Você está na página 1de 7

UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR

DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
1∘ Ciclo em Engenharia Electromecânica
Frequência de Cálculo I – 2𝑎 Frequência
Ano Lectivo 2009/2010
18 de Janeiro de 2010 Duração: 2 horas

1) Seja 𝑓 : ]0, +∞[→ R a função definida por


ln 𝑥
𝑓 (𝑥) = .
𝑥2
𝑎) Estude a monotonia da função 𝑓 e verifique a função tem um máximo no ponto 𝑥 = e1/2 .
𝑏) Verifique que 𝑓 tem um ponto de inflexão no ponto 𝑥 = e5/6 e estude as concavidades de 𝑓 .

2) A equação
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 7 = 0
pode ter duas ou mais soluções? Justifique a resposta.
3) Use a regra de Cauchy para calcular
𝑥2 + 1
lim .
𝑥→+∞ 𝑥 e𝑥

4) Uma bateria de voltagem fixa 𝑉 e resistência interna fixa 𝑟 está ligada a um circuito de resistência
variável 𝑅. Pela lei de Ohm, a corrente 𝐼 no circuito é
𝑉
𝐼= .
𝑅+𝑟
Se a potência resultante é dada por 𝑃 = 𝐼 2 𝑅, mostre que a potência máxima ocorre quando 𝑅 = 𝑟.
5) Calcule as seguinte primitivas:
1

𝑎) + e𝑥 cos(e𝑥 ) 𝑑𝑥;
𝑥 ln 𝑥
e𝑥

𝑏) 𝑑𝑥. (Sugestão: Faça a substituição e𝑥 = 𝑡.)
e2𝑥 −5 e𝑥 +6
∫ 𝜋
6) Calcule e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥.
0

7) Calcule a área da região plana limitada pelas parábolas de equação 𝑦 = 𝑥2 e 𝑦 = 2 − 𝑥2 .


8) Calcule a área da região sombreada da figura seguinte.

𝑦
𝑦 = 𝑥2

𝑦 = −𝑥 + 2
𝑥
1) Seja 𝑓 : ]0, +∞[→ R a função definida por

ln 𝑥
𝑓 (𝑥) = .
𝑥2

𝑎) Estude a monotonia da função 𝑓 e verifique a função tem um máximo no ponto 𝑥 = e1/2 .


𝑏) Verifique que 𝑓 tem um ponto de inflexão no ponto 𝑥 = e5/6 e estude as concavidades de 𝑓 .

1𝑎) Temos de calcular a primeira derivada de 𝑓 :


1 2
( )′
(ln 𝑥)′ 𝑥2 − ln 𝑥 𝑥2 𝑥 − ln 𝑥 (2𝑥) 𝑥 − 2𝑥 ln 𝑥 𝑥 (1 − 2 ln 𝑥) 1 − 2 ln 𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = = 𝑥 = = = .
(𝑥2 )2 𝑥 4 𝑥 4 𝑥 4 𝑥3

Como
1 − 2 ln 𝑥
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇔ = 0 ⇔ 1 − 2 ln 𝑥 = 0 ∧ 𝑥3 ∕= 0 ⇔ 2 ln 𝑥 = 1 ∧ 𝑥 ∕= 0
𝑥3
1
⇔ ln 𝑥 = ∧ 𝑥 ∕= 0 ⇔ 𝑥 = e1/2 ∧ 𝑥 ∕= 0 ⇔ 𝑥 = e1/2
2
e tendo em conta que o domı́nio da função é ]0, +∞[, podemos fazer o seguinte quadro de sinal:

𝑥 0 e1/2
𝑓 ′ (𝑥) S.S. + 0 −
𝑓 (𝑥) S.S. ↗ 𝑀 ↘

Portanto, 𝑓 é estritamente crescente em 0, e1/2 , é estritamente decrescente em e1/2 , +∞ e tem


] [ ] [

um máximo local no ponto 𝑥 = e1/2 .

1𝑏) Precisamos de calcular a segunda derivada de 𝑓 :


2
( )′
(1 − 2 ln 𝑥)′ 𝑥3 − (1 − 2 ln 𝑥) 𝑥3 − 𝑥3 − (1 − 2 ln 𝑥)3𝑥2
𝑓 ′′ (𝑥) = = 𝑥
(𝑥3 )2 𝑥6
−2𝑥2 − (1 − 2 ln 𝑥)3𝑥2 𝑥2 (−2 − 3(1 − 2 ln 𝑥)) −2 − 3 + 6 ln 𝑥 −5 + 6 ln 𝑥
= 6
= 6
= 4
= ,
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥4
pelo que
−5 + 6 ln 𝑥
𝑓 ′′ (𝑥) = 0 ⇔ = 0 ⇔ −5 + 6 ln 𝑥 = 0 ∧ 𝑥4 ∕= 0
𝑥4
5
⇔ ln 𝑥 = ∧ 𝑥=∕ 0 ⇔ 𝑥 = e5/6 ∧ 𝑥 ∕= 0 ⇔ 𝑥 = e5/6 .
6
Fazendo um quadro de sinal temos

