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PARTE II:

OSCILOSCÓPIO
AUTOMOTIVO

Rua: Juscelino Kubitschek de Oliveira – 470 Distrito industrial II


CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
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Ìndice

Sumário:
Ìndice.........................................................................................................................................................2
Osciloscópio:.............................................................................................................................................3
Forma gráfica dum sinal elétrico:..................................................................................................................6
Quais os controles de um osciloscópio típico?..............................................................................................7
Ondas senoidais:............................................................................................................................................9
1 – Válvula Injetora:....................................................................................................................................23
2 - Solenóides:.............................................................................................................................................25
3 – Motor de Passo:.....................................................................................................................................27
4 – Primário da Bobina de Ignição:.............................................................................................................28
5 – Corpo de Borboletas Motorizado – DBW:............................................................................................30
6 – Teste do Pedal Eletrônico - EPC............................................................................................................33
7 – Sensores de Efeito Hall & Magneto – Resistivos:.................................................................................36
8 – Sensor Indutivo de Relutância Variável:...............................................................................................40
9 – Sensor de Oxigênio - Sonda Lâmbda:...................................................................................................41
10 – Sensor de Detonação:...........................................................................................................................45
11 - Imagem Rede CAN..............................................................................................................................46

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Osciloscópio:
Introdução:
Durante muito tempo o osciloscópio em oficinas se limitou para a análise do Circuito Primário e
Secundário no sistema da Ignição para o teste de Bobinas, cabos de vela, tampa do distribuidor, rotor, velas de
ignição etc., depois aos poucos com o advento da Injeção eletrônica passou a ser usado na medição do sensor de
PMS (Indutivo ou Hall) e praticamente ficou de lado depois disso.
O osciloscópio é uma ferramenta de análise de sinais elétricos. Com ele podemos visualizar graficamente
o formato dos sinais gerados pelos sensores, unidade de injeção e outras. A vantagem da utilização desta
ferramenta é poder verificar não somente a tensão, mas também seu comportamento em função do tempo.
A leitura é feita através de duas linhas, sendo uma Vertical que representa a Tensão e uma linha
Horizontal que determina o Tempo.
Seu ponto forte em relação aos multímetros e Scanners é a interpretação das informações recebidas,o
Osciloscópio é cerca de 100 vezes mais rápido que nos Multímetros e cerca de 1.000.000 vezes mais rápido se
comparado com os Scanners.
Tipos de Osciloscópios:
Os tipos são definidos de acordo com a necessidade e a sua finalidade de uso.
As principais diferenças são relacionadas à resposta em frequência (HZ), e a forma como são gerados os
gráficos, podendo ser de tubos de raios catódicos (formato como um televisor) através de micro PC e ainda
existem os portáteis que exibem os sinais numa tela de cristal líquido LCD.
Outro aspecto a ser analisado é quanto ao tipo: Analógico ou Digital.
O digital por sua vez tem a capacidade de Gravar as informações para uma posterior análise, necessário
para examinar a rede CAN, por exemplo. Já o analógico leva a vantagem por ter uma resposta mais rápida, por
não precisar Processar o sinal recebido antes de transmiti-lo na tela. Para a aplicação na linha automotiva o mais
interessante é o osciloscópio digital, pois facilita a visualização de falhas muito pequenas ou intermitentes, por
gravar a leitura na tela.

A importância do Osciloscópio na Oficina:


1 – Teste da Rajada do motor:
Podemos através do mesmo analisar o motor quanto a ‘Rajadas’, basta analisar o sinal do Sensor de
PMS e compará-lo em relação à Roda Fônica, pois o seu sinal será maior ou menor dependendo da posição.
Em tempo: Com o uso do Osciloscópio de dois canais podemos através do sinal de PMS e o Sinal do
Sensor de Fase avaliar o correto sincronismo do ponto da Correia/Corrente do comando, isso sem a necessidade
de desmontagem de qualquer componente do sistema.
Podemos também através do Sinal do Sensor de PMS do tipo Indutivo avaliar se a Roda Fônica está ou
não deformada – torta, observar também a sua correta “polarização”, como também verificar a sua Tensão Gerada
em V/ac., através do Sinal do Sensor de PMS.

2 – Teste do Acelerador e Corpo de Borboletas Motorizado:


Como exemplo, podemos citar o diagnóstico do TPS e os aceleradores eletrônicos, onde ocorrem
pequenas trincas nas pistas dos potenciômetros, e com a utilização de um osciloscópio digital é possível ver a
Queda de tensão quando existe uma trinca, por menor que seja a mesma.

3 - Teste da Iluminação traseira e da Rede CAN:


Analisar o Sistema de Iluminação traseira quando controlada através de um módulo e usando uma
lâmpada de apenas um polo, essa comunicação é feita variando a Frequência do sinal enviado. Quando está na
função lanterna, a tensão é enviada em forma de Pulsos, fazendo a lâmpada acender e apagar numa certa
velocidade, e o que vemos na verdade é uma Lâmpada acesa com menor intensidade. Para a função FREIO, a
tensão é enviada diretamente, fazendo com que a intensidade seja maior.
Rede CAN: Por sua vez usa cada vez menos Fios, fazendo com que cada um, transporte mais
informações através de protocolos, formados por pulsos On/Off, e identificam a informação pela largura de cada
pulso.
Nota: O diagnóstico nesses sistemas somente é possível através do Osciloscópio.

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4 – Interpretação do Sinal do Sensor de ABS:
Através da leitura do seu sinal chegamos facilmente a conclusão se o veículo em teste está montado com
uma Junta Homocinética correta ou não. Outra possibilidade é a avaliação do sinal do sensor do ABS quando o
sinal for do tipo Hal (Sensor Ativo) gerado através do rolamento da Roda, pois o mesmo é composto por um
campo de material Cetáto magneto resistivo mais parecido como um redentor confundindo assim o técnico.

5 – Avaliação do Sinal da Válvula Injetora:


Um injetor trancado por contaminação de combustível, formando goma ou verniz apresentará uma forma
de Onda cujos picos de Tensão serão maiores em relação aos demais injetores, uma válvula injetora em Curto ou
com uma resistência acima do valor também irá mostrar uma forma diferente se comparada com a onda Padrão.

