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DEPARTAMENTO DE RÁDIO
DEPARTAMENTO DE RÁDIO
SUPERVISOR:
REALIZADO POR:
Eu, Paulo Pedro Ubisse, declaro por minha honra que o presente trabalho é da minha autoria e
nele observei os requisitos e recomendações da Escola Superior de Ciências Náuticas,
concernentes à elaboração de trabalhos de investigação científica.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituicão para obtenção
de qualquer grau académico.
________________________________________________
i
DEDICATÓRIA
ii
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço ao Senhor meu Deus todo-poderoso por guiar-me nesta longa
caminhada. Obrigado pelo Dom da vida Senhor.
Meu especial agradecimento ao meu supervisor, Engenheiro Elso Guilengue, pela ajuda, dedicação, e
orientação durante a elaboração deste trabalho, assim como pela sua confiança, que em mim
depositou. O meu Muito Obrigado!
Ao Diogo Ferreira pelas dicas e contribuições para a concepção do protótipo, ao Felizardo Gabriel e
a Gizela Muege, que me incentivaram durante a elaboração deste projecto. O meu forte Abraço.
Agradeço ainda, os meus pais por quem tenho um carinho imensurável e que foram um grande pilar
durante a minha caminhada na jornada académica, ao senhor Pedro Ubisse, e as donas Albertina
Matavele, e Júlia Cambaco. Endereço também agradecimentos a todos os colegas da R12 que foram
uma grande família, em especial aos colegas e amigos Bacar Muhorro, Luís Marcos, Helénio
Lewane, Vânia Brito, e Gonçalves Massingue. O meu Muito Khanimambo.
iii
RESUMO
iv
ABSTRACT
This work presents the development of an automated system to assist the traffic authorities
regulators in overspeeding control activities, based on the Arduino development platform, which
is a board that uses the ATMEGA microcontroller. Initially is made a contextualization of the
real situation of the country, in surveillance and/or overspeeding control activities. Where is
described the technique or method that is used to carry out such activities, as well as the main
limitations of the technique.
After that, are described the main hardware and software characteristics, as well as the
procedures performed to assembly the system. The system is able to detect the presence of a
vehicle by presence sensors, whose signal is sent to be interpreted by the Arduino
microcontroller. An LCD allows to display the speed which the vehicle passes the two sensors. A
camera wich is controlled and actuated by the Arduino allows to capture the images of the
transgressor vehicle.
A database created using an Ethernet shield card storage module is used for storing the
captured images allowing them to be acquired by the authorities regulatory.
v
Índice
DECLARAÇÃO DE AUTORIA .................................................................................................. i
DEDICATÓRIA............................................................................................................................ ii
RESUMO ...................................................................................................................................... iv
ABSTRACT ................................................................................................................................... v
I.2.1 Problematização.............................................................................................................. 2
vi
II.1.1 Sistemas de operação manual ........................................................................................ 8
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 52
vii
APÊNDICES ............................................................................................................................... 55
viii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1- Sistema pardal e de lombada electrónica.[24]............................................................... 12
Figura 2- Sistema com sensores indutivoses indutivos.[9] ........................................................... 13
Figura 3- Diagrama de blocos simplificado de detecção automática.[19] .................................... 14
Figura 4- Características de um microcontrolador.[23] ................................................................ 15
Figura 5- Localização dos sensores no processo.[4] ..................................................................... 15
Figura 6- Formas de onda do sinal analógico e digital.[16] ......................................................... 16
Figura 7- Esquema de blocos do circuito transmissor e receptor do sensor de presença.[11] ...... 17
Figura 8- Sistema de barreira ou interrupção de feixe.[4] ............................................................ 18
Figura 9- Sistema de difusão.[4] ................................................................................................... 18
Figura 10- Diagrama do projecto proposto.(Autor) ...................................................................... 19
Figura 11- Arduino Uno.[21] ........................................................................................................ 21
Figura 12- Conectores para alimentação.[1] ................................................................................. 22
Figura 13- Pinos de alimentação.[2] ............................................................................................. 22
Figura 14- Microcontrolador ATMEGA16U2 para comunicação USB.[2] ................................. 23
Figura 15- Pinagem do microcontrolador Atmega328 com encapsulamento DIP.[2] .................. 24
Figure 16- Pinos de entradas e/ou saídas digitais.[2] .................................................................... 25
Figura 17- Pinos de entrada analógica.[2] .................................................................................... 25
Figura 18- Comunicação SPI.[15] ................................................................................................ 27
Figura 19- Ethernet Shield.[1] ...................................................................................................... 27
Figura 20- Módulo LCD (16*2).[5] .............................................................................................. 29
Figura 21- Comunicação I2C.[18] ................................................................................................ 29
Figura 22- Módulo I2C.[1] ........................................................................................................... 30
Figura 23- Conexão LCD, módulo I2C e Arduino.[1] ................................................................. 31
Figure 24- Resistência dependente de luz.[22] ............................................................................. 32
Figura 25- Câmara TTL UART.[14] ............................................................................................ 32
Figure 26- Fluxograma de funcionamento do SADEV.(Autor) ................................................... 34
Figura 27- Esquema de Ligação do LDR com Arduino.(Autor) .................................................. 36
Figura 28- Conexão do LDR com o Arduíno.(Autor) .................................................................. 37
Figura 29- Código de programa no IDE e o valor da luminosidade no Monitor Serial.(Autor) .. 38
Figura 30- Esquema de ligação dos sensores com o Arduíno.(Autor) ......................................... 40
ix
Figura 31- Conexão física dos sensores com o Arduíno.(Autor).................................................. 41
Figura 32- Código de programa e resultados obtidos no monitor serial.(Autor) .......................... 42
Figura 33- Conexão dos sensores com Arduino Uno e circuito da câmara.(Autor) ..................... 44
Figura 34- Código de programa e resultados obtidos no monitor serial.(Autor) .......................... 45
Figura 35- Conexão dos sensores com Arduino, placa Ethernet e circuito da câmara.(Autor) .... 46
Figura 36- Código de programa e resultados obtidos no monitor serial.(Autor) .......................... 47
x
LISTA DE TABELAS
Tabela 1- Especificações da plataforma Arduino Uno. ................................................................ 25
Tabela 2- Conexão do Ethernet shield com o Arduino UNO. ...................................................... 28
Tabela 3- Conexão da câmara com o Arduino Uno. ..................................................................... 33
Tabela 4 - Comparação de valores ................................................................................................ 43
Tabela 5- Análise do tempo verificado na transferência de uma imagem ................................... 48
xi
LISTA DE EQUAÇÕES
Equação 1. Cálculo da velocidade no sistema baseado na tecnologia RADAR. ............................ 9
Equação 2. Cálculo da velocidade no sistema baseado em laços de sensores. ............................. 12
Equação 3. Cálculo do divisor de tensão entre um resistor e o LDR............................................ 39
xii
LISTA DE ABREVIATURAS
RISC- Reduced Instruction Set Computer- Computador com um conjunto reduzido de instruções.
xiii
I2C- Inter Integrated Circuit.
ARef- AnalogReference.
xiv
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
I.1 Contextualização
A segurança rodoviária dos utentes da via pública no país vem sendo debatida nos últimos dias,
devido aos acidentes constantes que se tem verificado nas estradas. Várias mensagens de apelo a
educação cívica por parte das autoridades reguladoras de trânsito têm sido difundidas pelos
diversos órgãos de comunicação social.
