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Curso: Agente e Escrivão da Polícia Federal

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Disciplina: Arquivologia

Professor: Sormany Alves

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Monitor: Marina Nolêto

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Aula: 01

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Sumário

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1 INTRODUÇÃO A ARQUIVOLOGIA...........................................................................................2

2 01
ARQUIVOLOGIA........................................................................................................................3
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3 OBJETIVO DA ARQUIVOLOGIA...............................................................................................4
4 OBJETIVO DO ESTUDO DA ARQUIVOLOGIA.........................................................................4
O

5 ARQUIVO...................................................................................................................................4
LH

6 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ARQUIVOLOGIA...............................................................6


FI

7 ATRIBUIÇÕES DO CONARQ....................................................................................................8
8 SINAR – SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVO..........................................................................8
ES

9 CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS DA FORMA COMO SÃO ESTUDADOS..........................7


9.1. Entidades Mantenedoras....................................................................................................9
M

9.2. Extensão de sua atuação....................................................................................................9


GO

9.3. Natureza do Documento.....................................................................................................9


9.4. Estágio de sua evolução.....................................................................................................9
AS

10 CICLO VITAL DOS ARQUIVOS...............................................................................................10


11 A TEORIA DAS TRÊS IDADES...............................................................................................10
NT

11.1. Arquivo corrente (primeira idade) ...................................................................................10


DA

11.2. Arquivo intermediário (segunda idade) ..........................................................................11


11.3. Arquivo permanente (terceira idade) ..............................................................................11

12 IDENTIDADE DOS ARQUIVOS...............................................................................................11


13 TIPOS DE DOCUMENTOS......................................................................................................12
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14 NATUREZA DO ASSUNTO.....................................................................................................12
15 AS CATEGORIAS DOS DOCUMENTOS................................................................................13
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16 ARQUIVOLOGIA - EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES........................................................13


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1. INTRODUÇÃO A ARQUIVOLOGIA

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A Arquivologia começou praticamente no Século XVI, quando se começou a guardar os arquivos
produzidos e foi necessária porque havia um número expressivo de arquivos.

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Esses arquivos foram necessários para que hoje seja possível a realização de consultas aos
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acervos de um museu, uma aula de história ou geografia e é através dos arquivos que foram
guardados que se observa épocas e fatos importantes ocorridos ao longo da história.
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A arquivologia iniciou sua expressividade a partir da Revolução Francesa (1789), onde houve uma
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intensificação do ato de guardar os documentos produzidos, esse acúmulo foi aumentando com a
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1ª Guerra Mundial e 2ª Guerra Mundial, e logo após no período da Guerra Fria passou-se a perceber
a quantidade de documentos acumulados, sendo necessária a elaboração de um esquema de
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distribuição de arquivos (ARQUIVOS CORRENTES, ARQUIVOS INTERMEDIÁRIOS E ARQUIVOS


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PERMANENTES).
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De início vale ressaltar que, todo arquivo é composto por documentos que são produzidos no
setor público ou privado.
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Valor • ARQUIVO CORRENTE: aquele cujo acesso pode ser feito a qualquer
Administrati tempo, seu uso é frequente – todo arquivo produzido fica aqui –
NT

vo (servem à • ARQUIVO INTERMEDIÁRIO: quando a utilização do arquivo


instituição)
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produzido é reduzida, de preferência não deve ficar no mesmo local em que


o indivíduo fica, pelo alto risco de danos aos documentos – cópia reserva –

ARQUIVO MORTO: Não existe essa expressão. É incorreta a


classificação!
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• ARQUIVO PERMANENTE: documentos com valor histórico são


armazenados nesse espaço, quando seu uso não se faz mais necessário
com frequência – serve para consulta histórica.

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Para compreender os tipos de arquivos, é necessário entender que eles possuem 3 (três) fases, o
chamado CICLO VITAL DOS DOCUMENTOS.

