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desempenho da NBR
15575 e reflexões
sobre desempenho no
contexto atual
cte.com.br
Índice
Introdução 3
Capítulo 1:
O conceito de desempenho 5
Capítulo 2:
Impactos da NBR 15575 no setor da construção civil 7
Capítulo 3:
Reflexões sobre desempenho pós-pandemia 15
Capítulo 4:
Marcos e ações setoriais 18
Sobre CTE 21
Referências Bibliográficas 22
Introdução
A ABNT NBR 15575, que trata 1. Requisitos Gerais;
do Desempenho de Edificações 2. Sistemas Estruturais;
Habitacionais está vigente 3. Sistemas de Pisos;
desde 19 de julho de 2013. Ela 4. Sistemas de Vedações;
trouxe demandas para o projeto 5. Sistemas de Coberturas;
e execução de edificações 6. Sistemas Hidrossanitários.
habitacionais estabelecendo
requisitos e critérios de Ao referenciar mais de 230
desempenho da edificação e normas técnicas existentes
suas partes, independentemente (nacionais, estrangeiras e
de localização, tipologia ou internacionais), a NBR 15575
padrão construtivo. E está se consolida como uma grande
dividida em 6 partes que tratam referência normativa associando
respectivamente de: o atendimento de níveis mínimos
de desempenho da edificação e
suas partes às soluções técnicas
de normas prescritivas, desde
as relacionadas a projeto, como
normas de fabricação e execução.
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Introdução
Reforçando a obrigatoriedade Este eBook se propõe a trazer
de atendimento aos requisitos um breve histórico do tema
da NBR 15575, em 2017, o desempenho, alguns impactos
Regimento do Sistema de Avaliação da NBR 15575 percebidos no
da Conformidade de Empresas setor da construção civil. E
de Serviços e Obras (SiAC) do pela importância do tema, ele
Programa Brasileiro da Qualidade e terá sequência na publicação do
Produtividade do Habitat (PBQP-H) eBook 2 da Série Desempenho de
incorporou o atendimento à NBR Edificações, quando trataremos
15575 como uma exigência para as dos Requisitos de Desempenho
empresas construtoras certificadas. Térmico e Lumínico da NBR 15575.
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Capítulo 1:
O conceito de
desempenho
Primeiramente, para que possamos for their preparation and factors to
entender a estrutura conceitual da be considered, importante marco.
NBR 15575, é importante trazer
um breve histórico de eventos que Dica: Acompanhe outros marcos
subsidiaram sua elaboração. e ações setoriais elencadas no
capítulo específico.
O conceito de desempenho
associado à produção de A publicação da primeira versão
edificações foi debatido e da NBR 15575 foi em 2008,
suas primeiras formulações nesse momento aplicável apenas
apresentadas em 1962, no para edificações habitacionais
Congresso do Conseil International até 5 pavimentos. Após período
du Bâtiment - CIB em Cambridge. probatório, a NBR 15575:2008
entra em vigor em 2010, quando
O desenvolvimento do conceito de retomam as discussões sobre
desempenho tem como importante seu conteúdo. A sua exigibilidade
marco a criação da Working fica suspensa do final de 2010 a
Comission W60 ‘The Performance 2013, quando em fevereiro temos
Concept in Building’ em 1970 a publicação da nova versão da
(CIB). Em 1982 um relatório NBR 15575. Essa nova (e atual)
dessa Comissão consolidou as versão tem o escopo ampliado
discussões de desempenho e já para qualquer tipo de edificação
apresentou além da visão sistêmica habitacional.
da edificação, a importância do O conceito de desempenho
conhecimento dos requisitos dos é apresentado como:
usuários, e das condições de comportamento em uso da
exposição que podem influenciar o edificação e suas partes.
desempenho da edificação.
A estrutura conceitual da
No Brasil, algumas publicações NBR 15575 em requisitos de
sobre o tema têm início nos anos desempenho, critérios de
80 no Instituto de Pesquisas desempenho e métodos de
Tecnológicas (IPT), sendo que avaliação foi estabelecida a
no mesmo período acontece partir de exigências dos usuários
a publicação da norma ISO da edificação relacionadas à
6241:1984 - Performance segurança, habitabilidade e
standards in building — Principles sustentabilidade, e de condições
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Capítulo 1: O conceito de desempenho
SUSTENTABILIDADE
Durabilidade; REQUISITOS DE DESEMPENHO
Manutenibilidade; CRITÉRIOS DE DESEMPENHO
Adequação ambiental. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO
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Capítulo 2:
Impactos da NBR 15575 no setor da construção civil
Outro ponto, já mencionado anteriormente, é a introdução da
obrigatoriedade para empresas construtoras de se evidenciar o
atendimento da NBR 15575 para manter as certificações do SIAC.
Intervenientes Incumbências
Estabelecer a vida útil de projeto (VUP) de cada sistema com base na Seção 14
da NBR 15575-1. Cabe ao projetista o papel de especificar materiais, produtos
e processos que atendam ao desempenho mínimo estabelecido na NBR 15575-1
com base nas normas prescritivas e no desempenho declarado pelos fabricantes
Projetista dos produtos a serem empregados em projeto. Quando as normas específicas
dos produtos não caracterizam o desempenho, ou quando não existirem
normas, ou quando o fabricante não publica o desempenho do seu produto,
é recomendável ao projetista solicitar informações ao fabricante para balizar
decisões de especificações.
