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GUIA RÁPIDO DE BOLSO

COM DICAS PARA O PRODUTOR DE CACAU


SOLOS , IRRIGAÇÃO, ADUBAÇÃO, PODAS, CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS ,COLHEITA ,
BENEFICIAMENTO ARMAZENAMENTO, SUBPRODUTOS , CONTROLE TOTAL DA PRODUÇÃO E
LUCRO .
RAUL CARVALHO
O SER HUMANO SÁBIO E A FRENTE DA SUA ÉPOCA, NÃO TEM PRESSA, DOS ERROS FAZ
APRENDIZADO DAS DIFICULDADES FAZ OPORTUNIDADES TRANSFORMA O SEU TEMPO E O SEU
MEIO , SEMPRE BUSCANDO CONHECIMENTO , SEM MEDO DE ARRISCAR E COLHENDO OS
FRUTOS DE SUAS DECISÕES.

ESTE GUIA É DEDICADO PRA QUEM DESEJA REPROGRAMAR A MENTE E DEIXAR SABEDORIAS
SEM COMPROVAÇÃO DE LADO E REALMENTE PRODUZIR, GANHAR DINHEIRO E TER UMA
APOSENTADORIA TRANQUILA, COM MUITO ESFORÇO E TRABALHO.
SE PERGUNTE :
QUANTOS PÉS DE CACAU VOCÊ POSSUI?
QUANTOS PÉS DE CACAU ESTÃO DOENTES ? QUAL A DOENÇA ? PRAGA ? QUAL A PRAGA ?
SEM PODA ?
QUANTOS QUILOS PRODUZ O O PÉ MAIS PRODUTIVO E O MENOS PRODUTIVO ? E O IMPRODUTIVOS ?
QUANTO DE ADUBO VOCÊ JOGA POR ANO ? VOCÊ ADUBA A LANÇO ? REALMENTE SERÁ QUE A PLANTA
ABSORVE TODO ESSE ADUBO ?
FUNGICIDA? QUANTO VOCÊ GASTA POR ANO , COM A APLICAÇÃO ? LIMPEZAS ?
FERMENTAÇÃO E SECAGEM ESTÃO BOAS ? COCHO DE MADEIRA ? CAIXA DÀGUA? SECANDO EM LONA ?
FERMENTANDO EM SACAS ?
RECLAMA DA PRODUÇÃO ? MANEJOU O CACAU ? QUANTO CADA PÉ DE CACAU TE CUSTA ? A PRODUÇÃO
DELE SE PAGA ? CLONE ? EU TENHO INFORMAÇÃO O SUFICIENTE PARA ESSA TECNOLOGIA ? UMA PLANTA É
SÓ PRODUÇÃO ? QUAL O MEU LUCRO AFINAL DE CONTAS ?

.PRODUTOR VOCÊ PRECISA TER MAIS DE UMA ATIVIDADE E TER O CONTROLE DAS SUAS PRODUÇÕES !!!!!!!!!!

QUAL O MELHOR SOLO PARA O CACAU ?


- O QUE NÃO POSSUA PEDRAS, CONCREÇÕES ( LAJES) , CASCALHO AINDA É ACEITÁVEL SE FOR
POR CIMA DA TERRA , NÃO ACEITÁVEL NAS PRIMEIRAS CAMADAS DO SOLO.
- IDEAL, SERIA O SOLO SER PROFUNDO, EM MÉDIA 1,50 METROS SEM IMPEDIMENTO FÍSICO PARA
A RAÍZ SE DESENVOLVER .
- SOLOS COM MAIS ARGILA DO QUE AREIA SÃO MAIS INDICADOS, POIS SEGURAM A UMIDADE E
ADUBO POR MAIS TEMPO. SOLOS ARENOSOS NÃO ESTÃO DESCARTADOS. FAIXA DE PH IDEAL ;
5,5 A 6,5.
A RAIZ

RAIZ COM PEDRAS OU LAJES RAIZ LIVRE


A ZONA DE PELOS, RESPONSÁVEL PELA ABSORÇÃO DE
NUTRIENTE FICA NOS 40CM INICIAIS DO SOLO.
O CAULE
ERETO, EM ALGUMAS PLANTAS O FRUTOS SE CONCENTRAM NESSA PARTE

IDEAL SERIA UM CAULE DE UM


OTIMO DIAMETRO E CURTO
FACILITANDO A COLHEITA .

FOLHAS
E SEUS ESTÁGIOS DE DESENVOLVIMENTO

FLORES

POLINIZAÇÃO ARTIFICIAL ? SIM, COM TODA CERTEZA , AUXILIADA POR UMA PINÇA E UMA BOA
VISÃO .
POLINIZADORES
FORCYPOMIA , DASYHELEA , CAÇAREMA

QUEM MAIS PODE AJUDAR ; ABELHA MOSQUITO OU JATAÍ MOSQUITO

Visitam as flores até às 9:00 h e a tarde


depois das 15:00 h – controle insetos
FRUTO
O PERÍODO MÉDIO ENTRE A FLORAÇÃO E A MATURAÇÃO É DE 167 DIAS .

O CLIMA
QUE POSSUA NO MÍNIMO 1250mm\ ANO, COM MENSAIS MÍNIMOS DE 100mm À 60mm ( SIM, SE
VOCÊ QUISER PRODUZIR MAIS, VAI TER PROVIDENCIAR IRRIGAÇÃO), O SOLO DEVE SER LEVADO
EM CONSIDERAÇÃO. PERÍODOS SECOS COM MAIS DE 90 DIAS SÃO PREJUDICIAIS.
É INTERESSANTE QUE O CACAUEIRO TENHA UM STRESS DE 30 DIAS SEM CHUVA, HÁ UM
ÓTIMO AUMENTO DA FLORADA.
CLIMAS IDEAIS VARIAM DE 1850mm A 2500mm\ANO.