6 – Sinal da Sonda de Oxigênio O²:


Podemos visualizar através do Sinal se a Mistura de combustível está Rica ou Pobre, e também avaliar
através da Frequência do Sinal se a mesma está operando corretamente, pois poderá apresentar um Sinal muito
Lento – chamado como “Sonda Preguiçosa”, podemos também “Gravar” por um determinado tempo se o Sinal da
Sonda travou ou não – falha esporádica.

7 – Avaliação da Compressão do Motor:


Podemos com o uso dum Acessório Transdutor de Pressão medir a Compressão do Motor, tanto no
momento da partida bem como com o motor em funcionamento, com esse teste podemos observar através da
imagem o comportamento do estado Físico do motor como, válvulas – comando – restrições no sistema de
exaustão etc.
Podemos também com o uso de 2 canais fazer a comparação dos Sinais do Sensor de PMS e da Imagem
da Compressão fornecida pelo Transdutor de Pressão ter uma Idéia se a Correia Corrente de Comando está no
Ponto, sem a necessidade de desmontar nenhuma parte do motor em si, para isso, basta saber qual é o dente de
Referência do sincronismo para cada tipo de motor.
Através do Transdutor de Pressão também podemos medir a Pressão da Linha do Combustível, Pressão
do Turbo Compressor – Contra-pressão do sistema de exaustão como catalisador/escapamento restringido etc.
para isso basta usar um Transdutor adequado para cada Valor de Pressão a ser medido.

8 – Avaliação do Vácuo do Motor:


Podemos com o uso dum Acessório Transdutor de Vácuo medir a Depressão do Motor, tanto no momento
da partida bem como com o motor em funcionamento, com esse teste podemos observar através da imagem o
comportamento do estado Físico do motor como: Sincronismo do motor - válvulas – comando – falsas entradas de
Ar – Obstrução no sistema de exaustão etc.

9 – Veículos Elétricos:
Quando tivermos os veículos movidos através de Motores Elétricos, muito provavelmente por Corrente
Alternada, pois ao invés de termos na tela do Scanner parâmetros como: Tempo de Injeção, sinal da Sonda etc.,
teremos que fazer a análise do formato da “Onda da Tensão Senoidal” da Tensão fornecida ao motor elétrico.

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Osciloscópio:
O osciloscópio é um dos instrumentos mais versáteis usados na eletrônica, sendo basicamente um
dispositivo de visualização que mostra, de forma gráfica, as variáveis dum determinado sinal elétrico.
O multímetro mostra os valores na forma numérica, enquanto, o osciloscópio mostra de forma gráfica
estes mesmos valores em todo campo, desde o valor mínimo até o valor máximo, sem contar que um bom
multímetro não consegue mostrar mais do que 4 amostras por segundo, e o osciloscópio pode mostrar milhares
e até milhões de amostras por segundo.

Gráfico:
Quando queremos expressar valores que mudam dentro do tempo, podemos usar um gráfico.
Vamos pegar um consumo de eletricidade duma casa e expor em forma de barras gráficas. No mês de JAN/2016
do início da tabela, o consumo foi de 95 kW e no decorrer do ano houve oscilações de consumo.
KW hora/mês

120

110

100

90

80

70

60

50

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
2015 2015 2016

De uma forma gráfica, ficaria assim representada a Curva:


KW hora/mês

120

110

100

90

80

70

60

50

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
2015 2015 2016

Então, como fica difícil mostrar uma imagem rápida na forma de colunas, apenas mostramos o “rastro” deste sinal,
que aí sim poderá ser mostrado rapidamente.

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Forma gráfica dum sinal elétrico:
Quando um sinal NÃO OSCILA dentro do tempo, podemos dizer que ele é Continuo. Então se este sinal não
muda seus valores, ele não possui uma Frequência de mudança de valores.
Por exemplo, a tensão da bateria fica assim:
Tensão

20,0

15,0

10,0

5,0

1” 2” 3” 4” 5” 6” 7” 8” 9” 10” 11” 12”


Do momento 1” ao 12º” não houve alterações na tensão, sempre se manteve na faixa de 12,00 Vdc.
Se medirmos o sinal do sensor de posição de borboleta de aceleração TPS durante a abertura e fechamento,
nesta situação teremos um sinal que oscila dentro do tempo.
Tensão

5,0

1” 2” 3” 4” 5” 6” 7” 8” 9” 10” 11” 12”

O osciloscópio mostra o gráfico da tensão em função do tempo.


Do momento 1” ao 2º”, a tensão está próxima de 1,00 volts, no momento 4” era de 2,50 volts, no momento 7” era
de 4,0 volts e assim consecutivamente.
Com isso podemos notar que:
O eixo VERTICAL (denominado eixo “Y”) representa a TENSÃO de base, chamado eixo das amplitudes dos
sinais que desejamos medir;
O eixo HORIZONTAL (denominado eixo “X”) representa o TEMPO de base, chamado eixo dos tempos, ou como
este sinal oscila dentro do tempo.
O que podemos fazer com um osciloscópio?
Basicamente:
 Determinar diretamente o período e a tensão de um sinal;
 Determinar a frequência de um sinal;
 Determinar que parte do sinal representa uma tensão DC ou uma tensão AC;
 Localizar avarias em um circuito;
 Medir a fase entre dois sinais;
 Determinar qual parte do sinal é ruído e como varia este sinal em função do tempo.
Os osciloscópios são os instrumentos mais versáteis que existem, e sua utilização engloba desde reparos
em aparelhos eletrodomésticos, automóveis até alguns dos mais avançados aparelhos médicos, por exemplo.
Onde houver um sinal elétrico, o osciloscópio pode medir. Um osciloscópio pode medir um grande número de
fenômenos, desde que seja usado um transdutor adequado (um elemento que converte uma magnitude física em
sinal elétrico), sendo capaz de nos dar o valor de uma pressão, temperatura, velocidade, carga, etc....

