Organização de Dados e Sistemas Computacionais - Teclado: Lê os caracteres digitados pelo usuário.

Professora: Emily Stefany dos S. de Souza

ESTRUTURA DE COMPUTADORES E SEUS COMPONENTES

 Dispositivos de Entrada e Saída

Dispositivos de entrada e saída são os aparelhos que
- Scanner: Usado para o computador "ler" figuras ou
permitem a interação de um processador, geralmente fotos
um computador, com o homem. Também são conhecidos
como periféricos e possibilitam a entrada e saída de
dados.

Os dispositivos de entrada e saída tem como funções

básicas:

 A comunicação do usuário com o computador;

 A comunicação do computador com o meio
ambiente (dispositivos externos a serem - Webcam: Uma câmera de vídeo que capta imagens e
monitorados ou controlados); que as transfere para um computador.
 Armazenamento (gravação) de dados.

 Dispositivos de Entrada
Os dispositivos de entrada são aparelhos que ajudam
o computador a obter os dados do usuário e inseri-los no
sistema de computação. Eles são capazes apenas de
enviar dados, e não de receber.
É o hardware que retira os dados através da ação do
usuário e processa as informações. Por exemplo, quando
você digita em um teclado, ele capta a informação que
você quer passar e a manda para o computador de modo
que conseguimos ver.
Exemplos de Dispositivos de Entrada:
- Mouse: Lê os movimentos e toque de botões.
 Dispositivos de Saída
Os dispositivos de saída desempenham um papel
significativo na informação, transformando os dados
que estão no computador em uma linguagem
identificável para o receptor.
Por exemplo, sempre que tocamos uma música no
computador, ele processa o arquivo e faz com que o som
saia pelos alto-falantes. Assim, podemos ouvir. Outro
exemplo é o uso da impressora, que é capaz de
transformar um arquivo digital em algo físico.
Exemplos de Dispositivos de Saída:
- Monitor: É um dispositivo de exibição de
dados/informações ao usuário.
 - Impressora: Imprime caracteres e gráficos.
- Alto-Falante: Realiza a comunicação com o usuário
através de som.
 Dispositivos de Entrada e Saída
Alguns dispositivos funcionam tanto de entrada
como saída. Estes podem tanto receber dados de
usuários ou de outro dispositivo como também enviar
dados para outro dispositivo.
Um exemplo desse tipo de dispositivo são as
unidades de CD-RW. Estes recebem dados de um
computador (entrada) para copiar em um CD gravável,
mas também enviam dados contidos em um CD (saída)
para um computador.
Exemplos de dispositivos de entrada e saída:
- Discos Rígidos/Disquetes/PenDrive: Gravam e lêem
dados.
- Modem/Placa de rede: Transmitem e recebem dados
pela linha telefônica/rede.
Tarefa: Pesquise mais exemplos de dispositivos
de entrada e saída
 Interfaces/Portais de Comunicação
Interfaces ou Portais de Comunicação são as
conexões que realizam a comunicação com os
periféricos, como o Serial, Paralela, USB, USB 2.0,
Firewire, PS/2, Mini Dimm, VGA, RJ 45, e RJ 11.
Desde que o microcomputador deixou de ser uma
peça única que unia monitor, teclado e cpu, diversos
padrões de conectores foram criados para a utilização
de equipamentos chamados periféricos (monitor,
teclado, mouse, impressora, scanner, etc.). Alguns dos
padrões estão presentes na grande maioria dos
computadores, outros são mais específicos. Abaixo
alguns dos tipos de conectores mais conhecidos e uma
breve explicação dos mesmos.
 Portas de Entrada e Saída USB
As portas USB são o padrão absoluto para portas
de entrada e saída, pois são usadas por uma grande
variedade de periféricos. Sua origem, porém, está fora do
PC, já que se trata de uma versão adaptada ao PC e
atualizada na porta SIO dos computadores Atari de 8
bits. A porta SIO servia para evitar a necessidade de
colocar um computador inteiro em suas unidades de
disquete, como acontecia em outros computadores de 8
bits.
 Portas de saída de vídeo
- FireWire: O FireWire, também conhecido como High
Performance Serial Bus, é uma interface serial muito
utilizada em equipamentos de audio e video (mas
também em drivers externos, players, etc).
Criado pela Apple nos anos 90, a interface foi muito
utilizada em seus computadores, reconhecidamente
melhores para edição profissional multimídia, por ter
uma taxa de transferência superior em 30 vezes o USB.
