélvica
contralateral.
3. Socorrista 3 : posicionase na mesma lateral que o Socorrista 2, na altura dos
membros inferiores da vítima; coloca uma das mãos na região pélvica, numa
posição acima da mão do Socorrista 2 e a outra mão na altura do terço médio
da perna.
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4. Socorrista 1 : após certificarse que todos estão na posição correta, faz a
contagem combinada pela equipe em voz alta e todos ao mesmo tempo,
efetuam o rolamento em monobloco da vítima.
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5. Socorrista 2 : retira a mão da região pélvica e traz a prancha para próximo da
vítima.
6. Socorrista 2 : Examina a região posterior do corpo da vítima.
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7. Socorrista 1 : comanda o rolamento em monobloco da vítima para colocála sobre a
prancha longa.
8. Socorrista 1 : mantém a estabilização da coluna cervical, durante todo o
procedimento.
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9. Socorristas 1, 2 e 3 : ajustam, se necessário, a posição da vítima na prancha,
em movimentos longitudinais, apoiando respectivamente a cabeça, ombros e
quadris.
10. Socorrista 1 e 2 : efetuam a colocação do apoio lateral de cabeça.
11. Socorristas 3 : prendem os tirantes nas seguintes posições:
11.1.Na altura das axilas e cruzando, sem envolver os membros;
11.2.Na altura das cristas ilíacas;
11.3.Na altura dos joelhos.
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LEVANTAMENTO EM MONOBLOCO COM QUATRO SOCORRISTAS
Elevação a Cavaleiro
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Socorrista 1 : posicionase de joelhos de frente para a cabeça da vítima e a
estabiliza manualmente.
2. Socorrista 2 : em pé, posicionase sobre a vítima na altura do tórax, com um
dos pés posicionados ao lado da vítima e o outro pé do outro lado da
prancha longa. Posiciona suas mãos sob as escápulas da vítima.
3. Socorrista 3 : em pé, posicionase sobre a vítima na altura da crista ilíaca,
com um dos pés posicionados ao lado da vítima e o outro pé do outro lado
da prancha longa. Posiciona suas mãos sob as nádegas da vítima.
4. Socorrista 4 : posicionase nos pés da vítima e a segura com as mãos
posicionadas sob os tornozelos.
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5. Socorrista 1 : após certificarse que todos os socorristas estão na posição
correta, faz a contagem conhecida pela equipe em voz alta e todos, ao
mesmo tempo, levantam a vítima em monobloco. Ao segundo comando do
Socorrista 1 deslocamse lateralmente para colocar a vítima sobre a
prancha longa.
6. Socorrista 1 e 2 : realiza imobilização lateral da cabeça.
7. Socorrista 3 : prende os tirantes nas seguintes posições:
7.1. Na altura das axilas e cruzando, sem envolver os membros;
7.2. Na altura das cristas ilíacas;
7.3. Na altura dos joelhos.
TÉCNICA DE IMOBILIZAÇÃO DA VÍTIMA TRAUMATIZADA EM PÉ
Procedimentos Operacionais Padrão:
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3. Socorrista 2 : aborda a vítima por trás e assume a estabilização da coluna
cervical;
4. Socorrista 1 : aplica o colar cervical;
5. Socorrista 3 : aguarda a aplicação do colar cervical, posiciona a prancha atrás
da vítima apoiandoa no tornozelo, no glúteo e nas escápulas;
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6. Socorristas 1 e 3 :
6.1. Posicionase lateralmente à prancha longa, de frente para a vítima;
introduzem seu antebraço sob as axilas da vítima apoiando e segurando
a prancha pelo vão imediatamente superior ou mais próximo do ombro da
vítima;
6.2. Com as mãos que ficaram livres, seguram a vítima pelo braço logo acima
do cotovelo;
6.3. Mantémse com um pé paralelo à parte inferior da prancha longa e o
outro pé a um passo atrás;
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7. Socorrista 2 : mantém a estabilização da coluna cervical durante a descida da
prancha longa;
8. Socorristas 1, 2 e 3 : ajustam, se necessário, a vítima à prancha longa.
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Procedimentos Operacionais Padrão:
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8. Socorrista 3 : reposiciona o membro superior da vítima ao longo do corpo, se
necessário.