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Quais os controles de um osciloscópio típico?
Para utilizar um osciloscópio de forma correta, necessitamos realizar Três ajustes básicos:
 1 - A TENSÃO de base:
Utilizando o comando de ajuste de TENSÃO de BASE, efetuamos ajustes na amplitude (altura do sinal). É
conveniente que o sinal ocupe uma parte importante da tela sem sobre passar o limite.
 2 - O TEMPO de base:
Utilizando o comando de ajuste do TEMPO de BASE, efetuamos um ajuste que representa dentro do tempo uma
divisão horizontal da tela. Para sinais repetitivos é conveniente que na tela possa se observar aproximadamente
um par de ciclos.
3 - DIREÇÃO do disparo do sinal: - TRIGGER – GATILHO – ACIONADOR:
É um padrão no formato do sinal que o Osciloscópio aguarda para iniciar um novo Traço na tela, com isso os
traços serão iniciados sempre a partir de um mesmo padrão, melhorando muito a visualização do sinal, mesmo em
frequências altas, inibindo assim a chamada “Varredura de tela”, visualização de deslocamento do sinal em
sentido Horizontal em toda a extensão da tela repetidamente.

FUNÇÃO MODO TRIGGER – ACIONADOR:


Tem por função captar o início do “Disparo” do sinal, ou seja, o momento em que o componente é ativado
elétricamente o sinal captado pelo osciloscópio é posicionado em um ponto de referência fixo na tela através da
identificação Trigger, esse modo é muito útil para analisar os sinais tais como:
Sinal do sensor da PMS;
Sinal da Válvula INJETORA.

PONTO TRIGGER:
O Ponto Trigger é o ponto da curva que corresponde ao início da medição.

Terminologia técnica:
Ao analisarmos um sinal repetitivo, os comandos TRIGGER LEVEL (nível de disparo) e TRIGGER SELECTOR
(tipo de disparo), são usados para estabilizar a imagem analisada.
Dependendo do equipamento, poderá haver ajustes e controles que auxiliam a melhorar a visualização:
 FOCUS: Ajuste de foco da imagem;
 INTENS: Melhora a intensidade da imagem, que não deve ser excessiva;
 Y-POS: Movimenta a imagem na direção vertical da tela;
 X-POS: Movimenta a imagem na posição horizontal da tela.

Ao estudar um novo tema, implica conhecer terminologia técnica totalmente nova para muitos. Este capítulo se
dedica a explicar os termos mais utilizados em relação ao estudo dos osciloscópios.

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ONDA.

Existem ondas de som, ondas oceânicas,


ondas cerebrais, ondas de rádio e, por exemplo,
ondas de tensão.

Um osciloscópio mede estas ondas, que no


nosso caso são ondas elétricas. Toda onda tem um
tempo de duração. Este tempo chama-se CICLO. Um
ciclo é a mínima parte da onda que se repete no
tempo.

FORMA DE ONDA:
Onda é a representação gráfica lida pelo osciloscópio. Uma forma de Tensão sempre se apresentará com o
TEMPO no Eixo Horizontal (X);
AMPLITUDE sempre se apresentará no Eixo Vertical (Y).

Ciclo

Tensão (eixo Y)

Tempo (eixo X)

TIPOS DE ONDAS:
As ONDAS podem ser classificadas em 4 tipos:
 Ondas senoidais;
 Ondas quadradas e retangulares;
 Ondas triangulares e dente de serra;
 Ondas Compostas;
 Pulsos ou escalas.

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Ondas senoidais:
São as ondas fundamentais pelas seguintes razões: Possuem propriedades matemáticas muito interessantes, por
exemplo, com combinações de sinais senoidais de diferentes amplitudes e frequência se pode reconstruir
qualquer forma de onda. A onda senoidal é considerada como um sinal ANALÓGICO, por seu valor de tensão
oscilar dentro do tempo, de forma exponencial.
O sinal que se obtém das medidas de corrente de qualquer residência tem esta forma, os sinais de teste
produzidos pelos circuitos osciladores de um gerador de sinal são também senoides, sendo a maioria das fontes
de potência em AC (corrente alternada) produzem sinais senoidais.
O sinal senoidal moderado é um caso especial deste tipo de ondas e se produz em fenômenos de oscilação, que
não se mantém constante em função do tempo.
Na linha automotiva encontraremos ondas senoidais, nos seguintes componentes:
(Sensores indutivos ou piezoelétricos):

 Sensores de Rotação e PMS;


 Sensores de Fase de motor;
 Sensores de Detonação;
 Sensores de Velocidade do veículo, etc.
 Sensores do ABS do veículo, etc.

Típica onda senoidal


Tensão alternada

Bobina impulsora do distribuidor de ignição

Sensor de detonação

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Ondas quadradas e retangulares:
As ondas quadradas são basicamente as ondas que passam de um estado para outro de tensão, a
intervalos regulares, em um tempo muito reduzido. São utilizadas usualmente para testar amplificadores. A
televisão, o rádio e os computadores utilizam muito este tipo de sinais, fundamentalmente como relógios e
temporizadores. A onda quadrada é considerada um sinal DIGITAL, por seu valor de tensão Oscilar, dentro do
tempo, de forma linear.
As ondas retangulares se diferenciam das quadradas por terem intervalos de tempo iguais, mantendo o nível de
tensão baixo ou alto. São particularmente importantes para analisar circuitos digitais.
Na linha automotiva encontraremos ondas quadradas, nos seguintes componentes (sensores):
 Sensores de pressão absoluta digital MAF;
 Sensores de rotação e PMS por efeito Hall;
 Sensores de fase de motor por efeito Hall;
 Sensores de posição;
 Sensores de velocidade do veículo por efeito Hall;

Típica onda quadrada


5,00

0,0

Ondas triangulares e dentes de serra:


São ondas específicas nos circuitos desenhados para controlar tensões lineares. As transições entre o
nível mínimo e máximo do sinal mudam em um ritmo constante. Estas transições se denominam RAMPAS.
A onda dente de serra é um caso especial de sinal triangular com uma rampa descendente muito mais
inclinada do que a rampa ascendente.
Este tipo de onda é mais usado em circuitos específicos de controle de vídeo, sendo de pouco uso na linha
automotiva.

