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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

INSTITUTO SUPERIOR ABERTO

Licenciatura em Administração e Gestão de Empresas e Administração Pública

Disciplina: Matemática Aplicada II

Derivadas de uma Função Real de Variável Real

Tutor: Momade Amisse Assane

30 de Julho a 24 de Setembro de 2022.


Índice
1. Derivadas ............................................................................................................................... 3

2. Interpretação geométrica da derivada ................................................................................ 4

3. Regras de derivação ........................................................................................................... 6

3.1. Tabela de derivadas ..................................................................................................... 6

4. Derivadas de funções compostas ....................................................................................... 8

5. Derivadas sucessivas .......................................................................................................... 9

6. Aplicação da derivada na Gestão ..................................................................................... 10

6.1. Custo marginal........................................................................................................... 10

6.2. Receita marginal ........................................................................................................ 11

7. Derivada logarítmica ........................................................................................................ 12


3

𝟏. Derivadas
Definição: Seja 𝑓 uma função definida no intervalo aberto 𝐼 = ]𝑥0 , 𝑥1 [. Denomina-se derivada da
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
função 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥0 o limite lim𝑥→𝑥0 [ 𝑥−𝑥0
] se este limite existir e for finito.

A derivada da função 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥0 é habitualmente denotada como segue:


𝑑𝑓
𝑓 ′ (𝑥0 ) ou (𝑑𝑥) ou 𝐷𝑓(𝑥0 ).
𝑥=𝑥0

A diferença ∆𝑥 = 𝑥 − 𝑥0 é chamada acréscimo ou incremento de 𝑥 relativamente ao ponto de abcissa


𝑥0 . A diferença ∆𝑦 = 𝑓(𝑥) − 𝑓(𝑥0 ) é chamada acréscimo ou incremento da função 𝑓 relativamente
∆𝑦 𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
ao ponto de abcissa 𝑥0 . O quociente ∆𝑥 = 𝑥−𝑥0
recebe o nome de razão incremental da função 𝑓

relativamente ao ponto de abcissa 𝑥0 .

Portanto, salientamos que a derivada da função 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥0 pode ser denotada
em uma das seguintes formas:

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) 𝑓(𝑥0 +∆𝑥)−𝑓(𝑥0 ) ∆𝑦


𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim [ ] ou 𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim [ ] ou 𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim (∆𝑥)
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0

Quando a derivada 𝑓 ′ (𝑥0 ) existe dizemos que a função é derivável no ponto 𝑥0 . Dizemos
também que a função 𝑓 é derivável no intervalo aberto 𝐼 quando a derivada 𝑓 ′ (𝑥0 ) existe
para todo 𝑥0 ∈ 𝐼.

Exemplos:

Utilizando a definição da derivada, achar 𝑓 ′ (𝑥0 ) das seguintes funções:


𝜋
𝑎) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 1, 𝑥0 = 2 𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥), 𝑥0 = 4

Resolução:

𝑎) 𝑓(𝑥) = 3𝑥 + 1, 𝑥0 = 2

Aplicando a formula da definição da derivada e substituindo 𝑥0 por 2 temos:


𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) (3𝑥+1)−(3∙2+1) 3𝑥+1−7
𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim [ ] ⇒ 𝑓 ′ (2) = lim𝑥→2 [ ] = lim𝑥→2 [ ]
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0 𝑥−2 𝑥−2

3𝑥−6 3(𝑥−2)
𝑓 ′ (2) = lim𝑥→2 [ 𝑥−2 ] = lim𝑥→2 [ ] = lim𝑥→2 (3) = 3 ⇒ 𝑓 ′ (2) = 3
𝑥−2

𝜋
𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥), 𝑥0 = 4

Resolução:
4

𝜋
Aplicando a formula da definição da derivada e substituindo 𝑥0 por 4 temos:

𝜋
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 ) 𝜋 𝑐𝑜𝑠(𝑥)−𝑐𝑜𝑠( )
𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim [ ] ⇒ 𝑓 ′ (4 ) = lim𝑥→𝜋 [ 𝜋
4
]. Em seguida utilizamos a
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0 4 𝑥−
4

𝛼+𝛽 𝛼−𝛽
fórmula trigonométrica 𝑐𝑜𝑠(𝛼) − 𝑐𝑜𝑠(𝛽) = −2 ∙ 𝑠𝑒𝑛 ( ) 𝑠𝑒𝑛 ( ) e o limite notável
2 2
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
trigonométrico lim𝑥→0 ( ) = 1.
𝑥

