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“Daí derivar um novo tipo de colonização - será o único em que
os portugueses não serão os pioneiros - que tomará um caráter intei-
ramente apartado dos objetivos comerciais até então dominantes
neste gênero de empresas. O que os colonos desta categoria têm em
vista é construir um novo mundo, uma sociedade que lhes ofereça ga-
rantias que no continente de origem já não lhes são mais dadas. Seja
por motivos religiosos ou meramente econômicos (.. ) a sua subsistên-
cia (na Europa) se tornara lá impossível ou muito difícil. Procuram
então uma terra ao abrigo das agitações e transformações da Europa,
de que são vítimas, para refazerem nela sua existência ameaçada.”

  
   
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A chegada do navio Mayflower, em 1620, marcou
o início da ocupação regular na América do Norte.

Houve divergências entre os interesses mer-


cantis da Coroa inglesa e os dos grupos expedicio-
nários (colonizadores). Não desenvolve-se, dessa
forma, um pacto colonial estreito.

As concepções religiosas, sobretudo puritanas,


sobre trabalho e enriquecimento impulsionam o
processo de valorização do território.
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A princípio, a principal forma de mão-de-obra provinha da condição, análoga à servidão, de
indivíduos que prometiam seus serviços em troca do custeamento de sua viagem e estabeleci-
mento no Novo Mundo. O trabalho de escravos africanos passou a crescer somente no fim do
séc. XVII, sobretudo no Sul, porém os criados por contrato permaneceram hegemônicos na
maior parte do território..

A autonomia administrativa das colônias fortaleceu as ideias de corpos legislativos represen-


tativos, que mais tarde, são incutidos de um pensamento em prol da democracia. Os legislado-
res locais eram, via de regra, escolhidos pelos colonos. É possível ressaltar a importância de tais
representantes, que, por vezes, chegavam a superar os poderes dos governantes enviados pela
Inglaterra.

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As colônias do norte adqui-
riam o açúcar e o melaço do
Caribe, com os quais produziam
rum, que trocavam por escra-
vos na África, revendendo-os
para o Caribe ou para as colô-
nias do Sul.

As peles e manufaturas do norte, bem como a produção agrícola do sul, também eram expor-
tados para a Europa ou para as colônias inglesas. Além disso, havia um forte comércio interno,
sobretudo de artigos de abastecimento e subsistência.
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“Algumas das principais críticas, em relação aos valores incutidos na
historiografia estadunidense, denunciam uma diversidade seletiva, uma
vez que os homens livres, que gozavam da possibilidade de ascensão e
construção de uma nova vida, eram fundamentalmente europeus. Além
disso, apesar do trato dos nativos ter sido semelhante ao restante da
América, no sentido do extermínio e submissão sistemática de popula-
ções indígenas, tal processo não é ressaltado pela historiografia hegemô-
nica do período, que também omite o papel histórico desses povos na
formação da nação. Ademais, os ideais presentes no processo de emanci-
pação estadunidense, baseados, principalmente, na liberdade, não abran-
gem pautas abolicionistas, impedindo que escravizados africanos esca-
pem à sua condição herdada do período colonial.”

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