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CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
COLEGIADO DO CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

MANUAL DE ECONOMIA

Londrina 2021

1
Sumário

APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 3
CRIAÇÃO E RECONHECIMENTO DA UEL ............................................................................ 5
RECONHECIMENTO DO CURSO DE ECONOMIA ................................................................ 5
REGULAMENTAÇÃO SOBRE A PROFISSÃO DO ECONOMISTA ......................................... 5
CAMPO PROFISSIONAL DO ECONOMISTA ........................................................................ 5
CORPO DOCENTE / 2021 ..................................................................................................... 6
ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ................................................................ 7
RESOLUÇÃO CEPE/CA nº. 0111/2009 ............................................................................. 10
ANEXO I DA RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº. 0111/2009 .............................................................. 19
ANEXO II DA RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº. 0111/2009 ............................................................. 20
ANEXO III DA RESOLUÇÃO CEPE/CA No. 0111/2009 ............................................................ 21
ANEXO IV DA RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº. 0111/09 ................................................................ 23
RESOLUÇÃO CEPE Nº. 021/2018 ..................................................................................... 30
CAPÍTULO I - PROGRAMAS E OFERTA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS .................................. 30
CAPÍTULO II - REGIME DE DEPENDÊNCIA ............................................................................ 31
CAPÍTULO III - AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM ................................................................. 32
CAPÍTULO IV - REGISTRO E PUBLICAÇÃO ............................................................................. 36
CAPÍTULO V - TRATAMENTO EXCEPCIONAL, ESPECIAL E OUTROS PROCEDIMENTOS ......... 39
CAPÍTULO VI - PROBLEMAS DE ORDEM ACADÊMICA .......................................................... 45
ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO ......................................................................... 47
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES - AAC......................................................... 55

2
APRESENTAÇÃO

Prezado Estudante,

Seja bem-vindo à Universidade Estadual de Londrina - UEL para


cursar Ciências Econômicas. Estamos empenhados em poder atendê-lo
bem e ajudá-lo a conhecer a estrutura e normas que serão úteis no seu
convívio universitário.

Em nossa Universidade, os aspectos de organização e


funcionamento comuns aos seus vários órgãos e serviços estão contidos
no Regimento Geral da Universidade Estadual de Londrina,
disponibilizada em seu Site. As instruções específicas estão detalhadas
em vários Atos Executivos, Resoluções, Instruções de Serviço e
Deliberações.

O objetivo deste Manual é facilitar o seu conhecimento e


compreensão a respeito do Curso de Ciências Econômicas e sua estrutura
administrativa e pedagógica.

Para que você tenha pleno conhecimento de como o Curso de


Ciências Econômicas está estruturado, estamos divulgando este Manual
contendo algumas dessas normas, como:

1) A Resolução CEPE-CA nº. 111/2009, que estabelece a


reformulação curricular implantada a partir do ano letivo de
2010;

2) A Resolução CEPE nº. 021/2018 que regulamenta


procedimentos acadêmicos e administrativos para os Cursos de
Graduação da UEL;

3) A Deliberação - Câmara de Graduação nº. 008/2019, que


regulamento o estágio não obrigatório de graduação;

4) A Instrução de Serviço do Colegiado de Economia nº. 001/2015,

3
onde apresentamos os procedimentos para o cômputo de carga
horária das Atividades Acadêmicas Complementares (AAC), do
Currículo do Curso de Graduação de Ciências Econômicas;

5) O Plano Especial de Matriz Curricular (PEMC) do Curso de


Graduação em Ciências Econômicas, Pandemia Covid-19,
publicado em 2021.

Esses documentos são importantes, pois discorrem sobre normas e


procedimentos acadêmicos que deverão ser observados para um bom
andamento em sua vida acadêmica.

Após a leitura, se permanecerem dúvidas, solicitamos que entre em


contato com a Coordenação do Colegiado de Economia para
esclarecimentos (col.economia@uel.br)

Ressaltamos que o conhecimento destes documentos, em todos os


seus detalhes, é de suma importância para evitar transtornos futuros que
redundem em dificuldades inclusive de progressão no curso.

Recomendamos que os estudantes acessem o endereço eletrônico:


<www.uel.br/prograd/> para tomar conhecimento destas e de outras
resoluções importantes para a sua vida acadêmica, assim como o
<http://www.uel.br/cesa/deco> para conhecer mais a respeito do curso de
economia.

O Colegiado de Curso de Economia estará à disposição dos


estudantes para tratar de assuntos inerentes a esta e a quaisquer outras
questões que envolvam a graduação de Economia.

Londrina, 17 de agosto de 2021.

Profa. Dr a. Marcia Gonçalves Pizaia


Coordenadora do Colegiado do Curso de Ciências Econômicas

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CRIAÇÃO E RECONHECIMENTO DA UEL
A UEL foi criada pelo Decreto Estadual nº. 18.110, de 28/01/70, instituída
pelo governo do Estado do Paraná. Seu reconhecimento deu-se pelo Decreto
Federal nº. 69.324, de 07/10/71.

RECONHECIMENTO DO CURSO DE ECONOMIA


O Curso de Economia foi reconhecido pelo Decreto Federal n. 68.814, de
28/06/1971.

REGULAMENTAÇÃO SOBRE A PROFISSÃO DO ECONOMISTA


O Economista tem sua profissão regulamentada pela Lei Federal nº.
1.411, de 13/08/51. Para o exercício da profissão é preciso o registro no
CORECON - Conselho Regional de Economia - 6ª. Região do Paraná. O dia dos
Economistas é comemorado, todos os anos, no dia 13 de agosto.

CAMPO PROFISSIONAL DO ECONOMISTA


De acordo com a resolução nº. 860/74 - COFECON são inerentes ao
campo profissional do economista as seguintes atividades:
I. Planejamento, projeção, programação e análise econômico-
financeira de investimento e financiamento de qualquer natureza;
II. Estudo, análises e pareceres pertinentes a Macro e Microeconomia;
III. Perícias, avaliações e arbitramentos;
Outros trabalhos realizados em caráter privado, através da
atividade liberal, do magistério e de cargos e funções relativos ao campo
profissional do economista, no serviço público e em empresas públicas
e privadas.

ÓRGÃOS REPRESENTATIVOS DA CLASSE


• COFECON - Conselho Federal de Economia
• CORECON/PR - Conselho Regional de Economia
• FENACON - Federação Nacional dos Economistas
• SINDICATO - Sindicato dos Economistas de Londrina
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CORPO DOCENTE / 2021
Docentes - Departamento de Economia
Docentes Titulação Produção E-Mail
1. Angelo Rondina Neto Doutor Lattes angelorondina@uel.br
2. Aricieri Devidé Júnior Doutor Lattes aridjr@uel.br
3. Auberth Henrik Venson Doutor Lattes auberth@uel.br
4. Azenil Staviski Mestre Lattes staviski@uel.br
5. Carina Diane Nakatani Macedo Doutora Lattes nakatanicarina@uel.br
6. Carlos Eduardo Caldarelli Pós-doutor Lattes caldarelli@uel.br
7. Carlos Roberto Ferreira Doutor Lattes robert@uel.br
8. Cleverson Neves Doutorando Lattes cleversonneves@uel.br
9. Daniel da Silva Barros Doutor Lattes dbarros@uel.br
10. Denize Mirian da Silva Doutoranda Lattes denizemsilva@uel.br
11. Emerson Guzzi Zuan Esteves Doutor Lattes emerson.esteves@uel.br
12. Guilherme Leonel Singh Doutorando Lattes glsingh@uel.br
13. Irene Domenes Zapparoli Doutora Lattes zapparoli@uel.br
14. Joanna Georgios Alexopoulos Ph.D Lattes jalexopoulos@uel.br
15. José Adrian Pintos Payeras Doutor Lattes adrian@uel.br
16. Katy Maia Doutora Lattes katymaia@uel.br
17. Magno Rogerio Gomes Doutor Lattes magnogomes@uel.br
18. Marcelo da Silva Bego Doutor Lattes marcelo.bego@uel.br
19. Marcelo Ortega Massambani Mestre Lattes massambani@uel.br
20. Marcia Gonçalves Pizaia Pós-Doutora Lattes pizaia@uel.br
21. Marcia Regina Gabardo da Câmara Doutora Lattes mgabardo@uel.br
22. Maria de Fátima Sales Westeren Doutora Lattes mfsales@uel.br
23. Michel Augusto Santana da Paixão Doutor Lattes michelfeira@uel.br
24. Renato Nozaki Sugahara Doutor Lattes sugahara@uel.br
25. Oz Solon Chovghi Iazdi Doutor Lattes oziazdi@uel.br
26. Sandra Maria Prado Lima Doutora Lattes splima@uel.br
27. Sérgio Carlos de Carvalho Doutor Lattes ssergio@uel.br

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28. Sidnei Pereira do Nascimento Doutor Lattes sidnei@uel.br
29. Sinival Osório Pitaguari Mestre Lattes sinival@uel.br
30. Terezinha Saracini Ciriello Mazzetto Doutora Lattes saracini@uel.br
31. Umberto Antonio Sesso Filho Doutor Lattes umasesso@uel.br
32. Wander Plassa da Silva Doutor Lattes wanderplassa@uel.br
Programa - Professor Sênior
33. Solange de Cássia Inforzato de Souza Doutora Lattes soinfor@uel.br
Docentes - Departamentos que Lecionam no Curso de Ciências Econômicas
34. Aldemir Santos da Siva (Contabilidade) Especialista Lattes aldemir@uel.br
35. Camila Grejo Bueno (História) Doutora Lattes camila_grejo@uel.br
36. Ivana Nobre Bertolazo (Direito) Doutoranda Lattes iv.bertolazo@uel.br
37. Lucas Santana da Cunha (Estatística) Doutor Lattes lscunha@uel.br
38. Marco Antonio Bestetti Paccola (Sociologia) Mestre Lattes marcopaccola@uel.br
39. Nicole Caldas Pan (Estatística) Doutora Lattes nicolepan@uel.br
40. Poliane Cristina de Farias (Matemática) Doutora Lattes polianefarias@uel.br
41. Regina Célia Guapo Pasquini (Matemática) Doutora Lattes rcgpasq@uel.br

Fonte: Elaborado com base em dados do DEPECO e Departamentos / UEL (2021).

ESTRUTURA DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

Chefia do Departamento
Chefe: Aricieri Devidé Junior
Vice-Chefe: Sidnei Pereira do Nascimento

Colegiado e Núcleo Docente Estruturante - NDE


Coordenadora: Marcia Gonçalves Pizaia
Vice-Coordenadora: Terezinha Saracini Ciriello Mazzetto

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Membros do Colegiado e NDE:
1. Renato Nozaki Sugahara (Departamento de Economia)
2. Katy Maia (Departamento de Economia)
3. Emerson Guzzi Zuan Esteves (Departamento de Economia)
4. Carlos Eduardo Caldarelli (Departamento de Economia)
5. Jaqueline Aparecida Raminelli (Departamento de Estatística)
6. Regina Célia Guapo Pasquini (Departamento de Matemática)
7. Solange de Cássia Inforzato de Souza (Professora Sênior)
8. Nicolle Leite dos Santos (Representante discente)

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC


Coordenador: Carlos Eduardo Caldarelli
Vice-Coordenador: José Adrian Pintos Payeras

Estágio Voluntário
Coordenador: Emerson Guzzi Zuan Esteves
Vice-Coordenadora: Sandra Maria do Prado Lima

Comissões de Pesquisa
Coordenadora: Katy Maia
Membro: Carlos Eduardo Caldarelli
Membro: Umberto Antonio Sesso Filho
Home Page: http://www.uel.br/cca/dcta/pages/consulta-a-projetos.php

Comissões de Extensão
Coordenador: Sinival Osório Pitaguari
Membro: Angelo Rondina Neto
Membro: Carina Diane Nakatani Macedo
Membro: Emerson Guzzi Zuan Esteves
Home Page: https://www.sistemasweb.uel.br/?contents=system/prj/index.php

PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA Comissão de Pós-Graduação


Coordenador: Carlos Roberto Ferreira
Membro: Umberto Antonio Sesso Filho
Membro: Joanna Georgios Alexopoulos

Mestrado em Economia Regional


Coordenador: Renato Nozaki Sugahara
Vice-coordenadora: Joana Georgius Alexopoulus
Home Page: http://www.uel.br/pos/economia/portal/

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Especialização em Economia Empresarial
Coordenador: Umberto Antonio Sesso Filho
Vice-Coordenador: Marcelo da Silva Bego
Home Page: http://www.uel.br/pos/economiaempresarial/
Conselho Editorial da Revista Economia & Região
Carlos Eduardo Caldarelli
Marcia Regina Gabardo da Camara
Home Page: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/ecoreg

TELEFONES
Secretaria Geral do CESA
Telefone: (43) 3371-4225 – E-mal: cesasec@uel.br

Secretaria do Departamento de Economia


Telefone: (43) 3371-4255 – E-mal: depeco@uel.br

Secretaria do Colegiado de Economia


Telefone: (43) 3371-4093 - E-mal: colcesa@uel.br

Coordenação do Colegiado de Economia


Telefone: (43) 3371-5849 (Chefia) – E-mal: col.economia@uel.br

Chefia do Departamento de Economia


Telefone: (43) 3371-4137 – E-mal: aridjr@uel.br

Secretaria do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu


Mestrado em Economia Regional
Telefone: (43) 3371-4693 – E-mal: mestrados@uel.br

Secretaria do Programa ds Curso de Pós-Graduação Lato Sensu


Especialização em Economia Empresarial
Telefone: (43) 3371-4315 – E-mal: cesapos@uel.br

ENDEREÇO UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA / UEL


Departamento de Economia - Campus Universitário –
Rodovia Celso Garcia Cid | PR 445 Km 380 | CEP 86.057-970
Caixa Postal 10.011
Londrina – Paraná
Home Page: http://www.uel.br/cesa/deco

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RESOLUÇÃO CEPE/CA nº. 0111/2009

Estabelece reformulação curricular no Curso de Graduação em


Ciências Econômicas a ser implantada a partir do ano letivo de 2010.