Típica onda triangular:


5,00

0,0

Típica onda dentes de serra:


5,00

0,0

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Pulsos ou escalas:

Sinais, como os pulsos, que só se apresentam uma só vez, se denominam sinais transitórios. Uma escala indica
uma mudança repentina na tensão, por exemplo, quando se conecta um interruptor de alimentação. Geralmente o
pulso representa um bit de informação atravessando um circuito de um computador digital ou também um
pequeno defeito em circuito (por exemplo, um falso contato momentâneo). Esse tipo de sinal aparece em
equipamentos como: Computadores, equipamentos de raios X e de comunicação.
Na linha automotiva, vamos encontrar este sinal em:
 Rede de comunicação (CAN)
 Estágios de controle para o primário de ignição para as Bobinas com Estágio de potência Integrado;
 Estágios de controle de Injeção;
 Sinal de velocidade e rotação para painel de instrumentos;
 Etc...

Típico sinal de pulso:


Volts DC
5,00

0,0
0

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Medidas das formas de onda:
Nesta sessão descreveremos as medidas mais usuais para explicarmos uma forma de onda, que são:
 Tensão elétrica;
 Período e Frequência;
 Ajuste de TENSÃO DE BASE ou Sensibilidade vertical (tensão de amostragem);
 Ajuste de TEMPO DE BASE ou Sensibilidade horizontal (Velocidade de amostragem)

Tensão elétrica:
Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre os pontos de um circuito. Normalmente um dos pontos
deve ser massa (GND, 0 volts), por exemplo, pode-se medir tensão pico a pico de um sinal (Vpp) como a
diferença entre o valor máximo e mínimo desta. A palavra AMPLITUDE (Vp) significa geralmente a diferença entre
o valor máximo de um sinal e a massa.

Vpp
Vp

GND

Valor que deseja calcular


Valor conhecido
PICO EFICAZ MÉDIO
PICO ----- 0,707 x Pico 0,637 x Pico
EFICAZ 1,41 x Eficaz ----- 0,9 x Eficaz
MÉDIO 1,57 x Médio 1,11 x Médio -----

Representação Gráfica da Tensão:

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Período e Freqüência:
Se um sinal se repete em um intervalo de tempo, possui uma frequência (f). A Frequência mede-se em Hertz (Hz)
O QUE É A FREQUÊNCIA?
Freqüência é a quantidade de vezes que o sinal se repete em um Segundo.
Sendo assim: 1 Hz equivale a 1 ciclo por segundo.
Um sinal repetitivo também possui outro parâmetro chamado de Período.
O QUE É O PERÍODO?
Período é o tempo que o sinal demora para completar um ciclo.

FÓRMULAS PARA CÁLCULO:


PERÍODO = 1/HZ
FREQÜÉNCIA = 1/PERÍODO

Período = 1/4 Hz = 0,25 s Freqüência = 1 ÷ 0,25 s = 4 Hz

Período e freqüência são recíprocos um do outro:

P = Período P = 0,25 s

Freqüência = 1 segundo

Freqüência = 4 Hz (4 períodos)

Período = 1 ÷ 60 Hz = 0,01666 s Frequência = 1 ÷ 0,01666 s = 60 Hz

P = 0,0166 s

Freqüência = 1 segundo

Freqüência = 60 Hz (60 períodos)

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Ajuste da TENSÃO DE BASE ou Sensibilidade vertical:
O ajuste de tensão de base indica a facilidade do osciloscópio para amplificar sinais debilitados. Pode ser medido
em milivolts (mV) por divisão vertical, normalmente na ordem de 500 mV/div (0,50 V/div). Suponhamos que temos
um sinal de TENSÃO alternada de 5,00 volts, para ajustarmos a visualização desta imagem, devemos mudar a
tensão de base, até a imagem ter a melhor apresentação na tela.
+5,00

-5,00

Se o ajuste de tensão for acima do ideal (por exemplo, 20 V), a imagem irá ficar sem uma boa definição.
+ 20,00

- 20,00

Se o ajuste de tensão for mais alto ainda (por exemplo, 50 V), a imagem irá ficar sem resolução.

+ 50,00

- 50,00

Se o ajuste de tensão for mais baixo do que o sinal medido (por exemplo, 4 V), a imagem irá ficar cortada, sem
uma definição completa do sinal.

+ 4,00

- 4,00

Nota: Normalmente os ajustes de tensão estão divididos em grandeza de 1, 2 e 5.

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Ajuste da tensão de Base – Eixo Y:

Fig.: 1 Fig.: 2

Fig.: 3 Fig.: 4

Nota: Na Figura de N.º 2 temos a Melhor resolução de tela.

Ajuste do TEMPO DE BASE ou Sensibilidade horizontal:


O osciloscópio indica quantas amostras por segundo ele é capaz de tomar para a aquisição de dados. Em outro
extremo da escala, também se necessita deste parâmetro (velocidade de amostragem) para poder observar sinais
de variação lenta. Geralmente a velocidade de amostragem muda ao atuar sobre o comando TIMEBASE (tempo
de base) para manter constante o número de pontos que se armazenam para representar a forma de onda.
Vamos supor que temos um sinal de tensão alternada com uma frequência de 120 Hz. Na tela do osciloscópio, a
imagem terá o seguinte formato:

1 segundo

Diminuindo o TEMPO de base, melhora-se a definição da imagem. Se quisermos melhorar ainda, podemos
selecionar 500 mS de TEMPO de base.

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500 mS

Se selecionarmos 200 mS, a imagem melhora ainda mais a definição.

250 mS

Se selecionarmos 100 mS, pode-se chegar a definição ideal da imagem para a devida análise.

100 mS

Para uma melhor compreensão do exposto, vamos visualizar a imagem com um TEMPO de base cada vez menor.
A cada nova seleção de TEMPO, a imagem começa a ser definida. Se aumentarmos em demasia o TEMPO de
base, a imagem pode ficar borrada. Pode-se definir a seleção de TEMPO de base como uma LUPA. Quanto mais
aproximamos, melhor fica a imagem a ser visualizada. Fórmula de Ajuste: 10 x Hz seria a resolução Ideal.
Ajuste do tempo de base Eixo X:
Fig. 1

Fig.: 2

Fig.: 3

AJUSTE da DIREÇÃO do DISPARO:

Quando visualizamos um sinal, este pode passar muito rápido na tela e ser de difícil interpretação. O osciloscópio
possui uma função que serve para estabilizar a imagem na tela, função chamada de “TRIGGER ACIONADOR”
Quando a função está ativa, é possível pegar um ponto de referência na imagem, dentro da escala de ajuste de
tensão, e, em alguns equipamentos, está disponível também dentro da escala de ajuste de tempo.
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Ao selecionar esta função, há um fator que influencia o modo de leitura, que é a polaridade do sinal a ser medido.
Este fator é chamado de DIREÇÃO DO “TRIGGER” ou DIREÇAO DO DISPARO, que pode ser:
DISPARO POSITIVO (+) ou DISPARO NEGATIVO (–).