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OBS.: Documento não é só papel, pode ser um CD, um Pen-drive, uma obra de arte, documentos
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digitalizados, entre outros. Enquanto arquivo é uma acumulação ordenada de documentos


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produzidos por uma instituição PÚBLICA ou PRIVADA, para consulta, prova, cultura ou história.

2. ARQUIVOLOGIA
FI

Ciência e disciplina que objetiva gerenciar todas as informações que possam ser registradas em
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documentos de arquivos, qualquer tipo de documento pode ser arquivado, podendo-se utilizar de
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todas as formas de arquivo.


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Para tanto, utiliza-se princípios, normas, técnicas e procedimentos diversos, que são aplicados nos
processos de composição, coleta, análise, identificação, organização, processamento,
AS

desenvolvimento, utilização, publicação, fornecimento, circulação, armazenamento e recuperação


de informações.
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TODO ARQUIVO TEM DOCUMENTOS, uma dica importante é: quando for produzir
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documento, produzir apenas um só, tirar cópias de vários documentos reduz a


veracidade dele. Quanto menor for o número de cópias, melhor para a unicidade do

documento.

No Brasil a arquivologia começou de forma mais intensa em 1991, sendo um país sem muita
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memória quanto à arquivologia, onde muitos documentos foram descartados e extraviados.


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Foi a partir de 1991, cria-se o CONARQ (Conselho Nacional de Arquivos – Lei nº 8159/1991), onde


foi adotado o método Europeu de preservação de documentos.

A arquivologia é o campo de conhecimento que estuda a informação arquivística, isto é, informação

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ligada a processos de trabalho.

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O arquivo e os documentos que estão contidos nele ficam no ACERVO (conjunto de
documentos mantidos sob a guarda de um arquivo)

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3. OBJETIVO DA ARQUIVOLOGIA

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Com suas bases modernas fundadas na Revolução Francesa (1789, século XVIII), a arquivologia
cuida da informação que tem por objetivo se tornar evidenciada, fator de prova de que alguém

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evento ocorreu, dando assim acesso à informação utilizando para isso, suas teorias, metodologias
e aplicações práticas.

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A partir da Revolução Francesa de 1789, criou-se o hábito de guardarem documentos, da

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Revolução Francesa até os dias atuais temos uma série de documentos com valor comprobatório

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histórico, por meio de filmagem, papel, fotos, dentre outros. Nem tudo que foi produzido depois da
Revolução Francesa virou histórica, o que não tinha evidência histórica foi eliminado, nem tudo é
valor histórico.
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4. OBJETIVO DE ESTUDO DA ARQUIVOLOGIA


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O documento em si mesmo – Estudo individual e sua natureza.


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O arquivo como entidade – Administração da própria instituição arquivística.


FI
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Acervo
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5. ARQUIVO
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É o conjunto de documentos que independentemente da natureza ou do suporte, são reunidos por


acumulação natural ao longo das atividades de pessoas físicas ou jurídicas, públicas e privadas.
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Nas empresas possuem valor administrativo. Tudo que é produzido pela empresa em documentos
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vai para o arquivo.


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FINALIDADE DO ARQUIVO

• Garantir a preservação dos documentos;


• Atendimento aos pedidos de consulta e desarquivamento de documentos;
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Quando se está consultando com frequência o documento ele se encontra no


arquivo corrente, quando reduz o seu uso, ele vai para o arquivo intermediário, onde
se realiza o desarquivamento desse documento.

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O desarquivamento também pode ser feito no arquivo permanente, mas apenas
para a utilização em seu valor histórico. O que foi para o arquivo permanente não

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sai dele.

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corrente intermediário permanente

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• Sua importância está relacionada ao aumento expressivo do volume de documentos que

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ela se utiliza no exercício de suas atividades e a necessidade de se estabelecerem de

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guarda e eliminação de documentos, quando esses não são mais úteis para a
organização

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A eliminação de documentos é realizada e possível, já que nem tudo o que é produzido tem valor
histórico. A eliminação é feita através da RECICLAGEM! 01
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É importante que o arquivo disponha de:
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• Pessoal qualificado e em número suficiente;


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• Instalação em local apropriado;


• Dispor de instalação e materiais adequados;
FI

• Utilizar sistemas racionais de arquivamento; (alfabético, numérico...)