𝜋 𝜋
𝑥+ 𝑥−
𝜋 −2𝑠𝑒𝑛( 4 )𝑠𝑒𝑛( 4 )
𝜋 𝑐𝑜𝑠(𝑥)−𝑐𝑜𝑠( ) 𝜋 2 2
𝑓 ′ (4 ) = lim𝑥→𝜋 [ 𝜋
4
] = 𝑓 ′ ( 4 ) = lim𝑥→𝜋 [ 𝜋 ]
4 𝑥− 4 𝑥−
4 4

𝜋 𝜋
𝑥− 𝑥−
𝜋 𝑠𝑒𝑛( 4) 𝜋 𝜋 𝑠𝑒𝑛( 4)
𝜋 𝑥+ 2 + 2
𝑓 ′ (4 ) = −2 lim𝑥→𝜋 𝑠𝑒𝑛 ( 4
) lim𝑥→𝜋 [ 𝜋 ] = −2𝑠𝑒𝑛 ( 4 4
) lim𝑥→𝜋 [ 𝜋 ]
4 2 4 𝑥− 2 4 𝑥−
4 2( 4 )
2

𝜋
𝑥−
2𝜋 𝑠𝑒𝑛( 4)
𝜋 1 2 1 2𝜋 𝜋 √2
𝑓 ′ (4 ) = −2𝑠𝑒𝑛 ( 2 ) ∙ 2 ∙ lim𝑥→𝜋 [
4
𝜋 ] = −2 ∙ 2 𝑠𝑒𝑛 (2∙4) ∙ 1 = −𝑠𝑒𝑛 ( 4 ) = −
4 𝑥− 2
( 4)
2

Exercícios de aplicação

Utilizando a definição da derivada, achar 𝑓 ′ (𝑥0 ) das seguintes funções:

𝑎) 𝑓(𝑥) = √𝑥, 𝑥0 = 1 𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 + 2𝑥 + 5, 𝑥0 = 1


3
𝑐) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 , 𝑥0 = −1 𝑑) 𝑓(𝑥) = √𝑥, 𝑥0 = 2

𝟐. Interpretação geométrica da derivada

Seja 𝑓 uma função continua no intervalo aberto 𝐼. Admitamos que exista a derivada da
função 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥0 ∈ 𝐼. Dado um ponto 𝑥 ∈ 𝐼, tal que 𝑥 ≠ 𝑥0 . Consideremos a
recta 𝑠 determinada pelos pontos 𝑃(𝑥0 , 𝑓(𝑥0 )) e 𝑄(𝑥, 𝑓(𝑥)).
5

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
A recta 𝑠 é secante com o gráfico da função 𝑓 e seu coeficiente angular é 𝑡𝑔(𝛼) = 𝑥−𝑥0

portanto, 𝑡𝑔(𝛼) é a razão incremental da função 𝑓 relativamente ao ponto 𝑥0 .

Se a função 𝑓 é continua no intervalo 𝐼, então, quando 𝑥 tende a 𝑥0 , quando o ponto 𝑄


desloca sobre o gráfico da função e aproxima-se do ponto 𝑃. Consequentemente, a recta 𝑠
desloca-se tomando sucessivamente as posições 𝑠1 , 𝑠2 , 𝑠3 e tende a coincidir com a recta 𝑡,
tangente à curva no ponto 𝑃.
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑥0 )
Como existe 𝑓 ′ (𝑥0 ) = lim [ ] = 𝑡𝑔(𝛼) = 𝑡𝑔(lim𝑥→𝑥0 𝛼) = 𝑡𝑔(𝛽).
𝑥→𝑥0 𝑥−𝑥0

Portanto, a derivada da função 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥0 é igual ao coeficiente angular da


recta tangente ao gráfico da função 𝑓 no ponto de abcissa 𝑥0 .

Quando queremos a equação de uma recta que passa pelo ponto 𝑃(𝑥0 , 𝑦0 ) e com coeficiente
angular 𝑘, utilizamos a fórmula 𝑦 − 𝑦0 = 𝑘(𝑥 − 𝑥0 ).

Em particular, se queremos a equação da tangente 𝑡 ao gráfico da função 𝑓 no ponto (𝑥0 , 𝑦0 ),


em que 𝑓 é derivável, basta fazer 𝑦0 = 𝑓(𝑥0 ) e 𝑘 = 𝑓 ′ (𝑥0 ). Portanto, a equação da recta
tangente é 𝑦 − 𝑓(𝑥0 ) = 𝑓 ′ (𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ).

Exemplos:

𝑎) Determinar as equações das rectas tangentes à curva 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 7𝑥 + 10.