Considerando a Lei nº. 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação


Nacional;

Considerando o Parecer CNE/CES nº. 54, de 18/02/04;

Considerando a Resolução nº. 4, de 13 de julho de 2007 que institui as


Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Ciências
Econômicas, bacharelado, e dá outras providências;

Considerando a Resolução CNE/CES nº. 02, de 18 de junho de 2007,


que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à
integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na
modalidade presencial;

Considerando a Resolução CNE/CES nº. 03, de 02 de julho de 2007,


que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de
hora-aula, e dá outras providências;

Considerando a Resolução CEPE nº. 0178/2008 que dispõe sobre a


carga horária mínima dos Cursos de Graduação da Universidade Estadual de
Londrina e dá outras providências;

Considerando que cada curso de graduação tem um currículo pleno,


organizado de acordo com a legislação em vigor, devendo ser cumprido
integralmente pelo estudante, a fim de que possa qualificar-se para a
obtenção de um grau acadêmico;

Considerando os pronunciamentos contidos no processo nº. 6555, de


11 de março de 2009. Os Conselhos de Ensino, Pesquisa e Extensão e de
Administração aprovaram e o Reitor, sancionou a seguinte Resolução:

Art. 1º. Fica aprovado, nos termos da presente Resolução, o Projeto


Pedagógico do Curso de Ciências Econômicas, a ser implantado a
partir do ano letivo de 2010.

10
CAPÍTULO I - DIRETRIZES DO CURSO
Art. 2º. O Curso de Ciências Econômicas tem como base da formação do
profissional comprometido com o estudo da realidade brasileira, com
uma forte formação teórica, histórica e instrumental, possibilitando o
entendimento da economia frente ao contexto histórico-político e
social.
Art. 3º. O Curso de Ciências Econômicas se caracteriza pelo pluralismo
metodológico, em coerência com o caráter plural da Ciência
Econômica, formada por correntes de pensamento e paradigmas
diversos.
Art. 4º. O Curso de Ciências Econômicas enfatiza a importância fundamental
das inter-relações dos fenômenos econômicos e o contexto social em
que se inserem, bem como despertando o senso ético de
responsabilidade social, que deverá nortear o exercício futuro de sua
profissão.
Art. 5º. O Curso de Ciências Econômicas tem como objetivo formar um
profissional com capacidade analítica, visão crítica e, principalmente,
competência para adquirir novos conhecimentos.
Art. 6º. Os objetivos do curso e o perfil do concluinte constam dos Anexos I e
II, respectivamente, da presente Resolução.

CAPÍTULO II - SISTEMA ACADÊMICO


Art. 7º. O Sistema Acadêmico a ser adotado pelo Curso de Graduação em
Ciências Econômicas, a partir do ano letivo de 2010, será o seriado
anual, com as atividades acadêmicas assim distribuídas:
I - atividades acadêmicas de natureza obrigatórias dispostas em
séries anuais, atendendo ao princípio de hierarquização,
podendo ser ofertadas nas seguintes modalidades:
a) atividades acadêmicas anuais;
b) atividades acadêmicas semestrais;
II - atividades acadêmicas de natureza obrigatória especiais;
III - atividades acadêmicas complementares.
Art. 8º. O currículo do Curso de Graduação em Ciências Econômicas é
constituído por um conjunto de atividades acadêmicas distribuídas
nas seguintes categorias:
I- atividades acadêmicas obrigatórias;
II- atividades acadêmicas de natureza obrigatória especiais,
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correspondentes à monografias;
III- disciplinas optativas;
IV- atividades acadêmicas complementares, correspondentes à
participação do estudante em:
a) monitoria acadêmica;
b) projetos de Pesquisa em Ensino, de Pesquisa, de Extensão
e Integrados;
c) programas de extensão e de formação complementar no
ensino de graduação;
d) disciplinas especiais;
e) cursos de extensão;
f) eventos;
g) estágios curriculares não obrigatórios;
h) disciplinas eletivas.
§1º A monitoria acadêmica e a participação em projetos e programas
somente serão consideradas como atividades acadêmicas
complementares mediante apresentação de relatório circunstanciado
com a supervisão e avaliação a cargo de docente responsável.
§2º É vedada a repetição de conteúdos específicos de categoria
obrigatória na oferta de disciplinas especiais.
§3º As disciplinas eletivas, de livre escolha do estudante, poderão ser
cumpridas, dentre as disciplinas regulares de cursos e habilitações
diversas ao de sua matrícula.
Art. 9º. As atividades escolares, durante o ano acadêmico, constarão do
Calendário das Atividades Acadêmicas dos Cursos de Graduação
apreciado pela Câmara de Graduação e aprovado pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 10. O estudante, em sua matrícula inicial, será inscrito em todas as
atividades acadêmicas obrigatórias previstas na 1ª série do curso.
Art. 11. As matrículas subsequentes deverão ser renovadas anualmente pelo
estudante, conforme Calendário das Atividades de Ensino dos Cursos
de Graduação.
Art. 12. Será matriculado na série subsequente o estudante promovido na
forma prevista na presente Resolução.
Art. 13. A matrícula em disciplinas especiais e eletivas previstas para as
atividades acadêmicas complementares far-se-á independente-
mente da série.

12
CAPÍTULO III - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 14. Os conteúdos curriculares do Curso de Ciências Econômicas estão
articulados segundo os eixos de conhecimento que constam do
Anexo III desta Resolução.
Art. 15. A duração mínima e máxima prevista para o Curso de Ciências
Econômicas é de 4,5 (quatro e meio) e 9 (nove) anos,
respectivamente.
Art. 16. Para obter o grau de Bacharel em Ciências Econômicas, o estudante
deverá cumprir um total de 3.000 (três mil) horas relativas ao currículo
pleno proposto, incluindo as destinadas ao cumprimento de
Atividades Acadêmicas Complementares.
Art. 17. A Matriz Curricular do Curso de Ciências Econômicas implantada, no
ano letivo de 2010, fica assim estabelecida:

1ª Série
Carga Horária
Cód. Nome Oferta
Teor. Prát. Total
6ECO051 Análise do Pensamento Econômico A A 120 - 120
6CON004 Contabilidade Gerencial A 1S 60 - 60
6ECO052 Economia e Estratégia Empresarial A 2S 60 - 60
6ECO053 Empreendedorismo A 2S 30 - 30
6HIS006 Formação Econômica do Brasil A 2S 30 - 30
6HIS007 História Econômica Geral A 1S 30 - 30
6SOC097 Sociologia Aplicada à Economia A 1S 30 - 30
6MAT048 Matemática para Economia A A 120 - 120
6ECO054 Princípios de Economia A A 120 - 120
Total 600 600

2ª Série
Carga Horária
Cód. Nome Oferta
Teor. Prát. Total
6ECO055 Análise de Investimento A 1S 60 - 60
6PUB005 Direito Tributário A 1S 60 - 60
6ECO056 Mercado de Capitais e Finanças A 2S 60 - 60
6ECO057 Contabilidade Social A 2S
1S 60 - 60
6EMA020 Estatística Econômica A A 120 - 120
6ECO058 Teoria Microeconômica A A 120 - 120
6ECO059 Economia do Agronegócio A 2S 60 - 60
Total 540 540
Optativa I 2S 60 - 60
600 600
13
1S

3ª Série
Carga Horária
Cód. Nome Oferta
Teor. Prát. Total
6ECO060 Teoria Macroeconômica A A 120 - 120
6ECO061 Econometria A A 120 - 120
6ECO062 Economia do Trabalho A 2S 60 - 60
6ECO063 Economia do Setor Público A 2S 60 - 60
6ECO064 Economia Industrial 1S 60 - 60
6ECO065 Projetos Empresariais A 1S 60 - 60
6ECO066 Economia Brasileira I A 2S 60 - 60
Total 540 540
Optativa II 1S 60 - 60
600 600

4ª Série
Carga Horária
Cód. Nome Oferta
Teor. Prát. Total
6ECO067 Economia Brasileira II A 1S 60 - 60
6ECO068 Técnicas de Pesquisa em Economia A 1S 60 - 60
6ECO069 Comércio Internacional A 1S 60 - 60
6ECO070 Tópicos Avançados em Macroeconomia A 1S 60 - 60
6ECO071 Economia Monetária A 1S 60 - 60
6ECO072 Finança Internacional 2S 60 - 60
6TCC404 Monografia I 2S - 120 120
Total 360 120 480
Optativa III 2S 60 - 60
Optativa IV 2S 60 - 60
480 120 600

5ª Série (1° semestre)


Carga Horária
Cód. Nome Oferta
Teor. Prát. Total
6TCC405 Monografia II 1S - 264 264
Total 264 264
Optativa V 1S 60 - 60
Optativa VI 1S 60 - 60
120 264 384

Art. 18. As disciplinas 6ECO051 Análise do Pensamento Econômico A,


6MAT048 Matemática para Economia A, 6ECO054 Princípios de
Economia A, 6EMA020 Estatística Econômica A, 6ECO058 Teoria
Microeconômica A, 6ECO060 Teoria Macroeconômica A, 6ECO061
Econometria A, 6ECO068 Técnicas de Pesquisa em Economia A e
6TCC404 Monografia I são consideradas essenciais e a reprovação

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implicará, obrigatoriamente, em retenção na série.
Art. 19. Para a integralização curricular, o estudante deverá cumprir, além das
atividades acadêmicas constantes da seriação:
I- 216 (duzentas e dezesseis) horas de Atividades Acadêmicas
Complementares;
II - 360 (trezentas e sessenta) horas de disciplinas optativas
programadas, dentre o elenco discriminado no Anexo IV desta
Resolução.
§1º As disciplinas optativas serão ofertadas conforme disponibilidades do
Departamento e não haverá oferta regular de todas mencionadas nesta
Resolução.
§2º Além das disciplinas optativas mencionadas nesta Resolução, o
Colegiado poderá propor outras conforme disponibilidade dos
Departamentos e demandas dos estudantes.
§3º Em caso de reprovação nas disciplinas optativas o estudante poderá ser
promovido para a série subsequente devendo cumpri-las até a
conclusão do curso.
Art. 20. As ementas das atividades acadêmicas referentes ao currículo pleno do
curso de Ciências Econômicas, a ser implantado a partir do ano letivo de
2010, constam do anexo IV da presente Resolução.

CAPÍTULO IV - SISTEMA DE AVALIAÇÃO


Art. 21. A avaliação do aproveitamento escolar será feita por atividade
acadêmica, através da utilização de diferentes técnicas e instrumentos
aprovados pelo Colegiado de Curso antes do início do ano letivo.
§1º As verificações de aprendizagem na forma não escrita devem,
obrigatoriamente, utilizar registros adequados que possibilitem a
instauração de processo de revisão.
§2º A avaliação do estudante, realizada pelo professor, será expressa
através de notas variáveis de 0 (zero) a 10 (dez).
§3º Ao final de cada período letivo será atribuída ao estudante, em cada
atividade acadêmica, uma nota final resultante da média de no mínimo
2 (duas) avaliações realizadas durante o semestre letivo
independentemente da carga horária da mesma.
Art. 22. Considerar-se-á aprovado na atividade acadêmica o estudante que
obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis) e frequência de, no
mínimo 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista.
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Art. 23. A reprovação do estudante em atividade acadêmica, após a
publicação da média parcial, ocorre:
I- por falta (RF = Reprovado por Falta) quando não cumpre 75%
(setenta e cinco por cento) de frequência;
II- por nota (RN = Reprovação por Nota) , quando obtém média
parcial inferior a 3,0 (três);
III- por falta e por nota (RFN = Reprovação por Falta e por Nota), se
estiver simultaneamente, nas 2 (duas) condições anteriores.
Art. 24. O estudante terá direito a Exame Final quando obtiver média parcial
na atividade acadêmica igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 6,0
(seis).
§1º O Exame Final será realizado conforme o Calendário das Atividades
de Ensino dos Cursos de Graduação.
§ 2º Será aprovado, após a realização do Exame Final, o estudante com
média igual ou superior a 6,0 (seis), extraída aritmeticamente entre a
média parcial e a nota do exame respectivo.
§ 3º Em caso de não comparecimento ao Exame Final, a nota respectiva a
ser atribuída ao estudante é 0 (zero).
§4º Está vedada a participação no Exame Final ao estudante que, após a
publicação da média parcial de uma atividade acadêmica, obtiver
média parcial inferior a 3,0 (três).
§ 5º É vedada a participação no exame final ao estudante reprovado por
falta em atividades acadêmicas consideradas essenciais.
Art. 25. A reprovação do estudante por nota em atividade acadêmica, após a
realização do Exame Final, ocorre se o mesmo não atingir média final
igual ou superior a 6,0 (seis), extraída aritmeticamente entre a média
parcial e a nota do exame respectivo.
Art. 26. As atividades acadêmicas de natureza obrigatórias especiais,
Monografia I e II, atende aos objetivos do Projeto Pedagógico do
Curso, e tem sistema de avaliação e controle de frequência definidos
em regulamento próprio, aprovado pela Câmara de Graduação do
Conselho de Ensino, pesquisa e Extensão.
Parágrafo único. A média final referente à atividade definida no caput deste
artigo não é inferior a 6,0 (seis).

