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GUIA - a rota do mecânico referência

Na aula 01 da Rota do Mecânico Referência você aprendeu sobre a clareza.


Você viu através de provas reais que o resultado vem estudando sobre o
diagnóstico com osciloscópio, e o principal é testar, botar em prática esse
conhecimento e assim se tornar a referência.

Mecânicos com os mais variados tempos de oficina, 5, 15 ou 30 anos, se


tornaram a referência depois de utilizar o método scoper, que foi tirado do
campo de batalha, são métodos e técnicas testados e comprovados, até
chegar no passo-a-passo ideal ser aplicado dentro da oficina.

Você também aprendeu 3 caminhos para fazer um diagnóstico, sendo o


primeiro deles o scanner, que faz uma leitura da central eletrônica e não
direto na peça, podendo apontar ou não um código de falha, e ainda assim
você não tem certeza se o defeito é onde ele está acusando ou o reflexo de
outra peça em mal funcionamento. Os outros 2 caminhos são o multímetro e
o osciloscópio, com o multímetro você vê os números no leitor e precisa saber
exatamente o que cada valor significa.
Com o osciloscópio você vai ter o sinal, uma imagem na tela, visualmente é
muito mais fácil de interpretar, mas não adianta ter o melhor , o mais caro dos
osciloscópios, se você não tem a informação e o conhecimento para
manusear e utilizar todos os recursos do equipamento, você vai investir um
valor muitas vezes alto e acabar com ele na gaveta porque não tem o básico,
o conhecimento!

Se você continuar nessa de não dominar as ferramentas que tem ao seu


alcance, o jeito vai ser continuar trocando e testando peças até achar o
defeito, se achar.

Você teste praticamente tudo dentro de um oficina com o osciloscópio:


elétrica, eletrônica e mecânica, todas as partes do carro, injeção, motor e
módulos, seja em carro, moto, motores diesel, você trabalha sem medo, com
precisão, tendo um código de falha ou não.

O que você consegue testar com o osciloscópio:

Na ELÉTRICA você consegue testar:

- Falha de alimentação - PWM - 5V - 12V - 24V - qualquer componente


- Aterramento motor chassi, sensores, ECU
- Bateria, sensor da bateria
- Alternador, pilotado ou não ponte de diodos
- Motor de arranque (estado das escovas)
- Bomba de combustível (corrente elétrica, RPM, estado interno)
- Ventoinha 1ª e 2ª velocidade ou modulada
- Consumo de corrente elétrica em qualquer componente.

PARTE ELETRÔNICA

- Centrais eletrônicas, consertos, BSI BSM, ECU, SE É DEFEITO NO SENSOR,


CENTRAL OU CHICOTE
- Sistema de comunicação, como rede CAN
- SENSORES: sonda lambda (pré e pós), Corpo de borboleta, Pedal de
aceleração, Fase, Rotação, MAP, MAF,TPS, Detonação, sensor Temp., sensor
combustível
- ATUADORES: BOBINA, (cabo, vela ou bobina), bicos injetores, EGR, CANISTER,
MOTOR DE PASSO,VARIADOR DE AVANÇO, BORBOLETA, velas aquecedora,
bomba de alta, bomba de baixa.
- Sincronismo de motor sem desmontar, onde se pega o sensor de rotação e
fase
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PARTE MECÂNICA

- Diagnósticos de cabeçote e bloco do motor


- O movimento das válvulas e pistão se transformam em um sinal elétrico
com os transdutores (acessório do osciloscópio)
- Instalado na admissão (vê o comando) e orifício da vela (vê o virabrequim).
- Sincronismo REAL - prova real entre virtual X real, mesmo sem referências
de sincronismo
- Má vedação de válvulas, comando torcido ou came gasto
- Válvulas enforcada ou folgada, tuchos hidráulicos, molas das válvulas
- Junta do cabeçote queimada,
- Catalisador entupido
- Má Compressão do motor, Anéis alinhados, cilindro ovalizado
- Falhas ligadas ao motor, defeitos Mecânicos

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