Resolução:

Fazendo 𝑓(𝑥) = 0, temos: 𝑥 2 − 7𝑥 + 10 = 0 ⇒ (𝑥 − 2)(𝑥 − 5) = 0 aplicando a lei do


anulamento do produto, vem: 𝑥 − 2 = 0 ou 𝑥 − 5 = 0 ⇔ 𝑥 = 2 ou 𝑥 = 5
Posto isto, temos dois pontos: (2; 0) e (5; 0). Em seguida, derivamos a função 𝑓, ou seja,
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 − 7𝑥 + 10)′ = 2𝑥 − 7 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 − 7.
Achamos os coeficientes angulares para os dois pontos de abcissa obtidos:
6

𝑓 ′ (2) = 2 ∙ 2 − 7 = 4 − 7 = −3 ⇒ 𝑓 ′ (2) = −3

𝑓 ′ (5) = 2 ∙ 5 − 7 = 10 − 7 = 3 ⇒ 𝑓 ′ (2) = 3

Substituindo os valores dos dois pontos na fórmula 𝑦 − 𝑓(𝑥0 ) = 𝑓 ′ (𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ), obtemos as
equações das rectas tangentes à curva dada.

𝑦 − 0 = −3(𝑥 − 2) = −3𝑥 + 6 ⇒ 𝑦 = −3𝑥 + 6

𝑦 − 0 = 3(𝑥 − 5) = 3𝑥 − 15 ⇒ 𝑦 = 3𝑥 − 15

𝑏) Determinar a equação da recta tangente ao gráfico da função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 2𝑥 no ponto


𝑥0 = 3.

Resolução:

Primeiramente, achamos 𝑓(𝑥0 ), ou seja, substituindo o ponto de abcissa 1 na função 𝑓.


𝑓(3) = 32 − 2 ∙ 3 = 9 − 6 = 3 ⇒ 𝑓(3) = 3. Em seguida, derivamos a função 𝑓(𝑥) no ponto
de abcissa 3, isto é:

𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 2 − 2𝑥)′ = (𝑥 2 )′ − 2 ∙ 𝑥 ′ = 2𝑥 − 2 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑥 − 2 ⇒

𝑓 ′ (3) = 2 ∙ 3 − 2 = 6 − 2 = 4 ⇒ 𝑓 ′ (3) = 4. Deste modo, substituindo os valores de 𝑓(3),


𝑓 ′ (3) e 𝑥0 na fórmula 𝑦 − 𝑓(𝑥0 ) = 𝑓 ′ (𝑥0 )(𝑥 − 𝑥0 ), obtemos:

𝑦 − 3 = 4 ∙ (𝑥 − 3) ⇒ 𝑦 − 3 = 4𝑥 − 3 ∙ 4 ⇒ 𝑦 − 3 = 4𝑥 − 12 ⇒ 𝑦 = 4𝑥 − 12 + 3 ⇒

𝑦 = 4𝑥 − 9

Exercícios de aplicação
Determinar a equação da recta tangente ao gráfico da função 𝑓 no ponto 𝑥0

1
𝑎) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥), 𝑥0 = 0 𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑥 , 𝑥0 = 1

3
𝑐) 𝑓(𝑥) = √𝑥, 𝑥0 = 4 𝑑) 𝑓(𝑥) = √𝑥 2 , 𝑥0 = 2√2

𝟑. Regras de derivação

𝟑. 𝟏. Tabela de derivadas
Sejam 𝑢 = 𝑢(𝑥), 𝑣 = 𝑣(𝑥) funções deriváveis no intervalo aberto 𝐼 = ]𝑎, 𝑏[ e 𝑐 uma
constante.
7

No Função 𝒇(𝒙) Derivada da função 𝒇(𝒙)


1 𝑓(𝑥) = 𝑐 𝑓 ′ (𝑥) = 0
2 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑓 ′ (𝑥) = 1
′ (𝑥)
3 𝑓(𝑥) = 𝑢 + 𝑣 𝑓 = 𝑢′ + 𝑣 ′
4 𝑓(𝑥) = 𝑢 − 𝑣 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑢′ − 𝑣 ′
5 𝑓(𝑥) = 𝑐 ∙ 𝑢 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑐 ∙ 𝑢′
′ (𝑥)
6 𝑓(𝑥) = 𝑢 ∙ 𝑣 𝑓 = 𝑢′ ∙ 𝑣 + 𝑢 ∙ 𝑣 ′
7 𝑢 𝑢′ ∙ 𝑣 − 𝑢 ∙ 𝑣 ′
𝑓(𝑥) = 𝑓 ′ (𝑥) =
𝑣 𝑣2
8 𝑐 𝑐 ∙ 𝑣′
𝑓(𝑥) = 𝑓 ′ (𝑥) = − 2
𝑣 𝑣

