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Introdução

Entende-se dispositivo de entrada como um sistema que permite introduzir


dados do exterior num computador ou outro sistema informático com o intuito de os
processar ou de servirem para controle do processamento. Ao contrário, dispositivo de
saída é qualquer sistema que permite ao computador disponibilizar informação para o
exterior para que seja posteriormente utilizada. No entanto, por esta definição
considerar-se-ia um interface de rede ou um modem como um dispositivo de introdução
e saída de dados. Na realidade, considera-se que um dispositivo de entrada ou saída de
dados traduz (converte) elementos físicos utilizados pelo ser humano ou máquina, em
informação digital utilizável pelo computador propriamente dito. Considera-se por
exemplo um teclado, ou um sensor de temperatura como um dispositivo de introdução
de dados. O teclado, converte a acção do utilizar sobre determinada tecla num sinal
digital correpondente. O sensor de temperatura converte uma grandeza mesurável em
graus (celcius ou fernheit) num valor digital correspondente.

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA

Tudo começou há muito tempo com o aparecimento dos primeiros


computadores, quer consideremos a máquina de calcular de Babage ou os enormes
computadores dos anos 40 e 50. Qualquer um deles teve necessidade de introdução de
dados, seja para executar as operações matemáticas, seja para o recenseamento civil ou
a contabilidade. A questão será sempre: que dados processar?

Um dos primeiros sistemas de introdução de dados foi o cartão perfurado. Trata-


se de uma cartão onde são feitos furos segundo uma lógica predefinida e que
representam caracteres ou outro qualquer tipo de dados. A sua impressão era feita
através de máquinas criadas com esse propósito (normalmente independentes do
computador), tinham um teclado de máquina de escrever, mas em vez de imprimir o
caracter correspondente a cada uma das teclas imprimia num cartão o conjunto de furos
correspondente a cada caracter. Os cartões eram depois introduzidas num leitor
incorporado no computador que os lia e os convertia para informação digital.
Posteriormente evoluiu-se para fitas perfuradas, em que os princípios e funcionamento
eram basicamente os mesmos mas em que as fitas tinham a vantagem de serem mais
rápidas.

O passo seguinte e talvez o mais famoso e duradouro foi o teclado electrónico. O


seu desenvolvimento seguiu a lógica de curto-circuitar o uso de cartões e fitas
perfuradas, pois existia uma máquina que "escrevia" os cartões perfurados e depois uma
outra que os lia e convertia para sinais electrónicos. O teclado tem um mapa de sinais
eléctricos correspondentes a cada caracter ou símbolo existente e possível de teclar.
Quando tal símbolo é teclado, a sequência de impulsos eléctricos correspondente é
enviada para o computador onde existe normalmente uma interface que os converte para
informação digital, o que invalida o usoo de suporte físico intermédio.

Dispositivos

Divendem-se os dispositivos em três grupos fundamentais:

 Dispositivos de Introdução;
 Dispositivos de Saída;
 Dispositivos de Entrada e Saída.

Dispositivo de entrada
 são dispositivos que fornecem informação para as operações em um programa de
computador, também chamados de unidades ou periféricos de entrada (no inglês
input/output - entrada/saída).
Um dispositivo de entrada permite a comunicação do usuário com o
computador. São dispositivos que enviam dados analógicos ao computador para
processamento. Exemplos: teclado, mouse, scanner, controlador de
jogo, câmera, microfone, caneta ótica, etc.

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Dispositivos de Introdução Tipos

 Teclado;
 Rato;
 Track-ball;
 Joystick;
 Apontador;
 Light-pen;
 Touch-pad;
 Scanner.

Teclado

Os seus princípios de funcionamento mantêm-se idênticos ao descrito


anteriormente, ou seja, existe no computador uma interface que converte a sequência de
impulsos eléctricos em sinais digitais e que por meio de um interrupt transfere os dados
para a memória. As combinações de símbolos, teclas e funções tem vindo a aumentar,
aproximando-se de 600, o que torna o teclado pouco prático para funções específicas e
nas quais os dados a introduzir sejam em pequeno número.
Apesar de ser pouco prático em ambiente específicos, é normalmente utilizado devido à
sua versatilidade e resistência física.

