Você está na página 1de 2

Actas de Marusia. Un Rojo Amanecer, en Espanha.

Disponível em,
https://www.unrojoamanecer.net/el-movimiento-popular/masacre-de-marusia-de-1925,
acesso em 01.09.2020.

MASSACRE DE MARUSIA 1925


Em março de 1925, os trabalhadores do escritório de nitrato de Marusia, com o
sindicato presidido por Domingo Soto, entraram em greve exigindo melhores salários,
redução da jornada de trabalho e melhores condições de trabalho. Sabendo do ocorrido
no escritório de San Gregorio, adotaram medidas preventivas para evitar a chegada de
fura-greves e se defender da repressão militar.
O governo de Arturo Alessandri interveio contra este movimento de protesto dos
trabalhadores do nitrato, enviando tropas do exército para atacá-los. No comando das
primeiras 40 tropas sob o comando do capitão Gilberto Troncoso, vulgo "la hiena",
apelido que ganhou por seu comportamento criminoso no massacre de San Gregorio.
A resistência oposta das operárias, à qual aderiu a organização de mulheres, sob a
liderança de Selva Saavedra, obrigou à retirada das tropas, que foram reforçadas com a
chegada de um batalhão de 300 militares, sob o comando do Coronel Pedro Schultz, que
realizou um atentado criminoso contra a população, culminando no massacre em que
também foram mortas mulheres e crianças, num total de mais de 500 pessoas. A
resistência conseguiu matar 36 soldados e ferir 64. Os mineiros sobreviventes
escaparam com suas famílias da fúria dos chefes militares.

23 de março de 1925. MASSACRE DE MARÚSIA.

Como se fosse uma piada de mau gosto, hoje nosso "cuidado" e "proteção"
contra uma pandemia depende dos mesmos fardados que durante décadas só se
encarregaram de assassinar o povo.
Hoje marca o 95º aniversário do Massacre de Marusia, no qual cerca de 500
trabalhadores de nitrato, mulheres e crianças foram assassinados: seu crime foi fazer
uma greve para exigir melhores condições de trabalho, dadas as condições subumanas e
escravizantes em que trabalharam. Seus assassinos foram cerca de 300 soldados
enviados por Arturo Alessandri (sobrenome conhecido).
Hoje essa mesma classe de soldados, rifles nas mãos, dizem que vão nos proteger contra
a pior pandemia do século 21 ... essa gente ainda acredita na história de que "estamos
em guerra".

MASACRE DE MARUSIA DE 1925


En marzo de 1925 los trabajadores de la oficina salitrera Marusia, con el sindicato
presidido por Domingo Soto, se declararon en huelga exigiendo mejores salarios, la
reducción de la jornada laboral y superiores condiciones laborales. Conociendo lo
ocurrido en la oficina de San Gregorio, adoptaron medidas preventivas para impedir la
llegada de rompehuelgas, y defenderse de la represión militar.
El gobierno de Arturo Alessandri intervino en contra de este movimiento reivindicativo
de trabajadores salitreros enviando tropas del ejército para atacarlos. Al mando de los
primeros 40 efectivos al mando del capitán Gilberto Troncoso, alias “la hiena”, apodo
ganado por su comportamiento criminal en la masacre de San Gregorio.
La resistencia opuesta de los trabajadores, a la que se sumó la organización de las
mujeres, bajo la dirección de Selva Saavedra, forzó al repliegue de las tropas, las que
fueron reforzadas con la llegada de un batallón de 300 efectivos, al mando del coronel
Pedro Schultz, quienes llevaron a cabo un criminal ataque en contra de la población,
produciéndose la masacre en donde fueron asesinados también mujeres y niños, que
suman un número superior a las 500 personas. La resistencia logró matar a 36 soldados
y herir a 64. Los mineros sobrevivientes escaparon con sus familias de la furia militar-
patronal.  
23 Marzo 1925. MASACRE DE MARUSIA.
Como si fuese un chiste de mal gusto, hoy día nuestro “cuidado” y “protección” frente a
una pandemia depende de los mismos uniformados que por décadas solo se han
encargado de asesinar al pueblo.
Hoy se cumplen 95 años de la Masacre de Marusia, en la que fueron asesinados
alrededor de 500 obreros salitreros, mujeres y niños: su delito fue realizar una huelga
para exigir mejores condiciones laborales dadas las condiciones infrahumanas y
esclavizadoras en las que trabajaban. Sus asesinos fueron alrededor de 300 militares
enviados por Arturo Alessandri (apellido conocido).
Hoy en día esa misma clase de milicos, fusil en mano, dicen que nos protegerán frente a
la peor pandemia del siglo XXI… Estos weones aún se creen el cuento de que “estamos
en guerra”.

Você também pode gostar