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CAPÍTULO 01

DIETA NÃO FUNCIONA, E AGORA?



Vamos começar fazendo uma retrospectiva:

Lembra da primeira dieta que você fez na vida ou da


qual ouviu falar? Quantos anos você tinha nessa ocasião?
Qual era o seu peso naquela época? Hoje você se considera
mais gorda ou mais magra do que quando você fez a sua pri-
meira dieta?

Quando a gente para pra avaliar


a sua história ou a de pessoas que
vivem fazendo dietas, o que a gente
percebe é sempre a mesma tendên-
cia: o peso dessas pessoas só aumen-
ta ao invés de diminuir, não é mes-
mo? Com você é assim também?
Mas se dieta é feita pra gente emagrecer, por que será
que viver em dietas é um hábito que faz a gente engordar ao
invés de emagrecer? Doido isso, não é mesmo?

O grande ponto dessa ironia é que as dietas que você


aprendeu durante a sua vida têm todas o mesmo problema:
as restrições alimentares!

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Existe a dieta da sopa, dieta dos pontos, dieta cetogênica,
low carb, dieta do ovo…

Tantos nomes diferentes que a gente nem sabe mais qual


é a dieta da vez que está na moda! Mas no fim das contas, to-
das elas fazem a mesma coisa com o seu bem-estar e com a
sua paz: fazem você viver quebrando a cabeça pra emagrecer,
pulando de protocolo em protocolo, gastando muito dinheiro,
perdendo a paz de espírito e, ainda assim, acabando com os
mesmos resultados: FRUSTRAÇÃO, CANSAÇO e DESÂNIMO!

Ao longo desta semana, nós vamos perceber juntas como


as dietas restritivas foram todas feitas para falhar! Elas fazem
que você perca aos poucos todo o prazer de se alimentar.

Quantas vezes você não fez uma dieta que não combina-
va nadinha com você? Essas dietas acabam te forçando a co-
mer alimentos que você odeia e deixando de comer alimentos
que você ama.

O que eu preciso que você entenda é algo que no fundo


você já sabe: que o grande papel das dietas na sua vida foi fa-
zer você ENGORDAR, quebrar a sua boa relação com a comi-
da, te frustrar e te desanimar!

Se dietas foram feitas para emagrecer, você não concor-


da comigo que a primeira dieta que você fez na vida já teria
sido suficiente pra você atingir o peso que você deseja? Você
não teria ido em apenas um nutricionista e emagrecido o tan-
to que queria?

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Qualquer dieta sendo ela mais restritiva ou menos, tem o
mesmo impacto: te faz seguir regras escritas em um papel. E
por quanto tempo você aguenta seguir aquelas regras? Duas
semanas? Três semanas, talvez?

Quais são os sentimentos que costumam aparecer nesse


período de “dieta”? A vida te apresenta os problemas, excesso
de trabalho, preocupações, suas relações pessoais, sua vida so-
cial…

Esse processo de restrição aumenta grandemente os


seus pensamentos em comida, aumenta seu desejo por ali-
mentos mais calóricos e o resultado é sempre o mesmo:
você vai, come, coloca alimentos gostosos como PROIBIDOS,
repete pra você mesma que você NÃO PODE comer coisas
gostosas, começa a ver alimentos que você gosta como vene-
nos…

E no fim você, mais uma vez, se sente frustrada!

Existem muitos fatores que levam ao excesso de peso


do que só aqueles que você aprendeu que eram as causas
principais desse problema!

Não é simplesmente por saber ou não saber sobre ali-


mentos serem “mais calóricos” ou “menos calóricos” que te faz
comer em excesso. As causas do “comer disfuncional” são ou-
tras.

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O processo de emagrecimento e o seu comportamento
com a comida é como esse iceberg.

Por que as dietas tendem a falhar? Por que elas focam


na ponta superficial do iceberg, que é sua menor parte. O pro-
cesso ideal e efetivo de emagrecimento deve te levar a olhar
e tratar a parte inferior, onde estão as principais causas dessa
compulsão alimentar e descontrole com a comida.