VENTO
FATOR LIMITANTE, POIS CAUSA QUEIMA E QUEDA DAS FOLHAS, REDUZINDO A PRODUTIVIDADE.
ACABAM CRESCENDO EM FORMA DE VASSOURA E NÃO ATINGEM O MÁXIMO DA CAPACIDADE
PRODUTIVA. VENTOS ACIMA DE 2,5M\S, VOCÊ DEVE INSTALAR QUEBRA VENTOS.

BALIZAMENTO ( HECTARES = 100X100) = 10.000m²


ESPAÇAMENTOS RECOMENDADOS 3X3 = 1111 PLANATAS , 3X4 = 833 PLANTAS E 4X4 = 625
PLANTAS
BALIZANDO VOCÊ TEM O MELHOR APROVEITAMENTO DA ÁREA , FACILITA A LIMPEZA, CONTROLE
DE PRAGAS E DOENÇAS, PODA E COLHEITA.
VIVEIRO
Tamanho: função do nº de mudas que se pretende formar.
• Método prático: dividir nº de mudas por 30.
• 15.000 mudas: 15.000/30 = 500.
• 500 m2 (podendo ser de 20 m x 25 m).

DEVE SEMPRE TER ÁGUA PRÓXIMO


TER LUZ CONTROLADA 50%
PROTEÇÃO CONTRA CHUVAS
TERRIÇO ( MISTURA PARA OS SACOS DE MUDA)
TERRA : CAMADA DE 20 CM SUPERFICIAIS DE ÁREAS DE FLORESTA PRIMÁRIA OU SECUNDÁRIA.
ADUBAÇÃO PARA MUDAS : 3 CARRINHOS DE TERRA PARA UM DE ESTERCO OU COMPOSTO,
ORGÂNICO, PODENDO UTILIZAR 5 KG DE NPK OU YORIN MASTER PARA 3 CARRINHOS DE TERRA.
PENERE OU TENTE EVITAR TERRAS COM PEDRAS BRITAS OU CASCALHO. A TERRA DEVE
CONTER UM POUCO DE AREIA PARA SE EVITAR ACÚMULO DE ÁGUA NO INVERNO.
A MEDIDA IDEAL SERIA 28X38 cm,
20X30cm E 18X28cm, ATENDEM A
EXIGÊNCIA DAS MUDAS.
OBSERVE; QUE A SEMENTE,
ANTES DE PLANTAR, A PARTE
MAIS ESTREITA GERMINARÁ AS PRIMEIRAS
FOLHAS E A MAIS LARGA A RAÍZ. NA DUVIDA PLANTE DE LADO, ENTERRE NO MÁXIMO 3 cm.
MISTURA DO TERRIÇO
( QUE VOCÊ PODE
ACRESCENTAR 2KG DE
CALCÁRIO E 5KG DE
CLORETO DE POTÁSSIO)
RETIRADA DA MUCILAGEM PARA O PLANTIO DE MUDAS .

Adubação: quando mudas apresentarem deficiência de nitrogênio (coloração verde pálido das folhas
velhas) ou de outros nutrientes. Pulverizar quinzenalmente uréia 0,5% (50 g + 10 L de água até que
mostrem aspecto normal). OU ADUBO FOLIAR MACRO + MICROS GRANULADO 25g PARA 20 L DE
ÁGUA

SOMBREAMENTO PROVISÓRIO
COMO O OBJETIVO DE PROTEGER AS MUDAS PLANTADAS DO VERÃO
INTENSO E PROPORCIONAR POR 2 ANOS OU MAIS ,RENDA AO PRODUTOR DE
CACAU.
O MAIS INDICADO É A BANANEIRA, PELO CICLO PRODUTIVO RÁPIDO E PELA
RAÍZ QUE ARMAZENA ÁGUA E POR NÃO SER AGRESSIVA AO CACAU . PLANTADOS NO SENTIDO
NORTE SUL CASA DE ÍNDIO
OUTROS SOMBREAMENTOS PROVISÓRIOS ; MAMÃO, GUANDU, MAMONA, MANDIOCA.
• Após seleção das plantas vigorosas e sadias: plantio em covas de 40 cm x 40 cm x 40 cm (remover
saco plástico sem que seja
destruído torrão).
• Colocar na cova: nível superior do torrão fique no mesmo plano da superfície do solo (colocar terra no
fundo da cova até obter altura ideal e
depois se completa com o enchimento dos lados, com ligeira pressão no solo).
• Deixar: montículo ao redor do caule e nunca uma depressão

SISTEMAS DE PRODUÇÃO
O MAIS INDICADO É SEMPRE O POLICULTIVO, SISTEMA AGROFLORESTAL E CONSÓRCIOS .
COMO DITO ANTERIOMENTE O SOMBREAMENTO DEVE SER PLANTADO NO SENTIDO NORTE SUL E
O CACAUEIRO NO SENTIDO LESTE OESTE.
1. CACAUEIRO NATIVO

PRODUTIVIDADE: 100 -150 kg/ha,TECNOLOGIA: Inexistente DENSIDADE:100–300 plantas/ha


NESSE SISTEMA O MANEJO E OS TRATOS CULTURAIS SÃO DIFICÍEIS OU AUSENTES, MUITO
COMUM EM REGIME DE PRODUÇÃO EXTRATIVISTA.
PRODUÇÃO MÉDIA POR PLANTA : 0,625 Kg
2. CACAUEIRO EM CABRUCA

PRODUTIVIDADE: 150 - 750 Kg/ha,TECNOLOGIA: BAIXA DENSIDADE: 500 – 700 plantas/ha.


SÃO FEITAS ABERTURAS NA MATA, FLORESTA SECUNDÁRIA, CAPOEIRA E ETC… O CACAU É
PLANTADO NESSAS ABERTURAS DIVIDINDO ESPAÇO COM ESPECIES NATIVAS.
PRODUÇÃO MÉDIA POR PLANTA: 0,750 Kg

3. CACAUEIRO X ERITRINA

PRODUTIVIDADE: 750 - 1500 Kg/ha ,TECNOLOGIA: MEDIANA DENSIDADE: 700 – 1100 plantas/ha,
PRODUTIVIDADE MÉDIA POR PLANTA : 1,250Kg
CONSORCIADO COM ESPÉCIES FLORESTAIS, QUE FORNECEM NITROGÊNIO.
PODENDO UTILIZAR GLIRICÍDIA E TAPEREBÁ( CAJÁ).