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CAPÍTULO V - SISTEMA DE PROMOÇÃO

Art. 27. A frequência a quaisquer atividades acadêmicas constitui aspecto


obrigatório para a aprovação do estudante.
§1º É obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por
cento) de frequência.
§ 2º É vedado o abono de faltas.
Art 28. É promovido para a série subsequente o estudante reprovado por nota
em 2 (duas) atividades acadêmicas da(s) série(s) anterior(es), dentre
as que permitem o regime de dependência.
Art. 29. O regime de dependência é permitido ao estudante reprovado por nota
em 2 (duas) atividades acadêmicas, desde que:
I- a reprovação não ocorra por insuficiência de frequência;
II- a atividade acadêmica permita o regime de dependência, conforme
Projeto Pedagógico do Curso.
§1º O regime de dependência poderá ser cumprido de 2 (duas) formas
distintas: no contraturno, de forma presencial, ou de forma assistida.
§2º Os estudantes que optarem pelo cumprimento do regime de
dependência na forma assistida, terão, obrigatoriamente, orientações
semanais e farão as avaliações seguindo o Calendário das Atividades de
Ensino dos Cursos de Graduação e programa ofertado em horário normal.
§3º Os estudantes em regime dependência deverão procurar o professor
da atividade acadêmica no primeiro dia de aula para obter todas as
informações necessárias sobre a forma de cumprimento da mesma.
§4º O aluno reprovado em dependência deverá cursar a disciplina na
forma presencial, podendo ser cumprida no contraturno.
Art. 30. A reprovação do aluno por nota em disciplina, após a realização do
Exame Final, ocorre se o mesmo não atinge, entre a média do período
letivo e a nota do Exame Final, a média aritmética final 6,0 (seis).
Art. 31. Fica com a matrícula retida na série o aluno que:
I- reprovar, por nota, em mais de 2 (duas) atividades acadêmicas
por ano, excluídas desse cálculo as disciplinas especiais, eletivas
e optativas.
II- reprovar simultaneamente, por nota e por falta, em 1 (uma) ou
17
mais atividades acadêmicas.
III- reprovar por falta em 1 (uma) ou mais atividades acadêmicas.
IV - reprovar nas atividades acadêmicas consideradas essenciais.
Art. 32. É promovido para série subsequente o estudante:
I- aprovado em todas as atividades acadêmicas da série anterior;
II- reprovado por nota em 2 (duas) atividades acadêmicas por série
dentre as que é permitido o regime de dependência.
Art. 33. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas
as disposições em contrário.

Universidade Estadual de Londrina, 04 de junho de 2009.

Prof. Dr. Wilmar Sachetin Marçal


Reitor - 2009

18
ANEXO I DA RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº. 0111/2009

OBJETIVOS DO CURSO

Objetivo Geral:

O Curso de Ciências Econômicas da UEL objetiva formar bacharéis


aptos ao exercício profissional assegurado por lei, em todos os setores do
campo econômico, conforme preconizado pela Lei.

Para tanto oferece uma formação plural que garante o


desenvolvimento do raciocínio teórico, histórico e instrumental, para atuar
sobre a economia brasileira, desenvolvendo sua capacidade de pensar,
compreender e de se ajustar ao ambiente de mudanças.

Objetivos Específicos:

• Proporcionar as bases teórico-científicas necessárias á


formação profissional do Economista;

• Habilitar o egresso do curso ao exercício das atividades


inerentes á profissão do economista;
• Estimular no aluno o interesse pelo avanço da ciência, do
humanismo e da justiça social;
• Manter sintonia com as exigências da sociedade para com a
formaçãoprofissional estar em conformidade com as demandas
sociais;
• Habilitar o aluno a desenvolver raciocínio lógico e capacidade de
expressão escrita, oral e interpretativa para uso de
instrumental matemático e estatístico, exposições, pareceres,
relatórios e textos de qualquer natureza.

19
ANEXO II DA RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº. 0111/2009
PERFIL DO CONCLUINTE
O Curso de Economia visa à formação de um profissional liberal
(Economista), com um perfil de executivo apto para exercer cargos de
liderança junto a empresas públicas e privadas. No mundo, a maioria dos cargos
de direção de empresas são exercidas por Economistas. Segundo a legislação
vigente, Economista é designado profissão privativa daqueles que, além de
possuírem curso de graduação em Ciências Econômicas, são registrados no
Conselho Regional de Economia correspondente ao Estado onde exercerem
suas atividades.
O Economista possui capacidade de colocar a serviço da unidade moderna
um conjunto de conhecimentos científicos, acumulados e tematizados ao longo de
toda a história, tanto política como social e econômica. Portanto, Economista, não
é somente aquele que faz orçamentos, planejamentos, análise de
investimentos, etc., mas aquele profissional que exerce todas estas funções e é
capaz de pensá-las dentro de um quadro geral de todo o processo de distribuição
e produção da sociedade.
Por isso o Economista é um profissional especial, distinguindo-se
dos outros que utilizam técnicas similares. Ele encaixa a reflexão (e
consequente prática) de cada problema ligado a estes já especificados,
distribuição e produção, a um quadro mais amplo, quer dizer, dentro do Sistema
Econômico. A vida econômica contemporânea exige um profissional
economista com características e qualificações capazes de fazer frente as
constantes mudanças que se apresentam, tais como:
• Sólida formação profissional pautada em conhecimento plural e
consistente.
• Entendimento de que a formação profissional é um processo continuo de
aperfeiçoamento e atualização constante.
• Atuações profissionais ética, responsáveis, críticas e criativas m relações
as questões econômicas, sociais e ambientais.
• Competência para atuar em equipes multidisciplinares.
• Capacidade de tomar decisões e resolver problemas numa realidade
diversificada e em constante transformação.
• Habilidade de utilizar o instrumental econômico, teórico-histórico-
matemático, para analise e solução dos problemas da realidade
socioeconômica.

20
ANEXO III DA RESOLUÇÃO CEPE/CA No. 0111/2009
CONTEÚDOS CURRICULARES SEGUNDO OS EIXOS DE
CONHECIMENTO

CATEGORIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS DA MATRIZ


CURRICULAR

CARGA HORÁRIA
EIXO DE ATIVIDADES ACADÊMICAS % em
atividade Eixo
CONHECIMENTO relação ao
acadêmica total do
curso
Contabilidade social 60
Conhecimento Estatística econômica 120
teórico- Teoria macroeconômica 120
quantitativo Teoria microeconômica 120
Fornecer ao
Comércio internacional 60
estudante a base Econometria 120
teórica e Economia monetária 60
operacional para Finanças internacionais 60
analisar o seu Economia do setor público 60
objeto de estudo Tópicos avançados em
macroeconomia
60 840 28
Empreendedorismo 30
Conhecimento Economia e estratégia empresarial 60
complementar Análise de investimento 60
Proporcionar ao Economia do trabalho 60
estudante um rol de Economia industrial 60
disciplinas dos
diversos setores de
Projetos empresariais 60
seu objeto de Economia do agronegócio 60
estudo,
Mercado de capitais e finanças 60
aproveitando os Optativa I 60
reucursos humanos
do departamento e Optativa II 60
da comunidade
externa, para melhor Optativa III 60
direcionamento e
concentração da Optativa IV 60
área do curso
Optativa V 60
Optativa VI 60 810 27

21
Contabilidade gerencial 60

Sociologia aplicada à economia 30


Conhecimentos
gerais Matemática para economia 120
Princípios de economia 120
Possibilitar ao
Estudante Direito tributário 60
conhecimento do
ambiente geral em
que seu objeto de
estudo se insere e Técnicas de Pesquisa em 60
as referidas inter- Economia
Relações 450 15
Conhecimento Análise do pensamento econômico 120
histórico
Formação econômica do Brasil 30
Verificar as inter-
História econômica geral 30
relações históricas
com o objetivo de Economia Brasileira I 60
Estudo
Economia Brasileira II 60
300 10
Atividade
Acadêmica
Complementar

Possibilitar ao
aluno acesso às 216
diversas atividades
oferecidas dentro
da universidade
como
complemento à
sua formação 216 7,2
Trabalho de
Conclusão de
Curso
Monografia I 120

Pretende-se aqui
que o aluno possa
unir os
conhecimentos
recebidos para
Monografia II 264
elaboração de um
Trabalho 384 12,8
Científico

TOTAL 3000 100%

22
ANEXO IV DA RESOLUÇÃO CEPE/CA Nº. 0111/09

Ementário das disciplinas do currículo pleno do curso de graduação em


ciências econômicas, a ser implantado a partir do ano letivo de 2010

1ª Série
6ECO051 Análise do Pensamento Econômico A
Escola Clássica: Smith e Ricardo (crescimento de longo prazo). Escola
Neoclássica: Jevons e Mengel (Equilíbrio Parcial), Walras (Equilíbrio Geral) e
Marshall (síntese neoclássica). Marx (economia política). Keynes. Novos
Clássicos, Neo-Keynesianos e Pós-keynesianos.

6CON004 Contabilidade Gerencial A


Noções da estrutura do Balanço. Demonstração de resultado do exercício e
de lucros e prejuízos acumulados. Análise de demonstrações financeiras:
variação de estoques, custo da mercadoria vendida, descontos comerciais e
financeiros, abatimentos e devoluções, depreciação, amortização, provisões
e reservas.

6ECO052 Economia e Estratégia Empresarial A


Empresa no contexto do sistema produtivo. Visão sistemática das empresas.
Planejamento empresarial. Análise financeira a curto prazo. Cálculo, análise e
gestão de custos e preços. Fontes de financiamentos. Alavancagem
operacional. Alavancagem financeira e a decisão de financiamento.
Interpretação e análise das demonstrações financeiras.

6ECO053 Empreendedorismo A
Empresa, empresário e empreendedor. Financiamento x investimento: o cenário
brasileiro. Plano de Negócios: estrutura e principais etapas. Elaboração e
busca de recursos. Aspectos de mercado. Planejamento financeiro. Fontes
de financiamento.

6HIS006 Formação Econômica do Brasil A


Economia colonial agro-exportadora: da economia açucareira à cafeeira.

6HIS007 História Econômica Geral A


Etapas do capitalismo: da economia-mundo à economia mundial.

23
6MAT048 Matemática para Economia A
Funções elementares e suas propriedades: A equação da reta. A parábola.
Funções racionais. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções
trigonométricas. Cálculo diferencial para uma função de uma variável: Limite.
Continuidade. Derivada de uma função. Regras de derivação. Diferencial.
Derivada implícita e paramétrica. Derivada da função inversa. Máximos e
mínimos. Série de Taylor. Cálculo integral para uma função de uma variável:
Integral indefinida. Integral definida. Métodos numéricos de integração.
Equações diferenciais ordinárias: Equações diferenciais de 1a. ordem.
Equações diferenciais de 2a. ordem a coeficientes constantes. Equações de
diferenças. Álgebra de matrizes: Matrizes. Determinantes. Sistemas lineares.
Cálculo diferencial para uma função de mais que uma variável: Derivadas parciais.
Diferencial total. Regra da cadeia. Máximos e mínimos condicionados.
Integrais múltiplos. Aplicações à Economia.

6ECO054 Princípios de Economia A


O estudo da Economia. Oferta, demanda e elasticidades. Comportamento do
consumidor. Produção e custos. Estruturas de mercado. Agregados
Macroeconômicos e a determinação da renda. Política fiscal. Moeda e política
monetária. Relações econômicas internacionais.

6SOC097 Sociologia Aplicada à Economia A


O contexto histórico da Sociologia. O materialismo histórico de Karl Marx. A
sociologia compreensiva de Max Weber. Sociologia da integração social de
Émile Durkheim. Sociologia Contemporânea na visão de Pierre Bourdieu.

2ª Série
6ECO055 Análise de Investimento A
Fundamentos da engenharia econômica. Metodologias de cálculo dos
indicadores financeiros para análise de projetos de investimentos. Mercado de
Capitais. Risco e incerteza. Teoria do Portfólio. Modelo de Precificação de
Ativos.

6ECO057 Contabilidade Social A


Medidas da atividade econômica. Sistema de contas nacionais. Contas
nacionais no Brasil. Matriz insumo-produto. Números-índices. Outras medidas e
indicadores econômicos e sociais.

24
6PUB005 Direito Tributário A
Conceitos básicos. Sistema Tributário Brasileiro. Orçamentos. Lei de
Responsabilidade Fiscal.

6ECO059 Economia do Agronegócio A


Características do setor agrícola. Modernização da agricultura. A questão
agrária. Comercialização, mercados agrícolas e de commodities. Agronegócio
brasileiro e paranaense. Cooperativismo na agricultura.

6EMA020 Estatística Econômica A


Estatística descritiva. Medidas de Posição e Separatrizes. Medidas de
Dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias e suas distribui-
ções de probabilidade. Introdução à Estatística Indutiva. Estimação: por
Ponto e por Intervalo de confiança. Testes de hipótese. Análise de variân- cia.
Análise de Correlação e Regressão Linear.