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Vamos começar essa caminhada juntas. Para isso, é im-
portante que você avalie tudo o que já passou até aqui e
também entenda o porquê de você querer estar nessa cami-
nhada:

1 - Quando você pensa ou escuta a palavra “DIETA” quais


sentimentos que você tem?
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2 - Quantas dietas você ja tentou fazer ao longo da vida?


Qual foi o tempo máximo que você conseguiu seguir aquelas
regras?
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3 - Como você se sente ao desistir de uma dieta?


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4 - As dietas já fizeram com que você pegasse aversão a


alguns alimentos? Quais?
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5 - Quais sentimentos/dúvidas que te vem a cabeça ao
pensar em ter um emagrecimento sem papel para seguir?
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Se possível imprima e anote nesse caderno.

Vamos falar de cada um deles nas próximas aulas e vou


te ajudar.

Por isso, esteja ao vivo para que eu consiga solucionar o


seu problema e sanar a sua dúvida com você e ao vivo.

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CAPÍTULO 02
COMO ACABAR COM ANSIEDADE
SEM ENGORDAR!

Quero começar o material te fazendo uma pergunta im-
portante para entender este conteúdo: você já percebeu que
algumas pessoas acabam sempre sendo mais controladas que
outras?

Você já se pegou comendo compulsivamente e se des-


controlando diante da comida, da bebida, das sobremesas,
etc, mesmo sabendo que os exageros vão totalmente contra
tudo o que você sabe que precisa fazer pra atingir seu objetivo
de emagrecimento?

Por que será que essas coisas acontecem?


Primeiro de tudo, é importante que você entenda o que se
passa na sua mente que desencadeia essa compulsão que te
faz exagerar mesmo sabendo que o exagero é um inimigo do
seu emagrecimento. quando eu falo sobre AUTOCONTROLE,
eu sempre gosto de explicitar que nós podemos dividir gros-
seiramente nosso cérebro em duas partes principais relacio-
nadas à nossa tomada de decisões: o “cérebro emocional” e o
“cérebro racional”.

O equilíbrio entre os dois é a chave pra barrarmos a nossa


compulsão, o descontrole e os exageros. O chamado “cérebro
emocional” é a parte mais primitiva do nosso cérebro. É a par-
te responsável por nos afastar da dor e de sentimentos que
nos incomodam ou com os quais a gente não consegue lidar
direito (tédio, tristeza, ansiedade, nervosismo e até sentimen-
tos bons demais como euforia e alegria).

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Uma das características mais fortes dessa parte é não pen-
sar no AMANHÃ! Ela busca alternativas IMEDIATAS e IMPEN-
SADAS pra lidar com esses sentimentos. Já a parte RACIONAL
do nosso cérebro é mais responsável pelo PLANEJAMENTO e
pela ORGANIZAÇÃO, sempre levando em conta o amanhã e
as consequências das nossas ações a curto, médio e longo pra-
zo.

É essa área do cérebro que usamos quando, por exem-


plo, precisamos tomar decisões importantes como planejar
a compra de um carro, de um imóvel, quando ponderamos
terminar um relacionamento ou quando pensamos que PRA
EMAGRECER É NECESÁRIO ADAPTAR O ESTILO DE VIDA A
UM PADRÃO MENOS PREJUDICIAL E DESEQUILIBRADO!

No calor da emoção, se a gente não para pra racionalizar


as consequências das nossas atitudes, normalmente a gente
acaba tomando decisões no impulso - e se arrependendo das
consequências delas depois! É nessas situações que acabamos
usando mais a parte emocional do cérebro do que a racional.

E é aí que mora o problema! Nesse contexto, muitas vezes


as nossas decisões diante da comida são tomadas por emo-
ções que envolvem aquele momento!

Essas emoções ativam o seu “cérebro emocional” pra que


você busque prazer e alívio imediatos diante dessas emoções,
buscando fuga no exagero de comida! Quais podem ser esses
sentimentos? Tristeza, cansaço, tédio, solidão, alegria, euforia,
ansiedade, etc...