9 𝑛
𝑓(𝑥) = √𝑢 𝑢
𝑓 ′ (𝑥) = 𝑛
𝑛 ∙ √𝑢𝑛−1
10 𝑓(𝑥) = 𝑢𝑛 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑛 ∙ 𝑢𝑛−1 ∙ 𝑢′
11 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑢 𝑓 ′ (𝑥) = 𝑢′ ∙ 𝑎𝑢 ∙ ln(𝑎)
12 𝑓(𝑥) = ln(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) =
𝑢

13 𝑓(𝑥) = log 𝑎 (𝑢) 𝑢
𝑓 ′ (𝑥) =
𝑢 ∙ ln(𝑎)
′ (𝑥)
14 𝑓(𝑥) = sen(𝑢) 𝑓 = 𝑢′ ∙ 𝑐𝑜𝑠(𝑢)
′ (𝑥)
15 𝑓(𝑥) = cos(𝑢) 𝑓 = −𝑢′ ∙ 𝑠𝑒𝑛(𝑢)
16 𝑓(𝑥) = tg(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) =
𝑐𝑜𝑠 2 (𝑢)
17 𝑓(𝑥) = cotg(𝑢) ′ (𝑥)
𝑢′
𝑓 =−
𝑠𝑒𝑛2 (𝑢)

18 𝑓(𝑥) = arcsen(𝑢) 𝑢
𝑓 ′ (𝑥) = , |𝑢| < 1
√1 − 𝑢2
19 𝑓(𝑥) = arccos(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) = − , |𝑢| < 1
√1 − 𝑢2
20 𝑓(𝑥) = arctg(𝑢) ′ (𝑥)
𝑢′
𝑓 =
1 + 𝑢2
21 𝑓(𝑥) = arccotg(𝑢) ′ (𝑥)
𝑢′
𝑓 =−
1 + 𝑢2
′ (𝑥) ′
22 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑢) 𝑓 = 𝑢 ∙ 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑢)
′ (𝑥)
23 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑢) 𝑓 = 𝑢′ ∙ 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑢)
24 𝑓(𝑥) = tg ℎ(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) =
𝑐𝑜𝑠ℎ2 (𝑢)
25 𝑓(𝑥) = cotgh(𝑢) ′ (𝑥)
𝑢′
𝑓 =−
𝑠𝑒𝑛ℎ2 (𝑢)
26 𝑓(𝑥) = arcsen ℎ(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) =
√1 + 𝑢2
27 𝑓(𝑥) = arccos(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) = , |𝑢| > 1
√𝑢2 − 1
28 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔ℎ(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) = , |𝑢| < 1
1 − 𝑢2
29 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑡𝑔ℎ(𝑢) 𝑢′
𝑓 ′ (𝑥) = 2 , |𝑢| > 1
𝑢 −1
8

Exemplos: Achar as derivadas das seguintes funções, utilizando a tabela.

𝑎) 𝑦 = 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) 𝑏) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥) − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔ℎ(𝑥)

Resolução:

𝑎) 𝑦 = 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥)

Aplicando as fórmulas 6 e 22 da tabela de derivadas, obtemos:



𝑦 ′ = [𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥)]′ = 𝑥 ′ ∙ 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) + 𝑥 ∙ (𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥)) = 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) + 𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥)

Consequentemente, a derivada da função 𝑦 = 𝑥 ∙ 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) é dada pela expressão.

𝑦 ′ = 𝑠𝑒𝑛ℎ(𝑥) + 𝑥 ∙ 𝑐𝑜𝑠ℎ(𝑥)

𝑏) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥) − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔ℎ(𝑥)

Resolução:

Aplicando as fórmulas 20 e 28 da tabela de derivadas, obtemos:


′ ′ 𝑥′ 𝑥′
𝑦 ′ = [𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥) − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔ℎ(𝑥)]′ = (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥)) − (𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔ℎ(𝑥)) = 1+𝑥 2 − 1−𝑥 2 ⇒
1 1 1−𝑥 2 −(1+𝑥 2 ) 1−𝑥 2 −1−𝑥 2 2𝑥 2
𝑦 ′ = 1+𝑥 2 − 1−𝑥 2 = (1+𝑥 2 )(1−𝑥 2 ) = = − 1−𝑥 4
1−(𝑥 2 )2
2𝑥 2
Portanto, a derivada da função 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥) − 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔ℎ(𝑥) é 𝑦 ′ = − 1−𝑥 4

Exercícios de aplicação
1 1
𝑎) 𝑦 = ln(2𝑥 + 7) 𝑏) 𝑦 = − 20 𝑐𝑜𝑠(5𝑥 2 ) − 4 𝑐𝑜𝑠(𝑥 2 ) 𝑐) 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(𝛼𝑥 + 𝛽)