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• Contar com normas de funcionamento. Separar os documentos e enviar ao arquivo ou não.


M

BIBLIOTECA - Conjunto de material, em sua maioria impresso e não produzido pela instituição em
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que está inserida, de forma ordenada para estudo, pesquisa e consulta;

MUSEU - É uma instituição de interesse público, criada com a finalidade de conservar, estudar e
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colocar peças à disposição do público conjunto de valores culturais.


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DOCUMENTOS - É toda informação registrada em um suporte material (físico). É suscetível de

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consultas, pesquisas ou estudos e, também pode ser utilizado como evidência ou prova, neste caso
servindo para, respectivamente, evidenciar ou comprovar a ocorrência ou existência de fatos,
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fenômenos, formas de vida e pensamentos do homem, em uma determinada época ou lugar.
O

Ex.: o livro, o manuscrito, a fotografia, a fita magnética, o disco, um quadro (obra de arte) etc.
LH

DOCUMENTAÇÃO - É o conjunto dos documentos que tratam de determinado assunto ou elucidam


FI

certos fatos, servindo para evidenciá-los ou comprová-los.

Alternativamente, também pode se referir à disciplina que trata das atividades de manipulação das
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informações contidas nos documentos, para posteriormente disponibilizá-las aos usuários.


M

SUPORTE - O que é um suporte? É o material no qual as informações são registradas (arquivo


GO

corrente, intermediário ou permanente).

6. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ARQUIVOLOGIA


AS

A) Proveniência ou respeito aos fundos/ Respeitabilidade: Visa fixar a identidade dos


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documentos relativa a seu produtor. Os documentos devem ser observados e organizados


segundo a competência e as atividades da instituição ou pessoa produtora. Os arquivos
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originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter individualidade, não sendo
misturados aos de origem diversa.

De onde vem? Respeito ao documento. Fixar a identidade. Deve ser respeitada a origem do
documento.
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B) Organicidade: Qualidade dos arquivos refletindo a estrutura, funções e atividades da


instituição. Organizar quanto ao tipo de material, pasta, foto. Organizar o arquivo, tipo de
material. Organização dos arquivos da forma mais racional possível.

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C) Unicidade: qualidade pela qual os documentos de arquivo, a despeito de foram, espécie ou

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tipo, conservam caráter único em função de seu contexto de origem. Caráter único.

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D) Integridade: Um fundo deve ser preservado sem dispersão, mutilação, alienação,

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destruição não autorizada ou acréscimo indevido.

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E) Cumulatividade: formação progressiva, natural e orgânica. Fazer transferência e
recolhimento de arquivos. CICLO VITAL!

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OBS.: pode movimentar o arquivo da forma corrente direto para o permanente, a partir do
momento em que o documento passa a não ser mais utilizado e a ter valor histórico.

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F) Ordem original: leva-se em conta as relações estruturais e funcionais que presidem a


gênese dos arquivos.
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G) Territorialidade: jurisdição a que pertence cada documento de acordo com a área territorial,
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a esfera de poder e o âmbito administrativo, onde foi produzido e recebido (nacional e


institucional).
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7. ATRIBUIÇÕES DO CONARQ

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CONARQ – Conselho Nacional de Arquivos

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• Tem por finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, como órgão central

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de um sistema nacional de arquivos.

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• Exerce orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documentos
de arquivo. 01
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• Subsidiar a elaboração de planos nacionais de desenvolvimento.

• Estimular a implantação de sistemas de arquivos nos três poderes.


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• Estimular a integração e modernização dos arquivos públicos e privados.

• Identificar os arquivos privados de interesse público e social, nos termos do art. 12 da lei 8.159/91.
FI

• Estimular a capacitação técnica dos recursos humanos.


ES

• Promover a elaboração do cadastro nacional de arquivos públicos e privados.