4. CACAUEIRO EM FAIXA DUPLA


TECNOLOGIA: MEDIANA/ALTA PRODUTIVIDADE: 1000 - 1500 Kg/ha DENSIDADE: 500 – 700
plantas/ha, PRODUTIVIDADE MÉDIA POR PLANTA: 2,0 Kg
SEMELHANTE AO SISTEMA ANTERIOR, PORÉM, COM FILAS DUPLAS DAS ESPECIES FLORESTAIS.
5.CACAUEIRO EM FAIXA SIMPLES
PRODUTIVIDADE: 1000 – 2250 Kg/ha TECNOLOGIA: MEDIANA/ALTA ,DENSIDADE: 500 – 800
plantas/ha, PRODUTIVIDADE MÉDIA POR PLANTA: 2,5 Kg

6.CACAUEIRO A PLENO SOL EM BOX


JAMAIS INDICADO PARA AMAZÔNIA , MUITO VULNERÁVEL A PRAGAS E DOENÇAS ,
OBRIGATÓRIO O USO DE IRRIGAÇÃO PARA ALTA PRODUÇÃO , MAIOR NUMERO DE TRATOS
CULTURAIS E CONTROLE POR PODAS , CUSTO DE PRODUÇÃO MUITO ELEVADO . (CLONES DE
CACAU BAIANO, NENHUM ESTUDO REALIZADO NA AMAZÔNIA)
PRODUTIVIDADE: 2250 – 3000 Kg/ha TECNOLOGIA: ALTA DENSIDADE: 1200 – 1333 plantas/ha,
PRODUTIVIDADE MÉDIA POR PLANTA: 2,08 kg
OUTRAS SUGESTÕES DE A CORDO COM A REGIÃO
Croqui de Pimenta do reino - 2,0 x 2,0 x 3,0
metros; Cacaueiro 4,0 x 5,0 metros; e Seringueira
- 5,0 x 8,0 metros.
Neste sistema o stand de plantas será constituído de 528 cacaueiros e 297 seringueiras, perfazendo um
total de 825 plantas por hectare.

Sistema cacaueiro e açaizeiro em faixas

Dentre os diversos espaçamentos encontrados nos sistemas agroflorestais de cacaueiros e açaizeiros


(Euterpe oleraceae), considerou-se o esquema a seguir como o mais representativo:
- as faixas de cacaueiros serão constituídas de seis filas, com espaçamento de 3,0 x 3,0 metros,
intercaladas com bananeiras para sombreamento provisório, e para o sombreamento definitivo essências
florestais no espaçamento de 15 x 15 metros em
linha no meio da faixa.
- as faixas de açaizeiros serão constituídas de cinco filas, com espaçamento de 3,0 x 3,0 metros, deixando-
se três estipes por touceira até o oitavo ano. Após dois estipes por touceira.
Nos primeiros anos de implantação deste sistema poder-se-á intercalar cultivos de ciclo curto, tais como:
milho, feijão, mandioca, maracujá etc. Neste sistema o stand de plantas será constituído de 594 cacaueiros
e 495 açaizeiros e 44 essências florestais, perfazendo um total de 1.133 plantas por hectare.

MANUTENÇÃO
Controle de plantas daninhas O controle de plantas daninhas no cacaueiro visa reduzir a competição por
fatores ambientais: (luz, água, nutrientes etc.) e, também, facilitar práticas outras culturais como adubação e
colheita, principalmente. Em cacaueiros jovens, as ervas daninhas devem ser controladas desde o plantio
até a fase de cobertura do solo com folhas mortas. Os métodos de controle são:
a) Roçagem - O controle de roçada reduz a quantidade de luz, de modo que não permite que o número e as
espécies de ervas daninhas sejam afetados;
b) Cobertura morta - O resto do material vegetal proveniente de podas dos cacaueiros e do desbaste das
plantas do sombreamento (provisório e/ou definitivo), deve ser usado como “cobertura morta” em torno dos
cacaueiros para evitar a invasão de ervas daninhas e para ajudar a conservar a umidade do solo em
períodos de déficit hídrico, além de aumentar o teor de matéria orgânica e fornecer nutrientes às mudas na
camada superior do solo;
c) Cultivo intercalar - O sistema consorciado está caracterizando o plantio de outras culturas de colheita
curta com cacaueiros. Quando é realizado com racionalidade, reduz os custos de implantação e oferece
uma receita líquida imediata. Na Transamazônica, os produtores usam: milho e mandioca como plantas
consorciadas;

A poda de cacaueiros
A poda é a arte de promover o arranjo arquitetônico ideal das plantas e maximizar a sua capacidade
fotossintética, objetivando atender as suas necessidades intrínsecas e produção de frutos.
Se para a maioria das culturas das fruteiras há controvérsias
sobre a necessidade de uma poda, no caso do cultivo de cacau não existe. É imperativo, porque através da
poda bem orientada com a retirada de ramos excessivamente sombreados e improdutivos em
fotoassimilados (ramos drenos) podemos melhorar os níveis de produtividade das plantas, bem
como ser mais eficiente na realização dos tratos culturais, especialmente o controle de pragas.
No estabelecimento de um plantio seminal de cacaueiros, tal como se recomenda no estado do Pará, onde
as plantas distam entre si de três metros, formando um quadrado com três metros de lado, isso indica que
as copas das plantas, no máximo, podem se tocar, sendo ideal estarem afastadas, pelo menos 10
centímetros.