ATENÇÃO
• Utilizar o método mais adequado de acordo com as condições da vítima no local
da ocorrência.
• Ao realizar manobras de rolamento em monobloco devese tomar cuidado de
escolher o lado correto para efetuar o giro, deixando o lado com traumas ou
fraturas livre para cima.
• A vítima deve estar sempre bem fixa à prancha para evitar acidentes e também,
se houver necessidade, movimentala rapidamente sem perder a imobilização da
coluna.
• Para centralizar a vítima na prancha, usar técnica dos socorristas a cavaleiro com
elevação da vítima e reposicionandoa na prancha.
• Cuidado com a imobilização torácica para não restringir o movimento respiratório.
• Sempre que possível o rolamento da vítima deverá ser efetuado sobre a prancha
longa evitando dupla movimentação do acidentado.
TÉCNICA PARA LEVANTAMENTO DA PRANCHA LONGA
1. Socorrista 1 e 2: ficam na cabeceira da prancha, em sua parte lateral, de
frente um para o outro, os joelhos do lado externo encostados ao chão e
os joelhos do lado interno dobrados num ângulo de 90 graus e
posicionado entre os braços do socorrista. As mãos destes socorristas
devem segurar a prancha longa pelo vão superior da mesma e pelo vão
lateral mais próximo a cabeça da vítima sendo que uma das mãos deve
ficar na posição de pronação e a outra na posição de supinação de forma
a facilitar a elevação da prancha;
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4. Socorrista 1: efetua nova contagem até três, momento em que os três
socorristas, efetuando força apenas com as pernas, levantarseão ficando
com o corpo ereto e com as mãos estendidas, segurando a prancha
longa.
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Observação:
Para efetuar a descida da prancha, devese utilizar a mesma técnica.
TÉCNICA DE RETIRADA DO CAPACETE
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Socorrista 1: Estabiliza manualmente a cabeça da vítima segurando, com uma
leve tração, o capacete e a mandíbula;
1. Socorrista 2:
1.1. Solta ou corta o tirante do capacete, enquanto o Socorrista 1 mantém a
tração;
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1.2. Coloca o polegar e o indicador de uma das mãos segurando a mandíbula
e com a outra na parte posterior do pescoço, na altura da região occipital,
fixando a coluna cervical.
2. Reposicionar a vítima, se necessário, da seguinte maneira:
2.1. Socorrista 1 : mantém a coluna cervical estabilizada;
2.2. Socorristas 2 e 3 : efetuam a manobra de rolamento em monobloco
3. Socorrista 1 :
3.1. Remove o capacete da cabeça da vítima, atentando para os seguintes
itens:
3.1.1.Capacete oval: é necessário alargalo com as próprias mãos,
mantendoo dessa forma durante todo o processo de retirada, para
que ele não traumatize as orelhas da vítima e seja mais fácil a
retirada.
3.1.2.Capacete que cobre toda a face da vítima: remova primeiro o visor e
erga a parte da frente do capacete ao tiralo, para que não traumatize
o nariz.
4. Socorrista 2 :
4.1. Mantém a coluna cervical estável, enquanto o Socorrista 1 remove o
capacete;
5. Socorrista 1 : depois de retirar o capacete, assume posição para realizar
manobra de elevação da mandíbula (vítima inconsciente), considerando que
a vítima esteja deitada.
6. Socorrista 2 :
6.1. Coloca o colar cervical no pescoço da vítima, com técnica adequada.
ATENÇÃO
• A retirada do capacete deve ser feita o mais precocemente possível.
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• Permitese a retirada do capacete com a vítima em outra posição que não em
decúbito dorsal se ela estiver presa em algum lugar impedindo o rolamento.
• Não retirar o capacete se houver objeto transfixando o mesmo.
• Não retirar o capacete se a vítima queixarse de dor em coluna cervical; nesse
caso transportála com o capacete fixo a prancha.