Dentre as mensagens, apela-se para que: os automobilistas evitem fazer manobras perigosas,
façam a devida inspecção e manutenção dos seus veículos, não conduzam veículos se estiverem
sob o efeito de álcool ou outras substâncias estupefacientes, cumpram com as horas de descanso
durante uma viagem de longo curso, respeitem os sinais de luminosos, a passagem de travessia
de peões, os limites de velocidade, não conduzam veículos se não forem licenciados para tal,
entre outros.
Por sua vez as autoridades reguladoras de trânsito que não se limitam apenas na difusão das
mensagens para a consciencialização dos automobilistas, que visam garantir a segurança
rodoviária, demonstram o seu empenho fazendo-se a via pública para exercer actividades de
fiscalização e controlo de possíveis irregularidades que resultam em advertência ou até
sanção/penalização dos automobilistas. Estas actividades exercidas de forma presencial para que
ocorram com eficiência e sucesso, as autoridades reguladoras de trânsito são equipadas de
diversos dispositivos. Tais dispositivos permitem que por exemplo ao exercer a fiscalização de
possíveis condutores sob efeito de álcool, seja possível medir a quantidade de álcool que um
individuo possa ter ingerido, sem a necessidade de ter de se deslocar para uma unidade hospitalar
para realizar o exame de sangue, e na fiscalização de controlo de excesso de velocidade, seja
possível medir a velocidade em que um veículo está a deslocar-se.
1
I.2 Problema de pesquisa
I.2.1 Problematização
Nos últimos anos tem-se verificado um crescente aumento do parque automóvel no país. O facto
é que este crescimento não está a ser acompanhado de eficaz consciencialização dos condutores
no que diz respeito a uma condução segura e prudente. Nota-se ainda muita imprudência na via
pública, bem como o desrespeito pelos limites de velocidade por parte dos automobilistas e uma
fraca capacidade de controlo e punição dos que não respeitam estes limites, por parte dos agentes
de trânsito.
I.2.3 Hipótese
2
I.3. Objectivos do projecto
I.3.1. Objectivo geral
I.4 Justificativa
O que impulsiona a realização deste trabalho é pelo facto de que muitos dos acidentes de viação
que ocorrem no país, não só resultam da fadiga e da condução sob o efeito de álcool, mas
também da violação dos limites de velocidade. Esta violação tem resultado em grande perigo
para segurança dos utentes da via pública, danos as viaturas, destruição dos bens públicos e/ou
privados, ferimentos ligeiros e/ou graves e até a perda de vidas humanas.
Por outro lado, é impulsionado por notar-se ainda uma fragilidade no sistema usado para auxiliar
as autoridades reguladoras de trânsito nas actividades de controlo de excesso de velocidade, visto
que o sistema actual está condicionado a presença dos agentes reguladores. Sendo assim, ainda é
um grande desafio para os agentes reguladores estarem presentes em vários pontos da via a
tempo inteiro, facto que dá abertura para que os condutores apercebendo-se da ausência dos
agentes, acabem por desrespeitar os limites de velocidade. Contudo do seu lado pessoal e com o
uso das tecnologias actuais e dos conhecimentos adquiridos nas áreas de electrónica e ciências de
computação ao longo do curso, o candidato entende que é possível contornar esta situação, e
propõe a implementação de um sistema automático de detecção de excesso de velocidade
3
(designado abreviadamente por SADEV), baseado num microcontrolador capaz de detectar a
velocidade do veículo através de sensores de presença, e que esteja acoplado a um sistema de
câmara fotográfica e de armazenamento (base de dados), para a captura e armazenamento das
imagens do veículo transgressor, com capacidade e disponibilidade de operar a tempo inteiro,
isto é 24/24horas. Tendo como finalidade apresentar uma solução eficiente de um sistema para
auxiliar as autoridades reguladoras na redução da violação dos limites de velocidade, que não
necessita da presença de um agente no local onde se pretende efectuar as medições e que vai
garantir o aumento da segurança rodoviária.
Das pesquisas realizadas sobre alguns projectos já feitos com o mesmo propósito, de forma a
servir de base para o desenvolvimento do projecto proposto, fez-se a selecção de alguns
trabalhos. No geral a principal diferença entre estes reside no tipo de hardware, ou
microcontrolador utilizado para o comando e controlo dos periféricos de entrada e/ou saída no
protótipo do sistema. Destacam-se os seguintes trabalhos:
a) Projecto Radar
O projecto radar com a finalidade de detectar infracções de trânsito e fotografar o veículo infractor,
“ É baseado em sensores capacitivos que detectam o ponto de início e o ponto final de um
veículo, e uma unidade central de processamento (microcontrolador da Intel família 8051), para
controlar os sensores instalados no pavimento e a câmara digital que é accionada após a detecção
da infracção”. (da Silva, dos Santos, & de Moraes, 2010).
b) Projecto Pardal
O Projecto Pardal tem como finalidade detectar infracções de trânsito. Tendo acoplado ao seu
conjunto, um sistema que fotografa o veículo infractor. Esse projecto tem como base sensores
infravermelho que detectam o ponto de início e o ponto final de um corpo, e um
microcontrolador como a unidade central de processamento que é usado para controlar os
sensores e para o cálculo da velocidade média em milímetros por segundo (mm/s). Apresenta
também um sinalizador para situações de avanço do sinal vermelho do semáforo e de paragem
sobre a faixa de peões. “O detector de imagem constituirá de uma câmara digital que através de
4
um sinal do microcontrolador PIC 12F675, irá capturar ou não a imagem do veículo em
movimento”. (Colin, Guimarães, & Johnson, 2012).
De acordo com Aysha, Zierwah, e Attiya, (2012) “ Muitos acidentes tem ocorrido nas estradas
devido a violação dos limites de velocidade. E para evitar este problema, desenvolveu-se um
sistema que calcula a velocidade do automóvel, através do tempo que é gasto para atravessar os
sensores de presença, onde quando detectado a transgressão é activado um sinalizador sonoro,
que serve de alerta as autoridades reguladoras de trânsito. O projecto pode ser estendido,
integrando um sistema de câmara para capturar a imagem do infractor, e um meio de
comunicação sem fio para interligar o sistema com uma sala de controlo das autoridades
reguladoras de trânsito”. Este projecto incorpora o hardware microcontrolador da família 8051
da Intel.
O presente projecto difere dos outros pelo facto de usar o microcontrolador da plataforma de
desenvolvimento Arduíno como unidade de controlo e processamento, e pelo facto de todas
unidades integradas no sistema serem comandados pelo programa inserido na memória do
microcontrolador, e por integrar uma base de dados de armazenamento das imagens capturadas.
O trabalho realiza-se em forma de pesquisa exploratória, que se divide em fases e/ou etapas que
convergem para a concepção de um protótipo, para concretização da pesquisa realizada.
Segundo Simon (1969), esse tipo de pesquisa apresenta menor rigidez no planeamento.
Normalmente é baseada no levantamento bibliográfico e documental, entrevistas padronizadas e
não padronizadas e estudos de caso. É mais utilizada quando o assunto escolhido é pouco
desenvolvido. Para Mattar (2001), uma pesquisa exploratória envolve levantamento bibliográfico
e entrevista com pessoas que tiveram experiência prática com o problema pesquisado.