Agora eu quero que você faça alguns exercícios comigo! 3


passos para trabalhar o descontrole:

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OBSERVAÇÃO:
COMECE A SE OBSERVAR

1) quais são os comportamentos eu você acredita que


você precisa mudar para emagrecer? Onde estão os momen-
tos do seu descontrole:

( ) Final de tarde quando chega em casa do trabalho;

( ) “À noite tenho preguiça de cozinhar e acabo pedindo fast


food”

O QUE NORMALMENTE ESSES MOMENTOS DE DESCON-


TROLE TÊM EM COMUM?

Quais são os sentimentos que normalmente envolvem es-


ses momentos? Como foi o seu dia naquela situação?

Essa observação vai te ajudar a ter clareza de quais são os


gatilhos que normalmente te fazem comer mais.

E PENSE O CONTRARIO TAMBÉM: em um dia em que


você estava mais animada, mais focada, se sentindo bem...

COMO foi esse dia? Quais foram os comportamentos que
você teve nesse dia que te deixaram animada e orgulhosa de
você? Perceba também como foi o seu dia.

E por que isso? Porque é importante também que vc en-


tenda quais são os comportamentos que você deve reforçar
pra que vc sempre se mantenha mais focada e animada!

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COMPREENSÃO
Compreender a analisar o que você observou. O que essa
vontade insana de comer algo mais calórico ou de “chutar o
balde” está querendo te dizer?

Esse ponto é importante, porque TODO momento de des-


controle quer nos dizer alguma coisa! Se você estava estressa-
da, se vc estava cansada, se você estava triste, se foi um dia pu-
xado...

“Qual é o problema na minha vida pro qual eu não estou


querendo observar neste momento e que me faz olhar para a
comida como uma fuga?”

O autoconhecimento é extremamente importante, por-


que o comer disfuncional/descontrolado não é a CAUSA e sim
a consequência de algum problema na sua vida pro qual você
não quer olhar!

BUSCA DA SOLUÇÃO
O grande problema das pessoas em não conseguirem, é
justamente porque procuram achar uma solução antes de se
analisar, observar qual é a causa e compreendê-la!

Normalmente as pessoas pulam essas duas etapas princi-


pais e vão em busca de uma solução rápida: Uma dieta nova,
jejum intermitente, algum remédio...

E é aí que começa, muitas vezes, o tiro no pé! Porque no-


vas regras, listas de alimentos proibidos e permitidos, horas e
horas sem poder comer... Nada disso vai te tirar do descontro-
le! Isso tudo vai apenas intensificá-lo.

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Outro papo muito interessante que discutimos durante a
nossa live foi sobre

COMO SUA PERSONALIDADE INFLUENCIA NO SEU EMAGRE-


CIMENTO:

Já reparou como as pessoas reagem de formas diferentes


às mesmas situações pelas quais passam?

Algumas pessoas têm mais raiva, outras são mais melan-


cólicas, algumas são mais controladoras, perfeccionistas, gos-
tam de holofotes, outras são mais tímidas… E aí agora você me
pergunta: “mas o que é que isso tem a ver com emagrecimen-
to?”

A grande realidade é que a nossa personalidade tem to-


tal ligação com a forma como a gente lida com a comida! Mas
para entrarmos nessa discussão, primeiramente precisamos
entender de onde vem a nossa personalidade.

Durante a nossa primeira infância (até por volta dos nos-


sos 7 anos de idade), a gente vive algumas experiências que
impactam profundamente na construção da nossa personali-
dade! A criança tem necessidades a serem atendidas que, por
melhores que sejam os pais ou os tutores, não serão completa-
mente supridas.

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A partir daí, a criança começa a moldar a forma como
ela enxerga o mundo e a forma como ela vê as questões da
vida. Nisso, algumas dessa crianças crescem usando a comida
como uma forma de punição e outras crescem vendo a comi-
da como uma fonte exclusiva de prazer.

Por conta dessas diferenças de personalidade, existem


pessoas que são perfeccionistas e vão sempre pular do oito
pro oitenta: ou fazem tudo, ou não fazem nada. Existem pes-
soas que têm a tendência de querer agradar muito o outro, e
nessa ânsia de fazer isso para ser muito amado, acabam não
conseguindo nem ao mesmo negar comida, com medo de
magoar.

