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Comportamento de risco é a conduta de uma pessoa que age por impulso e sem considerar as
consequências.
Os comportamentos de risco são bastante frequentes na adolescência quando a pessoa tem muitas
dúvidas e necessita de mostrar que é livre através de actos de rebeldia.
Os comportamentos de risco podem afectar a saúde física e mental da pessoa que os pratica.
O consumo de álcool e de drogas pode levar ao vício. Quem consome álcool e drogas perde a
capacidade de avaliar as situações em que se encontra podendo envolver-se em perigos que
evitaria caso não tivesse bebido ou consumido drogas.
As pessoas devem apenas tomar os medicamentos que tenham sido indicados pelo médico ou
pessoal de saúde. É preciso evitar a automedicação.
Muitas vezes jovens e adolescentes (sobretudo as raparigas) procuram o corpo perfeito e desejam
emagrecer a qualquer custo.
Por essa razão elas não se alimentam devidamente. Este tipo de comportamento pode levar a
algumas doenças graves como a anorexia.
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Exercícios físico intensos e sem supervisão podem levar a lesões graves.
É preciso evitar certas práticas inadequadas no trânsito como conduzir sob o efeito do álcool,
utilizar o telefone ao volante, atravessar a rua sem olhar primeiro para os dois lados, ou exceder
os limites de velocidade estabelecidos.
Quando as boas práticas de trânsito não são observadas pessoas podem morrer.
Uso da máscara;
Observância do distanciamento social;
Lavar e desinfectar frequentemente as mãos;
Sair de casa quando necessário.
Quando as pessoas não observam estas medidas de prevenção elas estão a praticar
comportamentos de risco.
As pessoas desejam ser aceites pelos seus amigos e colegas. Por essa razão, uma pessoa acaba
imitando aquilo que os seus amigos e colegas fazem.
Se os amigos bebem e consomem drogas a pessoa pode ser levada a beber e a consumir drogas
para ser aceite no grupo.
Muitos comportamentos de risco dependem da pressão que os amigos e colegas podem exercer
sobre uma pessoa.
O indivíduo é mais facilmente influenciado pelos seus pares (colegas e amigos) quando a sua
auto-estima é baixa.
Assim, como forma de evitarmos os comportamentos de risco é necessário ter uma capacidade
de decisão própria, definir os objectivos de vida pessoal. É a partir da definição dos objectivos
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de vida que se identifica as principais opções que vão orientar o desenvolvimento pessoal,
académico e profissional.
Drogas
Devido ao seu impacto é conveniente efectuar falar com mais detalhe sobre as drogas e as
infecções de transmissão sexual.
Droga é qualquer substância natural ou sintética que, ao ser introduzida no organismo, afecta o
funcionamento natural do corpo ou do cérebro
Lícitas; ou
Ilícitas
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A tabela seguinte apresenta algumas drogas, os seus sintomas de uso e algumas consequências da
sua utilização
Excesso de actividade,
Estimulantes Cocaína, irritabilidade, nervosismo,
Crack, argumentação fácil, euforia,
Anfetaminas, pupilas dilatadas, muito
Tabaco (com tempo sem dormir nem
mais efeitos comer, aumento da pulsação
Problemas com a gravidez,
para a saúde) arterial ou da tensão.
riscos de acidentes de
trabalho ou de viação e
dificuldades de participação
Pupilas dilatadas, pulsação na vida social
Alucinogeneos Marijuana e cardíaca e tensão arterial
Ecstasy aumentada, alteração da
vista, ouvido, olfacto e
percepção do tempo,
distorções da percepção e
presença de alucinações.
Para defender o seu organismo as pessoas têm o sistema imunitário. O sistema imunitário é
formado por um conjunto de células. Essas células “reconhecem” substâncias estranhas e levam
o nosso organismo a combater tais substâncias estranhas.
O HIV é um vírus que afecta e enfranquece o sistema imunitário. À medida que o HIV
enfraquece o sistema imunitário de uma pessoa ela é afectada por doenças que não seriam um
problema para uma pessoa com imunidade normal.
Esta fase final (de muitas doenças) é chamada de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
(SIDA).
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Doação de sangue;
Pelo ar.
É importante que todos estejam informados sobre o HIV/SIDA. Desta maneira poderemos evitar
comportamentos negativos.
Um aspecto importante é que não devemos discriminar as pessoas que vivem com HIV/SIDA.
Por essa razão não se deve:
Obrigar uma pessoa a fazer tested de HIV/SIDA;
Divulgar a informação sobre a situação de uma pessoa em relação à da doença;
Não recrutar ou despedir pessoas pelo facto de viverem com HIV-SIDA;
Não reconhecer a igualdade de direitos dos trabalhadores;
Não reconhecer os direitos de ausência relacionada com a doença;
Proibição de utilização de espaços;
Não atribuição das compensações se a infecção for provocada por acidente de trabalho.
Para o caso particular das pessoas que vivem com HIV/SIDA foi introduzida a Lei 12/2009, de
12 de Março que estabelece os direitos e deveres das pessoas que vivem com HIV/SIDA.
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O quadro seguinte resume tais direitos e deveres.
Direitos Deveres
Assistência médica e medicamentosa; Abster-se da prática de relações sexuais
Co-habitação e educação; sem a necessária protecção;
Participação na tomada de decisões e em Não passar para outrem lâminas, agulhas
outros actos familiares; ou outros objectos cortantes ou
Candidatar-se a cargos públicos ou perfurantes usados;
privados; Adoptar atitudes, hábitos e
Trabalho e formação profissional;_ comportamentos que evitem a
Inviolabilidade da integridade sexual, transmissão para outrem;
moral e psíquica; Sensibilizar, de forma permanente, a
Respeito pela sua privacidade no seio da outras pessoas vivendo com HIV e SIDA
família e da comunidade; ou não sobre os seus deveres, quanto á
Respeito pela sua condição serológica; doença;
Solidariedade e assistência da família e Cumprir com a prescrição médica;
da comunidade; Informar o seu estado serológico ao
Alimentos, nos termos regulamentados clínico;
pela lei da família e por outra legislação Dar a conhecer ao cônjuge ou parceiro
avulsa; e sexual sobre a sua condição serológica; e
Tratamento gratuito no Serviço Nacional Não doar sangue e seus derivados, leite
de Saúde. materno, órgãos e tecidos para
usoterapêutico, salvo no âmbito da
investigação científica.