Para o correcto desenvolvimento do projecto foi necessário uma ampla pesquisa sobre as
tecnologias utilizadas na solução, pois quanto maior o domínio sobre as mesmas menor seria a
dificuldade no desenvolvimento do projecto. No geral o projecto baseou-se de acordo com as
seguintes etapas:
5
1ª Etapa:
Foi a fase onde realizou-se uma série de pesquisas bibliográficas, de forma a adquirir
conhecimentos sólidos existentes sobre as teorias, tecnologias e soluções do projecto proposto. A
pesquisa foi feita com recurso a manuais, relatórios, trabalhos realizados e artigos publicados em
páginas de internet de reconhecida importância no ramo.
2ª Etapa:
Após o levantamento das referências bibliográficas, realizou-se a escolha dos componentes que
melhor se adequavam ao propósito do projecto. Escolha esta, que resultou no tipo de
microcontrolador usado como a unidade principal de processamento e controlo, os sensores
usados para detectarem a presença dos veículos, o visualizador local que usado para mostrar as
informações relativas a velocidade, o sistema de captura fotográfica usado, a unidade usada para
o armazenamento das imagens capturadas, os softwares usados para o desenvolvimento do
programa a que foi compilado e armazenado na memória do microcontrolador.
3ª Etapa:
Nesta fase fez-se a projecção e simulação dos circuitos eléctricos que compõem o sistema no
software Fritzing, Liveware e Proteus. Pois a simulação prévia para a observação dos fenómenos
esperados garantiu maior segurança na montagem do protótipo.
4ª Etapa:
Por fim, fez-se a aquisição dos componentes electrónicos, a montagem do protótipo, compilação
da programação no IDE do microcontrolador escolhido, carregamento do programa na memória
do microcontrolador, e realização de testes para analisar o seu funcionamento.
6
I.7 Estrutura de organização do trabalho
- O quarto capítulo é dedicado a análise e discussão dos resultados obtidos na fase de testes do
sistema.
- O quinto ou último capítulo é onde são feitas as recomendações para os trabalhos futuros em
relação ao sistema e as conclusões atingidas com a realização do trabalho.
7
CAPÍTULO II – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
No presente capítulo são apresentados algumas observações das pesquisas bibliográficas feitas
sobre o projecto e algumas descrições de conceitos presentes no trabalho.
O termo Radar deriva da sigla em inglês, que tem como significado Radio Detection and
Ranging, e como tradução “variação e detecção por rádio”. Este sistema baseia-se na tecnologia
8
de emissão de uma onda electromagnética, que após incidir ou colidir sobre um alvo, esta ecoa
ou é reflectida, e no efeito doppler. Este tipo de sistema é conhecido como radar do tipo pistola e
é a tecnologia mais antiga.
De acordo com Migwi e Kairu (2012), o radar de velocidade do tipo pistola, “é uma unidade de
radar baseado no efeito doppler. Este pode ser de mão, estático ou montado no veículo. Ele mede
a velocidade dos objectos em que está direccionado através da detecção de uma alteração na
frequência do sinal de radar reflectido, causada pelo efeito doppler, no qual a frequência do sinal
reflectido, aumenta proporcionalmente à velocidade do veículo se este está a aproximar, e
diminui se está a distanciar”.
Para Ruffo e Contesini (2015), o radar tipo pistola, “usa o efeito doppler para medir a
velocidade, incorpora um transmissor e um receptor de ondas de rádio. Ao ser accionado, este
emite o sinal em direcção ao veículo. Ao atingir o carro, o sinal é reflectido com frequência
diferente e capturado pelo receptor da pistola. A partir desta diferença da frequência enviada para
a frequência recebida é possível calcular a velocidade do carro. A pistola é equipada com um
sensor fotográfico que é activado de acordo com a programação da velocidade máxima. Caso a
velocidade medida seja superior ao limite programado, a câmara é accionada e fotografa o
infractor”.
c= é a velocidade da luz;
f= é a frequência emitida ;
∆f= é a diferença entre a frequência emitida e a recebida.
Segundo Migwi e Kairu (2012), para este tipo de tecnologia encontram-se as vantagens e
desvantagens descritas abaixo:
9
Vantagens
Desvantagens
O termo LIDAR deriva de (Light Detection and Ranging), é um tipo de pistola semelhante ao
“radar”mas que usa sinais luminosos do tipo infravermelho e invisíveis ao olho nú, em vez de
ondas de rádio. O seu funcionamento é praticamente o mesmo com o dos radares. “O operador
da pistola dispara o laser, que activa um cronómetro. Quando o sinal é reflectido pelo objecto e
capturado pela pistola, é desactivado a contagem de tempo e calculado a variação de distância
naquele intervalo de tempo, que é exactamente o conceito de velocidade”. (Ruffo & Contesini,
2015).
Segundo Migwi e Kairu (2012), a pistola a laser “dispara uma rajada curta de luz de laser
infravermelho, e aguarda que este seja reflectido por um veículo. Esta conta o número de
nanossegundos que leva para a ida e volta, e dividindo por dois ele pode calcular a distância para
10
o carro. Se este leva, 1.000 amostras por segundo, pode comparar a mudança na distância entre
as amostras e calcular a velocidade do carro”.
De acordo com Migwi e Kairu (2012), para este tipo de tecnologia verificam-se as vantagens e
desvantagens abaixo:
Vantagens
A principal vantagem do LIDAR é que os sinais são emitidos com intervalos de 100 a
600 milissegundos, o que torna impossível driblar a detecção, com a travagem do carro,
estes conseguem medir a velocidade a até 2,5 km de distância;
É mais preciso que o radar do tipo pistola.
Desvantagens
A sua operação é a mão, ou seja depende exclusivamente do factor humano para o seu
funcionamento;
O operador do radar deve ser treinado e qualificado para poder usar o equipamento de
forma eficiente;
Não alerta ao condutor que está exceder o limite de velocidade;
Em dias muito quentes com baixa humidade uma reflexão do veículo alvo é criada. Em
muitos casos, quando o laser é apontado para o veículo alvo, o feixe de infravermelhos
também recebe leituras de ambos, isto é do veículo alvo e da reflexão do veículo
causando um erro de varredura.
11
Como a distância que separa os sensores é fixa e conhecida, pode-se calcular a velocidade,
através do tempo que o veículo gasta do primeiro sensor ate ao segundo, e a fórmula é dada por:
12
As câmaras são instaladas ao lado da estrada e gravam a velocidade instantânea de
veículos e capturam uma fotografia de veículos que foram identificados como violadores
dos limites de velocidade.
Segundo Ruffo e Contesini (2015), “os sensores produzem um campo electromagnético contínuo
que é afectado quando um carro passa por eles. Ao passar pelo primeiro sensor, ele emite um
sinal para um computador cuja programação é baseada na distância exacta entre um sensor e os
demais. Assim que as rodas passam pelo segundo sensor, o computador mede o tempo que o
carro levou para ir de um sensor ao outro e com isso calcula a velocidade. O terceiro sensor serve
para confirmar a medição inicial e, caso esteja acima do limite, activa a câmara fotográfica
integrada ao sistema”. A figura abaixo ilustra tal sistema.