Existem outras pessoas que procuram sempre levar a


vida de uma forma muito intensa, tentando sempre contro-
lar a vida das pessoas e, como a gente não consegue contro-
lar tudo, toda essa angústia acumulada pela falta de controle
pode, sim, ser direcionada para a comida, porque o pensa-
mento é: “uma vez que eu não consigo controlar tudo o que
eu desejo controlar, também não vou tentar controlar a minha
alimentação.

Existem pessoas que são mais mediadoras, e têm dificul-


dade em dizer “não” para outras pessoas. essa dificuldade de
dizer “não” e de expor mais claramente todos os seus senti-
mentos, pode fazer esse sentimento se transformar num nó na
garganta que faz com que ela coma em excesso pra superar
aqueles sentimentos que não foram expostos…

Existem inúmeras formas de trabalhar a sua personali-


dade para que você tenha uma melhor relação com a comi-
da. e é isso o que eu vou ensinar e trabalhar mais profunda-
mente com todas as minha alunas de mentoria do Programa
Você Mais Leve - as vagas serão abertas ao final da nossa Jor-
nada Magra Sem Dieta!
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CAPÍTULO 03
EMAGRECER COMENDO DE TUDO!

Quem disse pra você que emagrecimento só acontece
comendo “comida de dieta” MENTIU! SIM! Eu já te ensinei que
dá pra emagrecer comendo de tudo e utilizando o equilíbrio
entre o prazer e o autocontrole! Chega de sofrimento! Vamos
relembrar?

Inicialmente, é necessário aprender a diferenciar a fome


FISIOLÓGICA da fome EMOCIONAL. Fome FISIOLÓGICA é
aquela que tem a ver com as funções do seu corpo, a fome de
“combustível” pra que o seu corpo funcione de forma correta.

É a fome essencial pra que você tenha energia suficiente


pras suas funções vitais como respirar, pensar, fazer as tarefas
do dia a dia, caminhar, dormir, etc. Essa fome é essencial! É
um aviso do seu corpo de que chegou a hora de “reabastecer”
suas reservas de energia.

O problema pra maioria das pessoas em processo de


emagrecimento é confundir a fome fisiológica com a fome
EMOCIONAL, que nada mais é que uma forma que a sua men-
te encontra de descontar suas emoções e frustrações em uma
forma simples e fácil de prazer imediato: a comida em exage-
ro!

O essencial aqui é aprender a entender que seu corpo te


avisa a hora certa de comer! Não precisa ficar se forçando a co-
mer de 3 em 3 horas como te contaram a vida inteira!

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Sabe quando seu celular chega a um nível de bateria em
que é recomendável recarregá-lo e te dá um aviso de que a
bateria precisa ser carregada? É exatamente assim que surge a
fome FISIOLÓGICA! Não precisa “carregar” o celular de três em
três horas! Algo que você definitivamente não precisa ter (e se
tem, precisa deixar de lado) é o MEDO DE COMER quando a
fome for FISIOLÓGICA.


Seu corpo sabe e te avisa exatamente a hora certa de fa-
zer xixi, de dormir e também de COMER! Tudo o que você não
pode fazer é deixar que as suas EMOÇÕES fiquem no meio
do caminho e te confundam por causa dos seus sentimentos.
Uma técnica pra saber se a fome é psicológica ou fisiológica:
FOME de verdade não escolhe o que comer! Já ouviu a frase
“quem tem fome come o que tem?” É exatamente assim!

A fome FISIOLÓGICA não é seletiva. Se você sentiu fome


e ficou escolhendo muito o que comer, provavelmente essa
fome não era FISIOLÓGICA!

A fome EMOCIONAL é uma fuga do seu cérebro pra te dar


um prazer imediato mediante alguma emoção com a qual ele
não está sabendo lidar: tristeza, angústia, tédio, cansaço, eufo-
ria, alegria...

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E ela tende a ser mais seletiva, ou seja, você acaba tendo
vontade de comer coisas mais específicas (geralmente muito
calóricas e em quantidades exageradas).

Outra coisa importante é aprender a parar de julgar os


alimentos. Claro que é sempre legal, dentro de um contexto
de alimentação saudável, escolher sempre os alimentos mais
naturais - aqueles que vêm da terra, voam, nadam ou andam...