UTILIZAÇÃO DO COLETE IMOBILIZADOR DORSAL (KED)
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Verificar se a vítima está sentada e A B C D estáveis.
2. Socorrista 1 : realiza estabilização da coluna cervical, liberando as vias
aéreas;
3. Socorrista 2 :
3.1. realiza a colocação do colar cervical;
3.2. prepara o colete imobilizador;
4. Socorrista 1 e 3 : em movimento monobloco, posicionam o corpo da vítima à
frente para permitir a colocação do colete imobilizador.
5. Socorrista 2 : passa a mão nas costas da vítima até a região lombar para
procurar ferimentos, fragmentos de vidro, pedaços de lataria ou possível
armamento.
6. Socorrista 2 : coloca o colete imobilizador entre a vítima e o encosto,
ajustandoo de maneira que as abas laterais fiquem sob as axilas.
7. Socorristas 2 e 3 :
7.1. Passam os tirantes do colete, na seguinte ordem:
7.1.1. Tirante abdominal (do meio);
7.1.2.Tirante pélvico (inferior);
7.1.3.Tirante torácico (superior), sem ajustálo demasiadamente;
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7.1.4.Tirantes dos membros inferiores, passandoos de fora para dentro
por baixo, um de cada lado;
7.1.5.Em seguida coloca a almofada entre a cabeça e o colete corrigindo a
distância existente entre eles;
7.1.6.Fixa a cabeça com os tirantes da testa e queixo;
7.2. Ajustar o tirante torácico;
7.3. Revisar os tirantes;
7.4. Se possível, coloque um cobertor dobrado entre os membros inferiores e
fixeo com bandagem triangular na altura do tornozelo, abaixo do joelho e
no terço médio da coxa;
7.5. Restringir os pulsos da vítima com bandagem triangular, antes de
removêla.
ATENÇÃO
• Este procedimento deve ser aplicado apenas em vítimas que estejam sentadas
com A B C D estáveis;
• Não fixar o tirante pélvico no caso de vítima gestantes e obesos extremos.
• Todos os tirantes devem estar bem fixos e devese evitar que fiquem com as
pontas soltas, pois podem enroscar e dificultar a movimentação da vítima.
• Após a vítima ser estabilizada na prancha longa, para evitar movimentações
desnecessárias, o KED não dever ser retirado.
COLOCAÇÃO DE PRANCHA CURTA
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Socorrista 1 : realiza estabilização da coluna cervical, liberando VAS;
2. Socorrista 2 :
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2.1. Realiza a colocação do colar cervical;
2.2. prepara a prancha curta;
3. Socorristas 1 e 3 : em movimento monobloco, posicionam o corpo da vítima à
frente para permitir a colocação da prancha curta.
4. Socorrista 2 : passa a mão nas costas da vítima até a região lombar para
procurar ferimentos, fragmentos de vidro, pedaços de lataria ou possível
armamento.
5. Socorrista 2 : coloca a prancha curta entre a vítima e o encosto, aplicando em
seguida um apoio (tipo almofada) entre a cabeça e a prancha, corrigindo a
distância existente entre as duas.
6. Socorristas 2 e 3 : passam os tirantes; as pontas correspondentes à fivela
passam respectivamente por cima de cada ombro da vítima até
aproximadamente o nível do tórax; as outras pontas dos tirantes deverão
passar sobre as virilhas (de dentro para fora), por baixo das coxas, cruzando
o abdome e o tórax encaixando assim nas fivelas correspondentes.
7. Socorrista 2 : prende a cabeça da vítima à prancha curta.
8. Retirar a vítima de veículo com técnica adequada.
9. Passar a prancha curta para prancha longa, com técnica adequada.
ATENÇÃO
• Verificar se os tirantes estão bem ajustados à vítima.
• Em casos de Parada Cardiorrespiratória e sem condições de realizar a retirada
rápida, a prancha curta poderá ser utilizada como apoio rígido para realizar a
RCP.
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Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Colocar a prancha curta ou colete imobilizador;
2. Preparar a prancha longa, com 03 tirantes, sendo um ao nível da axila, outro
ao nível das cristas ilíacas e outro ao nível dos joelhos.