Porém, com a versão 2.0 do padrão USB, cujas taxas são
maiores que o FireWire, seu uso se restringiu ainda mais,
pois equipamentos que o utilizavam começaram a optar
pelo USB2.0.
- VGA (Video Graphics Array): PCs com gráficos
integrados têm portas VGA, e a maioria dos monitores
existentes no mercado também.
- DVI (Digital Visual Interface): chegou ao mercado em
1999, e foi a primeira conexão digital para monitores de
PC amplamente utilizada. Intel, AMD e vários outros
fabricantes já anunciaram que irão abandonar o suporte
a esta tecnologia em 2015, em favor da DisplayPort para
conexão a monitores, e HDMI para conexão a TVs de alta-
definição.
- HDMI: A porta HDMI é o padrão de vídeo absoluto em
televisores, é uma versão avançada da porta DVI já
abandonada, mas incluindo a capacidade de transmitir
som e reprodução de conteúdo em alta definição com
sistemas de proteção de direitos autorais.
Ele apareceu pela primeira vez quando se descobriu
que o cabo componente não fornecia largura de banda
suficiente para Full HD e tanto o conteúdo de Blu-ray
quanto de streaming precisavam de algum método de
controle antipirataria.
- DisplayPort: A outra porta de saída de vídeo é
DisplayPort, mas enquanto HDMI é um padrão para
fabricantes de televisores, DisplayPort é mais voltado
para o mercado de computadores, portanto, essa porta
raramente é encontrada em televisores. Assim como o
HDMI teve várias versões, mas é mais indicado para uso
em um computador, por coisas como o fato de suportar
um maior número de resoluções em seu padrão em
comparação ao HDMI e ser projetado para o uso de
várias telas.
 Portas RJ45 ou Ethernet e Modem RJ11
As portas ethernet e de modem são muito parecidas
e tem propósitos também semelhantes. A porta ethernet,
padrão de conexão RJ-45, conecta ao computador a uma
rede, seja ela uma rede de escritório ou doméstica, ou a
Internet através de um dispositivo de banda larga. A
porta do modem, padrão RJ-11, também conhecida como
“tomada americana”, conecta ao computador a uma rede
telefônica e pode ser usada para acesso discado a
Internet ou rede externa, ou enviar e receber faxes.
 Paralela
Criada em conjunto com o PC com a principal
finalidade de conectá-lo a uma impressora, a porta
paralela acabou se tornando uma interface muito
utilizada em outros periféricos como drivers externos ou
equipamentos de rede, dada a sua velocidade e forma de
comunicação superiores í s da porta serial. Isso se deve
ao fato de se transferir simultaneamente vários bits por
diversos canais, possibilitando inclusive, uma conexão
direta entre dois computadores (rede ponto a ponto).
 Porta Serial – RS-232
Porta de comunicação serial, antigamente muito
utilizada em mouses e modens externos, mas hoje pouco
utilizada. Ainda presente nas placas-mãe por questão de
compatibilidade com hardwares legados e soluções
fiscais, além de algumas interfaces de rede (roteadores,
switchs). O nome “serial” é justificado pelo método de
transferência de dados, em série (fila), um bit por vez.
 PS/2 – Personal System/2
O padrão PS/2 foi um sistema de computador
pessoal criado em 1987 pela IBM que rodava o sistema
operacional OS/2. Em pouco tempo ele foi superado pelo
PC (Personal Computer), mas algumas de suas interfaces
acabaram sendo herdadas e são utilizadas até hoje por
serem mais rápidas e menores. O conector padrão PS/2
é uma dessas interfaces. Ele é utilizado basicamente para
conexões com teclado e mouse na grande maioria das
placas-mãe disponíveis no mercado.
 Som/Portas de áudio
É a porta de conexão de alto-falantes e microfone
por excelência. O conector tem 2 variantes, a primeira
suporta conexões mini-jack com 2 anéis em que cada
anel corresponde a um canal estéreo, um terceiro anel
significa que o microfone pode ser usado. Embora
existam sistemas que separam entrada e saída em duas
interfaces diferentes.
 Representação dos Dados na memória
Os computadores “entendem” impulsos elétricos,
positivos e negativos, que são representados por 1 e 0,
respectivamente. A cada impulso elétrico, damos o nome
de bit (Binary Digit), e um conjunto de 8 bits reunidos
como uma única unidade forma um Byte.
 BIT (Binary digiT): menor unidade de
informação que pode assumir dois valores (1/0)