Mas os industrializados nem sempre são aquele terror


todo que a gente pensava anos atrás! Muitos deles vieram pra
facilitar o nosso dia a dia. A ideia é apenas pensar nas quanti-
dades e nos momentos certos pra se utilizar desses alimentos.

Pensar na qualidade de variedade das nossas refeições


também é muito importante. Não é legal fazer refeições mo-
nonutritivas, ou seja, que usem só um macronutriente. Um
prato de comida que misture carboidratos, proteínas e gor-
duras te dá muito mais saciedade e te deixa mais tempo com
essa sensação de saciedade do que um prato apenas de car-
boidratos, por exemplo.

DICA IMPORTANTE PRA SACIEDADE: invista no consumo


de FIBRAS e ÁGUA! Vegetais, legumes, sementes e água em
quantidades maiores na sua alimentação tendem a te fazer
procurar por comida menos vezes ao dia!

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A ideia aqui é aprender o momento certo de comer e,
principalmente, a que fome respeitar!

Você já ouviu falar em “gatilhos sensoriais”? Eles são tudo


o que a gente percebe com os nossos sentidos (olfato, visão,
audição etc…). Também existem os gatilhos ambientais - lu-
gares que te lembram comida e que ativam a sua vontade de
comer - e os gatilhos emocionais, que nos fazem procurar con-
forto na comida.

Pra que o nosso emagrecimento sem dietas aconteça, a


gente não precisa necessariamente abandonar tudo o que a
gente aprendeu com as dietas ao longo da vida! Algumas es-
tratégias e dicas nutricionais são extremamente bem-vindas
no seu processo de emagrecimento, mesmo que você não te-
nha uma dieta específica no papel. Por exemplo:

1 - Carboidratos em excesso podem aumentar a fome. Co-


mer carboidratos sem misturá-los com nenhuma fibra ou pro-
teína de qualidade acaba fazendo com que esses carboidratos
sejam digeridos mais rápido, fazendo você sentir fome igual-
mente mais rápido;

2 - Sempre misture nas suas refeições fontes de proteínas


e também de gorduras boas! Quando a gente insere esses nu-
trientes na nossa refeição, eles tendem a nos dar mais sacieda-
de, ou seja, nos deixam sem fome por muito mais tempo!

3 - Uma introdução diária de fibras, legumes, verduras e


sementes nas suas refeições é algo muito importante pra que
você se mantenha saudável, com um intestino funcionando
bem e pra que você sinta uma saciedade que ajude no seu
processo de emagrecimento.

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LEMBRE-SE SEMPRE: “EMAGRECER SEM DIETA NÃO É
SINÔNIMO DE EMAGRECER FAZENDO NADA”. Você precisa
aprender a respeitar a sua fome fisiológica e controlar a sua
fome psicológica!

Alimentos gordurosos, mais calóricos e açucarados não


são um problema. O problema acontece quando esses ali-
mentos são usados por você para preencher algum vazio emo-
cional ou pra lidar com as suas emoções no geral. Eu vou te
ensinar a não cair nessa!


A ideia é que você entenda de uma vez por todas que pra
emagrecer você pode sim comer de tudo, sem restrições e
apenas tendo em mente a questão do EQUILÍBRIO e do AU-
TOCONTROLE.

Lembrando mais uma vez que COMER DE TUDO não sig-


nifica COMER TUDO! O problema da sua alimentação não são
os alimentos mais calóricos e deliciosos que a gente ama co-
mer!

A palavra de ordem é a observação dos EXCESSOS! Tudo


o que é em exagero faz mal - inclusive pro seu emagrecimen-
to.

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PENSE COM CALMA E RESPONDA!
(Se possível escreva isso no seu cardeno)

1) Onde estão os EXCESSOS da sua alimentação?


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2) Quais são os momentos em que você mais exagera? -
Quais são os alimentos com os quais você tende a exagerar
mais?
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3) Qual momento que você percebe que tem tendencia a


descontrolar com a comida? Quais sentimentos estao entorno
desse momento? Tristeza? Cansaço? Tédio? Solidão?
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4) Apos definir e perceber os sentimentos que antecedem
esse momento de compulsão alimentar, pensa em 2 soluções
para cada um deles.
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Ex 1: “Me descontrolo no final do dia quando chego CAN-
SADA do trabalho”

O que poderia fazer?

