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DÍAZ, Catalina.

Osorninos recuerdan los 105 años de la mayor matanza que recuerde la


provincia. 19 de octubre de 2007, en Chile. Disponível em,
https://www.biobiochile.cl/noticias/nacional/region-de-los-lagos/2017/10/19/osorninos-
recuerdan-los-105-anos-de-la-mayor-matanza-que-recuerde-la-provincia.shtml, acesso
em 01.09.2020.

Há 105 anos, ocorreu o maior massacre da província: o de Forrahue. Ali, quinze


Huilliche foram fuzilados por policiais, após resistirem ao despejo ordenado pela Justiça
local, já que seu território foi legitimado como propriedade de um particular.
Foi em 19 de outubro de 1912 quando o grupo de policiais sob o comando do Major
Julio Frías chegou a uma aldeia de 18 casas localizada em Forrahue. Ele o fez com uma
ordem de levantamento em mãos, depois que a Justiça local decidiu a favor de Atanacio
Burgos Villalobos, que reivindica o setor, porque pela versão ele foi comprado por seu
pai anos atrás.
Acordo que os membros da comunidade Mapuche-Huilliche desconheciam e não
endossaram, pelo que quando os policiais chegaram se dispuseram a resistir ao despejo,
o que o fizeram com varas, água quente, algumas espingardas e outras ferramentas,
segundo informa. a declaração em sua história, Major Julio Farías.
Em geral, artefatos para uso em campo, usados por homens e mulheres; no entanto, não
aguentaram o poder de fogo dos policiais que, armados de fuzis, crivaram quinze
comunitários e deixaram vários outros feridos, além de realizarem o despejo.
Como outros massacres da época - como o seguro operário, o colégio Santa María de
Iquique ou o colégio Ranquil - o massacre de Forrahue despertou preocupação no
Congresso, que chegou a solicitar um relatório da polícia da época, finalmente redigido
pelo major Julio Frías.
Mas, além disso, não havia mais nada sobre isso, o fato estar escondido na memória.
Felizmente, pesquisas recentes trouxeram o assunto à tona com a ajuda de
pesquisadores, como o poeta local Bernardo Colipá, além de um estudo que está sendo
realizado na própria Universidade de Los Lagos.
Para Carolina Carillanca, professora de história e integrante do Centro de Estudos
Regionais da ULA, o massacre de Forrahue mostra que a violência pela terra e a
expropriação ao povo mapuche não são problemas apenas da Araucanía, como parece
ter sido pensado desde o início mundo acadêmico.
O massacre de Forrahue não está incluído na história nacional, muito menos é ensinado
nas escolas de Osorno, apesar de sua relevância para o futuro da província.
Para Carillanca, é o mesmo que acontece com outros eventos de sangue que
aconteceram em todo o país, enfim escondidos para não manchar a memória da
formação do país.
Apontou também para a formação e exercício do professor de história, aquele que é
chamado a compreender a história local e a buscar seus antecedentes, embora o
currículo não a contemple ou não deixe espaços para seu ensino.

Nome Encontro Localização Mortes


Massacre da Plaza Colón  [es] 6 de fevereiro de 1906 Antofagasta 300
Massacre da Escola Santa
21 de dezembro de 1907 Iquique 2000
Maria
Massacre de Forrahue 21 de outubro de 1912 Forrahue, perto de Osorno 15 
Massacre de Marusia Março de 1925 Antofagasta 500
Massacre Tranquilo 1934 Alto Biobío 477
Massacre de Seguro Obrero 5 de setembro de 1938 Santiago de Chile

Hace 105 años se produjo la mayor matanza que recuerde la provincia: la de Forrahue.
Allí quince huilliche fueron acribillados por personal policial, luego de resistir el
desalojo ordenado por los tribunales locales, pues su territorio fue legitimado como
propiedad de un particular.
Fue el 19 de octubre de 1912 cuando el grupo de policías al mando del mayor Julio
Frías llegó hasta un villorrio de 18 casas ubicadas en Forrahue. Lo hacía con una orden
de alzamiento en mano, luego de que los tribunales locales fallaran a favor de Atanacio
Burgos Villalobos, quien reclama el sector, pues según versión fue comprado por su
padre años atrás.
Un trato del que no sabían los comuneros mapuche-huilliche y que no avalaban, por lo
que al llegar personal policial estaban preparados para resistir el desalojo, lo cual
hicieron con palos, agua caliente, algunos rifles y otras herramientas, según
consigna en su relato el mayor Julio Farías.
En general artefactos de uso en el campo, utilizadas tanto por hombres como mujeres;
sin embargo, nada pudieron hacer frente al poder de fuego de los policias que armados
con rifles acribillaron a quince comuneros y dejaron varios otros heridos, además de
concretar el desalojo.
Tal como otras matanza de aquella época –como la del seguro obrero, la escuela de
Santa María de Iquique o la de Ranquil-, la de Forrahue suscitó preocupación en el
Congreso, que incluso solicitó un informe a la policía de la época, escrito finalmente por
el mayor Julio Frías.
Pero más allá de eso, nada más hubo al respecto, quedando el hecho escondido en la
memoria.
Afortunadamente investigaciones recientes han sacado a flote el tema de la mano de
investigadores, como el poeta local Bernardo Colipá, además de realizarse estudio en la
propia Universidad de Los Lagos.
Para Carolina Carillanca, profesora de historia e integrante del Centro de Estudios
Regionales de la ULA, la matanza de Forrahue demuestra que la violencia por la
tierra y los despojos hacia el pueblo mapuche no son problemas sólo de La
Araucanía, como parece ser concebido desde el mundo académico.
La matanza de Forrahue no está incluida en la historia nacional, ni menos se enseña en
los colegios de Osorno, pese a su relevancia en el devenir de la provincia.
Para Carillanca es lo mismo que pasa con otros hechos de sangre que sucedieron en
todo el país, escondidos finalmente para evitar manchar el recuerdo de la
conformación del país.
También apuntó hacia la formación y el ejercicio de los profesores de historia, los que
están llamados a comprender la historia local y a buscar antecedentes sobre ella, pese a
que el currículo no la contemple o no deje espacios para su enseñanza.

Nome Encontro Localização Mortes


Massacre da Plaza Colón  [es] 6 de fevereiro de 1906 Antofagasta 300
Massacre da Escola Santa
21 de dezembro de 1907 Iquique 2000
Maria
Massacre de Forrahue 21 de outubro de 1912 Forrahue, perto de Osorno 15 
Massacre de Marusia Março de 1925 Antofagasta 500
Massacre Tranquilo 1934 Alto Biobío 477
Massacre de Seguro Obrero 5 de setembro de 1938 Santiago de Chile

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