Rato

É um dispositivo que funciona sobre uma superfície plana, tem uma esfera na
parte inferior do seu interior e através de orifício entra em contacto com a superfície.
Pelo movimento da esfera são gerados movimentos em dois eixos (x e y) que por sua
vez estão ligados a sensores de posição. Estes sensores de posição, normalmente através
de tecnologia óptica, detectam o movimento e convertem-no em sinais digitais que
envia para o computador. Existem outras formas de detecção do movimento.

Tem normalmente 2 ou 3 botões, que são usados em duas situações:

 Sozinho, como comando único, geralmente como acção de alteração de estados


(tomada de decisões);
 Em complemento do movimento, possibilita que o movimento seja usado em
diversas situações (arrastamento, selecção de objectos).

Utilizam-se vulgarmente em sistemas com interface gráfica (ex: Windows), ou em


sistemas de manipulação de informação sobre a forma gráfica (ex: CAD, GIS).

Não se aconselha o sua utilização em ambientes industriais, visto que necessita


de uma certa protecção e espaço de funcionamento.

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Track-ball

Track-Ball é uma versão do rato típico, que mais não é que um rato em que a
esfera passa a estar na parte superiora e a base está fixa. O utilizador movimenta a
esfera e não a base como acontecia com o rato.

Não necessita de espaço extra para além do seu tamanho e não não sofre
problemas com a sujidade da superfície. Tem a desvantagem (aparente) de necessitar de
grande tempo de habituação.

Joystick

Joystick, é um manípulo capaz de converter os movimentos realizados pelo utilizador


para sinais digitais que irão ser posteriormente interpretados pelo sistema. Embora
determine duas dimensões, os movimentos podem ser interpretados como
tridimensionais.

 Vários botões incorporados;


 Usado especialmente em software de diversão;
 Tem vindo a ter outras aplicações, nomeadamente na área da realidade virtual;
 Muito simples e intuitivo.

Apontador

Minúsculo joystick que se coloca junto ao teclado, pelo que a sua aplicação se
restringe a computadores portáteis. Exige bastante habituação.

Light-Pen

Funciona em conjunto com um monitor especial, e permite determinar a posição


tocada pelo lápis. Bastante utilizada em computadores de bolso em complemento
de OCR.

Touch-Pad

É um pequeno ecran táctil, que faz corresponder o deslizar do dedo do utilizador


a um movimento dum apontador no ecran. É possível usar o próprio ecran como botão
ou botões. Quando o ecran "sentir" um toque mais forte, o driver intrepeta-o como um
toque no botão esquerdo. Quanto ao toque no botão direito, é comum especificar a parte
direita superiora (ver parte azul na fihura 6.5) como a parte correspondente ao toque no
botão direito.

É muito utilizado em computadores portáteis, e exige menos habituação que


o track-ball ou o apontador, no entanto, a precisão é difícil de atingir devido ao deslizar
inconstante do dedo.

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Scanner

Baseia-se na emissão de um feixe de luz sobre o objecto a ser analisado que por
sua vez, em função da sua cor, reflectirá um feixe de luz diferente. Este será analisado
por um sensores fotoeléctricos que converterão o feixe reflectido para um sinal digital.
Um dos mais importantes factores de desempenho ou qualidade dum scanner é a
quantidade de pontos lidos por polegada quadrada. A unidade de contagem denomina-se
DPI (dots per inch).