 BYTE: agrupamento de 8 bits; normalmente
corresponde a um caractere.
- Ex1: 5 em decimal = 101 em binário ○
- Ex2: letra “A” com codificação ASCII (8 bits): 0100
0001 (binário) ou 65 (decimal).
Os bytes representam todos os sinais, todas as
letras (maiúsculas e minúsculas), sinais de pontuação,
acentos, sinais especiais e até sinais que não podemos
ver, mas que servem para comandar o computador e são
enviados pelo teclado.
 Medidas de Dados
Unidade de medida para quantificar a memória
principal e indicar a capacidade de armazenamento são
os múltiplos do byte, assim, foram criados vários termos
para um entendimento melhor sobre a capacidade de
armazenamento de dados dos computadores. São eles:
1 Byte - 8 bits
1 Kilobyte (KB) -1024 bytes
1 Megabyte (MB) -1024 Kbytes
1 Gigabyte (GB) -1024 Mbytes
1 Terabyte (TB) -1024 Gbytes
É também através dos bytes que se determina o
comprimento da palavra de um computador, ou seja, a
quantidade de bits que ele utiliza na composição das
instruções internas, como por exemplo:
- 8 bits - palavra de 1 byte
- 16 bits - palavra de 2 bytes
- 32 bits - palavra de 4 bytes
 Sistemas Numéricos mais comuns
- Octal: O sistema octal é um sistema de numeração de
base 8, ou seja, recorre a 8 símbolos (0,1,2,3,4,5,6,7)
para a representação de um determinado valor. O
sistema octal foi muito utilizado no mundo da
computação, como uma alternativa mais compacta do
sistema binário, na programação em linguagem de
máquina.
- Decimal: Tal como referido, o sistema Decimal é o
sistema mais utilizado pelos seres humanos,
normalmente para indicar quantidades, e é constituído
por dez algarismos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9.
No sistema decimal cada algarismo tem um valor
posicional, ou seja, cada algarismo tem um peso de
acordo com a sua posição na representação do valor.
 Conversão de Binário para Decimal
 Conversão de Decimal para Binário
- Hexadecimal: Sistema de numeração muito utilizado
na programação de microprocessadores, especialmente
nos equipamentos de estudo e sistemas de
desenvolvimento. Utiliza os
símbolos: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 do sistema decimal e as
letras A,B,C,D,E,F.
 Outras conversões numéricas
1. Decimal para Octal
A conversão numérica de Decimal para Octal são
quase idênticas à conversão de Decimal para Binário, a
diferença é que agora dividimos por 8. Veja o exemplo
abaixo:
2. Octal para Decimal
A conversão de números da base octal para a
base decimal é semelhante à do binário para
decimal, porém utilizamos 8 no lugar do número 2.
Vamos converter o número 372468 para a
base decimal:
3. Decimal para Hexadecimal
Já dá pra imaginar como é a conversão de
números decimais para a base hexadecimal? Acertou! É
a mesma coisa que a anterior, só que agora dividimos
por 16. Mas tem um pequeno detalhe, ao final não
podemos utilizar os números 10, 11, 12, 13, 14, e 15, no
lugar desses números utilizamos A, B, C, D, E e F.
4. Hexadecimal para Decimal
Adivinha! Mesma coisa que as anteriores, só que
agora utilizando 16, mas lembre-se: é necessário
substituir as letras A, B, C, D, E e F por 10, 11, 12, 13, 14
e 15. Vamos converter o número A37E16 para a
base decimal seguindo os mesmos passos.
5. Binário para Octal
A conversão de números da base binária para a
base octal, é parecida com a conversão binário-decimal,
mas antes é preciso separar os dígitos binários de 3 em
3 da direita para a esquerda. Vejamos um exemplo,
vamos converter o número 10011011101 2 para octal.

6. Binário para Hexadecimal

A conversão de números da base binária para a
base hexadecimal é quase idêntica à anterior, só que
agora separamos os dígitos binários de 4 em 4 da
direita para a esquerda e antes de unir os dígitos ao
final, trocamos os números 10, 11, 12, 13, 14 e 15 por A,
B, C, D, E e F. Vejamos um exemplo:

7. Octal para Binário

Nessa conversão temos que pensar no contrário da
conversão binário-octal. Convertemos cada dígito do
número octal para a base binária separadamente.

8. Hexadecimal para Binário

Da mesma forma que a anterior, nessa conversão
temos que pensar no contrário da conversão binário-
hexadecimal. Convertemos cada dígito do
número hexadecimal para a
base binária separadamente.