M
GO

• Manter intercambio com outros conselhos e instituições, articular-se com outros órgãos do poder
público formuladores de políticas nacionais nas áreas de educação, cultura, ciência, tecnologia,
informação e informática.
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8. SINAR - SISTEMA NACIONAL DE ARQUIVO


NT

• O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos e privados,
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integram o SINAR, que tem como órgão central o CONARQ: o Arquivo Nacional; os arquivos do
Poder Executivo Federal; os arquivos do Poder Legislativo Federal; os arquivos do Poder Judiciário

Federal; os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; os 12 arquivos do


Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; os arquivos municipais dos Poderes
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Executivo e Legislativo.
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9. CLASSIFICAÇÃO DOS ARQUIVOS DA FORMA COMO SÃO


9.1. Entidades Mantenedoras:
• Públicos: arquivos das instituições do poder executivo, poder legislativo e poder judiciário

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nos níveis federal, estadual, distrital e municipal. Também podem ser classificados como
arquivos públicos os arquivos privados (institucionais, comerciais, familiares e pessoais)

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considerados de interesse público;
• Institucionais: arquivos de instituições educacionais, igrejas, corporações, não –

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DOS!!! lucrativas, sociedades e associações.

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• Comerciais: firmas, corporações e companhias, familiares ou pessoais.

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9.2. Extensão de sua atuação:
• Setoriais: são aqueles estabelecidos juntos aos órgãos operacionais, cumprindo funções

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de arquivo corrente;

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• Gerais ou centrais: são os que se destinam a receber os documentos corrente

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provenientes dos diversos órgãos que integram a estrutura de uma instituição,
centralizando, portanto, as atividades de arquivo corrente. Arquivo intermediário.
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9.3. Natureza do documento:
• Arquivo especial: aquele que tem sob sua guarda documentos de formas físicas diversas.
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Ex.: fotografias, discos, fitas, disquetes etc.


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• Arquivo especializado: é o que tem sob sua custódia documentos resultantes da


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experiência humana num campo específico, independentemente da forma física que


apresentam. Ex.: Arquivos médicos, arquivos de engenharia etc.
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9.4. Estágio de sua evolução:


M

• Corrente: 1ª idade (setorial): os documentos existentes nos diversos setores que estão
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em curso, sendo objeto de consultas frequentes. Valor administrativo.


• Intermediário: 2ª idade (geral ou central): os documentos de relativa importância e que
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após sua tramitação devem ser mantidos, em lugar apropriados, por um período mais
longo, em função de razoes legais ou administrativas. Valor administrativo.
NT

• Permanente: 3ª idade: perdem o valor de natureza. Valor histórico ou documental. Valor


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histórico.

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10. CICLO VITAL DOS ARQUIVOS


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São 3 (três) fases do arquivo, chamadas também de CICLO VITAL:

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11. A TEORIA DAS TRÊS IDADES


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Com o aumento exponencial na produção documental, surgiu a necessidade de desenvolver uma


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metodologia que permitisse melhorar a recuperação da informação necessária à tomada de decisão


e otimizar o uso dos espaços administrativos para a guarda de documentos.
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A partir do conceito do ciclo de vida dos documentos desenvolveu-se a teoria das três idades, uma
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estratégia de organização documental que reparte o ciclo de vida documental em três fases ou
idades (corrente, intermediária e permanente).

11.1 Arquivo corrente (primeira idade): É o conjunto de documentos estritamente vinculados


aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos e recebidos no cumprimento de
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atividades fim e meio e que se conservam junto aos órgãos produtores em razão de sua
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vigência da frequência com que são por eles consultados. Consulta frequente e se encontra


junto ao órgão produtivo. obs.: possui valor administrativo.

Essa idade corresponde a:

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a) Produção do documento (respeito / unicidade / integridade);

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b) Tramitação (para onde vai / por meio de protocolo);
c) Finalização do seu objetivo;

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d) Guarda (guarda no intermediário ou permanente, normalmente passa pelo intermediário
para depois ser recolhido no permanente).