3. Apoiar a extremidade dos pés da prancha longa sobre o estribo ou banco do
carro, enquanto a outra extremidade é segura pelo Socorrista 3.
4. Fazer o giro da vítima, da seguinte maneira:
4.1. Socorrista 1 : deverá ficar dentro do carro, no assento lateral, para apoiar
as pernas da vítima;
4.2. Socorrista 2 : deverá estar fora do veículo, ao lado da prancha longa,
próximo à vítima para apoiar a prancha curta ou colete imobilizador, até
que a mesma encoste na prancha longa, levando a vítima até a cabeceira
da prancha longa.
5. Soltar os tirantes dos membros inferiores da prancha curta ou colete
imobilizador e estender as pernas da vítima suavemente sobre a prancha
longa.
5.1. Após a vítima estar posicionada na prancha longa, soltar os tirantes do
colete ou prancha curta para reavaliar a vítima.
6. Socorrista 3 : mantém a imobilização da coluna cervical até reajuste dos
tirantes da cabeça ou colocação do imobilizador lateral de cabeça.
7. Fixar a vítima à prancha longa com os tirantes.
ATENÇÃO
• Antes de realizar o giro da vítima, verificar se os tirantes da prancha curta ou
colete imobilizador estão bem firmes.
• Em algumas situações não é possível fazer o giro de forma a deixar as costas da
vítima para fora; nesses casos, o giro pode ser feito ao contrário, tomandose o
cuidado de inverter a prancha longa.
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• A prancha curta ou colete imobilizador não são feitos para carregar a vítima
sentada e sim para apoiar e imobilizar a sua coluna, por isso, após imobilizala
fazer o giro e deitala sobre a prancha longa.
TÉCNICA DE RETIRADA RÁPIDA COM TRÊS SOCORRISTAS
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Empregar este procedimento quando houver risco à vida da vítima que exija o
transporte imediato;
2. Garantir que a vítima não esteja presa nos pedais, ferragens ou outro
obstáculo.
3. Socorrista 1 : Realiza a estabilização manual da coluna cervical, liberando as
vias aéreas;
4. Socorrista 2 :
4.1. realiza rápida avaliação (análise primária) e aplica o colar cervical;
4.2. estabiliza a coluna, apoiando a região occipital com a mão e as costas
com o antebraço, enquanto com o outro braço passado sob a axila,
segura a mandíbula com a mão;
5. Socorrista 3 : Segura o quadril da vítima.
6. Em movimento monobloco, efetuar o giro, posicionando a vítima com suas
costas voltadas para a prancha longa.
7. Socorrista 3 : Posiciona a prancha longa apoiandoa sobre o estribo ou banco
do carro e segura a outra extremidade.
8. Socorrista 1 : Deita a vítima sobre a prancha longa.
9. Socorristas 1 e 2 : Ajustam a vítima na prancha longa.
10. Conduzir a vítima até um local seguro.
Revisão JAN/07 MP 1126
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CHAVE DE “RAUTECK”
Procedimentos Operacionais Padrão:
1. Empregar este procedimento somente quando:
1.1. for imprescindível para acessar a vítima mais grave;
1.2. local de risco iminente para vítima e/ou socorrista;
1.3. houver risco à vida da vítima que exija o transporte imediato e houver
apenas um socorrista.
2. Garantir que a vítima não esteja presa nos pedais, ferragens ou outro
obstáculo.
3. Socorrista:
3.1. aborda a vítima lateralmente e inicia a estabilização da coluna cervical
apoiando com a mão direita a região occipital;
3.2. estabiliza a coluna cervical da vítima, passando sua mão esquerda sob a
axila esquerda, segurando a mandíbula, deixando a coluna em posição
neutra;
3.3. apóia a região occipital contra seu corpo e a mão direita passa por trás
do tronco da vítima e agarra o punho esquerdo dela;
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3.4. gira a vítima, retirandoa de forma a manter a estabilização da coluna
cervical e a arrasta para local seguro;
3.5. abaixa a vítima ao solo, apoiando inicialmente sua pelve na superfície;
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3.6. apóia a região occipital com a mão direita e as costas com seu braço,
afastando seu corpo lateralmente;
3.7. deita a vítima no solo mantendo a estabilização da cabeça da vítima;
3.8. libera as vias aéreas e inicia a sua avaliação.