Deixar algo pronto para quando chegar e buscar algo que


me relaxe como tomar um banho demorado e relaxante e ver
um filme ou uma série”
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Ex 2: “Me descontrolo normalmente quando fico irritada


com minha sogra!”

O que posso fazer para aliviar quando eu estiver irritada?
Ligar para uma amiga? Ir ao shopping? Fazer uma atividade
fisica?
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5) Como você acredita que os alimentos mais calóricos


que você tanto ama possam entrar no seu dia a dia sem atra-
palhar o seu emagrecimento? Seria diminuindo a frequência
com que você os come? Seria diminuindo a quantidade inge-
rida? Seria deixando pra momentos e contextos específicos?
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Pra finalizar, a dica que eu te dou é fazer um recordató-
rio alimentar nos próximos dias: ANOTE TUDO O QUE VOCÊ
COME E O HORÁRIO EM QUE ISSO ACONTECE.

Não como uma forma de julgamento, mas como uma for-


ma de autopercepção de como anda a sua alimentação!

Muitas vezes a gente nem lembra o que a gente come,


mas quando a gente anota, fica mais claro quais são os ali-
mentos que a gente mais come, quais são os horários em que
a gente mais busca comida e como estamos nos sentindo nes-
ses horários!

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BÔNUS
COMO SE TORNAR UMA MULHER BEM
RESOLVIDA?
Muito se fala sobre trabalhar a autoestima, melhorar a au-
toestima… Mas pouco se sabe sobre o que realmente é a tal da
autoestima! A maioria das pessoas pensa que as suas autoes-
timas estão baixas porque não estão felizes com os próprios
corpos por conta do aumento de peso. Isso pode influenciar
sim pra algumas pessoas, mas a grande questão é que a auto-
estima é muito mais do que a imagem que você vê no espe-
lho.

Por mais que algumas pessoas acreditem que se emagre-


cerem suas autoestimas ficarão excelentemente boas, eu devo
dizer que isso dificilmente acontece quando você não traba-
lha sua autoestima da forma como realmente precisa ser tra-
balhada!

Entender que a autoestima se baseia em alguns pilares é


essencial pra que você consiga aumentar a sua de uma forma
correta. Caso você não faça esse trabalho de autoconheci-
mento bem feito e não entenda o que se passa com você de
verdade, você vai emagrecer, mas ainda vai se sentir insegu-
ra, incompleta e perceber que ainda falta algo…
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A autoestima é composta principalmente pelo “autocon-
ceito” - o que você pensa sobre você. Quando o autoconceito
é negativo, as pessoas tendem a estipular metas muito difíceis
de alcançar, têm tendências a se compararem com os outros,
têm tendências a comunicarem muitas coisas negativas sobre
si mesmas: “sou burra, sou preguiçosa, não tenho foco, nunca
consigo, não sou determinada…”

A primeira coisa a ser trabalhada é isso. Entenda: as pesso-


as vão te enxergar através dos SEUS OLHOS! A primeira pessoa
que precisa acreditar realmente em você e comunicar coisas
positivas sobre você, É VOCÊ MESMA!

Depois, vem a “autoimagem”, que nada mais é do que a


opinião que você tem diante da imagem que você vê no es-
pelho. Ou seja, o tanto que aquilo que você vê refletido no
espelho te agrada ou não. Os padrões de beleza supervalori-
zados que são impostos não são fáceis de conquistar. Cons-
tantemente os padrões de beleza impostos mudam - e
a maioria das mulheres está sempre em busca desse padrão
que é inalcançável! Essa cultura nos faz sentirmos cada vez
mais insatisfeitas com o nosso corpo.

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Comece a ver seu corpo como algo a mais que um
padrão inatingido! Comece a entender o quão capaz
ele é de te levar aos lugares, de te fazer ter experiên-
cias novas etc…

Como trabalhar essa autoimagem? Crie sua moda, se rein-


vente, se arrume pra você, seja flexível com a sua aparência…
Se você não pode amar todas as partes do seu corpo, comece
a conviver melhor com elas. Descubra também formas novas
de cuidar melhor das partes do seu corpo que você mais gos-
ta.