2 - Interação entre os
diferentes agentes Esforços do vento;
Outro impacto percebido, e talvez o
principal, foi que a necessidade de Atenuação dos ruídos externos;
conceber a edificação pensando no
comportamento em uso dos seus Capacidade da vedação em
diferentes sistemas, provocou uma reduzir a transmissão de calor
mudança no modo de projetar. para o interior;
Ações de manutenção;
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Capítulo 2:
Impactos da NBR 15575 no setor da construção civil
3 - Introdução de novos
especialistas no processo de
projeto
Como tratado acima, a necessidade
de pensar o projeto de uma
edificação de modo sistêmico não
só tem provocado a necessidade
de cada vez maior integração
da equipe de projetistas, mas
também a coordenação do projeto
analisando também os aspectos de
desempenho da edificação.
conjuntamente, estão sendo
incorporados novos especialistas
O projeto arquitetônico tornou-se
na lista da equipe técnica,
um grande referencial de avaliação
responsáveis pela avaliação do
das soluções, ainda nas etapas
comportamento das partes da
de iniciais de desenvolvimento
edificação ou na evidência do
do produto, relacionadas ao
atendimento às normas, apoiando
desempenho térmico, acústico,
os demais envolvidos no processo.
lumínico, segurança ao uso,
acessibilidade, segurança contra
Esse tem sido o caso, por exemplo,
incêndio e funcionalidade.
dos consultores especialistas que
avaliam o atendimento global dos
Para possibilitar a análise de
requisitos normativos, e aqueles
todos esses comportamentos
que focam na avaliação dos
a serem tratados e atendidos
requisitos de desempenho térmico,
acústico e lumínico das edificações,
por meio de simulações
computacionais.
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Capítulo 2:
Impactos da NBR 15575 no setor da construção civil
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Capítulo 2:
Impactos da NBR 15575 no setor da construção civil
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Capítulo 2:
Impactos da NBR 15575 no setor da construção civil
Simulações de
desempenho térmico
e lumínico em mais de
300 empreendimentos
mais de 1.430
profissionais
capacitados
Mais de 100
empreendimentos
avaliados na fase 66 grupos de
de projeto capacitação de
empresas em
todo o Brasil
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Capítulo 3:
Reflexões sobre
desempenho
pós-pandemia
Extrapolando os requisitos
de desempenho da NBR
15575:2013, trazemos a seguir
algumas reflexões a respeito
do desempenho das habitações
frente a esse momento de
pandemia em função da COVID-19
e as necessidades e mudanças
comportamentais dos seus
usuários.
ABNT
2008 NBR 15575 - Edifícios habitacionais até
cinco pavimentos - Desempenho
ABNT CBIC
NBR 15575 - Edifícios habitacionais -
2013 Desempenho. Vigência a partir de
Guia Orientativo para atendimento à Norma ABNT NBR 15575
Desempenho de Edificações Habitacionais
19 de julho de 2013
Pró Acústica
Manual Pró Acústica sobre Norma de Desempenho
2014 CTE
Primeiros Programas de Capacitação de empresas para
atendimento à NBR 15575
CBIC
Dúvidas sobre a Norma de Desempenho - Especialistas respondem
Guia de elaboração de manuais
ASBEA e CTE
1º Programa de Capacitação para Atendimento à Norma de
Desempenho para Arquitetos
Associação Drywall
Resistência Mecânica e Fixação de Objetos em Paredes Drywall
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Capítulo 4:
Marcos e ações setoriais
ASBEA
2015 Guia para arquitetos na aplicação da Norma de Desempenho
ABNT NBR 15/575 (apoio técnico do CTE - Arq. Marcia Menezes
dos Santos)
Associação Drywall
Desempenho em Sistemas Drywall (2a edição)
ISO CBIC
ISO 19208 - Framework for specifying
2016 performance in buildings (em substituição
Norma de Desempenho: Panorama Atual e Desafios Futuros
(Pesquisa realizada pelo CTE - Arq. Marcia Menezes dos Santos)
à ISO 6241)
Anfacer
Manual Setorial Orientativo para Atendimento à Norma de
Desempenho ABNT TN BR 15575:2013
ABNT
1a reunião da Comissão de Estudos ABNT / CE-002:136.001
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Diante da importância e reflexos do
tema para todos os agentes envolvidos
no projeto e produção de edificações
habitacionais, não perca o segundo
volume da Série Desempenho de
Edificações que irá focar em Requisitos
de Desempenho Térmico e Lumínico.
Sobre o CTE
O Centro de Tecnologia de Edificações (CTE) foi fundado em 1990 para desenvolver
tecnologias e metodologias que proporcionem melhoria da gestão das empresas, dos
empreendimentos e das obras.
ABNT. Normas técnicas: você sabe o que é e para que servem?. . [s. l.], [s. d.]. Disponível em:
http://www.abnt.org.br/imprensa/releases/5698-normas-tecnicas-voce-sabe-o-que-e-e-para-
para o setor da construção civil no Brasil. 2008. Mestrado em Engenharia de Construção Civil
e Urbana - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/
CBIC. Norma de desempenho: Panorama atual e desafios futuros. Câmara Brasileira da Indústria
CBIC MAIS. Novo regimento do SIAC entrou em vigor no último dia 08 de julho. [s. l.], 2017.
CIB. WORKING WITH THE PERFORMANCE APPROACH IN BUILDING. Rotterdam: CIB, 1982.
CIB World | About CIB | Introduction. . [s. l.], [s. d.]. Disponível em: https://www.cibworld.nl/site/
DEL MAR, C. P. Direito na Construção Civil. 1ª edição. ed. São Paulo: Editora Pini Ltda., 2015.
ISO. ISO 19208:2016 - Framework for specifying performance in buildings. [s. l.], 2016. Disponível
em: https://www.iso.org/cms/render/live/en/sites/isoorg/contents/data/standard/06/39/63999.
suas partes aplicação às janelas de uso habitacional. 1983. São Paulo, 1983.
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