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17.

Demonstração de Fluxos de Caixa


17. Demonstração de Fluxos de Caixa

17.1 Introdução
17.2 Definições
17.3 DFC em Instituições Financeiras
17.4 Evidenciação
17.5 Exemplos de DFC
17.6 Exercícios
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.1 Introdução

 IAS 7 – Statement of Cash Flows  Dezembro de 1992

 CPC 03 – Demonstração de Fluxos de Caixa Aprovado em


13.6.2008

 Resolução 3.604/08 do CMN Dispõe que o


BC pode
exigir a DFC

 CPC 03 (R1) Aprovado em 8.1.2010


 CPC 03 (R2)  Aprovado em 3.9.2010
Não
recepcionados
pelos BC
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.1 Introdução

Res. 3.604/08

Art. 1º. As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar


pelo Banco Central do Brasil devem elaborar e publicar a Demonstração dos
Fluxos de Caixa (DFC), a partir da data-base de 31 de dezembro de 2008.

Art. 5º. As instituições de que trata o item 4.3.1.1 ficam dispensadas da


obrigatoriedade de elaboração e publicação da Demonstração das Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR), a partir da data-base de 31 de dezembro de
2008.
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.1 Introdução

 DOAR  DFC: Evolução no mundo

1971 - APB-19 - SCFP (DOAR) nos EUA

1977 - IAS-7 - SCFP (DOAR) pelo IASC e em vários outros países

1978 - Lei 6.404/76 - DOAR no Brasil


1985 - DFC no Canadá

DFC em vários países: Nova Zelândia (out/87); EUA (nov/1987)


França (1988); Reino Unido (set/91); Austrália (dez/91)

1992 - DFC adotada pelo IASC (IAS-7 revisada) em substituição à DOAR

2007 – DFC no Brasil


17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.1 Introdução

 Utilidade

• Avaliar a capacidade de geração de caixa e equivalentes a caixa


e a necessidade de utilizar o fluxo de caixa;
• Propiciar conhecimento sobre como a entidade gera e usa os
recursos de caixa e equivalentes de caixa.
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.1 Introdução

 Benefícios da divulgação

• Avaliar mudanças nos ativos líquidos e estrutura financeira


(liquidez e solvência), e a capacidade de afetar os valores e
época de fluxos de caixa para se adaptar às constante mudanças
nas circunstâncias e oportunidades;
• Servir de referência para os fluxos futuros e teste das previsões
anteriores;
• Avaliar a relação entre lucratividade e fluxos líquidos.
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições

 Caixa
• Numerário em espécie e depósitos à vista

 Equivalentes de caixa
• Aplicações financeiras de curto prazo, alta liquidez, prontamente
conversíveis em caixa e sujeitas a risco insignificante de
mudança de valor.
• O investimento deve ser prontamente conversível em um valor
de caixa e sujeito a insignificante risco de mudança
• A Resolução 3.604/08 estabelece que as aplicações financeiras
devem ter na data de aquisição prazo de vencimento igual ou
inferior a 90 dias
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições

 Características específicas:
• Atender compromissos de caixa de curto prazo e não para
investimento
• Aplicação financeira prontamente conversível e risco
insignificante de mudança de valor
• Exclui ações, exceto as preferenciais resgatáveis até 3
meses
• Investimentos em instrumentos de capital não são
considerados equivalentes de caixa, a menos que, em
essência, preencham os requisitos previstos no CPC 03 e
na resolução
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições

 Movimentos entre caixa e equivalentes de caixa:

• Não são atividades operacionais, de investimento ou


financiamento;
• Não são apresentados na DFC, pois representam políticas
de gerenciamento da liquidez (caixa) da empresa;

Exemplo: A empresa retira R$ 10 milhões da sua conta bancária e aplica


em Títulos de Curto Prazo
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições
 Saldos a descoberto
• O CPC 03 aceita os saldos bancários a descoberto como equivalentes
de caixa;
• Exige a divulgação dos componentes do caixa e equivalentes de caixa,
conciliando com os valores do balanço