𝑥 0 e5/6
𝑓 ′′ (𝑥) S.S. − 0 +
𝑓 (𝑥) S.S. ∩ 𝑃.𝐼. ∪

o que mostra que 𝑓 tem a concavidade voltada para baixo em ]0, e5/6 [, tem a concavidade voltada
para cima em ] e5/6 , +∞[ e tem um ponto de inflexão em 𝑥 = e5/6 .
2) A equação
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 7 = 0
pode ter duas ou mais soluções? Justifique a resposta.

2) A função 𝑓 : R → R definida por


𝑓 (𝑥) = 𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 7,
por ser uma função polinomial, é contı́nua e tem derivadas de qualquer ordem, ou seja, é de classe
𝐶 ∞ . A sua derivada é
𝑓 ′ (𝑥) = 3𝑥2 + 2𝑥 + 1.
Calculemos os zeros da derivada:
𝑓 ′ (𝑥) = 0 ⇔ 3𝑥2 + 2𝑥 + 1 = 0

−2 ± 22 − 4 . 3 . 1
⇔ 𝑥=
√2 . 3
−2 ± 4 − 12
⇔ 𝑥=
√6
−2 ± −8
⇔ 𝑥= ,
6
ou seja, a derivada de 𝑓 não tem zeros (reais). Tendo em conta que o domı́nio de 𝑓 é um intervalo
e que 𝑓 é diferenciável, por um dos corolários do Teorema de Rolle, 𝑓 tem no máximo um zero e,
portanto, a equação
𝑥3 + 𝑥2 + 𝑥 + 7 = 0
tem no máximo uma solução.

3) Use a regra de Cauchy para calcular


𝑥2 + 1
lim .
𝑥→+∞ 𝑥 e𝑥

3) As funções dadas por


𝑓 (𝑥) = 𝑥2 + 1 e 𝑔(𝑥) = 𝑥 e𝑥 ,
por serem funções de classe 𝐶 ∞ , estão nas condições da regra de Cauchy se as definirmos apenas
em ]0, +∞[. Como
𝑓 (𝑥) 𝑥2 + 1 (+∞)2 + 1 +∞
lim = lim 𝑥
= = ,
𝑥→+∞ 𝑔(𝑥) 𝑥→+∞ 𝑥 e +∞ e+∞ +∞
pela regra de Cauchy temos
( 2 )′
𝑓 (𝑥) 𝑓 ′ (𝑥) 𝑥 +1 2𝑥
lim = lim ′ = lim = lim 𝑥
𝑥→+∞ 𝑔(𝑥) 𝑥→+∞ 𝑔 (𝑥) 𝑥→+∞ (𝑥 e ) 𝑥 ′ 𝑥→+∞ e +𝑥 e𝑥

2𝑥 2(+∞) +∞
= lim = = .
𝑥→+∞ (1 + 𝑥) e𝑥 (1 + (+∞)) e +∞ +∞
As funções 𝑓 ′ e 𝑔′ , no intervalo ]0, +∞[, também estão nas condições da regra de Cauchy e, portanto,
𝑓 ′ (𝑥) 𝑓 ′′ (𝑥) (2𝑥)′ 2
lim = lim = lim = lim 𝑥
𝑥→+∞ 𝑔 ′ (𝑥) 𝑥→+∞ 𝑔 ′′ (𝑥) 𝑥→+∞ ((1 + 𝑥) e𝑥 )′ 𝑥→+∞ e +(1 + 𝑥) e𝑥
2 2 2
= lim 𝑥
= +∞
= = 0.
𝑥→+∞ (2 + 𝑥) e (2 + (+∞)) e +∞
Assim,
𝑥2 + 1
lim = 0.
𝑥→+∞ 𝑥 e𝑥
4) Uma bateria de voltagem fixa 𝑉 e resistência interna fixa 𝑟 está ligada a um circuito de resistência
variável 𝑅. Pela lei de Ohm, a corrente 𝐼 no circuito é
𝑉
𝐼= .
𝑅+𝑟

Se a potência resultante é dada por 𝑃 = 𝐼 2 𝑅, mostre que a potência máxima ocorre quando 𝑅 = 𝑟.