Ortotrópicos - São ramos de crescimento de sentido vertical, originam múltiplos brotos existentes ao longo
do caule, têm a função de promover a recuperação de plantas em casos de traumatismos. São ramos
bastante energéticos, porque o movimento da seiva em seu interior é mais rápido, seu papel é mais na
formação da madeira. Os ramos ortotrópicos contribuem para a água, luz e nutrientes com os ramos de
produção.
Plagiotrópicos - São ramos de crescimento de sentido horizontais (laterais) chamados ramos
de produção, devido à sua maior capacidade de gerar frutos. Nos ramos plagiotrópicos em cada axila de
uma folha há botões florais, que podem originar um novo ramo plagiotrópico.
Na formação plagiotrópica não há brotos entorpecidos, se o ramo é cortado ao longo da haste principal não
vai crescer outro ramo em seu lugar (Matiello et al., 2005). Na manutenção correta da cultura é necessário
preservar o maior número possível de ramos primários para não afetar a produção.

TIPOS DE PODA

PODA DE FORMAÇÃO
Passados de sete a doze meses após o seu plantio, os cacaueiros
chegam à altura de cerca de um metro e vinte, o ramo principal
paralisa o seu crescimento e emite três ou cinco ramos, que
formarão a coroa. É da coroa que começa o trabalho de construir a
arquitetura da planta através da escolha
de ramos que definirão seu estado de equilíbrio.
Então, é necessário olhar para os comprimentos e espessuras dos
galhos e cortar os que desequilibrarão a planta. IDEAL DEIXAR DE
3 A 4 RAMOS . DO MESMO TAMANHO E COM ESPESSURAS
EQUIVALENTES.
NUNCA RETIRAR AS FOLHAS ABAIXO DA COROA, ELA AJUDAM NA FOTOSSÍNTESE
ABSORVENDO A ENERGIA DO SOL.

PODA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA


CACAUEIROS DEVIDO ORIENTAÇÕES FITOSSANITÁRIAS DEVEM FICAR COM 3 METROS DE
ALTURA E RAIO LATERAL DE NO MÁXIMO 1,50, FACILITANDO A COLHEITA E OUTROS TRATOS
CULTURAIS, ALÉM DE PREVENÇÃO CONTRA DOENÇAS, ENTRE ELAS A MONILÍASE( AINDA SEM
RESISTÊNCIA )
95% DOS FRUTOS DO CACAUEIRO ESTÃO DE 3,50 METROS A BAIXO. NÃO HÁ MOTIVO DE
PERMITIR O SEU CRESCIMENTO EXAGERADO E SE TORNANDO UMA ARVORE E DIFICULTANDO
OS TRATOS , PRINCIPALMENTE A COLHEITA

Consiste em formar uma planta com uma copa mais eficiente para captação da energia solar e,
consequentemente, com maior capacidade de produção de fotoassimilados favorecendo a produção
de flores e frutos. A poda de manutenção também serve para manter o crescimento das plantas
dentro do espaçamento original planejado, evitando o auto sombreamento de ramos dentro da
mesma planta e as invasões das copas das plantas vizinhas.
A poda de manutenção se tornará mais vigorosa quando a poda de formação não atingir os objetivos
desejados ou quando a planta nunca tiver sido podada. Neste último caso, deve-se observar com muito
cuidado os ramos que serão podados, porque poda errônea pode reduzir a produtividade do cacaueiro por
um longo tempo, meses e até anos e elevando os níveis de doença e desenvolvimento ervas daninhas
(Konam et
al., 2008).

CACAUEIRO ALTO DEMAIS POUCO PRODUTIVO PASSÍVEL DE READEQUAÇÃO ATRAVÉS DE PODA

APÓS AS PODAS LATERAIS E REBAIXAMENTO


E AS PLANTAS VELHAS, SEM PRODUÇÃO, ALTAS DEMAIS AINDA TEM JEITO
1 . VOCÊ PODE FAZER UMA PODA DRÁSTICA NO INVERNO ESTIMULANDO A BROTAÇÃO DE BROTO
CHUPÃO.
2. PLANTAR UMA MUDA PRÓXIMA DA PLANTA VELHA DE 6 MESES OU MAIS APROVEITAR A
SOMBRA POR 18 MESES E DEPOIS FAZER O CORTE DA PLANTA A SER SUSTITUÍDA.

FERRAMENTAS: PODÃO, TESOURÃO, SERROTE DE PODA, MOTOPODA, MOTOSERRA, TESOURA DE PODA.


TENTE FAZER A PODA COM POUCOS GOLPES, LAVE AS FERRAMENTAS COM ÁGUA E ENXOFRE OU ÁGUA
MISTURADA COM ÁGUA SANITÁRIA, PARA NÃO PROLIFERAR DOENÇAS EM PLANTAS SAUDÁVEIS.
APÓS A PODA SEMPRE. NO SENTIDO INCLINADO ( BICO DE GAITA OU CHANFRADO, PARA NÃO ACUMULAR
UMIDADE E PROLIFERAR DOENÇAS , APLIQUE ENXOFRE NO CORTE
DIÂMETRO DA COPA NÃO DEVE PASSAR DOS 1,40m ( PARA NÃO HAVER COMPETIÇÃO) DEIXAR UM RAMO
PROTEGENDO A COROA DO SOL.
DOENÇAS
Antracnose (Colletotrichum gloeosporioides)
A doença é encontrada em todos os países produtores de cacau e pode afetar ramos, folhas e frutos sem,
contudo, assumir importância econômica no Brasil uma vez que o ataque pronunciado se observa apenas
sobre ramos e folhas. A incidência é mais grave em folhas, sobretudo em lançamentos novos que são mais
susceptíveis. Folhas atacadas apresentam manchas necróticas de coloração escura, iniciando,
normalmente, a partir do ápice e evoluindo para as margens, podendo atingir a maior parte do limbo e
ocasionar o enrolamento das folhas.
RELACIONADA A FALTA DE ADUBAÇÃO OU ADUBAÇÃO INEFICAZ, PRINCIPALMENTE A FALTA DE
POTÁSSIO
PODE CAUSAR QUEDA PREMATURA DE FOLHAS E FRUTOS, INCLUSIVE ATACAR O MESMO.