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11.2 Arquivo intermediário (segunda idade): Conjunto de documentos originários de arquivo

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corrente, com uso pouco frequente, que aguardam, em depósito de armazenamento

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temporário, sua destinação final. Depósito fica afastado do corrente, podendo ficar em outro

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local até mesmo outro prédio. Intermediário não fica próximo do corrente, fica em outro local
de fácil acesso. Obs.: possui valor administrativo

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• Os documentos são ainda conservados por razões administrativas, legais ou financeiras.
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É uma fase de retenção temporária que se dá por razoes de precaução.
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11.3 Arquivo permanente (terceira idade): conjunto de documentos custodiados em caráter
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definitivo, em função do seu valor.


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• Constitui-se de documentos produzidos em geral há mais de 25 anos pelas instituições


administrativas públicas ou privadas. Possui VALOR HISTÓRICO.
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Obs.: não necessariamente precisa o documento ser produzido a mais de 25 anos.


• Nem todos os documentos que estão na terceira idade possuem valor histórico, podendo
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ser eliminados. Ex.: férias das pessoas que trabalham naquela seção, não tem valor
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histórico, mas são guardados por determinado tempo em razão de segurança caso seja
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necessário usar em eventual ação judicial, após certo tempo podem ser eliminados.

12. IDENTIDADE DOS ARQUIVOS


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• Gênero documental: textos, mapas, audiovisuais e eletrônicos;


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• Documentos produzidos e conservados com objetivos funcionais;


• Documentos não podem ser vistos como objetos de coleção; provém tão somente das
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atividades públicas ou privadas;


• Os documentos são produzidos num único exemplar ou limitado número de cópias;

• Trata-se a documentação referente a uma atividade, como um conjunto e não como unidades
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isoladas.
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13. TIPOS DE DOCUMENTOS


• Quanto ao gênero: são classificados segundo a forma em que a informação foi registrada no
mesmo.

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• Escrito ou textuais: documentos constituídos por textos manuscritos, datilografados ou
impressoras;

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• Cartográficos: documentos com representações geográficas, arquitetônicas ou de
engenharia (plantas, cartas topográficas e mapas);

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• Iconográficos: documentos contendo imagens estatísticas (fotográficas, dispositivos,

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desenhos);
• Filmográficos: documentos contendo imagens em movimento, Ex.: fitas VHS.

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• Sonoros: documentos contendo registro fonográficos (discos, fitas K7). Remasterizar
documentos.

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• Micrográficos: Documentos em suporte fílmico devido a reprodução para imagens

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(microfilmes, microfichas)

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• Informáticos ou eletrônicos: documentos produzidos tratados ou armazenados em
computadores (CD, DVD, disquete), Documento digital diferente de digitalizado.
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14. NATUREZA DO ASSUNTO
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Ostensivos: documentos que não possuem restrição de acesso, cuja divulgação não prejudica a
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administração.

Sigilosos: documentos que devem ser de conhecimento restrito. Conforme Decreto 4.553/02 os
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documentos sigilosos são classificados quanto ao grau de sigilo em:


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• Ultrassecretos: assuntos relacionados a política governamental de alto nível e segredos de


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Estado, que requerem excepcional grau de segurança. Ex.: questão armamentista dos EUA.
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Governo brasileiro também possui documentos ultrassecretos, que ficam normalmente em


arquivos intermediários ou permanentes.
• Secretos: assuntos referentes a planos, programas e medidas governamentais, o acesso
AS

pode ser autorizado a pessoas que não estão intimamente ligadas ao seu estudo e
NT

manuseio. Ex.: período militar os documentos foram considerados secretos, após 30 ou 35


anos esses arquivos passaram a ser de conhecimento público. No governo atual estendeu
DA

esse prazo de 30 anos para 60 anos.


• Confidenciais: assuntos relacionados a pessoal, material, finanças e outros cujo sigilo deva

ser mantido por interesse das partes.


• Reservados: assuntos que não devam ser do conhecimento do público em geral.
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15. AS CATEGORIAS DOS DOCUMENTOS


Espécies de documento:

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• Normativos: são os documentos de cumprimento obrigatório emanam de autoridade superior
e devem ser acatados por subordinados. Ex.: leis, regulamentos, estatutos, ordens de serviço.