 DISPARO POSITIVO (TRIG +): É a seleção dentro da escala de leitura de tensão do sinal a ser medido
quando ele encontra-se no lado POSITIVO (lado ALTO), ou quando o sinal sai de um valor baixo (0,00 V) para um
valor alto (12,00 V). Em alguns equipamentos, esta função também é chamada de:
BORDA de SUBIDA do SINAL.
60,0

40,0

20,0

0,0

DISPARO NEGATIVO (TRIG –): É a seleção dentro da escala de leitura de tensão do sinal a ser medido quando
ele encontra-se no lado NEGATIVO (lado BAIXO), ou quando o sinal sai de um valor alto (12,00 V) para um valor
baixo (0,00 V). Esta função também é chamada de:
BORDA de DESCIDA do SINAL;

60,0

40,0

20,0

0,0

Ajuste da direção do disparo: Trigger – Acionador:

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AJUSTE DO TRIGGER- ACIONADOR:

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Imagem com a seleção do TRIGGER ACIONADOR RAMPA DE DESCIDA - NEGATIVO:

Imagem com a seleção do TRIGGER - ACIONADOR RAMPA DE SUBIDA + POSITIVO:

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TESTE DE MAU CONTATO:

TESTE DA BATERIA DURANTE A PARTIDA “DDP”:

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Interpretação dos Sinais:
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1 – Válvula Injetora:
A – Sistema Sequencial cada injetor é acionado uma única vez a cada duas rotações do motor.
TESTES:
1 – Usar um canal e medir o tempo entre cada pico de Desligamento;
Com o Motor na Marcha Lenta deverá ocorrer um Pulso a cada 130 mS.
Nota: Se houver dois disparos é sinal de que o sistema de injeção esteja no modo Semissequencial em função do
Defeito no Sensor de Fase ou tem um Drive de acionamento com defeito e o injetor foi ligado junto com outro
Drive de comando.
2 – Observar o formato da onda, sem distorções;
3 – A altura da linha do pico de desligamento deverá ser igual para todos os injetores;
Nota: Se a Linha de pico de desligamento estiver muito elevada, o injetor poderá estar Travado ou Sujo com
pouca vazão;
4 – Se houver pulso nos dois pinos do injetor podemos ter um defeito:
A – Chicote do injetor em Curto – Circuito;
B – Mau contato no plugue de ligação do injetor.
2 - Medição com o Osciloscópio ligado em Paralelo com o Injetor.
Ligação do Osciloscópio:
Ponteira Positiva do canal ao Positivo (+) do Injetor;
Ponteira Negativa do canal ao Sinal do Injetor.
Nota: Ao medir uma válvula injetora com as pontas em paralelo a ela é possível identificar mais facilmente uma
“Queda de Tensão” no Injetor, essa Queda não poderá ser inferior a Tensão da Bateria no momento do teste.

Exemplo: Gráfico do tempo de injeção (valores reais):

Volts DC
60,0

30,0

10,0

0,0

122,52 mS 3,40 mS

122,52 mS 97,30% -2,70%

100,00%

7,0 Hz

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 20 V/Div Eixo X – Tempo: 2 mS/Div.

2 - Solenóides:

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
Eletroválvula de Acionamento da Purga do Cânister – Solenóide Partida à Frio – Motor de Passo – Válvula EGR –
Booster do Turbo:
Nota: A Frequência do sinal será sempre a Mesma muda somente o Ciclo de Trabalho Duty-Cicle.
TESTES:
1 – A largura do Pulso deverá ser sempre Igual;
2 – O Nível do Pico de desligamento deverá ser igual;
3 – Observar se há resposta do componente, o mesmo poderá estar preso – com defeito etc.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 20 V/Div Eixo X – Tempo: 50 mS/Div.

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
IMAGEM DO COMANDO “PULSO” DO INJETOR:

IMAGEM DA ALIMENTAÇÃO POSITIVA + DO INJETOR:


MEDIÇÃO DA DDP “QUEDA DE TENSÃO”

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MEDIÇÃO DA CORRENTE DO INJETOR VIA PINÇA AMPERIMÉTRICA:

MEDIÇÃO DO Ti X CORRENTE INJETOR:

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IMAGEM DA CORRENTE X SECUNDÁRIO 1º CILINDRO:

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IMAGEM DO SINAL COMANDO MASSA PARA O INJETOR TFSI – HOLD AND PEAK:

IMAGEM DO SINAL DE COMANDO INJETOR TFSI – TIPO HOLD AND PEAK:

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3 – Motor de Passo:
Seu sinal é uma Onda Quadrada Aleatória, sem Frequência e sem duração definida.
TESTE: Medir o Sinal em todas as Bobinas individualmente, e observar se o Sinal está presente em todas elas ao
acelerar/desacelerar o motor.

Exemplo Fiat:

Atuador de marcha lenta (motor de passo a passo)

12,00

Pino 13

0,00

12,00

Pino 14

0,00

12,00

Pino 31

0,00

12,00

Pino 32

0,00

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4 – Primário da Bobina de Ignição:
1 – Bobinas do tipo EFS bobina direto na Vela – Bobina Independente:
Nesse sistema há apenas uma (01) ignição a cada duas (02) Rotações.
Nota: Na Marcha Lenta o intervalo Período entre as ignições é de 130 mS.

2 – Bobinas do Tipo DFS – Faísca Dupla:


Nesse sistema há duas (02) ignições a cada duas (02) Rotações, ou seja:
Um (01) acionamento a cada Rotação do motor.
Nota: Na Marcha Lenta o intervalo Período entre as ignições é de 65 mS.