Vassoura-de-bruxa (Moniliophthora perniciosa)


– No Brasil, esta doença é a mais destrutiva do cacaueiro. O dano afeta diretamente a produção,
sendo que, em alguns casos já foram registradas, na Amazônia perdas de mais de 70%.
Segundo Bastos e Albuquerque (2005) a vassoura-de-bruxa é nativa e difundida na Amazônia brasileira. Ela
também está presente em todos os países produtores de cacau da América do Sul e Panamá.
Representado ainda uma grande ameaça aos demais países produtores de cacau, caso os alcance, como
por exemplo: Costa do Marfim e Gana que representam 70% da produção mundial.

Mais importantes e destrutivas: perdas


até 90% na produção (Evans, 1981; Evans e Bastos, 1981; Bastos, 1988).
• Disseminação da doença: ar (chuvas também - Evans, 1981; Andebhran, 1988).
• Controle biológico: Tricovab, fungo
Trichoderma stromaticum.Asperellum, mostraram eficácia de 56 a 97% auxiliados pela
poda e de 2 a 3 aplicações ao ano.
Podridão Parda (Phytophthora spp)
- É considerada a mais antiga doença conhecida do cacau. Existe em todas as regiões de cultivo de cacau
do mundo (cosmopolita). Estima-se que as perdas anuais causadas por esta doença sejam de
aproximadamente 34%, tendo sido registradas perdas de
até 80% na Bahia.
Sintomatologia - Segundo Bastos e Silva (1980) o fungo ataca o fruto, almofadas florais, folhas, troncos e
raízes. Os frutos são sensíveis em qualquer estádio de seu desenvolvimento, aumentam progressivamente
até a maturidade. Nas folhas as infecções ocorrem normalmente nas extremidades e no ponto de inserção
do pedúnculo.
Constituem-se de pequenos pontos cloróticos na superfície dos frutos, perceptíveis 2 a 3 dias após a
infecção.

Controle - As práticas preventivas mais recomendadas são: a) remoções de frutos


doentes; b) colheitas mais frequentes; c) retirada dos frutos na plantação com aplicação de um
fungicida à base de cobre; d) redução do sombreamento nos lugares
em que ele for mais denso.

Mal do Facão (Ceratocystis cacaofunesta (Engelbr.& T. C. Harr.)).


O mal-de-facão manifesta-se, em geral, tanto em cacaueiros jovens como adultos, podendo causar
rapidamente a morte de um ramo ou de toda a planta, segundo o ponto de infecção.
Os sintomas caracterizam-se por um murchamento rápido das folhas, as quais pendem verticalmente e
tomam, posteriormente, uma coloração marrom. A planta infectada seca e permanece com as folhas e frutos
aderentes por muito tempo, mesmo depois de sua morte. No estágio de murchamento das folhas, nota-se
um enegrecimento da casca, que interiormente corresponde a manchas roxas ou púrpuras nos tecidos.
Sintomas de murcha de
ceratocystis em cacaueiro. (A) Descoloração de vasos internos do tronco; (B) Amarelecimento e
murcha da copa; © Seca da copa com folhas ainda aderida aos galhos da planta (Foto: Stela).
O controle da doença pode ser feito por meio da adoção de medidas sanitárias, como a eliminação de
tecidos doentes, seguida da remoção completa e queima imediata de ramos doentes, a desinfecção das
áreas expostas das plantas com pasta bordalesa ou outro fungicida sucedâneo e a redução de injúrias
provocadas na casca por equipamentos de cultivo e colheita. Recomenda-se também fazer aplicação de
inseticidas específicos, visando a eliminação dos besouros escolitídeose o uso de variedades mais
resistentes, evitando, assim, a utilização de híbridos ou clones suscetíveis como os da série ICS.
Murcha-de-verticillium ou morte súbita
Verticillium dahliae Kleb. - fungo

Sintomas: murcha e amarelecimento das folhas (sem perda aparente da turgidez pendem-se,
verticalmente, secam e enrolam, continuando, aderidas à planta,
mesmo após sua morte).
• Algumas: nem apresentam amarelecimento (diretamente do estágio de murcha para seca completa e
repentina da folhagem).
• Outras vezes: forma unilateral em função do nível de obstrução vascular, na forma de pontuações,
observadas nas partes lenhosas do tronco, galhos e ramos (apenas um ou outro galho pode secar e
restante da planta, aparentemente, sadia).
• Folhas: áreas cloróticas localizadas (evoluem para necrose e queima de bordos, principalmente, plântulas
inoculadas em casa de vegetação).
• Plantas completamente secas e aparentemente mortas: capazes de regenerar quando recepadas
(emissão de brotações na base ou partes superiores do caule, dependendo do nível de obstrução vascular,
sistema radicular aparentemente permanece sadio e desempenhando suas funções).
• Estas brotações não conseguem sobreviver por muito tempo: maioria dos vasos lenhosos das partes
inferiores do caule e do sistema radicular, encontra-se também obstruída.
• Recuperação de plantas doentes: com desfolha precoce, através do desenvolvimento de gemas axilares
nos ramos principais -
resistência do material genético (COPER et al., 1995).
• Fungicidas do grupo dos benzimidazóis: custos elevados (OLIVEIRA, 1982a, b, c; 1984).
• Não existem outras estratégias de controle: plantas mortas, incluindo seu sistema radicular, quaisquer
materiais de cacau eliminados, devem ser queimados.
• Adubação rica em potássio: aumento na resistência às doenças vasculares (SHNATHORST, 1981) e
recomposição do sombreamento em áreas deficitárias.
Amarelecimento e seca da folhagem permanecendo aderida à planta após morte (a), descoloração
vascular na forma de pontuações e listras descontínuas em cortes transversais (b) longitudinais (c)
secções histológicas longitudinais (d).