Momento 1 DFC A B
Bancos 100 FCO
Aplic. Financeiras 500 PL 600 Compra de Estoques (120) (120)
Total 600 Total 600
FCF
Captação de Empréstimos 20 0

Empresa compra estoques à vista por 120 e fica com C/C (=) Variação Líquida (100) (120)
negativa (+) SI Caixa e Eq. Caixa 600 600
(=) SF Caixa e Eq. Caixa 500 480
Momento 2
Bancos 0 Passivo 20 A - Saldo bancário a descoberto não foi considerado
Aplic. Financeiras 500 como equivalente de caixa
Estoques 120 PL 600 B - Saldo bancário a descoberto foi considerado
Total 620 Total 620 como equivalente de caixa
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17.2 Definições
PASSIVO
ATIVO
Passivos Circulantes (PC)
Caixa Passivos Não Circulantes
Ativos Circulantes (AC) (PNC)
Ativos Não Circulantes
(ANC) PATRIMÔNIO LÍQUIDO
(PL)

𝑪𝒂𝒊𝒙𝒂 + 𝑨𝑪 + 𝑨𝑵𝑪 = 𝑷𝑳 + 𝑷𝑪 + 𝑷𝑵𝑪

𝑪𝒂𝒊𝒙𝒂 = 𝑷𝑳 + 𝑷𝑪 + 𝑷𝑵𝑪 − 𝑨𝑪 − 𝑨𝑵𝑪

Logo,
∆𝑪𝒂𝒊𝒙𝒂 = ∆𝑷𝑳 + ∆𝑷𝑪 + ∆𝑷𝑵𝑪 − ∆𝑨𝑪 − ∆𝑨𝑵𝑪

𝑳𝑳 − 𝑫𝒊𝒗𝒊𝒅𝒆𝒏𝒅𝒐𝒔 + 𝑨𝒖𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝑪𝒂𝒑𝒊𝒕𝒂𝒍


17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições
Fluxo de Caixa - Entradas e Saídas de
caixa e equivalentes a caixa
Pode ser
Atividades • Principais atividades geradoras de receitas apresentado pelo
• Outras diferentes de investimento e
Operacionais financiamento Método Direto
ou Indireto

Atividades de • Aquisição e venda de ativos de longo prazo


• Investimentos não incluídos em equivalentes
Investimento de caixa

Atividades de • Alteram tamanho e composição de capital


Financiamento próprio e endividamento
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições
Atividades Operacionais
• Pagamento a fornecedor
• Recebimento de clientes Ativos Passivos
Operacionais Operacionais
• Pagamento de Salários, etc.

Atividades de Investimento Passivos


Ativos
Financeiros
• Compra/Venda de Imobilizado Financeiros de
• Aplicações Financeiras de Longo Prazo LP e Ativos
Permanentes Patrimônio
• Compra/Venda de Investimento em Líquido
Coligada, etc.

Atividades de Financiamento
• Empréstimos/Financiamentos de Longo
Prazo obtidos
• Emissão de Debêntures
• Aumento de capital em dinheiro, etc.
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17.2 Definições
A apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais:

Método direto: revela principais origens de entrada e saída bruta de


recursos.
Ex.: caixa proveniente de pagamento de juros, salários, impostos.

ou

Método indireto: demonstra a conciliação entre o lucro líquido e o


caixa gerado pelas Operações
Ex.: variações em estoques, recebíveis, provisões, etc.

Deve haver conciliação entre o fluxo de caixa líquido e o lucro líquido do período nas
Notas Explicativas (CPC 03)  Com exceção das entidades sujeitas ao Cosif
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições
Métodos de Elaboração
Caixa das Operações

Método Direto Método Indireto

(+) Recebimentos Lucro Líquido


- de clientes (+/-) itens que não afetam o CCL
- de juros (+) redução nas contas operacionais do AC e RLP
- de dividendos (-) aumento nas contas operacionais do AC e RLP
(-) Pagamentos (+) aumento nas contas operacionais do PC e PNC
- a fornecedores (-) redução nas contas operacionais do PC e PNC
- de impostos (=) Caixa gerado pelas Operações do AC e RLP
- a clientes (devolução de vendas)
- diversos
Demonstra qual a parcela do
- salários resultado que teve impacto
financeiro
- encargos
- despesas administrativas
(=) Caixa gerado pelas Operações
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições
 Método Indireto