TESTES:
Lembrete: Dependendo da tensão de entrada e para a proteção do equipamento certos Osciloscópios
necessitam o uso duma ponteira com “Atenuador” 1 x 10 em função da Tensão elevada nesse pino de
Comando.
1 – O tempo de carga da Bobina é de 2 a 4 mS.
Nota 1: O Acionamento do Primário é dado pelo Trigger Negativo para as Bobinas com Estágio de Potência
incorporado dentro da ECM.
Nota 2: O Acionamento do Primário é dado pelo Trigger Positivo para as Bobinas com Estágio de Potência
incorporado dentro da Bobina.
2 – O pico de Tensão deverá estar acima de 70 Volts, pico baixo é indicação de problemas, causando reflexo no
Secundário – A Alta Tensão será Baixa.
3 – A duração da Faísca na vela deverá estar por volta de 1 a 2 mS.
4 – A forma de Onda deverá estar bem definida.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 20 V/Div Eixo X – Tempo: 2 mS/Div.

Circuito de Ignição Estática para o primário da Ignição Estática RUV:


Comando
COM ESTÁGIO DE PORTÊNCIABOBINA COM ESTÁGIO DE POTÊNCIA

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Comando para o Primário de ignição Estática RUV:
BOBINA SEM ESTÁGIO DE POTÊNCIA.

IMAGEM DO SECUNDÁRIO DA BOBINA DE IGNIÇÃO:

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4 – Corpo de Borboletas Motorizado – DBW:
1 – É Composto por um motor de Corrente Contínua (C C) comandado por pulsos do tipo PWM a Frequência do
sinal não muda sempre é a mesma;
2 – Os Sinais se alternam mudam de polaridade para poder movimentar o motor de CC nas duas direções.

TESTES:
A- Teste do Motor do DBW:
1 – Teste Canal Único:
1 – Nesse teste o Osciloscópio deverá ser alimentado através duma fonte externa;
2 – A garra Negativa deverá estar Isolada não, poderá ser ligada ao polo negativo da bateria;
Porque isso?
A razão disso é porque a ponta de provas negativa do osciloscópio poderá receber uma tensão Positiva no
momento da Inversão da Polaridade do motor de CC isso quando o sinal for invertido, podendo danificar o
Osciloscópio.
2 – Teste Com Dois Canais:
1 – Manter a Ponta de provas negativa do osciloscópio sempre aterrada;
2 – A medição do sinal deverá obedecer o seguinte critério:
A – O fio positivo do DBW estará em Baixa tensão em Marcha Lenta e ao acelerar o motor o pulso PWM deverá
aparecer, indicando a abertura da borboleta;
B – No fio negativo do DBW teremos pulso PWM na marcha lenta e irá desaparecer quando o motor for acelerado
fechamento da borboleta acontece justamente o inverso do Pulso no fio positivo.
B – Teste dos Potenciômetros do DBW na Bancada:
– Teste Com Dois Canais:
1 – Manter a Ponta de provas negativa do osciloscópio sempre aterrada;
2 – As pontas do Osciloscópio deverão ser ligadas aos pinos dos sinais.
Nota: O comportamento dos dois sinais é um Cruzamento das pistas, ou seja: Quando um Sinal sobe o outro
desce e no meio eles se cruzam.

Ajuste Básico do Osciloscópio


Eixo Y – Tensão: 2 V/Div Eixo X – Tempo: 5 S/Div.

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Valores elétricos do sensor de posição de borboleta do DBW
Volts DC

5,00

P1
4,00

3,00

2,00

1,00

P2
0,00
%

0 20 40 60 80 100

SINAL DOS POTENCIÔMETROS DO CORPO DE BORBOLETAS MULTÍMETRO GRÁFICO/OSCILOSCÓPIO

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5 – Teste do Pedal Eletrônico – EPC:
– Teste Com Dois Canais:
1 – Manter a Ponta de provas negativa do osciloscópio sempre aterrada;
2 – As pontas do Osciloscópio deverão ser ligadas aos pinos dos sinais.
Nota: O comportamento dos dois sinais deverá ser linear ou seja:
O Nível do Sinal da segunda pista é exatamente o Dobro da Primeira pista.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 2 V/Div Eixo X – Tempo: 0,2 S/Div.

Curva de tensão do EPC

Volts DC SINAL VIA MULTÍMETRO GRÁFICO SCANNER:

5,00
P2

3,00

P1

1,00

0,00

Curso do pedal
10 20 30 40 50 60 mm

SINAIS DOS POTENCIÔMETROS DO PEDAL MULTÍMETRO GRAFICO/OSCILOSCÓPIO:

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B – Potenciômetro Linear TPS:
Seu Sinal de resposta deverá ser Linear e deverá atingir quase a tensão de alimentação.
TESTES:
1 – O sinal deverá ser progressivo – Batente até o Wott;
2 – O sinal não deverá apresentar nenhum Ruído;
3 – A resposta deverá sempre ser a mesma na repetição do teste;
4 – A curva do sinal deverá ser ascendente.
Ajuste Básico do Osciloscópio:
Eixo Y – Tensão: 1 V /Div Eixo X – Tempo: 0,2 mS/Div.

Gráfico do potenciômetro linear

5,00
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0% 12,5% 25% 37,5% 50% 62,5% 75% 87,5% 100%

IMAGEM DO POTENCIÔMETRO (TPS) COM RUÍDO NA PISTA:

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Gráfico do Sensor de TPS Duplo:

Medidas de resistência do sensor G69:


Volts DC

Pista 1
5,00
4,50 Pista
2
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
Abertur
a
0 10 30 40 100%
18 24

IMAGEM DO POTENCIÔMETRO TPS DUPLO:

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6 – Sensores de Efeito Hall & Magneto – Resistivos:
Seu sinal é em formato duma onda quadrada;
TESTES:
1 – A amplitude do sinal deverá ser uniforme e sem distorções;
2 – Quando alimentado com 5 Vdc. o pico máximo não poderá exceder a alimentação de 5 Vdc. e a linha inferior
deverá estar acima de 0,2 Vdc.
3 - Quando alimentado com 12 Vdc. o pico máximo deverá acompanhar o valor da tensão e a linha inferior deverá
estar acima de 0,4 Vdc.
Detalhes com o nível de tensão Inferior:
A - Nível de tensão Inferior Acima do valor da tensão: - Falta Aterramento;
B - Nível de tensão Inferior Abaixo do valor da tensão: - Falta Alimentação.
Vantagens desse sistema:
A amplitude do sinal e o tempo não tem influência com a RPM do motor.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 5 V /Div Eixo X – Tempo: 100mS/Div.