Monília (Moniliophthora roreri)

A doença monilíase do cacaueiro causada pelo fungo Moniliophthora roreri, é uma das principais doenças
que afetam a este cultivo no continente Americano. Este fungo é considerado uma praga quarentenária
ausente no Brasil e, tem sido objeto de preocupação dos cacauicultores e das autoridades responsáveis
pela defesa fitossanitária, devido já ter sido constatada em regiões cacaueiras de países vizinhos como
Bolívia, Colômbia e Peru.
A doença representa uma enorme ameaça para a cacauicultura brasileira e sua introdução no país
certamente causaria um colapso na produção de cacau. Embora uma doença possa ser controlada por uma
única medida de controle, a complexidade de fatores envolvidos requer o uso de mais de um método para
alcançar controle adequado dela. No caso da monilíase não existe uma estratégia padrão de controle.
Daí, a necessidade de concentrar esforços visando à integração de várias medidas de controle, constituindo
o manejo integrado de pragas (MIP), que consiste em agrupar princípios baseados em aspectos ecológicos,
econômicos e em teorias sociológicas. Na prática, o manejo integrado dessa praga consiste na utilização
dos métodos de controle: cultural, químico, biológico, genético e químico não convencional.
PODA MEDIDA PREVENTIVA PLANTAS ANTIGAS REDUZIR PARA 4mts E PLANTAS JOVEM SEM EM
3m DE ALTURA
Morte descendente ou Cancro de Lasiodiphora

A “morte descendente” é uma doença oportunista, e ocorre em todas as regiões produtoras de cacau do
Brasil. No estado do Pará, focos desta doença vêm sendo encontrados com maior frequência na região da
Transamazônica, com mais intensidade no município de Uruará. Ocorre geralmente em reboleiras,
provocando a morte de cacaueiros jovens e adultos, tendo como resultado a formação de clareiras dentro
das plantações. Nos troncos afetados é comum a presença de cancros acompanhados de exsudações
negras, os quais, nos estádios mais adiantados da doença, apresentam-se com rachaduras.
Quando a necrose dos tecidos alcança os tecidos mais internos do tronco, provoca o aparecimento de
sintomas de murcha, seguido do colapso e morte da planta. Após o apodrecimento das plantas de
cacaueiro, formam-se clareiras dentro dos plantios, ocorrendo inicialmente em pontos distintos, em forma de
reboleiras, que se interligam nas situações mais graves. A “morte descendente” ou progressiva é
considerada uma doença secundária ou “fraca” e pode ocorrer tanto em plantios jovens, o que é o mais
frequente, quanto nos plantios mais velhos. Frequentemente está associada a uma condição de estresse da
planta. Em geral, plantios estabelecidos em solos pobres onde as adubações são deficientes, ausência ou
pouco sombreamento, altas incidências de pragas e longos períodos de seca são os fatores que
normalmente influenciam no surgimento da doença.
O meio mais comum de disseminação da “morte descendente” é através de ferramentas contaminadas
utilizadas em práticas agrícolas frequentemente executadas, como são os casos da poda e colheita. Neste
caso, uma planta doente serve de fonte de inóculo para contaminar as que se encontram ao seu redor. As
plantas mortas que permanecem na área contribuem para aumentar a pressão de inoculo, e
consequentemente acelerar a expansão da doença.
Para controlar a morte descendente em áreas com alta incidência de “morte descendente”, faz-se
necessário a adoção das seguintes medidas:
a) eliminar as plantas doentes e retirá-las da área, se possível queimando-as em local seguro. Quando se
tratar de uma quantidade grande de plantas mortas, de modo que fique muito onerosa a retirada da
galhada, se aconselha fazer o arrasto dessa galhada com trator de pneu, acumulando o entulho no centro
da clareira aberta na lavoura com a morte das plantas, ficando tipo uma coivara. Fazer em seguida a
aplicação de cal virgem sobre o entulho, e deixá-lo se decompor. Em seguida, plantar banana nos espaços
vazios da clareira, e esperar pelo menos 3 anos para replantar o cacau nessas áreas;
b) fazer três aplicações em todo o plantio de fungicida a base de cobre, na proporção de 6g do produto
comercial / planta, em intervalos mensais;
c) realizar inspeções em toda área e principalmente ao entorno das plantas mortas, a fim de verificar novos
focos da doença.
Mal rosado
Erythricium salmonicolor

Estruturas miceliais de coloração rosa-claro em forma de pústulas (a), micélio esbranquiçado fino
sobre a casca semelhante a teia de aranha (b), e crosta rosada característica da doença (c, d).
COMO EU SOU GENTE BOA FIZ UMA LISTA PRA FACILITAR
DOENÇA CAUSADOR CONTROLE PROPORÇÃO EFETIVIDADE
VASSOURA DE FUNGO PODA DE ALTURA E 500g PARA I AUXILIADO PELA PODA
BRUXA LATERAL , COM HECTARE ( 1111) DE 56% A
ELIMINAÇÃO DE PLANTAS ATÉ 4 97%APLICAÇÃO
TECIDOS APLICAÇÕES NOVEMBRO A ABRIL
INFECTADOS OUTROS COM REFORÇO NO
FUNGICIDA FUNGICIDAS 500g INICIO DAS CHUVAS .
BIÓLOGICO PARA 200l 2X AO
(TRICODERMA ANO
STROMATICUM E
ASPERELLUM)
tebuconazol e
acibenzolar-S-
metílico.
PODRIDÃO FUNGO REDUÇÃO DO 70g PARA UMA 85% A 97% AUXILIADO A
PARDA SOMBREAMENTO BOMBA DE 20 PODA.
EXCESSIVO LITROS DE ÁGUA, APLICAÇÃO FEVEREIRO
MANZETT INDICO MAIS 50g A ABRIL
800WP( MANCOZEB DE ENXOFRE NA
) CUPROZEB MISTURA.
OXICLORETO DE ATÉ 4
COBRE , APLICAÇÕES ANO
HIDRÓXIDO DE
COBRE, SULFATO
DE COBRE, ÓXIDO
DE COBRE,
ENXOFRE.
ÓXIDO CUPROSO(
COBRE ATAR BR¹
REDSHILD 750² )