Resultado Líquido do Exercício

(+/-) Despesas/Receitas que não representam Ex.:


(+) Depreciação
saídas/entradas de caixa
(+) Provisões

Ex.:
(+/-) Variações dos Ativos e Passivos (-) Aumento de Clientes
Operacionais (+) Diminuição de Estoques
(+) Aumento de Fornecedores

Fluxo de Caixa Operacional


17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições

Fluxos de Caixa em Moeda Estrangeira

Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de


moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas
taxas cambiais sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em
moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim de
reconciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período.

Esse valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades


operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se
existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio do
fim do período.
17. Demonstração de Fluxos de Caixa
17.2 Definições
 Forma de Apresentação
Empresa Exemplo S/A
Demonstração dos Fluxos de Caixa
01.01.XX a 31.12.XX

Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais


Entradas e saídas de caixa provenientes das operações
Pode ser demonstrado por dois métodos: direto e indireto
Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento
Entradas e saídas de caixa originadas de ativos de longo prazo e investimento
Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamento
Entradas e saídas de caixa oriundas dos financiamentos

Efeitos da oscilação de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa


(=) Variação Líquida de Caixa
(+) Saldo inicial de Caixa
(=) Saldo final de Caixa
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17.3 DFC em Instituições Financeiras
 Atividades Operacionais

Recebimentos Desembolsos

Vendas de instrumentos Aquisições de instrumentos


financeiros mantidos ou financeiros mantidos ou
disponíveis para negociação disponíveis para negociação

Recebimentos do principal
Concessões de empréstimos
de empréstimos e
e adiantamentos
adiantamentos

Captações em depósitos à Resgates em depósitos à


vista e a prazo vista e a prazo

Comissões, Juros, juros


sobre o capital próprio
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras
 Atividades de Investimento

Recebimentos Desembolsos

Venda de bens do imobilizado, do


Aquisição ou construção de bens
intangível e de outros ativos de
do Ativo Permanente
longo prazo

Venda de ações, instrumentos de Aquisição de ações, instrumentos


dívidas de outras organizações e de dívidas de outras organizações
participação em joint ventures* e participação em joint ventures*

* Desde que não considerados equivalentes a caixa ou instrumentos


mantidos ou disponíveis para negociação.
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras
 Atividades de Financiamento

Recebimentos Desembolsos

Emissão de ações ou outros Aquisição de ações da própria


instrumentos de capital organização

Captação de recursos por meio de


debêntures, empréstimos e outros Amortizações de empréstimos e
instrumentos de curto ou longo financiamentos
prazo

Pagamentos de arrendamento
mercantil financeiro
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras

Operações de Aplicação e Captação - Classificação:

 Demais empresas:
• Principal: financiamento e/ou investimento

• Remuneração (Juros): operacional/financiamento ou


investimento

 Instituições Financeiras:
• Tanto o principal quanto a remuneração são considerados
operacionais, exceto em casos específicos
• Porém, podem ser reportados numa base líquida
(parágrafos 24 a 27 do CPC 03)
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras

Títulos e Valores Mobiliários:

 Segregação dos TVM também influencia a classificação da


DFC:
• Negociação e Disponíveis para Venda: características
operacionais
• Mantidos até o Vencimento: características de
investimento
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras

Dividendos:

 Demais empresas:
• Dividendos Pagos: operacional ou financiamento

• Dividendos Recebidos: operacional ou investimento

 Instituições Financeiras:
• Tanto dividendos pagos como recebidos  fluxo de caixa
operacional
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras

Outras situações:

 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro:


• Operacionais, a não ser que possam ser especificamente
relacionadas a atividades de financiamento e investimento

 Participações em coligadas e controladas:


• Restringe-se aos fluxos de caixa ocorridos entre a
investidora e a investida (dividendos e adiantamentos).
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras

Para fins do disposto neste Plano Contábil (COSIF), não devem


ser considerados os dois últimos parágrafos do item 22 do CPC
03. (Art. 2º parágrafo único – Res. 3.604)

A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades


operacionais deve ser fornecida obrigatoriamente caso a entidade use o
método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A
conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais
itens a serem reconciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que
use o método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo
para apurar o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais.
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras

As cooperativas de crédito singulares e as sociedades de crédito


ao microempreendedor e à empresa de pequeno porte (SCM)
estão dispensadas da elaboração e publicação da DFC, desde
que tenham patrimônio líquido, na data-base de 31 de
dezembro do exercício imediatamente anterior, inferior a
R$2.000.000,00 (dois milhões de reais). (Res 3604 art. 1º,
parágrafo único)
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras
 Estrutura Teórica Geral

Atividades Operacionais
• Aplicações e Captações (Principal + Juros)
Ativo Passivo
• TVM – Negociação e Disponível para Venda Circulante Circulante
(Principal + Juros)
• Pagamento de Dividendos, etc. Realizável a Exigível a
Longo Prazo Longo Prazo

Atividades de Investimento Ativo Patrimônio


• Aquisição de Imobilizado, etc. Permanente Líquido

Atividades de Financiamento
• Financiamento de LP
• Aumento de Capital
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.3 DFC em Instituições Financeiras
 Alternativamente
Atividades Operacionais
• Aplicações e Captações (Juros)
Ativo Passivo
• TVM – Negociação e Disponível para Venda Circulante Circulante
(Juros)
Realizável a Exigível a
Atividades de Investimento Longo Prazo Longo Prazo
• Aplicações e Captações (Principal)
Ativo Patrimônio
• TVM - Negociação e Disponível para Venda Permanente Líquido
(Principal)
• Aquisição de Imobilizado, etc.

Atividades de Financiamento
• Financiamento de LP
• Aumento de Capital
• Pagamento de Dividendos, etc.
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.4 Evidenciação

 Divulgação em Notas Explicativas

• Componentes de caixa e de equivalentes de caixa


• Política de determinação do caixa e equivalentes de caixa
• Montantes dos juros pagos (DFC método indireto)
• Valores do IR e CSLL pagos (DFC método indireto)
• Saldos de caixa e equivalentes de caixa que não estejam disponíveis
para uso
• Transações de investimento e financiamento que não envolvam o
uso de caixa ou equivalentes de caixa
• Informações sobre compra ou venda de controlada
• Reconciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa das atividades
operacionais
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.4 Evidenciação

 Divulgação em Notas Explicativas (cont.)

• Montante das linhas de crédito disponíveis não utilizadas;


• Fluxo de caixa envolvido nas operações de controle
compartilhado;
• Fluxos de caixa relacionados ao aumento da capacidade de
operação e à manutenção dessa capacidade;
• Fluxos de caixa por segmento econômico e distribuição
geográfica
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.5 Exemplos de DFC – Cia. 1
Descrição das Contas 31.5.X0 30.6.X0
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 100 120
Duplicatas a receber 150 200
Total do Ativo 250 320
PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 200 240
Lucros Acumulados 50 80
Total do Passivo 250 320

Demonstração do Resultado Junho/XO


Receita de Serviços 1.500
(-) Custo de Serviços Prestados (1.470)
(=) Lucro Bruto 30
Lucro Líquido 30
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.5 Exemplos de DFC – Cia. 1
Método Direto

Demonstração dos Fluxos de Caixa Junho/X0


Atividades Operacionais
Recebimentos de Serviços 1.450
Gastos relativos aos Serviços Prestados (1.470)
Fluxo de Caixa das Operações (20)

Aumento de Capital 40
Fluxo de Caixa de Financiamentos 40

Aumento de Caixa 20
(+) Saldo inicial de Caixa 100
(=) Saldo final de Caixa 120
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.5 Exemplos de DFC – Cia. 1
Método Indireto

Demonstração dos Fluxos de Caixa Junho/X0


Atividades Operacionais
Lucro do Período 30
(-) Aumento de Duplicatas a Receber (50)
Fluxo de Caixa das Operações (20)