6ECO056 Mercado de Capitais e Finanças A


Introdução à economia financeira e ao mercado de capitais. Funcionamento do
mercado de capitais e a forma como se insere na organização do Sistema
Financeiro Brasileiro (SFB). Ativos transacionáveis nos principais mercados
financeiros, Bolsas de Valores (BOVESPA) e de Mercadorias e Futuro
brasileiras (BM&F) e mundiais. Análise fundamentalista e gráfica. Avaliação de
ativos e estratégias de investimentos. Introdução ao Modelo de Precificação de
Ativos (CAPM - Capital Asset Pricing Model).

6ECO058 Teoria Microeconômica A


Teoria do consumidor. Teoria da produção. Teoria dos custos. Teoria dos Preços
em Concorrência Perfeita. Monopólio Puro. Concorrência Monopolística. Teoria
do Equilíbrio Geral na Produção. Noções oligopólio (clássico). Noções de Teoria
dos Jogos.

3ª Série

6ECO061 Econometria A
Regressão simples. Regressão múltipla. Variáveis Dummy. Multicolinearidade.
Heteroscedasticidade. Autocorrelação. Modelos auto-regressivo e defasagem
distribuída. Modelos de equações simultâneas. Erros de especificação e erros
de medição.

25
6ECO066 Economia Brasileira I A
O café e a origem da indústria. Economia primário-exportadora e a origem da
indústria. Processo de substituição de importações e a industrialização.
Esgotamento do modelo e a crise dos anos 60. Os anos 7 0: o "Milagre"
brasileiro, o II PND, os Choques do Petróleo.

6ECO062 Economia do Trabalho A


Conceitos e fontes para análise do mercado de trabalho. Principais teorias
sobre o mercado de trabalho. Teoria do capital humano e sua crítica. Estrutura do
emprego no Brasil. Desemprego. Emprego e distribuição de renda. Principais
aspectos do mercado de trabalho: políticas salariais, sindicatos, segmentação e
discriminação.

6ECO063 Economia do Setor Público A


Participação do Estado na economia: aspectos doutrinários. Sistema Tributário.
inter-relação entre política monetária e fiscal. Gastos públicos. Financiamento do
setor público e suas relações com o conjunto da economia.

6ECO064 Economia Industrial


Análise estrutural de mercados. Concentração industrial e barreiras da entrada.
Oligopólio e comportamento estratégico. Mercados e informações. Estruturas de
Mercado e Tecnologia. Grandes Empresas. Economia e Regulação.
Interação estratégica. Estratégias empresariais.

6ECO065 Projetos Empresariais A


Desenvolvimento econômico e projetos. Objetivos do projeto; investimento e
financiamento. Organismos financeiros, fundos e programas de financiamento.
Etapas para elaboração de um projeto. A técnica de elaboração de projetos de
viabilidade. Aspectos administrativos e legais, econômicos, técnicos e
financeiros de um projeto. Elaboração e análise de projetos de viabilidade
econômico-financeira.

6ECO060 Teoria Macroeconômica A


Curto prazo: mercado de bens. Mercados financeiros. Modelo IS-LM. Médio
prazo: mercado de trabalho. Oferta e demanda agregada. Taxa de desemprego e
a curva de Phillips. Inflação, atividade econômica e expansão monetária.
Longo prazo: crescimento econômico. Poupança, acumulação de capital e
produto. Progresso tecnológico, crescimento, salários e desemprego.

26
Expectativas: mercados financeiros e expectativas; consumo e investimento;
expectativas, produto e política econômica. Economia aberta: de mercados de
bens e dos mercados financeiros. O mercado de bens em uma economia
aberta. Produto, taxa de juros e de câmbio. Regimes cambiais.

4ª Série
6ECO069 Comércio Internacional A
A teoria do comércio internacional: as formulações clássica e neoclássica.
Críticas a teoria neoclássica. Desenvolvimento teórico recente: economias e
deseconomias externas, concorrência imperfeita, comércio intra-indústria,
transferência de tecnologia. Políticas e comércio internacional: livre comércio,
protecionismo, neo-protecionismo, organismos internacionais. Evolução da
economia internacional.

6ECO067 Economia Brasileira II A


Os anos 80: esgotamento do padrão de financiamento da economia (déficit,
inflação e estagnação). Os anos 90: abertura, estabilidade, globalização, a
distribuição de renda, os desequilíbrios regionais e o emprego. O período
recente.

6ECO071 Economia Monetária A


Conceito de moeda. Oferta e demanda de moeda. Estrutura e instrumentos do
sistema financeiro brasileiro. Mecanismos de transmissão da política
monetária. Teorias Monetárias de determinação da taxa de juro.

6ECO072 Finança Internacional


Teorias de ajustamento do balanço de pagamentos: os enfoques das
elasticidades, absorção e teoria monetarista. Taxas de câmbio e mercado de
câmbio: a abordagem dos ativos. Moeda, taxas de juros e taxas de câmbio.
Níveis de preço e a taxa de câmbio de longo prazo. Especulação e o mercado
futuro de câmbio. Áreas monetárias ótimas.

6ECO068 Técnicas de Pesquisa em Economia A


O processo de investigação científica. Definição do tema e elementos do projeto de
pesquisa. Delineamentos e tipos de pesquisa. Planejamento de pesquisa.
Coleta de informações. Uso das informações bibliográficas e estatísticas.
Elaboração do relatório de pesquisa. Padronizações e normas da ABNT em
projetos e trabalhos científicos.

27
6ECO070 Tópicos Avançados em Macroeconomia A
Ciclos e Crescimento. Teorias de inflação.

6TCC404 Monografia I
Projeto de Pesquisa sobre tema específico da ciência econômica.

5ª Série (1º semestre)


6TCC405 Monografia II
Monografia sobre tema específico da ciência econômica.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

6ECO906 - Meio Ambiente e Sustentabilidade


O meio ambiente e o pensamento econômico. Análises privilegiando economias de
mercado industrializadas: a economia ambiental neoclássica. A economia da
sobrevivência: análises na perspectiva da sobrevivência das gerações futuras.
Políticas de controle ambiental. Instrumentos de intervenção, visão geral.
Comando e controle ambiental na gestão ambiental. Análise benefício/custo e
meio ambiente. Métodos e técnicas de valorização ambiental. Instrumentos
econômicos de política ambiental. Comércio internacional e meio ambiente.

6ECO911 Economia da Produção A


Economia da produção e suas aplicações. Sistema de produção, a divisão do
trabalho e aspectos da produção. Taxa de lucro e movimento do capital. Teoria
neoclássica da produção e distribuição. Teoria de produção sob condições de
proporções fixas. Teoria da dualidade. Elasticidade de substituição de insumos -
elasticidade de produção. Teoria dos custos de produção com preços dos insumos
fixos. Teoria econômica dos custos e da produção com preços dos insumos
variáveis. Fatores da teoria da produção e a demanda por insumos e progresso
tecnológico.

6ECO912 Economia Regional e Urbana A


Técnicas de Regionalização. Crescimento Regional. Localização Agrícola.
Localização Industrial e Crescimento Regional. Teoria da Localização Industrial.
Localização das Atividades Terciárias. O Processo de Urbanização. Tamanho
Urbano.

28
6ECO913 Estudos Avançados em Análise Econômica A
Utilização de softwares matemáticos e estatísticos para a análise econômica.

6ECO914 Estudos em Comércio Exterior A


Sistema brasileiro de comércio exterior: estrutura e órgãos reguladores.
Barreiras do comércio internacional. SISCOMEX no comércio exterior. Normas
e técnicas de exportação. Normas e técnicas de importação. Formação de
preços no comércio exterior. Regimes aduaneiros. Sistema aduaneiro brasileiro.
Financiamentos à exportação e importação.

6ECO916 Perícia Econômica e Financeira A


Diagnóstico e análise teórico-econômica e financeira de assuntos específicos
da economia e finanças.

6ECO917 Tópicos Especiais em Econometria A


Tópicos avançados em Econometria.

6ECO918 Teoria dos Jogos A


Modelagem de Jogos. Equilíbrio de Nash. Jogos Simultâneos de informação
completa. Jogos sequenciais. Jogos repetidos. Jogos de Informação incompleta.

6ECO919 Economia da Tecnologia e da Inovação A


Teorias de invenção e inovação. Tecnologia e competitividade. Estratégia de
Cooperação e Inovação.

6ECO920 Ciência Política Contemporânea A


As grandes transformações no pós-Segunda Guerra Mundial. A crise do Estado
de Bem-Estar Social e o fim da bipolaridade. Tendências políticas no mundo
contemporâneo.

6ECO921 Economia Política


Tópicos em Economia Política.

6ECO922 Tópicos Especiais em Economia


Tópicos avançados em Economia.

A próxima seção apresenta a Resolução CEPE Nº. 021/2018, que


regulamenta os procedimentos acadêmicos e administrativos da Graduação.
29
RESOLUÇÃO CEPE Nº. 021/2018
Regulamenta procedimentos acadêmicos e
administrativos para os Cursos de Graduação da
Universidade Estadual de Londrina.

CAPÍTULO I - PROGRAMAS E OFERTA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

Art. 1º Os programas de cada atividade acadêmica, aprovados pelo Colegiado


de Curso, devem ser elaborados em formato eletrônico com base no
Projeto Pedagógico do Curso, contendo ementa, objetivos, conteúdo
programático, procedimentos de ensino, cronograma, critérios e formas
de avaliação de aprendizagem e a bibliografia básica e complementar
atualizadas pelas normas da ABNT.
§1º Os objetivos, conteúdo programático e bibliografia do programa de cada
atividade acadêmica devem ser elaborados por disciplina, independente
do número de turmas. Os procedimentos de ensino, cronograma,
critérios e formas de avaliação de aprendizagem e bibliografia
complementar podem ser elaborados por turma pelo docente
responsável pela pauta eletrônica.
§2º O Colegiado de Curso convalidará, por meio eletrônico, o registro das
informações: objetivos, conteúdo programático e bibliografia básica,que
serão efetuadas pelo docente responsável.
§3º O docente responsável pela pauta eletrônica efetuará o registro das
informações referentes aos procedimentos de ensino, cronograma,
critérios e formas de avaliação de aprendizagem e bibliografia
complementar da atividade acadêmica.
§4º A aprovação e o gerenciamento dos programas mencionados no caput
deste Artigo serão de responsabilidade da Coordenação do Colegiado
de Curso.
§5º A pauta eletrônica integral, exceto a lista de presença, será
disponibilizada após a aprovação mencionada no § 4º deste Artigo.
Art. 2º O programa de cada atividade acadêmica deverá ser disponibilizado aos
estudantes no Portal do Estudante, até 20 (vinte) dias a partir do seu
início.

30
Art. 3º No início de cada atividade acadêmica o docente deverá dar
conhecimento aos estudantes do respectivo programa sob sua
responsabilidade.
Art. 4º É obrigatório o cumprimento efetivo do programa elaborado e da carga
horária estabelecida para cada atividade acadêmica do Curso.
Art. 5º A proposta de oferta e horário das atividades acadêmicas será elaborada
pelo Coordenador de Colegiado de Curso em comum acordo com as
Chefias dos Departamentos envolvidos, e cadastrada em sistema
eletrônico.
§ 1º Para a alteração da oferta e horário de qualquer atividade acadêmica
após o início do período letivo, o docente responsável deverá
encaminhar sua solicitação ao Colegiado, contendo a justificativa e a
concordância de todos os estudantes envolvidos e da Chefia de
Departamento, sendo arquivada no Colegiado de Curso.
§ 2º A alteração de horário referida no parágrafo anterior deve ser
encaminhada por meio de ofício à Pró-Reitoria de Graduação contendo
assinatura do Docente Responsável, Chefe de Departamento e
aprovação do Colegiado do Curso.

CAPÍTULO II - REGIME DE DEPENDÊNCIA


Art. 6º O regime de dependência poderá ser na forma assistida ou presencial,
de acordo com o disposto no Projeto Pedagógico de cada Curso.
§ 1º A dependência poderá ser na forma assistida, consistindo em
orientações de atividades, presenciais ou não, previstas pelo docente
ou via ambiente virtual de aprendizagem (AVA), adotado oficialmente
pela UEL, desde que não haja coincidência de horário com as
atividades acadêmicas regulares.
§ 2º A dependência poderá ser na forma presencial, consistindo na
presença do estudante em disciplina no contraturno ou no turno do
Curso, desde que não haja coincidência de horário com as atividades
acadêmicas regulares.
§ 3º No caso da dependência assistida os estudantes terão prazo de até
15 (quinze) dias para entrar em contato com o docente responsável,
para tomar conhecimento das atividades por ele programadas.
31
Art. 7º O estudante poderá optar por suspender a matrícula na
série/semestre subsequente para cumprir a atividade acadêmica em
regime de dependência no horário regular.
Art. 8º As atividades acadêmicas em regime de dependência obedecerão
aos mesmos critérios de avaliação de aprendizagem e aprovação
previstos no Projeto Pedagógico.

