No final do século 4, a chegada dos hunos na Europa pressionou os povos germânicos a invadirem o enfraquecido Império Romano, resultando no saque de Roma em 410 e 455 e na ocupação de regiões como a Gália e a Bretanha por francos, anglos e saxões. A deposição do último imperador romano em 476 marcou oficialmente o fim do Império Romano do Ocidente e o início da Idade Média na Europa.
No final do século 4, a chegada dos hunos na Europa pressionou os povos germânicos a invadirem o enfraquecido Império Romano, resultando no saque de Roma em 410 e 455 e na ocupação de regiões como a Gália e a Bretanha por francos, anglos e saxões. A deposição do último imperador romano em 476 marcou oficialmente o fim do Império Romano do Ocidente e o início da Idade Média na Europa.
No final do século 4, a chegada dos hunos na Europa pressionou os povos germânicos a invadirem o enfraquecido Império Romano, resultando no saque de Roma em 410 e 455 e na ocupação de regiões como a Gália e a Bretanha por francos, anglos e saxões. A deposição do último imperador romano em 476 marcou oficialmente o fim do Império Romano do Ocidente e o início da Idade Média na Europa.
A partir do final do século 4, a situação do Império tendeu ao colapso. Já por
volta de 370, a presença de um povo asiático - os hunos - no sul da Europa contribuiu para destruir o frágil equilíbrio em que ainda se assentava o Império e sua relação com os povos bárbaros. Ao longo de quase um século, os hunos assolaram regiões da Europa, chegando mesmo a sitiar Roma em 452. Ferozes, saqueadores e extremamente numerosos, eles espalharam terror por várias regiões da Europa, incluindo a Germânia. Os ataques dos hunos contribuíram largamente para pressionar os povos germânicos em direção às terras pertencentes a Roma, acelerando o processo de invasões. Tais invasões se estenderam ao longo do século 5. Os visigodos saquearam Roma em 410, e os vândalos em 455; os francos, após saquearem Roma, ocuparam a Gália; anglos, saxões e jutos invadiram a Bretanha; burgúndios, o sul da França; lombardos, o norte da Itália; e, em 476, os hérulos, seguidos pelos ostrogodos, depuseram o último imperador, Rômulo Augústulo. Esse evento assinala oficialmente o fim do Império Romano do Ocidente. A parte oriental do Império manteve-se unificada até 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos turcos. Entretanto, a influência do chamado Império Bizantino sobre a Europa foi rapidamente esvaindo-se. As áreas dominadas pelos vários povos germânicos deram origem a uma série de reinos fragmentados, destruindo a unidade imposta pelos romanos. Também esse evento assinala o início da Idade Média europeia, erigida a partir justamente da integração entre elementos romanos e germânicos.