Os scanners podem caracterizar-se por vários parâmetros, sendo os mais importante


no que respeita ao número de cores que converte ou o suporte físico:

 Escalas de cinzento, apenas quantificam a intensidade da cor, sendo portanto


cada ponto mensurável em intensidades de cinzento. Os sensores apenas
distinguem branco e preto, pelo que qualquer cor intermédia é convertida pela
intensidade de reflexão em escalas de cinzento.
 Cor, tal como se apresenta na Figura 6.6, existem três sensores, um para cada
cor primária, que quantificam cada uma das componenes.
 Slides. Devido ao tamanho e transparência do slide, este tipo de scanner tem
propriedades distintas dos anteriores, nomeadamente:

 A luz não é reflectida mas atravessa a película;


 Existem lentes de aumento do tamnho;
 Resolução elevada em comparação com o típico.

Quanto ao seu funcionamento básico, dizem-se:

 De mão, os quais se movimentam ao longo da imagem, por arrastamento


imposto pelo utilizador ou em certos modelos por um motor incorporado:

 Largura da página A5;


 Menor qualidade;
 Mais baratos;
 Uso particular e amador;
 Em desuso;
 De lâmpada móvel. A página a ler está colocada sobre uma superfície
transparente, que é percorrida pelo movimento da lâmpada emissora (Figura
6.7):
 Assemelham-se a fotocopiadoras;
 Tamanho da folha A4, ou maior;
 Melhor qualidade;
 Caros;
 Utilizado para processamento de imagem;

 De lâmpada fixa. A lâmpada está fixa sendo a página a mover-se:

 Assemelham-se a um telefax;
 Tamanho da folha A4, ou maior;
 Melhor qualidade;
 Mais caros;

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 Usado fundamentalmente em OCR automatizado.

Quanto às aplicações distinguem três tipos fundamentais:

 Códigos de barras:

 Funcionam segundo os mesmos princípios expostos anteriormente, mas


devido à sua utilização específica a tecnologia usada não é tão
sofisticada;
 Muito usado em pontos de venda e actualmente em expansão em
controle e gestão de produção;
 Bastante simples de instalar em computador e em software;
 Apresentam-se em diversas formas: caneta, pistola, ecrã, ..., sendo o
último o mais sofisticado e capaz de ler os códigos em posições muito
diferentes, devido à utilização de vários feixes emissores e espelhos;
 Bastante económico.
 OCR (Optical Character Recognition):
 Tem por missão reconhecer caracteres alfanumérico em desenho e
convertê-los para caracteres alfanumérico;
 Faz a junção de vários pontos contíguos de uma imagem e associa esse
conjunto a caracteres específicos de uma tabela, permitindo assim o seu
reconhecimento óptico e tradução para formato de texto;
 Normalmente são utilizados em formato de mesa, mas a sua aplicação
depende mais do software utilizado do que propriamente do scanner.
Existem grandes progressos nesta área, nomeadamente através do
domínio da inteligência artificial.
 Imagem:
 Conversão o mais fiel possível da imagem em papel, para determinado
formato de desenho (ex.: BMP, GIF, JPEG, TIFF, etc.);
 Exigem alta definição (mais pontos por polegada (DPI));
 Leitor de marcas ópticas, permite detectar determinados riscos num papel
especialmente branco. Muito utilizado para leitura de formulários em grande
escala, visto que a sua velocidade de leitura é bastante elevada, chegando nos
casos mais simples às 600 páginas por minuto.
 Leitores de tinta magnética, permite a leitura de símbolos impressos com tinta
magnética, os quais são facilmente identificáveis devido à energia que emitem.

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CONCLUSÃO

Depois da pesquisa feitas chegamos a conclusão que um dispositivo de entrada


permite a comunicação do usuário com o computador. São dispositivos que enviam
dados analógicos ao computador para processamento.
Exemplos: teclado, mouse, scanner, controlador de jogo, câmera, microfone, caneta
ótica, etc.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

https://pt.wikipedia.org/wiki/Dispositivo_de_entrada

https://www.dei.isep.ipp.pt/~nsilva/ensino/ti/ti1998 1999/dispintrsaida/dispintrsaida.htm

https://www.dei.isep.ipp.pt/~nsilva/ensino/ti/ti1998-1999/dispintrsaida/mouse.gif

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