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• Enunciativos: são os documentos opinativos. Ex.: pareceres, relatórios e votos.
• De assentamento: são documentos que registram fatos ou ocorrências. Ex.: atas, termos,

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autos de infração, multa de trânsito.
• Comprobatórios: são os documentos que derivam dos de assentamentos comprovantes.

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Ex.: certidões, atestados.
• De ajuste: são os documentos pactuais. Ex.: contratos, acordos, convênios.

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• De correspondência: são os documentos que, em geral derivam de atos normativos;

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determinando-lhes a execução. Ex.: avisos, cartas, memorandos.

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16. ARQUIVOLOGIA – EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

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1) (ESAF/ANALISTA/MPU/2008) Corpo de conceitos e métodos, originalmente desenvolvidos
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nos séculos XVII e XVIII, com objetivo de provar a autenticidade e fidedignidade dos
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documentos. Essa definição corresponde ao conceito de:
a) Paleografia
O

b) Sigilografia
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c) Arquivologia
d) Filologia
FI

e) Diplomática
ES

Resposta: Letra C
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Comentário: A preocupação com a arquivologia e o armazenamento de arquivos começou


GO

em 1789, século XVIII, após o período da Revolução Francesa que houve a necessidade de
autenticar e fidelizar os documentos.
AS
NT

2) (CESPE – MIN. MEIO AMBIENTE/2009) Julgue os itens a seguir em certos ou errados:


1- Os arquivos, são constituídos apenas por suporte de papel.
DA

(Falso) Comentário: podem ser imagens/ filmes/ CD/ DVD.


2- Os arquivos, assim como as bibliotecas, são formados por documentos produzidos e


conservados com objetivos culturais.
JO

(Falso) Comentário: Com objetivo cultural é somente a biblioteca, normalmente os


O

arquivos têm valor administrativo.


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3- Os documentos de arquivos são produzidos em um único exemplar ou em ilimitado número


de cópias.

(Falso) Comentário: não podem ser feitas muitas copias do documento, pois ele perde

JO
a veracidade.

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4- A principal finalidade dos arquivos é servir a administração. Eles constituem-se com o decorrer
do tempo, em base do conhecimento da história. (Correto)

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5- A função principal do arquivo é tornar disponível as informações contidas no acervo

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documental sob sua guarda. (Correto)- PROVA, CONSULTA, CULTURAL

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3) (CESPE – CAESB/2008) Os documentos existentes nos diversos setores da CAESB e que

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estão em curso, sendo objeto de consultas frequentes, compõe o arquivo da fase:

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a) Inativa

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b) Corrente
c) Permanente
d) Inicial 01
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e) Vigente

Resposta: Letra B
O
LH

4) (CESPE – UNB/PRG-DF/2010) Julgue os itens em certo ou errado a partir dos conceitos


FI

básicos de arquivo.
ES

1- A literatura apresenta algumas semelhanças e diferenças entre bibliotecas e arquivos.


Bibliotecas conservam documentos para fins culturais e arquivos constituem documentos
M

para fins funcionais... (Certo)


GO

2- Uma das finalidades dos arquivos é servir de base para o conhecimento da história. A
função básica dos arquivos é possibilitar ao usuário o acesso rápido e preciso às
AS

informações deixadas sob sua responsabilidade de guarda... (Certo)


3- O acervo é um conjunto de documentos mantidos sob a guarda de um arquivo... (Certo)
NT

4- A permuta de documentos é utilizada pelas instituições arquivistas ...


DA

(Errado) Comentário: não existe permuta de documentos, não se empresta o


documento, o documento é único, deve ser limitado o número de cópias.

5- Os documentos produzidos no âmbito das instituições, mesmo que não estejam em suporte
JO

papel, são considerados documentos de arquivo... (Certo)


6- A função principal dos arquivos é facultar o acesso aos documentos... (Certo) Comentário:
O

a principal função dos arquivos é facilitar o acesso aos seus destinatários.


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