𝑥
𝑑) 𝑦 = 2𝑥 + 5𝑐𝑜𝑠 2 (𝑥) 𝑒) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) + 𝑐𝑜𝑠 (5) 𝑓) 𝑦 = 𝑡𝑔ℎ(𝑥) − 𝑥

𝟒. Derivadas de funções compostas


Seja 𝑦 = 𝑓(𝑢) e 𝑢 = 𝜑(𝑥), isto é, 𝑦 = 𝑓[𝜑(𝑥)], onde as funções 𝑦 e 𝑢 possuem derivadas,
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
então: 𝑑𝑥 = 𝑑𝑢 ∙ 𝑑𝑥

Exemplos: Achar as derivadas das seguintes funções compostas:

𝑎) 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(3𝑥 2 + 𝑥 + 5) 𝑏) 𝑦 = 𝑡𝑔[𝑐𝑜𝑠(𝑥)]

Resolução:

𝑎) 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(3𝑥 2 + 𝑥 + 5)

Fazendo 𝑢 = 3𝑥 2 + 𝑥 + 5, temos 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(𝑢). Derivando 𝑢 em relação à 𝑥 e 𝑦 em relação à


𝑢, vem:
9

𝑑𝑢 𝑑𝑢
= 3 ∙ 2 ∙ 𝑥 2−1 ∙ 𝑥 ′ + 𝑥 ′ + 5′ = 3 ∙ 2 ∙ 𝑥 2−1 ∙ 1 + 1 + 0 ⇒ 𝑑𝑥 = 6𝑥 + 1
𝑑𝑥

𝑑𝑦 𝑑𝑦
= −𝑢′ 𝑠𝑒𝑛(𝑢) = −𝑠𝑒𝑛(𝑢) ⇒ 𝑑𝑢 = −𝑠𝑒𝑛(𝑢). Substituindo as derivadas de 𝑢
𝑑𝑢
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
relativamente à 𝑥 e 𝑦 relativamente à 𝑢 na fórmula 𝑑𝑥 = 𝑑𝑢 ∙ 𝑑𝑥 , obtemos:

𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
= 𝑑𝑢 ∙ 𝑑𝑥 = −𝑠𝑒𝑛(𝑢) ∙ (6𝑥 + 1) = −(6𝑥 + 1)𝑠𝑒𝑛(𝑢) = −(6𝑥 + 1)𝑠𝑒𝑛(3𝑥 2 + 𝑥 + 5)
𝑑𝑥

Portanto, a derivada da função composta 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠(3𝑥 2 + 𝑥 + 5) é dada pela expressão


𝑑𝑦
= −(6𝑥 + 1)𝑠𝑒𝑛(3𝑥 2 + 𝑥 + 5)
𝑑𝑥

𝑏) 𝑦 = 𝑡𝑔[𝑐𝑜𝑠(𝑥)]

Resolução:

Fazendo 𝑢 = 𝑐𝑜𝑠(𝑥), temos 𝑦 = 𝑡𝑔(𝑢). Derivando 𝑢 em relação à 𝑥 e 𝑦 em relação à 𝑢,


𝑑𝑢 𝑑𝑢 𝑑𝑦 𝑢′ 1 𝑑𝑦 1
vem: 𝑑𝑥 = −𝑥 ′ 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥) ⇒ 𝑑𝑥 = −𝑠𝑒𝑛(𝑥) e 𝑑𝑢 = 𝑐𝑜𝑠2 (𝑢) = 𝑐𝑜𝑠2 (𝑢) ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑐𝑜𝑠2 (𝑢)
Substituindo as derivadas de 𝑢 relativamente à 𝑥 e 𝑦 relativamente à 𝑢 na fórmula de
𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢
derivada composta 𝑑𝑥 = 𝑑𝑢 ∙ 𝑑𝑥 , obtemos:

𝑑𝑦 𝑑𝑦 𝑑𝑢 1 −𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑑𝑦 𝑠𝑒𝑛(𝑥)


= 𝑑𝑢 ∙ 𝑑𝑥 = 𝑐𝑜𝑠2 (𝑢) ∙ [−𝑠𝑒𝑛(𝑥)] = = − 𝑐𝑜𝑠2 [𝑐𝑜𝑠(𝑥)] ⇒ 𝑑𝑥 = − 𝑐𝑜𝑠2 [𝑐𝑜𝑠(𝑥)]
𝑑𝑥 𝑐𝑜𝑠2 (𝑢)

𝑑𝑦 𝑠𝑒𝑛(𝑥)
Por conseguinte, a derivada da função 𝑦 = 𝑡𝑔[𝑐𝑜𝑠(𝑥)] é 𝑑𝑥 = − 𝑐𝑜𝑠2 [𝑐𝑜𝑠(𝑥)]