Caso ii: O sensor é do tipo piezoeléctrico, que entra em acção quando a roda do veículo
pressiona na fita piezoeléctrica.
Migwi e Kairu (2012), afirmam que quando a roda pressiona e/ou passa sobre os sensores,
exerce uma pressão. Esta pressão aplicada sobre as fitas resulta em uma tensão proporcional, no
qual actua como sinal a ser processado pelo computador medidor. Este regista o tempo tomado
13
pelo veículo entre as duas fitas e calcula a velocidade do veículo (o tempo que demora entre as
duas fitas dá a velocidade), e a câmara tira uma fotografia se o veículo violou o limite de
velocidade. Pode-se verificar uma ilustração simples na figura a baixo.
II.2 Microcontroladores
Para a concepção do projecto, isto é tornar inteligente é necessário que exista uma unidade
central de processamento, que corresponde ao coração do sistema. Para tal será usado um
dispositivo microcontrolador.
14
Para Leal Santos (2009), “microcontrolador é um circuito integrado composto por um
microprocessador e dispositivos periféricos essenciais para o seu funcionamento como: memória
de programa e de dados; e também periféricos acessórios como: interfaces de entrada e saída de
dados. Os microcontroladores também são equipados com diversos circuitos electrónicos tais
como: conversor analógico digital, temporizadores, comparadores, interfaces de comunicação,
geradores de pulsos, entre outros”. A figura abaixo ilustra as características de um
microcontrolador.
Para Marchesan (2012), os sensores “são dispositivos que mudam de estado conforme a
interacção com o ambiente. O hardware deste pode ser composto por diversos componentes
electrónicos ou por apenas um componente”.
Segundo Bonacorso (2004), sensores eléctricos são componentes que captam as informações
necessárias no decorrer do processo automatizado e as enviam ao circuito eléctrico de controlo,
conforme a figura abaixo.
15
Os sensores podem interagir com diversos tipos de grandezas físicas, tais como, movimento,
temperatura, pressão, entre outras, convertendo essas grandezas em sinais eléctricos analógicos
ou digitais. Os que possuem saídas analógicas apresentam o seu valor em forma de onda
sinusoidal conforme a variação da grandeza de entrada. Já os com saída digital, geralmente
digital binário que se apresenta em forma de onda quadrada, assumem apenas dois valores bem
definidos (Marchesan, 2012). A figura abaixo ilustra as formas de onda de um sinal analógico e
digital.
16
Dentre os vários tipos de sensores, é feita a descrição do sensor de proximidade e sensor
fotoeléctrico.
a) Sensor de Proximidade
b) Sensor fotoeléctrico
Este divide-se em dois blocos principais, um de transmissão e outro de recepção. Onde o bloco
de transmissão é responsável por gerar o sinal de infravermelho a ser emitido, e o bloco de
recepção é responsável por captar e “perceber” a interrupção do feixe de sinal infravermelho.
Como mostra a figura abaixo.
17
diodo emissor de luz), responsável pela emissão do feixe de luz, e o receptor (fototransistor ou
fotodiodo), responsável pela recepção do feixe de luz”. (Bonacorso & Noll, 2004).
Estes sistemas podem ser encontrados nas configurações do tipo:
Neste sistema, o circuito transmissor e o circuito receptor são encapsualdos em unidades distintas
e devem ser colocados um em frente ao outro, de modo que o receptor possa receber a luz do
transmissor. O sensor é activado quando o objecto a ser detectado interrompe o feixe de luz,
conforme mostra a figura abaixo. (Bonacorso & Noll, 2004).
18
CAPÍTULO III – DESENVOLVIMENTO DO PROJECTO
19
directamente ao microcontrolador e aos sensores. Os restantes módulos (Ethernet+SD card,
LCD, e câmara fotográfica) são directamente ligados a fonte interna do microcontrolador.
20
microcontrolador e uma interface e ambiente de desenvolvimento em software para
programação. Por ser uma plataforma de código aberto (open-source) há uma grande
comunidade de desenvolvedores do mundo inteiro que publicam bibliotecas já com toda a
programação pronta para se usar, com funções específicas, como, por exemplo, a leitura de
sensores analógicos”.
A plataforma de desenvolvimento Arduino possui diversas versões, no qual diferem nas suas
características. Umas dessas versões são: Arduino Uno, Duemilanove, Diecimila, Arduino Mega
1280, Arduino Mega 2560 e outros.
Alimentação
A alimentação do Arduíno Uno pode ser feita tanto pela conexão USB, como por uma fonte
externa (como ilustra a figura abaixo). A alimentação externa pode ser de uma fonte ou baterias.
A sua ligação é feita através de um conector jack com pino positivo no centro.
21
Figura 12- Conectores para alimentação.[1]
A seguir é ilustrado pela figura abaixo outros pinos de alimentação que são usados para conexão
de Shields1 e módulos na placa.
1
Shields- módulos compativeis com o kit Arduino e que garantem outras funcionalidades (bluetooth,GSM, e
outros).
22
Esta comunicação permite a interface entre o computador e o Arduino, para tal há na placa um
microcontrolador da ATMEL, o ATMEGA16U2 (conforme ilustra a figura abaixo). Este
microcontrolador é “o responsável pela forma como funciona a placa Arduino Uno,
possibilitando o upload do código binário gerado após a compilação do programa feito pelo
usuário. Possui um conector ICSP para gravação de firmware2 através de um programador
ATMEL, para actualizações futuras. Também estão ligados dois leds (TX, RX), controlados pelo
software do microcontrolador, que indicam o envio e recepção de dados da placa para o
computador”. (Arduino, 2012).
Microcontrolador
A placa Arduino Uno possui um microcontrolador ATMEL do tipo ATmega328 de 8 bits da
família AVR de arquitectura RISC avançada. Possui 32 KB de memória Flash para
armazenamento de código (onde 512 Bytes são utilizados para o bootloader3), 2KB de RAM e
1KB de EEPROM (Microchip Atmel). A figura abaixo ilustra o esquema de pinagem de um
microcontrolador ATmega382.
2
Firmware - é o conjunto de instruções operacionais programadas directamente no hardware do Arduino.
3
Bootloader- é um pequeno programa que entra em acção sempre que inicializa-se o Arduino.
23
Figura 15- Pinagem do microcontrolador Atmega328 com encapsulamento DIP.[2]
Entradas e Saídas
A placa Arduino Uno, apresenta 14 pinos que podem ser usados como entrada ou saída digital
(conforme ilustra a figura abaixo). Estes operam com uma tensão de 5V e podem fornecer até
40mA. No entanto, alguns dos pinos possuem funções especiais a saber:
Pinos de comunicação Serial – pinos 0 (Rx) e 1 (Tx), estes estão ligados aos pinos do
ATmega16U2 o responsável pela comunicação USB;
Pinos de interrupções externas – Pinos 2 (interrupt 0), e 3 (interrupt 1), estes pinos
podem ser configurados para disparo da interrupção tanto no flanco ascendente como
descendente, ou em níveis lógicos alto ou baixo, conforme a necessidade do projecto;
Pinos de saída PWM4: Pinos 3,5,6, e 9 a 11 podem ser utilizados como saídas PWM;
Comunicação SPI: Pinos: 10 (SS), 11 (MOSI), 12 (MISO), 13 (SCK), estes pinos estão
ligados ao conector ICSP;
Comunicação I2C: (TWI): pinos 4 (SDA) e 5 (SCL), estes suportam comunicação I2C
(TWI).