4) De
𝑃 = 𝐼 2 𝑅,
temos )2
𝑉 2𝑅
(
𝑉
𝑃 = 𝑅= .
𝑅+𝑟 (𝑅 + 𝑟)2
Assim, o que temos de fazer é calcular os extremos locais da função

𝑉 2𝑅
𝑃 (𝑅) = .
(𝑅 + 𝑟)2

Derivando esta função temos


)′ )′
𝑉 2 𝑅 (𝑅 + 𝑟)2 − 𝑉 2 𝑅 (𝑅 + 𝑟)2
( (
𝑃 ′ (𝑅) = ( )2
(𝑅 + 𝑟)2
𝑉 2 (𝑅 + 𝑟)2 − 2𝑉 2 𝑅 (𝑅 + 𝑟)
=
(𝑅 + 𝑟)4
𝑉 2 (𝑅 + 𝑟) ((𝑅 + 𝑟) − 2𝑅)
=
(𝑅 + 𝑟)4
𝑉 2 (𝑟 − 𝑅)
=
(𝑅 + 𝑟)3
e, portanto,
𝑃 ′ (𝑅) = 0 ⇔ 𝑅 = 𝑟.
Para verificarmos que 𝑅 = 𝑟 é um ponto de máximo local, atendendo a que

𝑉 2 (𝑟 − 𝑅)
𝑃 ′ (𝑅) = ,
(𝑅 + 𝑟)3

podemos fazer o seguinte quadro

𝑅 0 𝑟
𝑃 ′ (𝑅) + 0 −
𝑃 (𝑅) ↗ 𝑀 ↘

o que prova que a potência máxima ocorre quando 𝑅 = 𝑟.


5) Calcule as seguinte primitivas:
1

𝑎) + e𝑥 cos(e𝑥 ) 𝑑𝑥;
𝑥 ln 𝑥
e𝑥

𝑏) 𝑑𝑥. (Sugestão: Faça a substituição e𝑥 = 𝑡.)
e2𝑥 −5 e𝑥 +6

5𝑎) Usando o facto de a primitiva de uma soma de funções ser a soma das primitivas das funções,
obtemos duas primitivas imediatas:
1 1
∫ ∫ ∫
+ e𝑥 cos(e𝑥 ) 𝑑𝑥 = 𝑑𝑥 + e𝑥 cos(e𝑥 ) 𝑑𝑥
𝑥 ln 𝑥 𝑥 ln 𝑥
1/𝑥
∫ ∫
= 𝑑𝑥 + e𝑥 cos(e𝑥 ) 𝑑𝑥
ln 𝑥
= ln ∣ln 𝑥∣ + sen(e𝑥 ) + 𝑐.

5𝑏) Fazendo a substituição


e𝑥 = 𝑡,
temos
𝑥 = ln 𝑡
e, portanto,
1
𝑑𝑥 = 𝑑𝑡.
𝑡
Assim,
e𝑥 𝑡 1 1
∫ ∫ ∫
2𝑥 𝑥
𝑑𝑥 = 2
𝑑𝑡 = 2
𝑑𝑡,
e −5 e +6 𝑡 − 5𝑡 + 6 𝑡 𝑡 − 5𝑡 + 6
ou seja, temos de calcular a primitiva de uma função racional. Tendo em conta que o grau
do numerador é menor do que o grau do denominador, não é possı́vel fazer a divisão. Deste
modo temos de factorizar o denominador e, por conseguinte, temos de determinar os zeros do
denominador:

2 −(−5) ± (−5)2 − 4 . 1 . 6
𝑡 − 5𝑡 + 6 = 0 ⇔ 𝑡 =
√ 2.1
5 ± 25 − 24
⇔ 𝑡=
√2
5± 1
⇔ 𝑡=
2
5±1
⇔ 𝑡=
2
⇔ 𝑡 = 3 ∨ 𝑡 = 2.
Agora temos de determinar 𝐴 e 𝐵 tais que
1 1 𝐴 𝐵
= = + .
𝑡2 − 5𝑡 + 6 (𝑡 − 3)(𝑡 − 2) 𝑡−3 𝑡−2
Daqui resulta que
𝐴(𝑡 − 2) + 𝐵(𝑡 − 3) = 1,
pelo que fazendo 𝑡 = 3 temos 𝐴 = 1 e fazendo 𝑡 = 2 temos 𝐵 = −1. Assim,
1 1 1
∫ ∫
𝑑𝑡 = − 𝑑𝑡 = ln ∣𝑡 − 3∣ − ln ∣𝑡 − 2∣ + 𝑐
𝑡2 − 5𝑡 + 6 𝑡−3 𝑡−2
e, consequentemente,
e𝑥
𝑥
e −3

𝑥 𝑥
𝑑𝑥 = ln ∣e −3∣ − ln ∣e −2∣ + 𝑐 = ln e𝑥 −2 + 𝑐.

e2𝑥 −5 e𝑥 +6
∫ 𝜋
6) Calcule e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥.
0