MAL DO FACÃO FUNGO FAMILIA DOS SUGESTÃO, ACIMA DOS 60%


ASSOCIADO BENZIMIDAZOIS PROTEGER OS APLICAÇÃO FEVEREIRO
AO INSETO PROPICONAZOLE LOCAIS DE PODA A ABRIL
COM CALDA E
ERRADICAR OS
BESOUROS POR
ARMADILHAS
500ml OU 250g
PARA 200 LITROS
MAL ROSADO FUNGO RETIRADA DOS 1 – 3KG PARA 200 AUXILIADO POR PODA ,
TECIDOS COM LITROS DE ÁGUA \ ACIMA DOS 80%
INFECÇÃO , 30 CM OU 3KG POR APLICAÇÃO FEVEREIRO
ANTES. HECTARE A ABRIL
APLICAÇÃO ÓXIDO 2- 2,5KG PARA
CUPROSO ;COBRE LITROSDE AGUA
ATAR BR¹ MÁXIMO 5
REDSHILD 750² APLICAÇÕES
750 LITROS DE
ÁGUA
PRAGAS

Escolitídeos
• Xyleborus spp. • Plantas adultas: perfuram galhos e troncos.
• Galhos: secamento.
• Troncos: amarelecimento geral das folhas até secar totalmente (consequência da penetração de fungos
patogênicos, através dos orifícios abertos).
Controle Armadilha luminosa
e Inseticida em plantas novas ( nunca em adultas)

Broca-do-fruto do Cupuaçuzeiro (Conotrachelus humeropictus)

• Larvas (broca): frutos do cacaueiro e cupuaçuzeiro (depreciam produto e perdas na produção).


• Destrói: mucilagem que envolve sementes dos frutos (pode causar danos às sementes, uma larva destrói
até 12% das sementes).
• Principais hospedeiros: cupuaçuzeiro e cacaueiro.
Fatores que favorecem sobrevivência e crescimento das populações:
• presença de frutos;
• alta umidade;
• sombreamento excessivo;
• copa excessivamente adensadas ;
• matas às proximidades da lavoura (hospedeiros nativos).

• Controle cultural:
• a) colher e retirar todos frutos atacados existentes nas plantas (quebrar em cima de lonas, chão
compactado ou terreiros e eliminar as larvas);
• b) ralear sombreamento em plantações excessivamente sombreadas; •
c) poda fitossanitária: controle da vassourade-bruxa Crinipellis perniciosa (auxiliar na redução
populacional da praga);
• d) plantações com ataques anuais da praga: estreitar intervalo de colheitas (evitar que larvas
empupem no solo).
• e) frutos após retirados das plantas: recolhidos imediatamente em recipientes ou sacos para evitar
que larvas ao saírem dos frutos antes de serem amontoados, penetrem no solo.
• f) após 2 horas da colheita em média 20% das larvas: abandonam frutos (tentativa de
sobrevivência, devido alteração da posição do fruto quando retirado da planta).
• Controle biológico: • Fungos: Metharizium anisopliae e Beauveria bassiana, pulverizados na
superfície do solo.
Diabrotica septenliturata

VAQUINHAS

• Controle químico: espécie(s) apresentar(em), densidade populacional que justifique.


• Maiores populações: período menos chuvoso na região (emissão de folhas novas pela planta).
• Amostragens: quadras de 5 ha.
• Quadra: 20 plantas ao acaso , percorrendo uma a uma, estendendo sob copa lençol de coleta de 4 m x 4
m. Sacudir rápida e vigorosamente a planta e seus galhos: coletar rapidamente vaquinhas caídas sobre
lençol.
• Repetir: quinzenalmente amostragem.
• Inseticida: usar com 10 vaquinhas em média por planta.

Steirastoma breve (Sulzer, 1776)


Manhoso

• Plantas (1 a 3 anos de idade): preferidas, iniciando


ataque principalmente pelas regiões do coleto de bifurcação dos ramos
principais.
• Aparecimento de serragem e exudação gomosa na
região afetada: indicação da presença do inseto.
• Ataque: pode determinar morte de cacaueiros jovens ou
má formação da copa de plantas adultas.
• Maiores infestações: período menos chuvoso e plantios em áreas de
mata recém-desbravadas e com deficiência de sombreamento.

• Controle mecânico: inspeções periódicas. Plantas atacadas caule ou


tronco e possíveis de serem recuperadas, retirar larva com canivete,
eliminar e tratar região lesionada com pasta a base de óxido cuproso (Cobre Sandoz), para evitar
penetração de fungos.
• Controle cultural: plantas ou galhos mortos devem ser eliminados ou queimados. Manter sombreamento
provisório por maior tempo possível (evitar plantio com sombreamento definitivo escasso ou ausente).
• Quiabeiro (Hibiscus sculentum): período seco funciona como armadilha. Catação manual e queima de
insetos adultos e larvas desenvolvidas.
Monalonio (Monalonion annulipes)

• Observados em cacauais a pleno sol: sombreamento é importante para evitar proliferação do inseto.

Tripes (Selenothrips rubrocinctus)


• Favorecem sobrevivência e crescimento de populações: presença de folhas e frutos parcialmente
maduras, temperaturas elevadas, ausência de chuvas e sombreamento.
• Controle cultural: manutenção do sombreamento provisório por maior tempo possível e evitar plantio com
sombreamento definitivo escasso ou ausente (preferência por áreas com excesso de sol).
• Controle químico: quando população atingir nível de controle.
• Amostragens: subdividir em quadras de 5 ha (uniforme quanto ao sombreamento e idade das plantas).
• Iniciar no fim do período chuvoso: repetir cada 15 dias (nível de controle da população,
média de 3 insetos por folha).
ÁCARO DA GEMA

Microácaro ou Ácaro da gema do cacaueiro (Aceria Reyesi Nalepa, 1973 (Acari: Eriophyidae)). Trata-se
de um micro ácaro de corpo anelado e alongado com dois pares de pernas. Em 2010 registrou-se a primeira
ocorrência do ácaro da gema do cacaueiro em Rondônia.
CONTROLE QUÍMICO,RECOMPOSIÇÃO DO SOMBREAMENTO E RETIRADA DOS GALHOS CHUPÕES.
Ccalda, com intervalos de aplicação de 20 a 30 dias, e número de aplicação de até 3 anuais.