Exercícios de aplicação

Achar as derivadas das seguintes funções compostas:

𝑎) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛(𝑒 𝑥 ) 𝑏) 𝑦 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔[ln(𝑥)] + ln[𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥)] 𝑐) 𝑦 = 𝑐𝑜𝑡𝑔(3𝑥 − 1)

𝟓. Derivadas sucessivas

Seja 𝑓 uma função continua no intervalo 𝐼 e seja 𝐼1 o conjunto dos pontos do intervalo 𝐼 em
que a função 𝑓 é derivável. Em 𝐼1 definimos a função 𝑓 ′ (𝑥), denominada função derivada de
primeira ordem da função 𝑓. Seja 𝐼2 o conjunto dos pontos de 𝐼1 em que 𝑓 ′ (𝑥) é derivável.
Em 𝐼2 definimos a função derivada de 𝑓 ′ (𝑥) que chamaremos de derivada de segunda ordem
da função 𝑓 e indicamos por 𝑓 ′′ (𝑥). Repetindo o processo, podemos definir as derivadas da
terceira ordem, quarta ordem, quinta ordem, e assim as demais ordens da função 𝑓. A
derivada de ordem 𝑛 da função 𝑓 representamos por 𝑓 (𝑛) (𝑥).

Exemplos: Calcular as derivadas sucessivas para cada das seguintes funções:

𝑎) 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 + 5𝑥 2 + 1 𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥)


10

Resolução:

𝑎) 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 + 5𝑥 2 + 1

Achamos a derivada da primeira ordem, ou seja:

𝑓 ′ (𝑥) = (𝑥 4 + 5𝑥 2 + 1)′ = 4𝑥 3 + 10𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 4𝑥 3 + 10𝑥

Em seguida, achamos a segunda derivada a partir da derivada da primeira ordem:

𝑓 ′′ (𝑥) = (4𝑥 3 + 10𝑥)′ = 12𝑥 2 + 10 ⇒ 𝑓 ′′ (𝑥) = 12𝑥 2 + 10

Achamos a derivada da terceira ordem a partir da derivada da segunda ordem:

𝑓 ′′′ (𝑥) = (12𝑥 2 + 10)′ = 24𝑥 ⇒ 𝑓 ′′′ (𝑥) = 24𝑥

Achamos a derivada da quarta ordem a partir da derivada da terceira ordem:

𝑓 (′𝑣) (𝑥) = (24𝑥)′ = 24 ⇒ 𝑓 (′𝑣) (𝑥) = 24.

Portanto, 𝑓 (𝑣) (𝑥) = 𝑓 (𝑣𝑖) (𝑥) = 𝑓 (𝑣𝑖𝑖) (𝑥) = ⋯ = 𝑓 (𝑛) (𝑥) = 0

Resolução:

𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥)

Achamos a derivada da primeira ordem, ou seja:


′ 𝜋
𝑓 ′ (𝑥) = (𝑐𝑜𝑠(𝑥)) = −𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 (𝑥 + 2 )

Em seguida, achamos a segunda derivada a partir da derivada da primeira ordem:



𝑓 ′′ (𝑥) = (−𝑠𝑒𝑛(𝑥)) = −𝑐𝑜𝑠(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥 + 𝜋)

Achamos a derivada da terceira ordem a partir da derivada da segunda ordem:


′ 𝜋
𝑓 ′′′ (𝑥) = (−𝑐𝑜𝑠(𝑥)) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 (𝑥 + 2 )

𝜋
Assim, a derivada de ordem 𝑛, é: 𝑓 (𝑛) (𝑥) = 𝑐𝑜𝑠 (𝑥 + 2 𝑛).

Exercícios de aplicação

𝑎) 𝑓(𝑥) = 𝑒 𝑥 𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑐) 𝑓(𝑥) = 𝑒 −𝑥

𝟔. Aplicação da derivada na Gestão

𝟔. 𝟏. Custo marginal

Seja 𝐶𝑡 a função custo total para produzir 𝑥 unidades de um produto. Denominamos derivada
da função custo total 𝐶𝑡 relativamente à 𝑥 e escrevemos 𝐶𝑚𝑔 (𝑥) = 𝐶𝑡′ (𝑥).
11

Exemplo:

O custo em meticais para se produzir 𝑞 unidades de um determinado produto é dado pela


1
função 𝐶𝑡 (𝑞) = 1000 𝑞 3 − 3𝑞 + 100.

𝑎) Calcular o custo marginal ao nível da produção 𝑞 = 200.

𝑏) Calcular o custo de produzir uma unidade a mais, ao nível de produção 𝑞 = 200.