Sensor de Posição - PMS


TIPO HALL

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
Gráfico do sensor de velocidade do veiculo (VSS)

1” = 2,5 Hz 1” =3,5 Hz 1” =7,0 Hz

5,00

0,00

20 Km/h 35 Km/h 70 Km/h

Circuito do sensor de pressão absoluta digital (MAP)

5,00

100 Hz 160 Hz

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
Circuito do sensor de fase do comando de válvulas (CMP)

360

66 24 66 24 90 90

5,00

0,00

IMAGEM DO SENSOR DE FASE COM 4 LÓBULOS VW:

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7 – Sensor Indutivo de Relutância Variável:
Nota: Esse tipo de Sensor não é alimentado por tensão pois, ele mesmo gera uma tensão Alternada (A/C);
TESTES:
1 – Uniformidade da Amplitude da Onda;
2 – Polaridade do sinal;
3 – Valor de A/C deverá variar em função da Rotação e se for uma Roda Fônica quanto mais dentes ela tiver
maior será a tensão A/C gerada.
Nota: Uma Roda Fônica composta por 60 dentes a Frequência gerada deverá ser +/- igual a RPM do motor.
Fórmula: Nº de dentes = RPM x 60/RPM
Fator de Correção = Nº de Dentes/Nº dentes total:
Exemplo: Roda Fônica 60-2 dentes FC = 58/60 = 0, 996
Lembrete: Através do Sinal podemos definir quantos dentes tem a Roda Fônica, ou através da Fórmula acima.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 5 V/Div Eixo X – Tempo: 100 mS/Div.

Gráfico Roda Fônica 60 – 2 dentes

imagem da Roda Fônica Torta:

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SINAL DO SENSOR DE ABS DO TIPO ATIVO – MAGNETO RESISTIVO:

9 – Sensor de Detonação:
Esse sensor gera uma tensão em A/C dependendo da intensidade da Vibração.
TESTES:
1 – Golpear o sensor e observar a oscilação do sinal que deverá ser em mVac e deverá cair para o nível zero;
2 – Com o motor em torno de 2000/3000 RPM temos um pequeno sinal chamado de: Sinal de Fundo, o mesmo
deverá desaparecer quando o motor for desligado.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 5 V/Div Eixo X – Tempo: 1 mS/Div.

Condições de detonação

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
GRÁFICO DO SINAL DO SENSOR DE DETONAÇÃO:

SINAL DO RIPPEL DO ALTERNADOR:

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OSCILOSCÓPIO DE 2 CANAIS:
Nos osciloscópios de 2 canais, esta função é muito importante para a correta análise dos sinais a serem medidos.
Com isto é possível estabilizar a imagem na tela e selecionar que um dos canais, por exemplo, o canal 1 de
leitura, seja a referência para o osciloscópio poder determinar a imagem que desejamos.

IMAGENS COM O USO DE 2 CANAIS:

Sincronismo entre o Sensor de PMS em relação ao Sensor de Fase:

VW MOTORES: EA 111 & 113.

INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM:

CONTAR OS DENTES APÓS A FALHA DO PMS ATÉ O PRIMEIRO FLANCO DE SUBIDA DO SENSOR DE
FASE: - TEMOS O PMS DO CILINDRO 1 e 4.

Nota 1: Para todos os veículos da Linha VW assim equipados a Referência para o PMS do 1º e 4º Cilindro está no
14º dente.
Nota 2: Essa análise não é válida para os motores que possuem eixo de comando de válvulas Variável.

Detalhes: Motores de 4 cilindros:


Os intervalos de ignição ocorrem a cada 180º (720º/4 cil).
Logo: Rodas de 60 dentes = O intervalo será de 15 dentes (60/4) o que corresponde a 90º do deslocamento
angular no virabrequim.
Nota: Cada Montadora ou cada Sistema usa uma Ref. para o Sincronismo como desejar isso depende do projeto.
Nota: A VW optou pelo 14º Dente para o Sincronismo do 1 e 4 Cilindros.
Logo: 360º/60 dentes = 6º para cada deslocamento angular sendo 3º a parte Alta do dente e 3º para parte baixa.
PMS do 1 e 4 cilindros = 14 dentes x 6º cada dente = 84º após a falha de dois dentes antes do PMS.
PMS do 2 e 3 cilindros = 44 dentes x 6º cada dente = 264º após a falha de dois dentes antes do PMS.
Falhas dos dois dentes = 6º + 6º = 12º.
Temos então: Deslocamento angular total 360º:
Sendo: 84º (1 e 4 cil.) + 264º (2 e 3 cil.) + 12º (falha dos 2 dentes).
Logo: 84º + 264º + 12º = 360º

IMAGEM DO SINCRONISMO PMS/FASE – FORD KA:


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SINCRONISMO PMS X FASE FIAT EVO:

GRÁFICO REDE LIN COMANDO EXCITAÇÃO DO ALTERNADOR:

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- GRÁFICO REDE CAN – High e Low – VIA SIMULADOR:
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Ajuste Básico do Osciloscópio:
Eixo Y – Tensão: 5 V /Div Eixo X – Tempo: 200µS /Div.

O sinal deverá estar sem Interferência e cujo formato da Onda deverá ser exatamente igual, porém com
Polaridade invertida.

Velocidade de Transmissão dos Dados:


1 – CAN LOW SPEED = 50/62,5 KBps - duração +/- 2 mS.
2 – CAN HIGT SPEED = 500/600 KBps – duração +/- de 2 a 20 mS.
Elemento final da Rede CAN:
É composto por uma Resistência Elétrica, sua função é evitar que os dados transmitidos sejam devolvidos em
forma de ECO nas extremidades dos cabos do par de Fios Trançado, tornando falsas as suas informações.