Depois, temos o “auto reforço” ou “autoafirmação”, que é


a maneira com a qual você se gratifica, se elogia e se agrada.
Eu sempre digo que essa relação é como se fosse um namoro.
Quando você namora alguém que você ama, você quer agra-
dar, você dá carinho, você leva ao cinema, você leva pra jantar,
você dá presentes, você cuida, você tira um momento pra ficar
com essa pessoa… Agora pensa que essa pessoa não é um na-
morado e nem uma outra pessoa, mas você mesma! Quanto
você tem se elogiado, se agradado, tirado um tempo para ficar
com você e feito coisas que você gosta?

Por último, vem a “autoconfiança” o tanto que você con-


fia em si mesma e acredita que é capaz de atingir seus objeti-
vos. Talvez por conta de fracassos e erros antigos na sua vida,
você tenha a tendência a se paralisar diante de novos desafios
- sejam eles desafios pessoais, profissionais ou de EMAGRECI-
MENTO, por exemplo!

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Comece a olhar esses momentos em que as coisas “de-
ram errado” de forma diferente! Ao invés de apontar como
algo que deu errado, comece a enxergar essas situações como
momentos nos quais você APRENDEU que algo não dá certo.
Toda experiência na vida serve como aprendizado! Você vai
tentar uma forma diferente de fazer acontecer!

“Você aí duvidando do seu potencial, e as pessoas lá fora


assustadas com o tanto que VOCÊ É FODA!” Se joga!

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MANDAMENTOS DA AUTOESTIMA DE OURO


1. NÃO SE COMPARE AOS OUTROS: comparação gera dimi-
nuição (normalmente de vc mesmo). Se valorize: se olhe no
espelho e busque pontos positivos que você tem: saúde, bom
humor, cabelo...

2. SE COMPARE: (UÉ HAHA)


Se compare a você mesma e viva todos os dias sua melhor ver-
são: “HOJE MELHOR DO QUE ONTEM!

3. PARE DE VIVER NO SEU PASSADO:


“O futuro não é igual ao seu passado ao menos que você VIVA
nele” – Tonny Robbins
O seu passado te trouxe até aqui, mas você pode, deve e
merece escrever um novo futuro.

4. NÃO COMPITA COM NINGUÉM:


Estabeleça novas metas pra VOCÊ, saia da sua zona de confor-
to por VOCÊ, vá além POR VOCÊ. Você é seu maior concorren-
te

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5. FOQUE NAS SUAS FORÇAS E NÃO NAS SUAS FRAQUE-
ZAS.
Isso não quer dizer que você precisa ignorar seus pontos de
melhoria. Porém coloque suas forças nas suas qualidades.
No que que você é bom? O que você faz com maestria? O que
você exerce com facilidade? Quais são suas 5 maiores forças?
Bem humorado, organizado, brincalhona, comunicativa, esfor-
çada, resiliente...

6. NÃO LIGUE PARA O QUE AS PESSOAS FALAM:


A opinião do outro é do OUTRO mesmo que ela seja sobre
você

7. FAÇA AS COISAS QUE VOCÊ GOSTA E FAÇA POR VOCÊ:


Pense em você em primeiro lugar. Isso não é egoísmo, é amor.
Isso não quer dizer que você vai deixar de fazer algo pelo seu
marido, esposa, filhos, mãe... porém existem pessoas que pas-
sam na vida buscando agradar o OUTRO.
Muitas vezes até com esperança de que vão receber algo em
troca, ou que um dia farão o mesmo por ela. NÃO VÃO FAZER.
Depender disso para ser valorizada pode ser o maior tiro no
escuro que vai dar na sua autoestima.

8- APRENDA A DIZER NÃO:


NÃO SEJA UMA PESSOA DISPOSTA A QUALQUER RELACIO-
NAMENTO (AFETIVO, AMIZADES E PROFISSIONAIS)

9: PRATIQUE O PERDÃO (AUTOPERDÃO E O PERDÃO AOS


OUTROS)

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@kamyllagarbuionutri

Kamylla Garbuio

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