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CURITIBA
2024
JADSON FERREIRA DE ALMEIDA
CURITIBA
2024
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RESENHA CRÍTICA
MARQUES CAMPOS, S., & REGO FARIAS, B. (2021). O desafio das igrejas
evangélicas inclusivas: uma reflexão à luz da teologia reformada, da teologia de
Queer em uma igreja evangélica de confissão luterana da região metropolitana
de Belém-PA. VIA TEOLÓGICA, v. 20, n. 40, p. 71-109, 2019. Recuperado de
http://periodicos.fabapar.com.br/index.php/vt/article/view/146.
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Informação disponível em < http://periodicos.fabapar.com.br/index.php/vt/article/view/146>. Acessado em 19
de setembro de 2021.
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Informação disponível em < http://periodicos.fabapar.com.br/index.php/vt/article/view/146>. Acessado em 19
de setembro de 2021.
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II APRESENTAÇÃO DA OBRA
O artigo resenhado visa fazer uma reflexão acerca da teologia queer3 à luz da
perspectiva reformada, levando em consideração os seus métodos interpretativos das
Escrituras Sagradas.
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A teologia queer é um método teológico desenvolvido a partir da abordagem filosófica da teoria queer, construída
por estudiosos como Marcella Althaus-Reid, Lisa Isherwood, Michel Foucault, Gayle Rubin, Eve Kosofsky
Sedgwick e Judith Butler. Disponível em < https://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_queer> . Acessado em
20/09/2021.
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queer, sendo salientada a forma como essas pessoas reinterpretam textos bíblicos
(MARQUES CAMPOS & REGO FARIAS, 2019, p. 82 a 95). No terceiro capítulo, são
feitas reflexões acerca da hermenêutica reformada e como os que assumem essa
teologia interpretam textos bíblicos relacionados à homossexualidade (MARQUES
CAMPOS & REGO FARIAS, 2019, p. 96 a 101).
Deste modo, Marques Campos & Rego Farias (2019), baseados na pesquisa
realizada, apreendem que para os teólogos queer, a Bíblia não condena a
homossexualidade. No entanto, para a teologia reformada, a homossexualidade é um
pecado, sendo considerada como um comportamento inadequado pelas Escrituras.
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Bona fide é uma locução latina que significa "de boa-fé" ("bona fide", in Dicionário Priberam da Língua
Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/bona%20fide [consultado em 19-09-2021]).
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d) O debate sobre essa temática deve ser feito de forma científica, respeitosa
e de boa fé: Não há pontos em comum entre a teologia queer e a teologia
reformada por serem teologias diferentes e opostas. Devido a isso, os autores
entendem que devem-se privilegiar na área acadêmica os debates respeitosos,
plurais metodologicamente, mesmo quando existirem discordâncias cruciais
(MARQUES CAMPOS & REGO FARIAS, 2019, p.103).
V CRÍTICA DO RESENHISTA
Ao observar que, nos últimos anos, algumas igrejas evangélicas tem mudado suas
concepções acerca do comportamento homoafetivo, Marques Campos & Rego Farias
(2019), sob a óptica da teologia reformada, estudam a teologia queer, a qual também
é considerada como a teologia homossexual, tendo sido adotada por diversas igrejas
classificadas como “inclusivas”. Assim, essa pesquisa pode ajudar a esclarecer, e
muito, as preferências teológicas e posicionamentos sobre essa temática sob a ótica
dos que defendem tal teologia em contraposição com a teologia reformada, refletindo
como sobre como essa nova proposta teológica problematiza a sexualidade, sua
relação com a fé e a interpretação das Escrituras. Buscando, deste modo, enxergar a
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Palavra de Deus como ouvinte e não falando por ela, visando compreender o seu
sentido claro e natural.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARQUES CAMPOS, S., & REGO FARIAS, B. (2021). O desafio das igrejas
evangélicas inclusivas: uma reflexão à luz da teologia reformada, da teologia de
Queer em uma igreja evangélica de confissão luterana da região metropolitana
de Belém-PA. VIA TEOLÓGICA, v. 20, n. 40, p. 71-109, 2019. Recuperado de
http://periodicos.fabapar.com.br/index.php/vt/article/view/146.