4
PWM- é a técnica usada para gerar sinais analógicos de um dispositivo digital como um microcontrolador.
24
Figure 16- Pinos de entradas e/ou saídas digitais.[2]
Entradas analógicas
A placa possui 6 entradas analógicas pinos A0-A5 (conforme ilustra a figura abaixo), onde pode
ser feita a conversão com uma resolução de 10 bits, ou seja, o valor será convertido entre 0 e
1023.
Microcontrolador ATmega328P
Tensão de operação 5V
25
Memória flash 32KB (0.5KB usados para bootloader)
SRAM 2KB
EEPROM 1KB
De acordo com Monaro (2007, p. 11), “o barramento SPI é uma interface de dados serial
síncrona padronizada pela Motorola que funciona em modo full-duplex5. Os equipamentos se
comunicam em modo mestre/escravo, onde o equipamento mestre inicializa a comunicação”.
É importante referir que na conexão entre o módulo Arduíno e módulo Ethernet, o Arduíno
comporta-se como um dispositivo mestre, e o módulo Ethernet como um dispositivo escravo.
Assim sendo, o pino MISO é usado pelo dispositivo mestre (módulo Arduíno) para receber os
dados do dispositivo escravo (módulo Ethernet), e o pino MOSI é usado pelo dispositivo mestre,
para enviar informações ao dispositivo escravo. A figura abaixo ilustra a comunicação SPI entre
dois dispositivos.
5
Full-duplex – tecnologia que permite a transmissão e recepção de informação em simultâneo.
26
Figura 18- Comunicação SPI.[15]
Para garantir a comunicação entre o Arduíno e a placa Ethernet, alguns pinos da placa Ethernet
são essenciais, a saber: Pinos digitais 4,10,11,12 e 13. No entanto como a placa permite efectuar
dois tipos de funcionalidade de comunicação, é possível explorar uma única funcionalidade, isto
é, ou usar a funcionalidade para comunicar-se com a internet ou a funcionalidade para efectuar a
leitura e/ou escrita de dados no módulo de armazenamento. Para que tal se suceda, há que tomar
em consideração o seguinte:
Pino 4 – usado para configurar a funcionalidade de comunicação entre o Arduino e o
módulo de armazenamento;
Pino 10 – usado para configurar a funcionalidade de comunicação entre o Arduino e a
internet.
Como uma das tarefas deste projecto é de capturar as imagens dos veículos infractores e
armazenar numa base de dados para posterior análise, o que requer maior capacidade de
armazenamento da parte do sistema, e sabendo que a memória do microcontrolador é limitada, e
o uso do mesmo afectará a velocidade de processamento do sistema, optou-se por usar uma
memória externa para guardar as imagens capturadas. Para tal explora-se a funcionalidade de
comunicação entre o Arduino e o módulo de armazenamento. A figura abaixo ilustra a placa
Ethernet.
27
III.1.2.1 Conexão do módulo Ethernet com o Arduino Uno
A plataforma Arduino permite que os módulos sejam encaixados sobre ele. No entanto ao
encaixar a placa Ethernet sobre o Arduino UNO, sucede-se que a sua alimentação passa a ser
fornecida pelo Arduino UNO. A comunicação entre o Arduino e o módulo SD card é feita
através do SPI, pelos pinos 4,11,12 e 13 da placa Ethernet e pinos 10,11,12 e 13 da placa
Arduino Uno. A conexão entre o Arduino e a placa Ethernet pode ser descrita pela tabela abaixo:
28
Figura 20- Módulo LCD (16*2).[5]
Para garantir a comunicação entre o Arduino e o módulo LCD é usada a conexão I2C. Neste tipo
de conexão os dispositivos periféricos compartilham duas linhas (SDA - Serial Data e SCL -
Serial Clock). Na linha SDA é por onde trafegam os dados a serem transmitidos, e na linha SCL
é por onde trafega o sinal de pulso de relógio.
Os dispositivos periféricos funcionam no modo “Master-Slave”, onde o dispositivo mestre é
responsável por iniciar e terminar a transferência de dados, e ainda por gerar o sinal de pulso de
relógio para o sincronismo, enquanto o dispositivo escravo fica na escuta.
Para garantir a comunicação correcta entre os dispositivos periféricos, cada um destes é atribuído
um endereço fixo específico. A figura abaixo ilustra a comunicação I2C entre vários
dispositivos.
Como forma de economizar ainda mais os fios de ligação e as portas de E/S do Arduino no
desenvolvimento do projecto, usa-se um módulo I2C. Com este módulo é possível controlar o
29
módulo LCD com apenas dois pinos do Arduino. O módulo é constituído por um CI PCF85574,
um potenciómetro para o controlo de brilho de LCD, um jumper para acender ou apagar a luz de
fundo, e por 4 pinos, dois de alimentação (Vcc e Gnd), e dois são da conexão I2C (SDA e SCL).
A figura abaixo ilustra o módulo I2C para conectar o LCD ao Arduino com menos Portas e fios
de ligação.
Com a introdução do módulo I2C, para além dos pinos de alimentação (Vcc e Gnd), a
comunicação é feita apenas por dois pinos do Arduino, pinos 4 (SDA), e 5 (SCL), com os 4
pinos do módulo I2C.
30
Figura 23- Conexão LCD, módulo I2C e Arduino.[1]
De acordo com Reis (2016), os LDRs “ são fabricados com materiais de alta resistência, como
por exemplo o Sulfeto de Cádmio (CdS) ou o Sulfeto de Chumbo (PbS). Esses materiais
possuem poucos electrões livres quando colocados em ambiente escuro, e libertam electrões
quando há incidência de luz sobre eles, aumentando sua condutividade. Chamando-se a esse
efeito de Foto condutividade. Quando cessa a incidência de luz sobre o componente, os electrões
retornam à camada de valência e a resistência do material volta a aumentar”.
31
Figure 24- Resistência dependente de luz.[22]
32
III.1.5.1 Conexão da câmara TTL UART com o Arduino Uno.
A conexão entre o Arduino e a câmara é feita através dos pinos de comunicação serial. Onde os
pinos de Tx e Rx da câmara são conectados aos pinos Rx e Tx (pinos 2 e 3 respectivamente) do
Arduino Uno.
33
Fluxograma do funcionamento do SADEV
Nao
Modulo Ethernet
Armazena a
imagem capturada
Fim
no cartao de
Sim
memoria
Nao Nao
Sensores
Sim Sim
Calcula a
diferenca de
tempo T2-T1
Nao
Compara o Encaminha
Acima do
resultado com o imagem para
limite?
limite da via modulo Ethernet
Sim
Camera
Captura a imagem
do veiculo
34
No fluxograma da figura acima concebido de forma simples e clara, é possível verificar a lógica
de funcionamento do SADEV. No qual nota-se que o primeiro passo para que o sistema entre em
funcionamento é necessário que se inicialize o módulo Ethernet, que é responsável pela função
de armazenamento das fotografias capturadas. Após inicialização o sistema verifica se o cartão
de memória está inserido no módulo. Verificando-se a existência do cartão de memória no
módulo, o sistema fica habilitado para monitorar os sensores de presença, aguardando para que
os sensores sejam accionados. Caso a busca pelo cartão de memória não tiver sido sucedida, isto
é, se o cartão não tiver sido inserido no módulo ou por um outro motivo qualquer o cartão não
estiver a ser reconhecido, o sistema permanecerá em loop, até que a presença do cartão de
memória seja detectada.