CAPÍTULO III - AVALIAÇÕES DE APRENDIZAGEM


Seção I - Disposições Gerais
Art. 9º As avaliações de aprendizagem das atividades acadêmicas deverão
obedecer ao estabelecido nos projetos pedagógicos específicos.
§ 1º As avaliações de aprendizagem do estudante serão expressas por
meio de notas variáveis de 0 (zero) a 10 (dez) ou conceito, conforme
cada Projeto Pedagógico de Curso.
§ 2º Ao final de cada período letivo será atribuída ao estudante, em cada
atividade acadêmica, uma nota final ou conceito, resultante de
verificações de aprendizagem estabelecidas no programa de atividade
acadêmica, respeitando-se o mínimo de 2 (duas) avaliações por
semestre letivo.
§ 3º Nas atividades acadêmicas anuais, obrigatoriamente, deverão ser
realizadas no mínimo 2 (duas) avaliações em cada semestre letivo.
§ 4º As avaliações de aprendizagem deverão utilizar registros que
possibilitem a instauração de processo de revisão.
Art. 10. Os instrumentos de avaliações de aprendizagem ou os registros a que
se refere o § 4º do Art. 9º deverão ser mantidos na posse do docente
responsável pela atividade acadêmica, ou pelo Departamento em caso
de ausência do docente, por 180 (cento e oitenta) dias após o início do
semestre/ano letivo subsequente.
Art. 11. Será considerado aprovado nas atividades acadêmicas o estudante
que obtiver média final igual ou superior a 6,0 (seis inteiros) ou conceito
para a aprovação e frequência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por
cento) da carga horária efetivada.
Parágrafo único. O Estágio Curricular Obrigatório e o Trabalho de Conclusão de
Curso obedecerão aos critérios e metodologia de avaliação
32
estabelecidos nos regulamentos específicos de cada Curso de
Graduação.
Art. 12. Os sistemas de aprovação dos Cursos de Graduação serão definidos
nos respectivos Projetos Pedagógicos.
Art. 13. Nas atividades acadêmicas complementares, os critérios de aprovação
serão definidos pelo Colegiado de Curso, de acordo com o Projeto
Pedagógico.
Art. 14. Os docentes deverão dar conhecimento aos estudantes dos resultados
das verificações de aprendizagem no prazo de até 30 (trinta) dias após
sua realização, discutindo amplamente os resultados obtidos.
§ 1º Caso o estudante não tenha o conhecimento dos resultados e
instrumentos de avaliações de aprendizagem poderá, no prazo de até
3 (três) dias úteis, subsequentes ao vencimento do prazo estabelecido
no caput deste Artigo, requerer vista de instrumento de avaliação de
aprendizagem ao Chefe do Departamento responsável pela atividade
acadêmicapor meio do Portal do Estudante.
§ 2º O Chefe de Departamento poderá determinar de ofício que seja dado
conhecimento dos instrumentos de avaliação de aprendizagem a todos
os estudantes, caso tal procedimento não tenha sido cumprido pelo
docente.
§ 3º Os prazos previstos neste Artigo não se aplicarão à última avaliação
de aprendizagem do período letivo, para a qual devem ser obedecidas
as exigências do Calendário das Atividades de Ensino dos Cursos de
Graduação.

Seção II - Segunda Chamada


Art.15. O estudante que não realizar avaliação de aprendizagem em data
prevista poderá solicitar segunda chamada, por meio do Portal do
Estudante, ao Chefe do Departamento responsável pela oferta da
atividade acadêmica.
§ 1º A solicitação deverá ser realizada pelo estudante no prazo de até 3
(três) dias úteis subsequentes à realização da avaliação de
aprendizagem, apresentando a justificativa da ausência, com
documento comprobatório.
33
§ 2º No caso de impedimento por motivo de doença, a solicitação deverá
ser instruída com documento subscrito pelo profissional devidamente
inscrito no órgão de credenciamento respectivo.
§ 3º Em se tratando de documentos expedidos por órgãos da área de saúde
alheios à Universidade, a critério do Departamento ou quando houver
dúvidas, os mesmos poderão ser encaminhados à Divisão de
Assistência à Saúde da Comunidade (DASC) da Universidade
Estadual de Londrina.
Art. 16. A Chefia do Departamento, ouvido o docente responsável e, quando
necessário, o Colegiado de Curso, decidirá sobre a solicitação, no
prazo de até 5 (cinco) dias úteis, a partir da data da solicitação do
estudante, prevista no parágrafo 1º, do Art. 15, publicando-se a decisão
no Portal do Estudante, para dar-lhe ciência.
§ 1º Havendo deferimento, a decisão mencionada no caput deste Artigo
conterá a data, horário e local da segunda chamada, que deverá
ocorrer em até 15 (quinze) dias subsequentes à data da primeira
chamada, obedecidos os prazos estabelecidos para o fechamento do
Rendimento Escolar no Calendário das Atividades de Ensino dos
Cursos de Graduação.
§ 2º A data da avaliação de aprendizagem em segunda chamada deve ser
publicada com 2 (dois) dias de antecedência, no mínimo, no Portal do
Estudante.
§ 3º Havendo indeferimento, o estudante poderá recorrer ao Conselho de
Departamento no prazo máximo de até 3 (três) dias úteis subsequentes
à publicação da decisão, mediante protocolo na Secretaria do Centro
de Estudos onde está o Departamento.
Art. 17. O não comparecimento do estudante à segunda chamada implicará a
atribuição de nota 0 (zero) ou conceito correspondente.

Seção III - Vista Formal e Revisão de Nota ou Conceito


Art. 18. No prazo de até 3 (três) dias úteis subsequentes à publicação bimestral
da nota ou conceito, o estudante poderá requerer vista formal do
instrumento de avaliação de aprendizagem ao Chefe do Departamento
responsável pela atividade acadêmica por meio do Portal do
Estudante.
34
§ 1º A vista formal é um recurso que o estudante dispõe quando, após
conhecimento do resultado do instrumento de avaliação de
aprendizagem, não concordar com a manutenção da nota ou conceito
atribuída pelo docente.
§ 2º A vista formal deverá ocorrer em até 7 (sete) dias úteis subsequentes
à data da solicitação, sendo realizada com a presença do docente que
atribuiu a nota ou conceito, em caso de impedimento legal, por
substituto indicado pela Chefia do Departamento.
Art. 19. Se o estudante pretender revisão da correção do instrumento de
avaliação de aprendizagem, deverá, no prazo de 5 (cinco) dias úteis
contados a partir da ciência da vista formal, protocolar requerimento
por meio do Portal do Estudante ao Departamento responsável pela
oferta da atividade acadêmica.
§ 1º O pedido de revisão deverá ser fundamentado com a indicação das
razões de discordância.
§ 2º Para atender ao disposto no parágrafo anterior, o estudante poderá
solicitar, cópia dos instrumentos de avaliação de aprendizagem e/ou
dos registros a que se refere o Art. 9º, § 4º, da presente Resolução,
devendo o Departamento fornecê-las em até 3 (três) dias úteis.
Art. 20. O requerimento de revisão da correção do instrumento de avaliação de
aprendizagem será encaminhado ao Chefe do Departamento
responsável pela oferta da atividade acadêmica que deverá deferir ou
não o pedido, no prazo de até 10 (dez) dias, publicando-se a decisão
no Portal do Estudante para ciência.
Parágrafo único. Em caso de deferimento, constarão do Edital os nomes dos
membros da Comissão Revisora, composta por 3 (três) docentes do
Departamento designados pelo respectivo Chefe, devendo ser ouvido o
docente que atribuiu a nota/conceito, ou seu substituto, e o estudante a
critério da Comissão Revisora.
Art. 21. A Comissão Revisora deverá apresentar decisão fundamentada, no
prazo máximo de 10 (dez) dias, ao Chefe do Departamento que
deverá encaminhá-la para publicação no Portal do Estudante para
ciência.
§ 1º Em caso de discordância entre os membros da Comissão Revisora,
35
cada membro deverá apresentar e fundamentar sua nota ou conceito,
obtendo-se a nota final a partir da média aritmética simples ou
consenso no caso de conceito.
§ 2º Se a nota ou conceito final for inferior ao inicialmente atribuído pelo
docente, permanecerá o maior deles para efeito de registro
acadêmico.
§ 3º O docente responsável pela atividade acadêmica deverá providenciar
eventuais retificações nos registros acadêmicos, se a revisão ocorrer
durante o semestre/ano letivo.
§ 4º Caso o resultado final do pedido de revisão ocorra após o
encerramento do semestre/ano letivo, deverá ser observado o
disposto no Art. 34 desta Resolução.
Art. 22. O estudante poderá recorrer do resultado final do pedido de revisão
ao Conselho de Departamento, por meio de requerimento
fundamentado e protocolado na Secretaria do Centro de Estudos de
alocação da atividade acadêmica, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis
da publicação da decisão no Portal do Estudante.
Parágrafo único. A Secretaria do Centro de Estudos deverá encaminhar o
recurso ao Conselho de Departamento, no prazo de 3(três) dias úteis,
que deverá deliberar sobre o tema na reunião ordinária subsequente.
Art. 23. Da decisão do Conselho de Departamento poderá haver recurso
fundamentado ao Conselho de Centro, no prazo de até 5 (cinco) dias
úteis, contados a partir da ciência da decisão anterior.
Art. 24. Somente caberá recurso à Câmara de Graduação, no prazo de até 5
(cinco) dias úteis, contados a partir da ciência da decisão do
Conselho de Centro, quando da infringência de normas desta
Resolução ou de dispositivos estatutários ou regimentais da
Universidade.

CAPÍTULO IV - REGISTRO E PUBLICAÇÃO


Seção I - Disposições Gerais
Art. 25. Os registros acadêmicos serão efetuados mediante a utilização de
Registro de Frequência e de Rendimento Escolar.

36
Art. 26. No Registro de Frequência constará a frequência às atividades
acadêmicas e no Rendimento Escolar constarão os resultados das
verificações de aprendizagem no semestre/ano letivo.
§ 1º É obrigatória a constatação da presença ou ausência dos estudantes,
de forma verbal ou por lista de presença.
§ 2º O comparecimento dos estudantes deverá ser consignado no
Registro de Frequência, mediante a utilização da letra “C” e a
ausência pelo número indicativo da quantidade de faltas.
§ 3º O Registro de Frequência poderá ser desdobrado em 2 (dois) ou mais
registros no caso da atividade acadêmica com turmas teórica e
práticas.
§ 4º Será opcional o registro de frequência diário, a critério de cada
docente, podendo ser consignado o total de aulas ministradas e de
faltas de cada estudante ao final do bimestre em formato eletrônico,
porém os registros de constatações a que se refere o § 1º deste Artigo
deverão ser mantidos na posse do Departamento responsável pela
atividade acadêmica por 180 (cento e oitenta) dias a partir do início
do ano letivo seguinte.

§ 5º É vedado o abono de faltas.

Art. 27. O Rendimento Escolar como instrumento único, por atividade


acadêmica, deverá conter os resultados das verificações de
aprendizagem, o total de faltas, a média ou conceito final.
Parágrafo único. No caso de atividade acadêmica com turmas teórica e
práticas, o Rendimento Escolar ficará sob a responsabilidade do
docente que ministra a turma teórica ou de um docente indicado
pelos pares.
Art. 28. As notas e médias calculadas até a segunda casa decimal serão
arredondadas para apenas uma casa decimal.
Art. 29. O total de aulas efetivamente dadas e registradas no semestre/ano
letivo não poderá ser inferior ao exigido para a atividade acadêmica
estabelecida no Projeto Pedagógico do Curso.

37
Art. 30. O Rendimento Escolar deverá ser finalizado até a data estabelecida
no Calendário das Atividades de Ensino dos Cursos de Graduação
em formato eletrônico.
Parágrafo único. Casos excepcionais serão regulamentados por meio de
Instrução de Serviço da Pró-Reitoria de Graduação.
Art. 31. O Rendimento Escolar deverá ser registrado por meio eletrônico no
prazo estabelecido no Calendário das Atividades de Ensino dos
Cursos de Graduação.
Art. 32. As informações sobre verificações da aprendizagem e frequência
estarão disponíveis ao estudante por meio do Portal do Estudante.

Seção II - Retificações de Registro de Frequência e Rendimento Escolar


Art. 33. No prazo de até 3 (três) dias úteis subsequentes à data limite
estabelecida no Calendário das Atividades de Ensino dos Cursos de
Graduação, para o fechamento eletrônico parcial do Registro de
Frequência ou do Rendimento Escolar, o estudante poderá protocolar
na Secretaria do Centro de Estudos ao qual está alocado o
Departamento responsável pela oferta da atividade acadêmica,
pedido de retificação dos lançamentos de rendimentos e/ou
frequência dirigido à Chefia de Departamento, que o encaminhará ao
docente responsável.
§ 1º O pedido de retificação poderá ser efetuado pelo estudante ou por
quem o represente, devendo fundamentar-se em equívoco de
lançamento de rendimentos e/ou frequência, respeitada a proibição
de abono de faltas.
§ 2º O Chefe de Departamento, após análise e parecer do docente
responsável pela atividade acadêmica, deverá decidir sobre o
requerimento, providenciando as retificações necessárias, no caso de
deferimento.
§ 3º Serão indeferidos os pedidos protocolados fora do prazo.
§ 4º O Chefe de Departamento deverá oportunizar a ciência ao estudante.
Art. 34. Após o fechamento definitivo do Rendimento Escolar, o docente
responsável pela atividade acadêmica poderá encaminhar à Pró-
Reitoria de Graduação pedido justificado de alteração de lançamento
38
de rendimento e/ou frequência, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis
do início do semestre/ano letivo subsequente, com a anuência do
Chefe de Departamento e/ou Diretor de Centro.