Revisão JAN/07 MP 1129
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ATENÇÃO
• Caso outro socorrista esteja disponível poderá auxiliar na retirada apoiando a
região da pelve e membros inferiores (acima da articulação do joelho).
• Caso não seja possível segurar o punho da vítima outra opção é segurar pelas
vestes (cinto ou cintura da calça) da vítima.
RESGATE DE ELIFAS
Revisão JAN/07 MP 1130
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Situação de emprego:
Atendimento de vítimas politraumatizadas cujas condições clínicas exijam a
aplicação do POP Transporte Imediato.
Condições:
A. Situação de transporte imediato, constatada na análise primária;
B. Fratura de pelve ou fêmur;
C. Necessidade de emprego da manobra de elevação a cavaleiro (levantamento
em monobloco);
D. Presença de 3 socorristas.
Seqüência de procedimentos:
1. Socorrista 1: posicionase de joelhos de frente para a cabeça da vítima e a
estabiliza manualmente.
2. Socorrista 2: avalia a vítima e determina a condição de Transporte Imediato;
3. Socorrista 3: posicionase nos pés da vítima e estabiliza a região fraturada
segurandoa pelos tornozelos com leve tração dos membros inferiores;
4. Socorrista 2: insere uma tala rígida sob cada lado da vítima tomando como
base a escápula, nádegas e tornozelos;
Revisão JAN/07 MP 1131
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5. Socorrista 3: mantém durante o procedimento a estabilização do segmento
fraturado segurando pelos tornozelos;
6. Socorrista 2 e 3: posicionamse na altura do tórax e coxa, respectivamente,
e utilizando as talas rígidas efetua sob comando de um dos socorristas a
elevação a cavaleiro para a colocação da vítima na prancha longa. O
Revisão JAN/07 MP 1132
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7. Socorrista 3: retoma a posição inicial enquanto o socorrista 2 remove as
talas inseridas sob a vítima e as posiciona lateralmente tomando como base
a axila e os tornozelos;
8. Socorrista 2: insere 2 talas flexíveis por entre as pernas da vítima (ou
cobertor dobrado) preenchendo o espaço existente;
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10. Socorristas 1 e 2: fixam o apoio lateral de cabeça;
Revisão JAN/07 MP 1134
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11. Socorrista 3: cobre a vítima permitindo que esteja pronta para o transporte
imediato;
Revisão JAN/07 MP 1135
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Planos de aula do Curso de Assistente de Primeiros Auxílios Avançados do
Programa USAID/OFDA/MDFR/UDESC/SMS/CBPMESP de Capacitação
para Instrutores, São Paulo 1998.
2. Socorros Médicos de Emergência. American Academy of Orthopaedic
Surgeons. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.ª, 1979.
3. Bergeron, J. David – Primeiros Socorros – Atheneu Editora São Paulo – São
Paulo – 1999.
4. Bergeron, J. David – Emergency Care – Brady Prentice Hall – Upper Saddle,
New Jersey 1995.
7. Markenson D, Foltin G, Tunik M, Cooper A, Giordano L, Fitton A, Lanotte T;
The Kendrick extrication device used for pediatric spinal immobilization;
Prehosp Emerg Care 1999 JanMar;3(1):669
8. Emergency Care and Transportation, 7th Edition AAOS. pp. 692697
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
1201 Imobilização da coluna cervical
1202 Retirada de capacete
1203 Colocação de prancha curta
1204 Colocação de colete imobilizador dorsal
1205 Passagem da prancha curta ou KED para prancha longa
1206 Colocação de vítima em prancha longa
Revisão JAN/07 MP 1136
Curso de Resgate e Emergências Médicas
1207 Aplicação de talas
12.8 Aplicação de tala inflável
12.9 Técnica de retirada rápida
BLOCO DE ANOTAÇÕES
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