Quando o sensor 1 é activado, o Arduíno armazena o tempo em que este foi accionado, e aguarda
até que o sensor 2 seja activado, e o respectivo tempo é armazenado. Caso o sensor 2 seja
activado antes do sensor 1, o sistema deverá ignorar esta operação e aguardar até que o sensor 1
seja activado.
35
CAPÍTULO IV – ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
O passo inicial foi de conectar o LDR à porta analógica do Arduíno Uno, e monitorar através do
monitor serial da IDE do Arduíno o comportamento circuito, de acordo com a variação de
luminosidade. O circuito de teste foi montado conforme ilustra o esquema de ligação abaixo.
36
O divisor de tensão foi criado através de um resistor de 10KΩ, unindo-se uma das pontas do
LDR com do resistor, e ligando a entrada analógica do Arduíno. O pino do resistor foi ligado a
entrada de alimentação do Arduíno de 5V (Vcc), e o pino do LDR foi ligado a entrada de
alimentação de terra (Gnd). Na figura abaixo pode-se verificar as imagens da conexão física do
LDR na pista do protótipo com o Arduíno Uno.
Para o teste do circuito foi necessário introduzir e carregar no IDE da plataforma Arduíno, o
código de programa, cujo objectivo é de monitorar a variação da luminosidade. A figura abaixo
ilustra o código de programa no IDE da plataforma Arduíno, e os resultados obtidos no monitor
serial.
37
Figura 29- Código de programa no IDE e o valor da luminosidade no Monitor Serial.(Autor)
Com o teste, verificou-se que com a incidência de luz sobre o LDR, o valor de luminosidade
aumentava (ou seja, diminui o valor de resistência), enquanto quando se impedia a incidência de
luz sobre o LDR, o valor de luminosidade caía drasticamente (ou seja, aumentava o valor de
resistência). De recordar que este valor de luminosidade varia de 0 – 1023 (onde pelo circuito
divisor de tensão criado, “0” representa valor de 0V e “1023” valor de tensão de 5V), pois o
LDR está ligado a uma porta analógica, no qual o conversor do Arduino é de 10 bits, permitindo
ler valores até 1024 ( 210= 1024).
38
A fórmula para o cálculo do divisor de tensão é dado pela equação abaixo :
Com o Vo conhecido, o valor de luminosidade pode ser calculado pela regra de 3 simples:
Como no programa o valor de luminosidade é considerado inteiro, para o caso anterior, este é
dado por 983.
Caso ii: Tomando em conta que há um veículo sobre a pista (não há incidência de luz sobre o
LDR), o que implica que a resistência é maior, por exemplo de 500KΩ, a tensão de saída lida no
pino de entrada Ao do Arduíno será:
39
Como no programa o valor de luminosidade é considerado inteiro, então para este caso o valor
passa a ser 20.
Nota-se pelos cálculos que a tensão de saída e o valor de luminosidade aumenta quando a
intensidade luminosa incidente sobre o LDR aumenta e diminui quando a intensidade luminosa
incidente sobre o LDR vai diminuindo.
Concluída a etapa anterior de verificação da variação da luminosidade, foi possível definir qual
seria o valor mínimo ou valor de gatilho, em que o Arduíno deverá monitorar e considerar que o
sensor de luminosidade foi activado, isto é, que um veículo passou sobre o LDR na pista. O
passo seguinte foi de conectar os dois sensores de luminosidade ao Arduíno, onde o LDR1 foi
conectado na entrada Ao do Arduíno e o LDR2 na entrada A1 do Arduíno. A figura abaixo
ilustra o esquema de ligação dos LDRs com o Arduíno Uno.
A ligação permanece a mesma com o caso de um único LDR, sendo que no presente caso o
LDR2, foi conectado no pino A1 da entrada analógica do Arduíno. Na figura abaixo pode-se
verificar as imagens da conexão física dos LDRs sob a pista do protótipo com o Arduíno Uno.
40
Figura 31- Conexão física dos sensores com o Arduíno.(Autor)
Para o teste do circuito foi necessário introduzir e carregar no IDE do na plataforma Arduíno, o
código de programa, cujo objectivo é de monitorar o tempo que um veículo leva a atravessar a
pista entre o LDR1 ao LDR2, e determinar a velocidade. A figura abaixo ilustra o código de
programa no IDE da plataforma Arduíno, e os resultados obtidos no monitor serial.
41
Figura 32- Código de programa e resultados obtidos no monitor serial.(Autor)
O teste realizado consistiu com que fossem verificados pelo monitor serial, os dados do
momento e do respectivo tempo em que o sensores 1 e 2 colocados sobre a pista foram activados,
o tempo gasto pelo veículo a atravessar os sensores 1 e 2 (calculado pela diferença entre o tempo
do sensor 2 e sensor 1 foram activados), e a velocidade do veículo (calculado através do tempo
gasto a atravessar os sensores 1 e 2), em m/s e em km/h.
Para a realização do teste foi estabelecido e/ou considerado no código de programa, a distância
de separação dos sensores de 20m, e uma velocidade limite ou máxima permitida na via de 60
km/h, e pretendia-se que fosse apresentado na tela do monitor serial as mensagens de
“velocidade permitida…” caso a velocidade máxima não fosse ultrapassada, ou “ Multa…!
Excedeu a velocidade…” caso a velocidade limite fosse ultrapassada.
42
A tabela a seguir contém as velocidades obtidas no monitor serial do IDE do Arduíno, e as
velocidades calculadas baseados no tempo em que os sensores foram activados.
Onde:
Em suma feitos os cálculos, verificou-se que os resultados obtidos no monitor serial do IDE do
Arduíno são satisfatórios.
43
Figura 33- Conexão dos sensores com Arduino Uno e circuito da câmara.(Autor)
De seguida foi introduzido um código de programa, cujo objectivo é activar o circuito de câmara
fotográfica somente quando se tiver sido detectado a violação do limite de velocidade. A figura
abaixo ilustra um trecho do código de programa no IDE da plataforma Arduíno, e os resultados
obtidos no monitor serial.
44
Figura 34- Código de programa e resultados obtidos no monitor serial.(Autor)
Com o teste realizado foi possível verificar que sempre que fosse detectado o excesso de
velocidade, o circuito de câmara fotográfica era activado. Para o exemplo acima, inicialmente a
velocidade detectada foi de 57.05Km/h, que está abaixo da velocidade máxima permitida
(60Km/h), e no segundo caso a velocidade detectada foi de 67.80 Km/h, que está acima da
velocidade máxima permitida, onde resultou na activação da câmara fotográfica. Verificou-se
ainda, que sempre que accionado o circuito da câmara apareciam no monitor serial, valores ou
bytes de informações representados na forma hexadecimal. Os valores e/ou bytes de informações
visualizados são relativas a fotografia capturada. Realizados mais testes, verificou-se que o
conjunto de bytes de informação da imagem variava (aumentando ou diminuindo o número de
bytes), dependendo das características da foto. Tais características, podem ser modificadas pela
alteração de alguns parâmetros do circuito da câmara (como é o caso da taxa de transmissão,
tamanho e qualidade da imagem), contidos na sua folha de dados “datasheet”.