CAPÍTULO V - TRATAMENTO EXCEPCIONAL, ESPECIAL E OUTROS


PROCEDIMENTOS
Seção I - Tratamento Excepcional
Art. 35. O tratamento excepcional será concedido ao estudante que,
mediante laudo/atestado médico, enquadrar-se em qualquer das
categorias previstas no Decreto-Lei nº. 1044/69 e na Lei nº. 6.202/75.
Parágrafo único. Tratamento excepcional é a compensação de ausência às
atividades acadêmicas, mediante atribuição de atividades
pedagógicas domiciliares com acompanhamento devido, sempre que
houver compatibilidade entre o estado de saúde do estudante e as
exigências das atividades acadêmicas.
Art. 36. O estudante ou quem o represente deverá protocolar requerimento
de tratamento excepcional à Pró-Reitoria de Graduação, no prazo de
até 10 (dez) dias úteis, contados a partir da data em que se configurou
a situação de impossibilidade de frequência às atividades
acadêmicas.
§ 1º O requerimento deverá ser instruído com laudo/atestado médico
original ou fotocópia autenticada, constando:
I- o período de afastamento necessário com a indicação do início
e término;
II - os períodos constantes em cronograma, no caso de doenças
crônicas com tratamento especializado;
III - informações sobre o comprometimento ou não das condições
de aprendizagem, quando for o caso;
IV - no caso de gestante, a data provável do parto;
V- local e data da expedição do documento;
VI - assinatura, identificação do nome e inscrição no órgão de
credenciamento profissional.
§ 2º Serão indeferidos pela Pró-Reitoria de Graduação os requerimentos
que não atenderem às exigências do § 1º deste Artigo.
39
§ 3º Excepcionalmente, a Critério do Colegiado de Curso, poderá ser
concedido o tratamento excepcional retroativo desde que os motivos
sejam devidamente justificados e comprovados, não podendo
ultrapassar o limite de 10 (dez) dias úteis do último dia de amparo
estabelecido no laudo/atestado médico e que haja condições de
reposição de conteúdo/carga horária das atividades acadêmicas no
decorrer do ano letivo.
Art. 37. Havendo comprometimento das condições de aprendizagem ou
existindo incompatibilidade entre as atividades acadêmicas e o
tratamento domiciliar, poderá ser indicada a reposição das atividades
para período posterior pelo Colegiado de Curso.
§ 1º O requerimento deverá ser apreciado pelo Colegiado de Curso,
ouvidos os docentes responsáveis, que deverão informar os motivos
nos casos de indeferimento total ou parcial da reposição das atividades
acadêmicas respectivas.
§ 2º Para atendimento do indicado no caput deste Artigo, o plano de
reposição das atividades acadêmicas deverá ser elaborado e
supervisionado pelo docente responsável, podendo-se utilizar
ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
§ 3º Compete ao estudante ou quem o represente inteirar-se junto ao
docente das atividades a serem desenvolvidas, podendo-se utilizar
ambiente virtual de aprendizagem (AVA).
Art. 38. O período de afastamento, no tratamento excepcional, não poderá ser
inferior a 15 (quinze) e superior a 60 (sessenta) dias no ano letivo em
que o estudante se encontra matriculado, exceto na aplicação da Lei
nº. 6.202/75.
Art. 39. Para os casos de tratamento de saúde por doenças crônicas ou
problemas de saúde mental indicados em laudo/atestado médico,
poderão ser concedidos períodos intermitentes de tratamento
excepcional, inferiores a 15 (quinze) dias, não devendo ultrapassar o
limite máximo de 60 (sessenta) dias.
Art. 40. Para os casos de doenças infectocontagiosas, cuja forma de
transmissão coloque em risco os demais estudantes, poderão ser
concedidos períodos de tratamento excepcional inferiores a 15

40
(quinze) dias.
Art. 41. A Pró-Reitoria de Graduação informará sobre a deliberação do
tratamento solicitado ao Colegiado de Curso, ao docente responsável
pela atividade acadêmica e ao estudante por meio eletrônico.

Seção II - Outros Procedimentos


Art. 42. O estudante poderá solicitar licença para afastamento das atividades
acadêmicas por até 8 (oito) dias decorrente de luto por falecimento do
cônjuge, companheiro ou companheira de união estável, filho, pai,
mãe, irmã, irmão e avós, mediante requerimento ao Colegiado de
Curso, anexando Certidão de Óbito.
§ 1º A solicitação deverá ser feita no Portal do Estudante, anexando-se
fotocópia da Certidão de Óbito no prazo de até 15 (quinze) dias úteis,
contados da data em que ocorreu o óbito.
§ 2º A licença será apreciada e decidida pelo Colegiado de Curso, que
informará a decisão por meio eletrônico.
Art. 43. O estudante poderá solicitar licença para acompanhamento de pessoa
da família, ou seja, cônjuge, companheiro ou companheira de união
estável, filho, pai, mãe, irmã, irmão e avós, por motivo de doença
grave, por até 30 (trinta) dias consecutivos ou intermitentes no
decorrer do ano letivo, mediante apresentação de laudo/atestado
médico, desde que haja possibilidade de compensação de conteúdos
e carga horária das atividades acadêmicas, a critério do Colegiado do
Curso.
§ 1º O laudo/atestado médico deverá conter as informações constante do
Art. 36 § 1º desta Resolução, no que for cabível.
§ 2º Em se tratando de documentos expedidos por órgãos da área de
saúde alheios à Universidade, quando houver dúvidas, os mesmos
poderão ser encaminhados à Divisão de Assistência à Saúde da
Comunidade (DASC).
Art. 44. A solicitação referida no Art. 43, deverá ser feita na Pró-Reitoria de
Graduação, por meio de requerimento devidamente protocolado, no
prazo de até 10 (dez) dias úteis contados a partir da data em que se
configurou a situação de impossibilidade de frequência às atividades
41
acadêmicas.
§ 1º O requerimento deverá ser instruído com laudo/atestado médico
original ou fotocópia autenticada, conforme Art. 36, §1º, desta
Resolução.
§ 2º O requerimento deverá ser apreciado pelo Colegiado do Curso,
ouvidos os docentes responsáveis, sobre a possibilidade de
compensação de conteúdos e carga horária das atividades
acadêmicas.
§ 3º Se a decisão for favorável ao estudante, o professor da disciplina
deverá elaborar um plano de reposição das atividades acadêmicas
homologado pelo Colegiado de Curso, podendo-se utilizar ambiente
virtual de aprendizagem (AVA).
§ 4º Em caso de indeferimento, deverão ser informados os motivos do
indeferimento da solicitação.
§ 5º Após apreciação do Colegiado de Curso, o requerimento será enviado
à Pró-Reitoria de Graduação, sendo o estudante e docentes
comunicados da decisão por meio eletrônico.

Seção III - Tratamento Especial


Art. 45. O tratamento especial consiste na dispensa do estudante das
atividades acadêmicas para participar em até 2 (dois) eventos culturais,
artísticos, científicos e desportivo por semestre letivo.
§1º O tratamento especial mencionado no caput deste Artigo será
solicitado no Portal do Estudante mediante a apresentação de
documentos comprobatórios do evento, no prazo de até 5 (cinco) dias
úteis antes da participação do estudante.
§ 2º Os cursos relacionados com a atividade profissional do estudante
poderão ser considerados como eventos, desde que compatíveis com
a sua formação acadêmica, a critério do Colegiado de Curso.
§3º A análise e parecer da solicitação mencionada no caput deste artigo
será realizada pela Coordenação de Colegiado de Curso, que deverá
avaliar a relação entre a temática e o Curso do requerente, e informará
ao estudante a decisão por meio eletrônico, exceto o evento
desportivo.
42
§4º Quando a participação se tratar de eventos desportivos de natureza
oficial, nos âmbitos municipal, estadual, nacional ou internacional
desde que o requerente esteja representando a UEL, um Município,
um Estado ou a Nação não dependerá de aprovação pelo Colegiado
de Curso, a solicitação será realizada na Pró-Reitoria de Graduação,
que informará a decisão por meio eletrônico.
Art. 46. O estudante deverá entregar na Secretaria do Colegiado, no prazo de
até 15 (quinze) dias do término do evento, a cópia do documento
comprobatório de sua efetiva participação no evento cultural, artístico
e científico, sob pena de cancelamento do tratamento especial
protocolado.
§ 1º Os comprovantes apresentados no momento da solicitação do
tratamento especial, bem como os que comprovem a efetiva
participação do estudante no evento, deverão ser enviados à Pró-
Reitoria de Graduação para arquivo.
§ 2º No caso de eventos desportivos, o estudante deverá entregar na Pró-
Reitoria de Graduação, no prazo de até 15 (quinze) dias do término do
evento, a cópia do documento comprobatório de sua efetiva
participação, sob pena de cancelamento do tratamento especial
protocolado.
§ 3º As solicitações de eventos desportivos protocoladas fora do prazo
previsto no caput deste artigo, ou que não apresentarem os
documentos comprobatórios, serão indeferidos pela Pró-Reitoria de
Graduação.
Art. 47. O estudante militar, nos casos previstos em lei, deverá, no prazo de 3
(três) dias úteis, contados do último dia do exercício ou manobra,
protocolar requerimento à Pró-Reitoria de Graduação, instruído com
documento comprobatório.
§ 1º O tratamento especial previsto no caput deste Artigo não dependerá
de aprovação pelo Colegiado de Curso.
§ 2º A Pró-Reitoria de Graduação informará sobre o deferimento do tratamento
especial ao Colegiado, aos docentes responsáveis pelas atividades
acadêmicas e aos estudantes por meio eletrônico.
Art. 48. No caso da avaliação de aprendizagem ocorrer no período de
43
tratamento especial, o docente deverá fixar data para a realização da
mesma, desde que em prazo não inferior a 7 (sete) e não superior a 30
(trinta) dias, contados a partir do término do evento, salvo com
anuência por escrito do interessado, considerando a data limite de
fechamento eletrônico do Rendimento Escolar, estabelecida no
Calendário das Atividades de Ensino dos Cursos de Graduação.

Seção IV - Abreviação da Duração do Curso de Graduação


Art. 49. O estudante regular de graduação provável formando no semestre, ou
considerado provável formando no semestre subsequente, poderá, em
caráter excepcional, solicitar a abreviação da duração de seu Curso ao
Colegiado de Curso, que deliberará sobre a possibilidade de atender a
solicitação de abreviação em até 30 (trinta) dias.
Parágrafo único. A solicitação de abreviação do Curso de Graduação deve se
basear em um dos motivos seguintes:
I- aprovação em concurso público, com resultado final publicado
em Diário Oficial, em vias de assumir o cargo, de forma
comprovada;
II- transferência iminente de estado ou país, por razões de trabalho,
desde que a motivação seja alheia à vontade do estudante;
III- aprovação em programa de pós-graduação stricto sensuou
especialização lato sensu no formato de residência;
IV- tratamento de saúde que exija transferência do município, sob
justificativa com laudo/atestado médico.
Art. 50. Os estudantes com extraordinário aproveitamento e/ou parecer de
altas habilidades / superdotação acompanhados pelo Núcleo de
Acessebilidade (NAC) poderão solicitar abreviação de curso ao
Colegiado de Curso, que deliberará sobre a possibilidade de atender a
solicitação.
Art. 51. Caso aceita a solicitação, a abreviação da duração do Curso de
Graduação estará condicionada ao extraordinário aproveitamento nos
estudos pelo estudante, demonstrado por meio de avaliação(ões)
específica(s), aplicada(s) por banca examinadora especial.
§ 1º O Colegiado de Curso deverá elaborar cronograma para que o
estudante seja submetido à avaliação por banca examinadora especial.
44
§ 2º A banca examinadora especial deverá ser composta por professores
preferencialmente efetivos designados pelo Colegiado do Curso.
§ 3º A definição da avaliação é específica para cada caso e será feita pelo
Colegiado de Curso, podendo incluir provas escritas e orais, exames
especiais, elaboração de trabalhos acadêmicos, execução de
atividades complementares, antecipação de avaliação de Trabalhos de
Conclusão de Curso e Monografia, entre outros instrumentos de
avaliação.
Art. 52. Após a aprovação do resultado da avaliação específica pelo Colegiado
do Curso, o processo e as menções atribuídas ao rendimento
acadêmico do estudante nas disciplinas devem ser enviados à Pró-
Reitoria de Graduação, para as providências acadêmicas devidas.
Art. 53. A solicitação de colação de grau antecipada deverá ser feita pelo
estudante no setor de atendimento da Pró-Reitoria de Graduação,
conforme normas da Universidade.

CAPÍTULO VI - PROBLEMAS DE ORDEM ACADÊMICA


Art. 54. Todo problema de ordem acadêmica deverá obedecer ao seguinte
trâmite:
I - primeira instância, ter sua solução buscada entre as partes
envolvidas, podendo haver intermediação do Coordenador de
Colegiado ou do Chefe de Departamento;
II - segunda instância, ao Colegiado de Curso respectivo;
III - terceira instância, o Conselho de Departamento;
IV - quarta instância, o Conselho de Centro;
V - quinta instância, a Câmara de Graduação.
Art. 55. Não solucionado o problema em primeira instância, qualquer das
partes poderá protocolar requerimento fundamentado ao Colegiado de
Curso.
Parágrafo único. O Colegiado de Curso deverá reunir-se com as partes
envolvidas com vistas à solução do problema, no prazo máximo de 10
(dez) dias a partir da data do protocolo e deve dar ciência às partes da
decisão.