RAL –

Recomposição do sombreamento e retirada dos chupões

Praga PRINCIPIO ATIVO NOME COMERCIAL DILUIÇÃO FREQUÊNCIA DA


APLICAÇÃO
CIGARRINHAS THIODAN CE 800 ml/100 litros de A CADA 21 DIAS
Malatol 100 CE – água
300 ml/100 litros de 300 ml/100 litros de
água água
Decis 25 CE – 200 ml/100 litros de
BIO FUNGICIDA água
BOUVERIL 600g 100l
BESOURO ENDOSULFANThiod 300 ml 100 l DE A CADA 15 DIAS
(ESCOTILÍDIOS) an 35 CE ou Malix) ÁGUA SE HOUVER
alto volume GRANDE
INFESTAÇÃO
MANHOSO solução de na dosagem de 350 ATÉ 3 EM 21 DIAS
endolsulfan 35% adicionando 100 ml
(Thiodan 35) de espalhante
adesivo (Ag-bem,
Novapal, etc.)
BROCA DO CACAU Beauveria bassiana BOLVERIL WP PL63 600g PARA 100L OU A CADA 15 DIAS
E CUPUAÇUÓLEO AZAMAX 2KG POR HECTARE EM 30 DIAS E ATÉ
DE NEEM 500 PARA 100L 4X AO ANO
TRIPES Decis 25 EC (Bayer 250 ml/ha do intervalos de
MONALÔNIO S.A.) - deltametrina produto comercial e aplicação de 20 a 30
(piretróide) – 200 L/ha de calda, dias, e número de
RETIRADA DE aplicação de 3
GALHO CHUPÃO E aplicações anuais
MANTER O
SOMBREAMENTO
ÁCARO DA GEMA ENDOSULFAN 800 ml/100 litros de Intervalos de
OLEO DE DELTRAMETRINA água aplicação de 20 a 30
EUCALIPTO + 200ml PARA 100L dias, e número de
ENXOFRE 500ml E 80g PARA aplicação de 3
100L aplicações anuais
LAGARTAS TRICLORTON 50E 600ml PARA 100L
FORMIGAS K-ONTRIONE DE ACORDO COM DE A CORDO COM
K-OBIOL 25 CE A BULA A INFESTAÇÃO
CARBARIL 5%
Sulfluramida ® e
Diflubenzuron

VAQUINHAS, DELTAMETRINA 200ML PARA 100 L ATÉ 2X EM 30 DIAS


CARNEIRINHOS E DECIS 25 CE ATÉ 4 AO ANO
SOLDADINHOS
( ZEBRINHA)
COCHONILHA PASTA BORDALESA 5L PARA 100 L E 4 APLICAÇÕES EM
ROSADA +ÓLEO MINERAL 100ML DE OLEO 30 DIAS
MINERAL

ADUBAÇÃO E CALAGEM

APÓS A ANALISE DE SOLO MULTIPLICAR 1,5 X AL( QUANTIDADE DE ALUMÍNIO NA ANALISE ) EX:
AL= 0,5 = 1,5X0,5 = 0,75 X 1000= 750 Kg POR HECTARE.
EXCESSO DE CALCÁRIO PREJUDICA A ABSORÇÃO DE ALGUNS NUTRIENTES ENTRE ELES O
POTÁSSIO.

Nutrientes
• Extração (plantas em plena produção):
K > N > Ca > Mg > P > Mn > Zn.
• K, Ca e N: removidos em maior quantidade em plantas de 50 a 87 meses de idade.

RECOMENDADO FASE INICIAL= COVA 70g NPK 18-18-18, 2 APLICAÇÕES DE ADUBO FOLIAR ( 20-
20-20) 30g/ 20L
2º ANO ATÉ O 3º ANO 100g DE NPK 18-18-18, 2 APLICAÇÕES DE ADUBO FOLIAR ( 20-20-20) 50g/
20L
4º ANO EM DIANTE, SOLOS ARGILOSOS 2X 250g DE NPK 10-28-20 ( OU QUE POSSUA AS DUAS
ULTIMAS DEZENAS ACIMA DE 20), 2X APLICAÇÕES DE ADUBO FOLIAR (MACRO + MICROS)= 80g/
20 L
SOLOS ARENOSOS OU POBRES EM NUTRIENTES 3X ADUBAÇÕES , PORÉM A PARTIR DO 4º ANO
300g DE NPK 10-28-20( OU COM AS DUAS ÚLTIMAS DEZENAS ACIMA DE 20) = 3 APLICAÇÕES DE
ADUBO FOLIAR, 20-20-20+ MICROS 100g/ 20l

ÉPOCA? INICIO E FIM DO PERÍODO CHUVOSO, EXCETO O MÊS MAIS CHUVOSO. ADUBO FOLIAR
SOMENTE PELA PARTE DA MANHÃ OU NO FIM DA TARDE. BORO EM TORNO DE 1,8 GRAMA/PLT.
Deficiência NITROGÊNIO FOLHAS AMARELAS E PEQUENAS GERALMENTE SECAS

Deficiência FÓSFORO ( OBSERVAR AS FOLHAS MAIS VELHAS , AS DE BAIXO)

mento e
retirada dos chupõe

DEFICIÊNCIA DE POTÁSSIO
DEFICIÊNCIA DE CÁLCIO

DEFICIÊNCIA DE MAGNÉSIO

DEFICIÊNCIA DE ENXOFRE
DEFICIÊNCIA DE ZINCO

DEFICIÊNCIA DE MANGANÊS

DEFICIÊNCIA DE COBRE

DEFICIÊNCIA DE BORO
MATERIAL AINDA EM FASE DE TERMINAÇÃO

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