45
Até então, não é possível verificar a imagem fotográfica, mas sim apenas visualizar pelo monitor
serial os bytes de informação da imagem capturada. O passo a seguir consistiu em pegar nos
bytes de informação disponibilizados no monitor serial, converter e gravar em formato de uma
imagem. A conversão da imagem basicamente foi simples, tendo-se feito algumas alterações a
nível de software, enquanto para gravar a imagem foi necessário incluir um dispositivo periférico
de armazenamento (uma memória externa).
Para tal, foi necessário encaixar a placa Ethernet com suporte de cartão de memória, sobre o
Arduíno Uno, e de seguida manter a conexão dos pinos de ligação do circuito da câmara
fotográfica do mesmo modo que no primeiro teste. Na figura abaixo pode-se verificar as imagens
da conexão física do Arduíno Uno com o módulo Ethernet, sensores sob a pista do protótipo e o
circuito da câmara fotográfica.
Figura 35- Conexão dos sensores com Arduino, placa Ethernet e circuito da câmara.(Autor)
46
De seguida foi introduzido um código de programa, cujo objectivo é activar o circuito de câmara
fotográfica somente quando se tiver sido detectado a violação do limite de velocidade e
armazenar a fotografia capturada no cartão de memória. A figura abaixo ilustra um trecho do
código de programa no IDE da plataforma Arduíno, e os resultados obtidos no monitor serial.
O primeiro passo foi fazer com que só se inicie o processo de detecção de excesso de velocidade
se o módulo de armazenamento tiver sido inicializado, isto é para evitar com que os
automobilistas excedam o limite de velocidade estabelecido e não seja armazenado a fotografia
capturada. Assim sendo, sempre que não se verificar a inicialização do módulo de
armazenamento (tanto pela não inserção do cartão de memoria ou outro factor), o programa
ficará em loop (apresentando a mensagem de “falha na inicialização do sd card”), aguardando a
inicialização do módulo.
Realizados os testes verificou-se logo de princípio pelo monitor serial a inicialização do módulo
de armazenamento, onde quando o cartão de memória não fosse inserido na placa Ethernet
aparecia na tela do monitor serial a mensagem de “Falha na inicialização do sd card”, e ao
mesmo tempo se simulasse a passagem de um veículo sobre os sensores na pista, o cálculo de
velocidade não era efectuado. Ficando o programa a rodar no loop da mensagem de “Falha na
inicialização do sd card”.
47
Inserido o cartão de memória na placa Ethernet, e ao mesmo tempo se simulasse a passagem de
um veículo sobre os sensores na pista, o cálculo de velocidade era efectuado. Onde quando
verificado o excesso de velocidade a câmara fotográfica era accionada, e a imagem era capturada
e os dados de informação da imagem (bytes de informações) eram apresentados no monitor
serial. Posteriormente os bytes de informações que representam a imagem fotográfica capturada
eram transferidos para o módulo de armazenamento e gravados no formato de JPEG.
Verificou-se também que com a alteração de alguns parâmetros do circuito da câmara, isto é,
alteração do parâmetro da resolução, ou da taxa de transmissão da imagem capturada, o processo
de transferência dos bytes de informação era lento ou rápido de acordo com o parâmetro
escolhido. Na tabela abaixo pode-se analisar o tempo verificado na transferência de uma imagem
para o módulo de armazenamento com a alteração dos parâmetros da velocidade de transmissão
e resolução da imagem.
A tabela acima apresenta o tempo que é gasto ao transferir os bytes de informações que
representam a imagem fotográfica capturada para o módulo de armazenamento. Para a realização
do teste foi necessário alterar os parâmetros da velocidade/taxa de transmissão da imagem e a
resolução ou qualidade de imagem. Verificou-se que para casos em que a taxa de transmissão é
elevada e a resolução de imagem é baixa, o processo de transferência dos bytes de informação
era rápido, e para os casos em que a taxa de transmissão é baixa e a resolução de imagem é alta,
o processo de transferência dos bytes de informação era lento, ou seja levava mais tempo. Pode-
48
se observar pela tabela que o menor tempo é de 2s (encontrado no caso iv- onde a taxa de
transmissão é de 115200bauds, e a resolução de imagem é de 160*120), e o maior tempo é de
50s (encontrado no caso i- onde a taxa de transmissão é de 9600 bauds, e a resolução de imagem
é de 1600*1200).
A análise do tempo que se leva a transferir os bytes de informação da imagem capturada para o
módulo de armazenamento é de grande importância pois, quanto maior for o tempo é possível
que alguns veículos excedam a velocidade permitida na via e não sejam fotografados. Dai a
necessidade de se garantir que o processo de transferência seja o mais rápido possível. Porém a
escolha do menor tempo, implica escolher uma imagem de baixa resolução (o que pode implicar
na baixa qualidade/fraca nitidez da foto capturada).
49
CAPÍTULO V – CONCLUSÕES
O presente trabalho teve como objectivo desenvolver um sistema que permitisse a detecção de
excesso de velocidade de um veículo na via pública, utilizando para tal as tecnologias da
plataforma Arduíno.
Importa referir que durante a fase da concepção do protótipo, fez-se algumas substituições dos
circuitos e componentes que estavam previstos a serem usados, como descrito no escopo da
proposta do trabalho. Tendo sido trocados os sensores de presença do tipo infravermelho para
resistências dependentes de luz, e a unidade de processamento da plataforma Arduíno Mega
2560 para Arduíno Uno.
Para o circuito de detecção previa-se o uso de sensores de presença do tipo infravermelho, que
consistiam em circuitos transreceptor do tipo infravermelho, baseados no CI 555 na configuração
astável e monoestável respectivamente. Montados estes circuitos, e colocados em
funcionamento, verificou-se uma demora no tempo de resposta do circuito receptor. Verificou-se
também que pela sua disposição lateral na via seriam facilmente interferidos por um outro
obstáculo que se encontrasse entre o feixe de luz. Para a resolução deste impasse, optou-se pelo
uso de um LDR.
O estudo do estado de arte, dos sistemas existentes, permitiu saber quais as tecnologias que já
foram usadas no projecto e o funcionamento deste tipo de sistemas. Posto isto, foi apresentada
uma solução que permitiu alcançar todos os objectivos propostos para este trabalho,
apresentando um funcionamento que se pode considerar satisfatório. No que diz respeito aos
sensores, e ao circuito de captura de imagem fotográfica, estes apresentaram um bom
desempenho, o que foi observado durante os testes realizados. Quanto ao módulo de
armazenamento, houve situações de teste em que o dispositivo de armazenamento não era
encontrado, podendo-se dizer que este é um dos pontos que pode impedir o funcionamento
eficiente do SADEV.