Resolução:

𝑎) Primeiramente, derivamos a função custo marginal em ordem a 𝑞, ou seja:

1 ′ 3𝑞 2 3𝑞 2
𝐶𝑡′ (𝑞) = (1000 𝑞 3 − 3𝑞 + 100) = 1000 − 3 ⇒ 𝐶𝑡′ (𝑞) = 1000 − 3. Em seguida, substituimos

𝑞 por 200 na função derivada, isto é:

3∙2002 3∙40000
𝐶𝑚𝑔 (200) = 𝐶𝑡′ (200) = −3= − 3 = 3 ∙ 40 − 3 = 120 − 3 = 117
1000 1000

Portanto, o custo marginal ao nível da produção 𝑞 = 200 é 𝐶𝑚𝑔 (200) = 𝐶𝑡′ (200) = 117.

𝑏) Calculamos o custo de produzir uma unidade a mais, ao nível de produção 𝑞 = 200, pela
fórmula 𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200).

(201)3 2003
𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200) = − 3 ∙ 201 + 100 − (1000 − 3 ∙ 200 + 100)
1000

8120601 8000000
𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200) = − 603 + 100 − ( − 600 + 100)
1000 1000

𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200) = 8120,602 − 503 − (8000 − 500)

𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200) = 7617,601 − 7500 = 117,601 ⇒ 𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200) = 117,601

Consequentemente, o custo de produzir uma unidade a mais, ao nível de produção 𝑞 = 200 é


de 𝐶𝑡 (201) − 𝐶𝑡 (200) = 117,601.

𝟔. 𝟐. Receita marginal

Seja 𝑅 a função receita total na venda de 𝑥 unidades de um produto. Denomina-se derivada


da função receita total 𝑅 relativamente à 𝑥 e escrevemos 𝑅𝑚𝑔 (𝑥) = 𝑅 ′ (𝑥).
12

𝟕. Derivada logarítmica

Definição: Denomina-se derivada logarítmica da função 𝑦 = 𝑓(𝑥) a derivada do logaritmo


𝑦′ 𝑓 ′ (𝑥)
desta função, isto é, (ln 𝑦)′ = = .
𝑦 𝑓(𝑥)

A logaritmização prévia da função facilita, em alguns casos, o cálculo das suas derivadas. Por
exemplo, achar a derivada da função exponencial composta 𝑦 = 𝑢𝑣 , onde 𝑢 = 𝑢(𝑥) e
𝑣 = 𝑣(𝑥) são diferenciáveis.

Resolução:

Tomando o logaritmo, temos: ln(𝑦) = ln(𝑢𝑣 ) ⇒ ln(𝑦) = 𝑣 ln(𝑢). Derivando ambos os


membros da igualdade em relação à 𝑥, vem:

𝑦′ 𝑢′ 𝑢′
[ln(𝑦)]′ = [𝑣 ln(𝑢)]′ ⇒ = 𝑣 ′ ln(𝑢) + 𝑣 ∙ ⇒ 𝑦 ′ = 𝑦 [𝑣 ′ ln(𝑢) + 𝑣 ∙ 𝑢 ] ⇒
𝑦 𝑢
𝑣
𝑦 ′ = 𝑢𝑣 ∙ [𝑣 ′ ∙ ln(𝑢) + 𝑢 ∙ 𝑢′ ]

Exemplos: Achar 𝑦 ′ , tomando previamente, logaritmos da função 𝑦 = 𝑓(𝑥)

𝑥−1 𝑥 (𝑥−2)9
𝑎) 𝑦 = ( ) 𝑏) 𝑦 =
𝑥+1 √(𝑥−1)3 (𝑥−3)11

Resolução:

𝑥−1 𝑥
𝑎) 𝑦 = (𝑥+1)

𝑥−1 𝑥
Tomando o logaritmo, temos: ln 𝑦 = ln (𝑥+1)

𝑥−1
Aplicando a propriedade logarítmica log 𝑎 (𝑏 𝑛 ) = 𝑛 log 𝑎 (𝑏), teremos: ln 𝑦 = 𝑥 ln (𝑥+1).