45
Art. 56. Não solucionado o problema em segunda instância, qualquer das
partes poderá protocolar requerimento fundamentado, no prazo de até
5 (cinco) dias úteis, ao Conselho de Departamento ao qual a atividade
acadêmica está vinculada.
Parágrafo único. O Conselho de Departamento deverá reunir-se com as partes
envolvidas com vistas à solução do problema, no prazo máximo de 10
(dez) dias a partir da data do protocolo e deve dar ciência às partes da
decisão.
Art. 57. Da decisão adotada em terceira instância, qualquer das partes poderá
no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, contados da data de ciência,
apresentar recurso fundamentado ao Conselho de Centro respectivo
que, preferencialmente, na primeira reunião ordinária subsequente
deverá analisar os fatos e deliberar sobre o mesmo.
Parágrafo único. O Conselho de Centro poderá designar Comissão para analisar
o recurso e propor soluções, no prazo de até 10 (dez) dias, cujo relatório
deverá ser encaminhado para deliberação na reunião subsequente,
com posterior ciência às partes da decisão.
Art. 58. Da decisão de Conselho de Centro somente caberá recurso
fundamentado à Câmara de Graduação, quando da infringência de
normas desta resolução ou dispositivos estatutários ou regimentais da
Universidade, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis contados da data de
ciência.
Parágrafo único. A Câmara de Graduação poderá nomear uma Comissão para
propor solução ao processo, que será encaminhado para deliberação
na reunião subsequente.
Universidade Estadual de Londrina, 29 de março de 2018.

Profa. Dra. Berenice Quinzani Jordão


Reitora - 2018

O próximo tópico apresenta o resumo dos principais aspectos do


Regulamento de Estágio Curricular nâo Obrigatório do Curso de Ciências
Econômicas.

46
ESTÁGIO CURRICULAR NÃO OBRIGATÓRIO

Deliberação - Câmara de Graduação Nº. 008/2019

Aprova o Regulamento de Estágio Curricular


nâo Obrigatório do Curso de Ciências
Econômicas

O documento está disponível na íntegra em: Deliberação - Câmara de


Graduação Nº 008/2019. Os principais aspectos do Regulamento são
apresentados a seguir:

I - NATUREZA E OBJETIVO
Art.1º No curso de Ciências Econômicas só é possível realizar Estágio
Curricular não Obrigatório que, é caracterizado como um conjunto de
atividades de aprendizagem profissional e cultural.
Art.2º O Estágio não Obrigatório visa proporcionar ao estudante:
I- a participação em situações cotidianas da realidade das
organizações, estimulando seu crescimento cultural e social e
favorecendo a inserção no mercado de trabalho;
II- a possibilidade de correlacionar os conteúdos desenvolvidos
nas atividades acadêmicas com a realidade profissional;
III- o desenvolvimento da interdisciplinaridade previsto no Projeto
Pedagógico, por meio da participação em atividades nas
diversas áreas do campo de Ciências Econômicas.

Art.3º Somente poderá ser realizado por estudante regularmente


matriculado e frequentando efetivamente o Curso de Ciências
Econômicas.
Parágrafo único . Em caso de trancamento, cancelamento de matrícula ou
desistência do curso o estágio será cancelado.
Art.4º O Estágio não Obrigatório de Economia poderá ser considerado
como Atividade Acadêmica Complementar (ACC), a critério do
Colegiado desde que esteja em consonância com as diretrizes do
Projeto Pedagógico.

47
II- CAMPOS DE ESTÁGIO
Art.5º Constitui campo de Estágio Curricular não Obrigatório organizações
públicas e civis, entidades de direito privado e instituições de ensino
e/ou pesquisa.
Art.6º Deverá ser realizado em áreas relacionadas ao campo do
conhecimento de Economia, cuja pertinência será avaliada pela
Coordenação de Estágios.
Art.7º Art.7º O campo de estágio deverá oferecer condições para:
I- planejar e executar as atividades propostas no Plano de
Estágio.
Art.8º Em relação à Unidade Concedente do estágio é necessário (Art.8º):
I- aceitação das condições de supervisão e avaliação da UEL;
II- anuência e acatamento às normas dos estágios da UEL;
III- existência de convênio entre a UEL e a Unidade Concedente
de estágio, bem como respeito às bases normativas e legais
do Termo de Compromisso, conforme legislação vigente;
IV comprovação da existência de profissional com formação
superior na área de Ciências Econômicas ou em áreas
correlatas, por meio de apresentação de cópia do diploma de
graduação.
Art.9º Não é permitido ao estudante realizar o estágio na
instituição/empresa com a qual mantenha vínculo empregatício,
contrato de franquia ou participação societária.
Art.10º A Coordenaçâo de Estágio, juntamente com o Colegiado de Curso,
deveráanalisar a proposta apresentada pelo estudante interessado
em desenvolvero Estágio Curricular nâo Obrigatório, quanto à
pertinência em relação àformação profissional, às condições do
campo de estágio e às possibilidadesde supervisão.
Art.11. As atividades de estágio a serem desenvolvidas pelo estudante
podem serrealizadas nas áreas de economia, fínanças, e outras
áreas afins.

III- DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO


Art.12. A partir da 2ª. série do curso de Ciências Econômicas pode se
candidatar ao Estágio Curricular não Obrigatório o estudante que
48
tenha cursado no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das disciplinas
em que estava matriculado no ano ou semestre letivo imediatamente
anterior e que tenha obtido aproveitamento nas mesmas,
comprovado com histórico escolar disponível no Portal do Estudante.
§1º O estudante da 1ª série do curso de Economia poderá se candidatar
ao Estágio Curricular não obrigatório a partir do segundo semestre
letivo, desde que tenha cursado no mínimo, 50% (cinquenta por
cento) das disciplinas do primeiro semestre letivo e que tenha obtido
aproveitamento nas mesmas, comprovado com histórico escolar
disponível no Portal do Estudante da UEL.
Art.13. A duração do estágio será de até um (1) ano, podendo ser prorrogado
por igual período, desde que não exceda dois (2) anos, contados do
início do estágio.
P arágrafo único. O pedido de prorrogação será feito por meio de Termo Aditivo
ao Termo de Compromisso, firmado antes do final da vigência do
estágio não obrigatório, instruído com o Plano de Estágio e Apólice
de Seguro relativo ao novo período.
Art.14. A jornada de atividade em estágio Curricular não Obrigatório, a ser
cumprida pelo estagiário, será de, no máximo, 30 (trinta) horas por
semana.
P arágrafo único. A jornada de atividade, descrita no Plano de Estágio
Curricular não Obrigatório, deverá respeitar o intervalo mínimo de
uma (1) hora entre o horário de estágio e o horário de aula.
Art.15. A Unidade Concedente, onde será cumprida a carga horária, deverá
estar localizada a uma distância que permita a frequência regular às
aulas.
Art.16. Os estágios devem ser formalizados por instrumentos jurídicos,
celebrados entre a Universidade, a Unidade Concedente do Estágio
e o estudante.
§1º A realização do Estágio Curricular não Obrigatório por parte do
estudante não acarreta vínculo de qualquer natureza, desde que
observados os requisitos legais.
§2º O convênio para a realização do estágio Curricular não Obrigatório
deve ser celebrado diretamente entre a Universidade e a Unidade
49
Concedente do estágio.
§3º A realização do estágio dar-se-á mediante Termo de Compromisso
celebrado entre o estudante e a Unidade Concedente com
interveniência obrigatória da UEL, no qual serão definidas as
condições para a realização do estágio, constando menção expressa
ao convênio respectivo.
Art.17. Antes de iniciar o estágio Curricular não Obrigatório o estudante
deverá, nesta ordem:
I- buscar campo de estágio que tenha convênio com a UEL ou
que formalize o convênio, requisito necessário à sua
realização.
II- preencher o Termo de Compromisso e o Plano de Estágio;
III- providenciar assinatura da Unidade Concedente no Termo
de Compromisso, e no Plano de Estágio;
IV providenciar a cópia da apólice de seguros conforme os
requisitos legais para a realização de estágios;
V protocolar no Sistema de Arquivos da UEL (SAUEL), Divisão
de Protocolo, todos os documentos* e aguardar, no mínimo
seis (6) dias úteis para que o trâmite ocorra;
VI ao final do trâmite, retirar no Setor de Atendimento da
PROGRAD o Termo de Compromisso assinado pela
interveniente para ser entregue à Unidade Concedente do
estágio Curricular não Obrigatório.
* OBSERVAÇÃO: A SAUEL encaminhará os documentos ao Departamento de
Economia para que as assinaturas necessárias (do professor supervisor e das
coordenações de Estágio e do Colegiado) sejam providenciadas. O Departamento
encaminhará os documentos com o parecer final (deferido/indeferido) à Divisão de
Estágios da UEL para os trâmites finais e, posterior retirada pelo estudante.

Parágrafo único. O descumprimento das exigências contidas nos incisos deste


Artigo implicará no indeferimento automático da solicitação de
estágio Curricular não obrigatório, mesmo que esteja protocolado na
Instituição.

IV- ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E DIDÁTICA


Art.18. Compete ao Colegiado de Curso:
I- analisar e, se for o caso, aprovar as solicitações do
aproveitamento da carga horária do estágio não Obrigatório,
50
como Atividade Acadêmica Complementar;

Art.19. Compete à Coordenação de Estágio:


I- auxiliar na divulgação de ofertas de vagas de estágio curricular
não obrigatórios encaminhadas ao departamento;
II- esclarecer eventuais dúvidas dos estudantes quanto à
documentação e outros aspectos relacionados ao estágio;
III- monitorar (supervisionar) o desenvolvimento do estágio
curricular não obrigatório, por meio do relatório parcial de
atividades bem o Relatório Final.

Art.20. Compete à Coordenaçâo de Estágio:


I- auxiliar na divulgação de ofertas de vagas de Estágio Curricular
nãoObrigatório encaminhadas ao departamento do curso e à
coordenaçãode estágios;
II- esclarecer eventuais dúvidas dos estudantes quanto à
documentação eoutros aspectos relacionados ao estágio
III- monitorar o desenvolvimento do Estágio Curricular não
Obrigatório, pormeio do relatório parcial de atividades bem o
Relatório Final.

Art.21. Entende-se por supervisão de estágio o acompanhamento do


estudante, no decorrer de suas atividades, de forma a permitir o
melhor desempenho de ações pertinentes à realidade da profissão.
Parágrafo único. São supervisores de estágio Curricular não Obrigatório
somente os docentes do Departamento de Ciências Econômicas.
Art.22. A supervisão de estágio pode ser desenvolvida nas seguintes
modalidades (Direta, Semidireta, Indireta).
Parágrafo único. Por se tratar de estágio não obrigatório a supervisão de
estágio do curso de Ciências Econômicas, preferencialmente, será
na modalidade indireta (a partir de relatórios).
Art.23. Art.23. Compete ao Supervisor de Estágio Curricular não Obrigatório:
I- acompanhar a solicitaçâo e a aprovação do Plano de Estágio
por partedo estudante;
II- prestar informações aos estudantes quando necessário
e/ouencaminhá-los ao Coordenador de Estágio;
51
III- apreciar e aprovar o Relatório Final do Estágio Curricular
nãoObrigatório em conjunto com a Coordenação de Estágios e
o Colegiadode Curso.
IV encaminhar e tomar outras providências necessárias nas
questõesrelativas ao Estágio Curricular não Obrigatório,
visando so
Art.24. A função de orientador no campo de estágio é atribuição de
profissional indicado pela Unidade Concedente de Estágio e sua
atividade compreende a orientação e o acompanhamento do
estudante no decorrer de suas atividades de estágio Curricular não
Obrigatório.
Art.25. Compete ao Estudante estagiário:
I- observar o presente Regulamento, assim como, normas
complementares da Universidade estabelecidas para as áreas
de Estágios;
II- elaborar o Plano de Estágio em modelo próprio do Curso de
Ciências Econômicas;
III- tomar ciência e firmar Termo de Compromisso relativo às
atividades específicas;
IV permanecer no local de estágio até o final do tempo
regulamentado comparecendo e retirando-se sempre nos
horários previstos;
V cumprir o Plano de Estágio elaborado no início da vigência do
estágio e buscar junto ao Supervisor de Estágio orientação,
em caso de mudança do mesmo;
VI - desempenhar com interesse, solicitude e senso profissional
as atividades de estágio programadas;
VII manter em todas as atividades desenvolvidas uma atitude ética
apropriada ao desempenho profissional.
§1º O estudante estagiário poderá tomar a iniciativa de deixar o local de
estágio e proceder a rescisão antecipada do Termo de
Compromisso, encaminhando este instrumento à PROGRAD e
comunicando a decisão à Coordenação de Estágio.
§2º O estagiário que não cumprir pelo menos quatro (4) meses de estágio
na Unidade Concedente, ficará impossibilitado de pleitear novo
campo de estágio por igual período.

