Colonialidade e eurocentrismo do capitalismo mundial

A América utilizava-se do trabalho gratuito de índios e negros para a extração de

grandes quantidades de ouro e prata, ganhando assim uma privilegiada posição. Com isso, os
brancos ganharam mais chances de controlar o comercio mundial.

A partir do controle do trafego, os grupos dominadores estavam aptos a sofrer um

processo de urbanização e fora se criando assim um mercado regional, que funcionava pelo
fluxo de metais preciosos extraídos da América. O mercado mundial começou a ser controlado
assim, por uma sede criada na Europa ocidental, a partir de um mercado regional que ganhou
muito dinheiro.

Até meados de 1870, uma crise mundial estava dificultando a sede central do
desenvolvimento de relações capital-salário a dar salário aos trabalhadores, logo as demais
regiões relacionadas ao novo mercado mundial europeu permaneciam sem salário e quase que
exclusivamente, só os brancos recebiam por seu trabalho. A explicação desta prática, onde os
brancos são assalariados e os demais não, só podem ser obtidos se olharmos para o passado, o
fato é que dês de o início da América, os brancos já relacionavam relações não assalariadas
com as raças dominadas.

A maioria das mortes indígenas foram provocadas por trabalho excessivo, pois eram
descartáveis, essa pratica só se finalizou com a derrota dos encomendadores, e um período
depois, foi criado a nova política de reorganização indígena criada ao Colonialismo Ibérico, mas
mesmo assim, não podemos dizer que os índios estavam livres, pois eles foram colocados num
ambiente sem fuga chamado “Servidão não remunerada”, e a pratica era parecida com as
usadas na servidão feudal.

O controle do trabalho no novo padrão mundial se baseou em seu passado, contando

com a diferença entre raças e suas histórias e por conta disso, é formada a geografia social que
em outras palavras, significa a divisão do trabalho pelas raças, um bom exemplo é que
normalmente quando olham para uma mulher negra, imaginam ela como uma dona de casa
ou uma babá, já uma mulher branca, imaginam como médica. Por conta dessas divisões raciais
os brancos ou europeus se imaginam no centro do capitalismo.

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