Derivando ambos os membros, obtemos:

𝑥−1 ′
𝑥−1 ′ 𝑦′ 𝑥−1 𝑥−1 ′ 𝑦′ 𝑥−1 ( )

(ln 𝑦) = [𝑥 ln ( )] ⇒ ′ 𝑥+1
= 𝑥 ln (𝑥+1) + 𝑥 [𝑙𝑛 (𝑥+1)] ⇒ = 𝑙𝑛 (𝑥+1) + 𝑥 𝑥−1 ⇒
𝑥+1 𝑦 𝑦
𝑥+1

𝑦′ 𝑥−1 𝑥(𝑥+1) (𝑥−1)′ (𝑥+1)−(𝑥−1)(𝑥+1)′ 𝑦′ 𝑥−1 𝑥(𝑥+1) 𝑥+1−(𝑥−1)


= 𝑙𝑛 (𝑥+1) + [ (𝑥+1)2
] ⇒ = 𝑙𝑛 (𝑥+1) + [ (𝑥+1)2 ] ⇒
𝑦 𝑥−1 𝑦 𝑥−1

𝑦′ 𝑥−1 𝑥(𝑥+1) 𝑥+1−𝑥+1 𝑦′ 𝑥−1 𝑥(𝑥+1) 2


= 𝑙𝑛 (𝑥+1) + [ (𝑥+1)2 ] ⇒ = 𝑙𝑛 (𝑥+1) + ∙ (𝑥+1)2 ⇒
𝑦 𝑥−1 𝑦 𝑥−1

𝑥−1 2𝑥 𝑥−1 𝑥 𝑥−1 2𝑥


𝑦 ′ = 𝑦 [𝑙𝑛 (𝑥+1) + (𝑥−1)(𝑥+1)] ⇒ 𝑦 ′ = (𝑥+1) [𝑙𝑛 (𝑥+1) + 𝑥 2 −1]

𝑥−1 𝑥 𝑥−1 2𝑥
Portanto, a derivada da função dada é: 𝑦 ′ = (𝑥+1) [𝑙𝑛 (𝑥+1) + 𝑥 2 −1]
13

(𝑥−2)9
𝑏) 𝑦 =
√(𝑥−1)3 (𝑥−3)11

Resolução:

(𝑥−2)9
Tomando o logaritmo, temos: ln(𝑦) = ln [ ]. Aplicando propriedades
√(𝑥−1)3 (𝑥−3)11

logarítmicas vem:

ln(𝑦) = ln[(𝑥 − 2)9 ] − ln [√(𝑥 − 1)3 (𝑥 − 3)11 ] ⇒

ln(𝑦) = ln[(𝑥 − 2)9 ] − ln [√(𝑥 − 1)3 ∙ √(𝑥 − 3)11 ] ⇒

ln(𝑦) = ln[(𝑥 − 2)9 ] − {ln [√(𝑥 − 1)3 ] + ln [√(𝑥 − 3)11 ]} ⇒

3 11
ln(𝑦) = 9 ln(𝑥 − 2) − 2 ln(𝑥 − 1) − ln(𝑥 + 3)
2

3 11
ln(𝑦) = 9 ln(𝑥 − 2) − 2 ln(𝑥 − 1) − ln(𝑥 + 3), derivando ambos os membros, teremos:
2

3 11 ′
[ln(𝑦)]′ = [9 ln(𝑥 − 2) − ln(𝑥 − 1) − ln(𝑥 + 3)] ⇒
2 2

𝑦′ (𝑥−2)′ 3 (𝑥−1)′ 11 (𝑥+3)′ 𝑦′ 9 3 11


= 9∙ − ∙ − ∙ ⇒ = − − ⇒
𝑦 𝑥−2 2 𝑥−1 2 𝑥+3 𝑦 𝑥−2 2(𝑥−1) 2(𝑥+3)

9 3 11 (𝑥−2)9 9 3 11
𝑦 ′ = 𝑦 [𝑥−2 − 2(𝑥−1) − 2(𝑥+3)] ⇒ 𝑦 ′ = [ − 2(𝑥−1) − 2(𝑥+3)]
√(𝑥−1)3 (𝑥−3)11 𝑥−2

(𝑥−2)9 9 3 11
Portanto, a derivada da função dada é: 𝑦 ′ = [ − 2(𝑥−1) − 2(𝑥+3)]
√(𝑥−1)3 (𝑥−3)11 𝑥−2

Exercicios de aplicação

Achar 𝑦 ′ , tomando previamente, logaritmos da função 𝑦 = 𝑓(𝑥)


(𝑥+2)2 𝑥
𝑎) 𝑦 = (𝑥 + 1)(2𝑥 + 1)(3𝑥 + 1) 𝑏) 𝑦 = (𝑥+1)3 (𝑥+3)4 𝑐) 𝑦 = √𝑥
√𝑥−1
𝑑) 𝑦 = 3 𝑒) 𝑦 = [𝑐𝑜𝑠(𝑥)]𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑓) 𝑦 = [𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔(𝑥)]𝑥
√(𝑥+2)2 ∙√(𝑥+3)3

2 𝑥(𝑥−1)
𝑔) 𝑦 = 𝑥 𝑥 ℎ) 𝑦 = 𝑥 𝑥 𝑖) 𝑦 = 𝑥 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑗) 𝑦 = √ 𝑥−2

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