52
V- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Art.26. O estudante estagiário deverá entregar na PROGRAD, com
periodicidade máxima de seis (6) meses, o Relatório de Atividades
do Estágio Curricular não Obrigatório, a ser elaborado em conjunto
com a Unidade Concedente, mencionando o número do processo
inicial.
Parágrafo único. Caso o estudante não entregue o Relatório de Atividades de
que trata o caput deste Artigo, não obterá o aproveitamento do
estágio, mesmo que venha a apresentar o Relatório Final do Estágio
não Obrigatório.
Art.27. Ao final do Estágio Curricular não Obrigatório o estudante deve
(Art.27):
I- preencher o Relatório Final de Estágio, em modelo próprio
fornecido pela UEL devendo ser assinado pelo estagiário e pelo
Supervisor e/ou Orientador de Campo;
II- apresentar termo de rescisão, em caso de rompimento
antecipado do Termo de Compromisso firmado junto à Unidade
Concedente;
III- encaminhar os dois relatórios (Relatório Final de estágio não
Obrigatório e o Relatório de Atividades) protocolando-os na
PROGRAD para que sejam aprovados pela Coordenação de
Estágio e homologados pela Coordenação do Colegiado do
Curso.
Art.28. Para efeitos de Atividade Acadêmica Complementar os documentos
deverão ser entregues à PROGRAD, no período de até 60 (sessenta)
dias, após o término do estágio Curricular não Obrigatório.
Parágrafo único. Caso o estudante entregue o Relatório de atividades e/ou o
Relatório Final de Estágio fora do prazo definido, não será concedida
às horas de Atividade Acadêmica Complementar vinculada a
atividade.
Art.29. A avaliação de desempenho do estudante deve ser feita em conjunto,
pelo supervisor e o coordenador de estágio levando em conta as
atividades efetivamente realizadas e as contribuições em termos de
aprendizagem, com a atribuição de nota, de 0 (zero) a 10 (dez),
informada no Relatório Final de Estágio pela Coordenação de
Estágio.
53
§1º Para cômputo de carga horária de Atividade Acadêmica
Complementar (ACC) o estudante deverá obter, no estágio Estágio
Curricular não Obrigatório, uma nota igual ou superior a 6,0 (seis).
§2º O número de horas referente ao estágio Curricular não Obrigatório
que poderá ser aproveitado como ACC será definido pelo Colegiado
do curso de Ciências Econômicas.
Art.30. Após a aprovação do Relatório Final de Estágio e do Relatório de
Atividades pelo Supervisor na UEL, pela Coordenação de Estágio e
homologado pela Coordenação do Colegiado do Curso, a
PROGRAD tomará as devidas providências para a emissão do
certificado de Estágio Curricular não Obrigatório e/ou o cômputo de
carga horária como Atividade Acadêmica Complementar.

VI- DISPOSIÇÕES GERAIS


Art.31. Os casos omissos do presente Regulamento serão resolvidos pelo
Colegiado do Curso, e quando for o caso, remetidos às demais
instâncias superiores da Universidade.

Profa. Dra. Terezinha Saracini Ciriello Mazzetto


Coordenadora de Estágio em Ciências Econômicas
2019

O resumo dos principais aspectos das normas das Atividades


Acadêmicas Complementares do Currículo do Curso de Graduação Ciências
Econômicas é destacado no próximo tópico.

54
ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES - AAC

Instrução de Serviço COL-ECO No. 001/2015

Estabelece procedimentos para o cômputo de


carga horária das Atividades Acadêmicas
Complementares do Currículo do Curso de
Graduação Ciências Econômicas.

O documento está disponível na íntegra em documentos AAC:


<http://www.uel.br/cesa/deco/>. Os principais aspectos do Regulamento são
apresentados a seguir:
Considerando que as Atividades Acadêmicas Complementares
exigidas pelas normas estatutárias e regimentais da Universidade Estadual de
Londrina, devem ser cumpridas ao longo do curso de graduação;
Considerando que o projeto pedagógico do curso orienta quanto aos
conhecimentos, atitudes e habilidades que o formando deverá obter ao longo
de seu trajeto acadêmico;
Considerando que o cumprimento das 216 (duzentas e dezesseis)
horas em Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) exigidas pelo
currículo do curso de graduação em Ciências Econômicas carece de uma
regulamentação;
Considerando que compete ao Colegiado do Curso de Ciências
Econômicas fornecer as orientações necessárias para assegurar o
cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso;
O Colegiado do Curso de Graduação em Ciências Econômicas, no uso
de suas atribuições legais, ESTABELECE:

CAPITULO I - Forma de contagem da carga horária de Atividades


Acadêmicas Complementares e Limites

Art. 1o. Para integralizar as horas necessárias para obter a graduação em


Ciências Econômicas na Universidade Estadual de Londrina, cada
aluno(a) deverá cumprir, além das exigências acadêmicas em
disciplinas, mais 216 (duzentas e dezesseis) horas em AAC -
Atividades Acadêmicas Complementares.
55
Parágrafo Único. No caso de alunos transferidos oriundos de outras IES, estes
poderão pleitear, para efeito de cálculo de AAC, as horas cursadas
em disciplinas que não sejam equivalentes, mediante requerimento
ao Colegiado.
Art. 2 o. Após o desenvolvimento de cada atividade o(a) alunos(a) deverá
apresentar o respectivo relatório (Anexo V), que será analisado e
avaliado por um professor designado e, após aprovado, as horas
serão computadas de acordo com as seguintes orientações e limites:
I- as horas consideradas como Atividades Acadêmicas
complementares serão computadas após analise do Colegiado ou
por um professor designado, conforme as seguintes orientações e
limites:

I - Monitoria Acadêmica:
Serão consideradas para AAC, as horas equivalentes à carga horária
da disciplina que o aluno(a) vier a monitorar, observando o limite de
216 (duzentas e dezesseis) horas para esta atividade, e mediante
avaliação feita pelo docente responsável pela monitoria.

II- Participação em Projetos de Ensino, Pesquisa, Extensão:


Serão consideradas para AAC, as horas referentes a projetos de
Ensino, Pesquisa, Extensão, desde que aprovada e registrada nas
respectivas Pró-Reitorias, a participação do discente no respectivo
projeto, e observando o que segue:
a) carga horária máxima de 216 (duzentas e dezesseis) horas para
este tipo de atividade;
b) a avaliação será feita pelo docente responsável pelo respectivo
projeto.

III - Disciplinas Especiais ou Eletivas


São aceitas as horas equivalentes a todas as disciplinas especiais e
eletivas relacionadas ao curso de Economia, desde que o(a) aluno(a)
tenha obtido a aprovação, conforme normas específicas previstas
regimentalmente.

56
IV- Eventos
Serão consideradas pelo Colegiado, mediante relatório
circunstanciado e com comprovação, a participação em eventos, a
organização de eventos, a apresentação de trabalhos em eventos.
a) Carga horária máxima de 108 (cento e oito horas) horas para
esta atividade.
b) Podendo-se utilizar 216 (duzentas e dezesseis) horas em
eventos promovidos pelo Departamento de Economia da UEL.
c) A avaliação será feita segundo critérios do regulamento de
eventos.

IV- Cursos de Extensão e Outros Cursos


Como pré-requisito, cada curso de extensão a ser considerado
deverá estar relacionado aos assuntos ou atividades da área social
aplicada e ter um mínimo de 08 (oito) horas/aula cada, e devem
observar o seguinte:

V – Cursos de Extensão e Outros Cursos


Como pré-requisito, cada curso de extensão a ser considerado
deverá estar relacionado aos assuntos ou atividades da área social
aplicada (ciências econômicas) e ter um mínimo de 08 (oito)
horas/aula cada, e devem observar o seguinte:
a) apresentação de certificado original onde conste:
 nome da entidade ofertante
 tema do curso
 conteúdo programático
 nome do instrutor
 data e local de realização
 frequência e avaliação (nota)
b) Na ausência de avaliação, esta será feita segundo critérios
do regulamento de eventos;
c) Para os cursos de extensão realizados no exterior o(a)
aluno(a) deverá apresentar certificado e relatório (Anexo
V), sendo que as horas de AAC ficam condicionadas a
aprovação do Colegiado;
d) São considerados como "Outros Cursos" aqueles cursos
que sejam da área social aplicada, mas cujos conteúdos
não sejam coincidentes com os conteúdos dos programas
57
do curso de Ciências Econômicas;
e) Carga horária máxima de 108 (cento e oito) horas para esta
atividade;
Para os cursos online, serão consideradas somente 22 (vinte e
f) duas) horas de AAC, o equivalente a 20% da carga horária
prevista para essa atividade, desde que esses cursos sejam de
Instituições de Ensinos Superiores reconhecidas pelo MEC.

VI- Estágio Voluntário


O(a) aluno(a) poderá solicitar o aproveitamento das horas do
estágio voluntário para Atividades Acadêmicas Complementares, em
qualquer momento do curso, desde que obedecidos os
procedimentos estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação,
conforme Instrução de Serviço PROGRAD nº. 02/05.
A solicitação deverá ser feita através de formulário específico,
juntamente com o plano de atividades. (Requerimento e Plano de
Estágio Voluntário), e deverá observar o seguinte:
Serão aproveitadas para AAC as horas de um único estágio
voluntário;
a) Carga horária máxima de 108 (cento e oito) horas para esta
atividade.

CAPÍTULO II - Operacionalização da Contagem das Horas


Art. 3 o. É responsabilidade do(a) aluno(a) a iniciativa, a realização e o
gerenciamento das Atividades Acadêmicas Complementares que
deverá cumprir ao longo de sua carreira acadêmica na Universidade.
Art. 4 o. O(a) aluno(a) poderá, com a antecedência adequada, solicitar ao
Colegiado esclarecimentos sobre a aceitabilidade ou não de alguma
atividade, devendo para tanto trazer informações oficiais e seguras
para orientar a resposta.
Art. 5o. À medida que os(as) alunos(as) cumprirem as atividades válidas
como AAC acima definidas, deverão elaborar os relatórios e guardar
os respectivos comprovantes originais, para requerimento em
conjunto das horas, no 1º semestre do último ano do curso.

58
Parágrafo Único. Caso o(a) aluno(a) ainda não obtenha a quantidade de horas
de Atividades Acadêmicas Complementares necessária até esta
época, deverá apresentar novo requerimento, com comprovantes
que assegurem o cumprimento da carga horária exigida pelo curso.
Art. 6o. O requerimento deverá ser feito em formulário próprio, devidamente
preenchido e assinado pelo(a) requerente, e protocolado junto à
Universidade, dirigido ao Colegiado do Curso de Ciências
Econômicas.
Art 7o. Deverão ser anexadas as cópias dos comprovantes originais das
atividades objeto do requerimento, em conjunto com os respectivos
relatórios (Anexo V).
Art. 8º O Colegiado do Curso de Ciências Econômicas analisará o
requerimento de conformidade com a presente Instrução de Serviço
e encaminhará o resultado à PROGRAD.
Art. 9o. Na eventualidade de o Colegiado considerar alguma atividade como
inválida, não a considerará para efeito de cômputo das horas para
AAC, devendo dar ciência ao aluno para que este providencie em
tempo hábil a carga horária complementar necessária.
Art. 10. As horas de AAC obtidas com disciplinas especiais e eletivas serão
automaticamente registradas pela PROGRAD, desde que o(a)
aluno(a) obtenha aprovação nas mesmas, conforme normas
específicas previstas regimentalmente.
Art. 11. As situações não contempladas nesta Instrução de Serviço serão
resolvidas pelo Colegiado do Curso.

Aricieri Devidé Júnior


Colegiado do Curso de Ciências Econômicas
2015

O Anexo V apresenta o Modelo de Estrutura de Relatório para


Avaliação de AAC e o Anexo VI, mostra o Quadro de Resumo de AAC -
Atividades e Equivalência em Atividades Acadêmicas Complementares.

59
Anexo V - Instrução de Serviço COL-ECO nº. 01/2015

Universidade Estadual de Londrina


Colegiado de Graduação em Ciências Econômicas

Modelo de Estrutura de Relatório para Avaliação AAC

Nome do Aluno (a):


Nº de matrícula/ Série/ Turma:
Carga horária realizada:

Atividades
desenvolvidas nas
quais participou

Justificativa e
Objetivo

Conclusões de
Trabalho
Quais foram os
fatores agregados do
seu desenvolvimento
profissional dentro do
campo das Ciências
Econômicas

Assinatura do Aluno (a)

60
Anexo VI – Instrução de Serviço COL-ECO nº. 01/2015

Universidade Estadual de Londrina


Colegiado de Graduação em Ciências Econômicas

Quadro Resumo de AAC - Atividades e Equivalência em Atividades


Acadêmicas Complementares

O(a) aluno(a) deverá cumprir 216 (duzentas e dezesseis) horas em


AAC - Atividades Acadêmicas Complementares -
conforme as seguintes orientações e limites:

ATIVIDADE LIMITE MÁXIMO DE


CARGA
HORÁRIAEM AAC
I Monitoria Acadêmica 216 horas
II Participação em Projetos de Ensino, Pesquisa, Extensão 216 horas

III Disciplinas Especiais ou Eletivas 216 horas


Eventos 216 horas
Participação, organização e apresentação de trabalhos em 108 horas
IV eventos
Eventos promovidos pelo Departamento de Economia 216 horas
Cursos de Extensão e Outros Cursos 108 horas
Cursos de extensão e outros cursos (mínimo de 8 horas) 108 horas
V Cursos online realizados em Instituições de Ensinos 22 horas
Superiores reconhecidas pelo MEC
VI Estágio Voluntário 108 horas

61

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