Aumento de Capital 40
Fluxo de Caixa de Financiamentos 40

Aumento de Caixa 20
(+) Saldo inicial de Caixa 100
(=) Saldo final de Caixa 120
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.5 Exemplos de DFC – Cia. 2
Descrição das Contas 31.3.X0 30.4.X0
ATIVO CIRCULANTE
Disponível 470 520
Total do Ativo 470 520
PASSIVO CIRCULANTE
Fornecedores 200 240
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital 150 150
Lucros Acumulados 120 130
Total do Passivo 470 520

Demonstração do Resultado Abril/XO


Receita de Vendas 1.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos (990)
(=) Lucro Bruto 10
Lucro Líquido 10
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.5 Exemplos de DFC – Cia. 2
Método Direto

Demonstração dos Fluxos de Caixa Abril/X0


Atividades Operacionais
Recebimentos de Vendas 1.000
Pagamentos de Compras (Fornecedores) (950)
Fluxo de Caixa das Operações 50

Aumento de Caixa 50
(+) Saldo inicial de Caixa 470
(=) Saldo final de Caixa 520
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
17.5 Exemplos de DFC – Cia. 2
Método Indireto

Demonstração dos Fluxos de Caixa Abril/X0


Atividades Operacionais
Lucro do Período 10
(+) Aumento de Fornecedores 40
Fluxo de Caixa das Operações 50

Aumento de Caixa 50
(+) Saldo inicial de Caixa 470
(=) Saldo final de Caixa 520
17. Demonstração de Fluxo de Caixa

Exercícios

(Bacen 2009) A Demonstração dos Fluxos de Caixa, segundo


determinação legal, é composta por, pelo menos, três fluxos, que são
os:

(A) das operações, dos financiamentos e dos investimentos.


(B) das operações, dos pagamentos e dos recebimentos.
(C) das aplicações, dos pagamentos e dos investimentos.
(D) das aplicações, dos financiamentos e dos recebimentos.
(E) dos pagamentos, das despesas e das receitas.
17. Demonstração de Fluxo de Caixa

Exercícios

(CESPE – FUNPRESP - 2016) Julgue:


A conta de aplicação financeira de liquidez imediata em moeda
corrente, constante no grupo do ativo circulante, é exemplo de
equivalente de caixa componente da DFC.

(CESPE – FUNPRESP - 2016) Julgue:


O aumento do capital social, que se inclui entre as mudanças na
composição do capital próprio da empresa, é uma entrada de caixa
que deve ser apresentada na DFC como fluxo das atividades de
investimento.
17. Demonstração de Fluxo de Caixa

Exercícios

(Bacen/2013) A respeito do Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata


de demonstração dos fluxos de caixa, julgue o item abaixo.

Considerando-se que as informações da tabela abaixo foram


obtidas durante a elaboração da demonstração do fluxo de
caixa de uma instituição financeira, é correto afirmar que o
aumento das taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de
caixa foi inferior a R$ 50 mil no período.
17. Demonstração de Fluxo de Caixa

Exercícios

R$ mil
aumento em passivos operacionais no período 1.000
caixa e equivalentes de caixa – saldo no final do período 8.360
caixa e equivalentes de caixa - saldo no início do período 6.100
caixa líquido consumido pelas atividades de investimento 2.000
caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento 1.050
diminuição em ativos operacionais no período 600
lucro líquido do período ajustado 1.540
17. Demonstração de Fluxo de Caixa
Resolução
Método Indireto
Demonstração dos Fluxos de Caixa Var. Mês
Atividades Operacionais
Lucro do Período 1.540
(+) Aumento de Passivos Operacionais 1.000
(+) Diminuição em Ativos Operacionais 600
Fluxo de Caixa das Operações 3.140
2.190

Fluxo de Caixa de Financiamentos 1.050

Fluxo de Caixa de Investimentos (2.000)

Efeitos da oscilação de câmbio 70


Aumento de Caixa 2.260
(+) Saldo inicial de Caixa 6.100
(=) Saldo final de Caixa 8.360

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