No presente trabalho foi desenvolvido um sistema que permite capturar a imagem do veículo
infractor. Em novas versões este sistema poderia incluir uma câmara do tipo infravermelho para
garantir que as imagens sejam nítidas mesmo num ambiente escuro. Também criou-se uma base
de dados de armazenamento de imagens, onde verificou-se que para visualizar as imagens
50
capturadas e armazenadas no cartão de memória inserido no módulo de armazenamento é
necessário retirar o cartão do módulo e inserir num dispositivo capaz de efectuar a leitura (como
por exemplo um computador). O que torna o processo um pouco desgastante, pois sempre que se
necessitar das imagens, alguém deverá se deslocar ao terreno para obter as imagens. No entanto,
fica o desafio para trabalhos futuros de garantir um meio de comunicação para interligar o
sistema com uma plataforma de visualização e de acesso remoto das imagens capturadas. Para
tal, poder-se-ia aproveitar uma das funcionalidades do módulo Ethernet da plataforma Arduíno,
que permite a comunicação entre o Arduíno e a internet, e criar-se uma pagina Web em HTML,
onde serão encaminhadas e visualizadas de forma remota todas as imagens capturadas pelo
SADEV. Para tal a página Web, deverá ser criada e armazenada no próprio cartão de memória, e
para efeitos de segurança, cada usuário da plataforma deverá possuir uma informação única
autenticação (nome, e palavra passe).
Por outra, poder-se-ia também em trabalhos futuros eliminar o processo de captura de imagens, e
obter as informações do veículo através da colocação de um “ship” na placa de matrícula do
veículo. Para tal pode ser empregue a tecnologia RFID (Radio Frequency IDentification),
sugerindo-se o módulo MFRC522. Este módulo suporta a comunicação sem fio a uma frequência
de 13,56MHz.
O módulo MFRC522 possui duas etiquetas (ou tags) RFID, cada etiqueta possui a sua própria
identificação, e podem conter vários dados do proprietário, como nome, endereços, entre outros.
Todas as informações das etiquetas deverão estar armazenadas numa base de dados, e deverá
existir uma central de monitoria que vai permitir uma interface com o usuário. Sempre que um
veículo exceder a velocidade a informação deverá ser exibida/visualizada na aplicação de
monitoria. Poder-se-ia ainda dotar este sistema , de uma aplicação de geração automática das
facturas, isto é, facturação baseada no valor do excesso de velocidade, de acordo com a tabela
dos preços vigentes no código de estrada.
51
BIBLIOGRAFIA
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highways [Filme].
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fiscalizacao-eletronica/
25. Simion, J. (1969). Basic Research Methods in Social Sciences. New york: Random.
54
APÊNDICES
I. Lista de material utilizado
MÓDULOS
Sub-total 2.780,00
RESISTÊNCIAS
Sub-total 100,00
OUTROS
1 LCD 350,00
1 Câmara 2800,00
55
5 Estanho de solda 1m 30,00
Sub-total 4.385,00
56
II. Código de programa
#include <SoftwareSerial.h>
#include <SPI.h>
#include <SD.h>
int pinoSensor_1 = 0; // define A0 como sendo o pino de entrada analogica conectado ao sensor 1
int pinoSensor_2 = 1; // define A1 como sendo o pino de entrada analogica conectado ao sensor 2
int gatilho = 1; // variavel que define o valor limite para activar os sensores
double tempo_T1; // variavel que armazena o valor do tempo em que o sensor 1 foi activado;
double tempo_T2; // variavel que armazena o valor do tempo em que o sensor 2 foi activado;
double intervalo_Tempo; // variavel que armazena o valor do intervalo de tempo gasto entre o sensor 1
e sensor 2;
int velocidadeLimite = 60; // Variavel que armazena a velocidade maxima permitida na via
byte incomingbyte;
uint8_t MH,ML;
boolean EndFlag=0;
File myFile;
int randNumber1;
int randNumber2;
byte w = 237;
SoftwareSerial monitorSerial(2,3); // Definir os pinos do Arduino para a comunicacao serial pino 2 (Rx) e
pino 3 (Tx)
void ReinicializarCam()
57
monitorSerial.write(0x56);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x26);
monitorSerial.write(ZERO);
/*************************************/
/* Resolucao de imagem :
/************************************/
monitorSerial.write(0x56);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x54);
monitorSerial.write(0x01);
monitorSerial.write(Resolucao);
/*************************************/
58
/* <4> 0x0D : 115200
/*************************************/
monitorSerial.write(0x56);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x24);
monitorSerial.write(0x03);
monitorSerial.write(0x01);
monitorSerial.write(velocidadeTx);
void accionarCamera()
monitorSerial.write(0x56);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x36);
monitorSerial.write(0x01);
monitorSerial.write(ZERO);
void lerDadosdaFoto()
MH=i/0x100;
ML=i%0x100;
monitorSerial.write(0x56);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x32);
59
monitorSerial.write(0x0c);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x0a);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(MH);
monitorSerial.write(ML);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x20);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x0a);
i+=0x20;
void desligarCamera()
monitorSerial.write(0x56);
monitorSerial.write(ZERO);
monitorSerial.write(0x36);
monitorSerial.write(0x01);
monitorSerial.write(0x03);
void arquivoFoto()
fileName[5] = (randNumber2+0x30);
60
myFile = SD.open(fileName, FILE_WRITE);
w = ((w + 1) % 100);
void setup() {
Serial.begin(115200);
randomSeed(analogRead(0));
iniciaSdCard();}
void iniciaSdCard(){
Serial.print("Inicializando SD card.\n");
pinMode(10, OUTPUT);
digitalWrite(10,HIGH);
while(!SD.begin(chipSelect)){
delay(200);
Serial.println("inicializacao feita.");
void loop() {
// Verificar se o valor de leitura do sensor 1 e' menor que o valor do gatilho, e que a leitura do sensor 2 e'
maior que o valor do gatilho. Se Sim, iniciar o tempo_T1 e saltar para a funcao "inicieCalculo"...
tempo_T1 = millis();
inicieCalculo();
void inicieCalculo() {
61
// Aguardar para o accionamento do sensor 2
val_leitura_sensor_2 = analogRead(pinoSensor_2);
tempo_T2=millis();
delay(200);
Serial.print("\n");
Serial.print("Velocidade :");
Serial.print(velocidadeMedida*3.6);
Serial.print(" Km/h");
if(velocidadeLimite<(velocidadeMedida*3.6)){
Serial.print ("\n");
inicializarCamera();
} else
void inicializarCamera(){
Serial.print("Accionando a camera.\n");
byte a[32];
int ii;
monitorSerial.begin(115200);
delay(200);
delay(2000);
taxaTransmissao(0x2A);
delay(100);
62
monitorSerial.begin(38400);
delay(100);
ResolucaoCam(0x22);
delay(100);
accionarCamera();
Serial.println("Foto capturada.");
delay(2500);
while(monitorSerial.available()>0)
incomingbyte=monitorSerial.read();
arquivoFoto();
while(!EndFlag)
j=0;
k=0;
count=0;
lerDadosdaFoto();
delay(5);
while(monitorSerial.available()>0)
incomingbyte=monitorSerial.read();
k++;
delayMicroseconds(100);
if((k>5)&&(j<32)&&(!EndFlag))
a[j]=incomingbyte;
63
if((a[j-1]==0xFF)&&(a[j]==0xD9)) //Confirmar se a imagem foi capturada
EndFlag=1;
j++;
count++;
for(j=0;j<count;j++)
if(a[j]<0x10) Serial.print("0");
Serial.print(" ");
myFile.write(a[ii]);
Serial.println();
myFile.close();
Serial.print("\n");
while(1);
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