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Silva e Bastos relata que houve um momento da história que ficou conhecida
como “as primeiras cruzadas”. Que era o inicio da relação comercial entre a
África, Europa e Ásia. Estas também eram conhecidas como “rotas” e foram
criadas as chamadas feiras medievais, que eram aonde os comerciantes
vendiam seus objetos. Então essas feiras foram dando formas às cidades que,
inclusive, eram chamadas de “burgos” (onde moravam os burgueses). Salienta-
se que nas feiras/cidades existiam corporações e que elas eram quem
determinavam os preços e limites das produções, a qual buscava adequar a
produção com o consumo, assim, evitando “superprodução” e buscando
equiparação dos preços.
Segundo Otávio, existiram dois momentos na história que foram cruciais para a
configuração capitalista no Brasil. O primeiro foi a questão da “independência”
que, inclusive, Florestan acredita ser o “marco histórico da era colonial”. Já o
segundo foi à substituição da mão de obra escravizada para o assalariado, com
isso mostra a graduação do sistema capitalista. Contudo, Caio Prado trás outro
ponto, não menos importante, que foi o trabalho escravo para a permanência e
força da colônia. Pois, para Prado, não haveria condições de trabalho livre no
sistema feudal, por isso que havia mãos de obras bastantes para manter a
colônia.
Uma questão importante é que, no Brasil colônia, o Pau-brasil era tido como a
principal forma de renda. E para a “coleta” era utilizada a mão de obra
indígena, tendo em vista que os primeiros escravizados foram eles. Salienta-se
que posteriormente, por questões diversas (sensibilidade às doenças dos
brancos europeus), os indígenas foram trocados pelas pessoas oriundas de
África.