∫ 𝜋
6) Para calcularmos o integral e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥 temos de integrar duas vezes por partes:
0
∫ 𝜋 [ ]𝜋 ∫ 𝜋
𝑥
e sen 𝑥 𝑑𝑥 = e𝑥 sen 𝑥 e𝑥 (sen 𝑥)′ 𝑑𝑥

0 0 0
∫ 𝜋
𝜋
= 0
e sen 𝜋 − e sen 0 − e𝑥 cos 𝑥 𝑑𝑥
0
([ ]𝜋 ∫ 𝜋 )
= e𝜋 . 0 − 1 . 0 − e𝑥 cos 𝑥 − e𝑥 (cos 𝑥)′ 𝑑𝑥
0 0
( ∫ 𝜋 )
𝜋 0 𝑥
= − e cos 𝜋 − e cos 0 − e (− sen 𝑥) 𝑑𝑥
0
( ∫ 𝜋 )
𝜋 𝑥
= − e (−1) − 1 . 1 + e sen 𝑥 𝑑𝑥
0
∫ 𝜋
= e𝜋 +1 − e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥.
0
Acabámos de mostrar que
∫ 𝜋 ∫ 𝜋
𝑥 𝜋
e sen 𝑥 𝑑𝑥 = e +1 − e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥,
0 0
o que implica ∫ 𝜋
2 e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥 = e𝜋 +1
0
e, portanto,
𝜋
e𝜋 +1

e𝑥 sen 𝑥 𝑑𝑥 = .
0 2

7) Calcule a área da região plana limitada pelas parábolas de equação 𝑦 = 𝑥2 e 𝑦 = 2 − 𝑥2 .

7) Comecemos por calcular os pontos de intersecção das duas parábolas. Para isso temos de resolver
o sistema
{ { { { { {
𝑦 = 𝑥2 —— —— —— 𝑦=1 𝑦=1
2
⇔ 2 2
⇔ 2
⇔ 2
⇔ ∨
𝑦 =2−𝑥 𝑥 =2−𝑥 2𝑥 = 2 𝑥 =1 𝑥=1 𝑥 = −1.
Assim, os pontos de intersecção das duas parábolas são (−1, 1) e (1, 1). Representemos geometri-
camente a região plana de que queremos calcular a área e calculemos a sua área:
𝑦 ∫ 1
𝐴 = 2 − 𝑥2 − 𝑥2 𝑑𝑥
−1
𝑦 = 𝑥2 ∫ 1
= 2 − 2𝑥2 𝑑𝑥
−1
[ ]1
2𝑥3
1 = 2𝑥 −
b b
3 −1
2 . 13 2(−1)3
( )
= 2.1 − − 2(−1) −
𝑦 = 2 − 𝑥2 3 3
−1 1 𝑥 2 2 4 8
= 2− +2− =4− = .
3 3 3 3
8
Logo a área da região plana limitada pelas parábolas de equação 𝑦 = 𝑥2 e 𝑦 = 2 − 𝑥2 é .
3
8) Calcule a área da região sombreada da figura seguinte.

𝑦
𝑦 = 𝑥2

𝑦 = −𝑥 + 2
𝑥

8) Calculemos os pontos de intersecção da recta de equação 𝑦 = −𝑥 + 2 com a parábola de equação


𝑦 = 𝑥2 . Atendendo a que
{ { {
𝑦 = −𝑥 + 2 𝑥2 = −𝑥 + 2 𝑥2 + 𝑥 − 2 = 0
⇔ ⇔
𝑦 = 𝑥2 —— ——
e

2 12 − 4 . 1(−2)
−1 ±
𝑥 +𝑥−2=0 ⇔ 𝑥=
√ 2.1
−1 ± 1 + 8
⇔ 𝑥=
2

−1 ± 9
⇔ 𝑥=
2
−1 ± 3
⇔ 𝑥=
2
⇔ 𝑥 = 1 ∨ 𝑥 = −2,
os pontos de intersecção são (−2, 4) e (1, 1). Assim, a área vai ser igual a
∫ 1
𝐴 = −𝑥 + 2 − 𝑥2 𝑑𝑥
−2
∫ 1 ∫ 1 ∫ 1
= − 𝑥 𝑑𝑥 + 2 1 𝑑𝑥 − 𝑥2 𝑑𝑥
−2 −2 −2
[ ]1 [ ]1
𝑥2 𝑥3
[ ]1
= − +2 𝑥 −
2 −2
−2 3 −2
12 (−2)2
( 3
(−2)3
( ) )
1
= − − + 2 (1 − (−2)) − −
2 2 3 3
( ) ( )
1 4 1 −8
= − − + 2 (1 + 2) − −
2 2 3 3
3 9
= +6−
2 3
3
= +6−3
2
3
= 3+
2
9
= .
2

Você também pode gostar