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
TESTE DA RESISTÊNCIA REDE CAN:

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PROCEDIMENTO PARA A MEDIÇÃO DA REDE CAN:
A – Medição da RESISTÊNCIA do Circuito: - Valor Ideal 60Ω.
1 - Desligar a Bateria e aguardar por instantes até cessar o Power – Latch;
2 – Medir a Resistência entre os pinos da REDE CAN Ex.: pinos 6 e 14 etc.;

Pinos Valor Situação


0 (Zero) Ohms Chicote em Curto
6 e 14 Acima > 60 Ohms Módulos em curto – Falha - Chicote Oxidado etc.
Infinito Chicote Quebrado – Interrompido etc.

Notas: Valor da Resistência encontrada está muito Elevada,


1 – O (s) Fios da REDE CAN podem estar com uma Resistência elevada em função da
Oxidação – Umidade etc.;
2 – Desligue, as Unidades que estão conectadas na REDE CAN e observe se o Valor da
Resistência volta ao Normal pois, alguma das Unidades poderá estar com defeito.
Cuidado: Com o Módulo Gateway – BSI etc. pois, eles fazem a Interligação das Redes.
B – Teste da Tensão REDE CAN:
Medição via Osciloscópio de 2 Canais:
Pinos Lig. do Scope Valor Chave Ligada + 15
6 Canal 1 Valor de 2,5 Vdc. Estado Recessivo
14 Canal 2 Valores Iguais CAN Alto e Baixo
Variação de 2,5 e 3,5 Vdc. Estado Dominante
Variação de 1,5 e 2,5 Vdc. Estado Dominante

4 Neg. do Scope
Lembrete: O CAN Alto e CAN Baixo podem ser identificados com o Scope porque
operam em diferentes Níveis de Tensão.
1 – Estado Recessivo = A tensão CAN Alto como CAN Baixo é de 2,5 Volts.
2 – Estado Dominante = Temos uma tensão de 3,5 Volts no Barramento CAN Alto;
Temos uma tensão de 1,5 Volts no Barramento CAN Baixo;
Temos assim uma tensão Diferencial (DDP) de 2,0 Volts.

3,5 V CAN - B

2,5 V
1 1
CAN - A
1,5 V
2
Notas: Possíveis Causas de Resultados Inesperados:
1 – Curto Circuito linha CAN para massa;
2 - Curto Circuito linha CAN para o Positivo da Bateria;
3 – As Linhas CAN alta e CAN baixa podem estar em Curto – Circuito entre si.

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ESQUEMA DE LIGAÇÃO DOS RESISTORES – REDE CAN:

Terminações CAN HS I/S.


- Arquitetura da rede CAN.
Um controle rápido da continuidade da rede pode ser feito medindo-se a
resistência entre CAN H e CAN L.
CSI ECM
CAN H
60 60

60 60
CAN L
2 Resistências de 120 em paralelo = 60 R > 60  corte de linha
R < 60  linhas em curto
circuito

MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA:

Resistência entre os Pinos:


1 – Desligar a Ignição e aguardar até que a Rede Adormeça;
2 – Conector Desligado da ECM;
3 – Medir entre o par de fios “Trançados” da Rede CAN
Valores:
1 – Na linha GM está em torno de 60 Ohms.
2 – Na linha VW está em torno de 50/72 Ohms.
3 – Na linha FIAT está em torno de 120 Ohms.
Obs.: Nem todos os Sistemas Veículos tem essa terminação de Resistores.

Fontes Parasitas:
Nos veículos, são fontes Parasitas os componentes que no seu funcionamento, produzem faíscas ou abrem e
fecham circuitos de Corrente (Relés). Como outras fontes Parasitas temos os telefones Móveis e as Emissoras de
rádio, ou seja, tudo aquilo que gera Ondas Eletromagnéticas.
Nota: Para evitar estas interferências Parasitas a Rede de Dados CAN BUS é composta por dois Cabos
Trançados.
Cuidados:
1 - As Lâmpadas Fluorescentes podem causar Sinais de Interferência no osciloscópio;
2 – Se as pontas de prova do Osciloscópio não tiverem bons contatos, poderão ocorrer distorções ou até a
Ausência do sinal;
3 – Umidade dentro do conector, poderá causar interferência no Sinal.

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9 – IMAGEM do Sensor de Oxigênio - Sonda Lâmbda – Antes e Pós Catalisador:
Seu sinal é mais parecido como uma Onda Senoidal do que uma onda Quadrada.

TESTES:
1 – Tempo de Aquecimento da Sonda:
A – O motor deverá estar em repouso em torno de 1 hora;
B – Medir em frequência o comando de aquecimento em um dos dois fios Brancos e observar o tempo até
começar a variar o sinal.
Lembrete: O tempo para o aquecimento na Sonda Finger: = 40 Segundos;
O tempo para o aquecimento na Sonda Planar: = 10 Segundos.

IMAGEM DO AQUECIMENTO NEGATIVO DA SONDA TIPO DUTY- CICLE - PWM:

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2 – Resposta do Sinal:
A – Aquecer o motor e Acelerar rapidamente o motor até o fundo;
Nota: O sinal de Sonda deverá atingir 900 MVdc. e 0,0 MVdc.
B – O período total da oscilação do Sinal entre uma Rampa de Subida e uma rampa de Descida deve ser menor
do que 2 Segundos;
C – O tempo que o sinal leva para passar de 300 MVdc. até 700 MVdc. deverá ser:
Na subida deve ser no máximo de: 200 mS. e na Descida máximo 300 mS.

3 – Teste da Análise – Sinal de Mistura Pobre/Mistura Rica:


1 – Mistura Pobre:
Causas: Baixa Pressão na Linha de combustível – Pouca Vazão nos injetores – Entrada Falsa de Ar no Coletor –
Falha no regulador da M. Lenta – Defeito no Sistema de Ignição, Bobinas Cabos e Velas aumentam o O².
2 – Mistura Rica:
Causas: Sensores de Pressão – Temperatura da Água e Ar – Solenóide da Partida a Frio – Solenóide da Válvula
do Cânister – Consumo de Óleo – Falha ou obstrução no Regulador da Marcha Lenta.

Ajuste Básico do Osciloscópio:


Eixo Y – Tensão: 2V /Div Eixo X – Tempo: 5 S/Div.

5
4
3
2
1
0

5
4
3
2
1
0
2 4 5 5 4 3 1 0
0010 0100 0101 0101 0100 0011 0001 0000
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8°

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
Gráfico do sensor HO2S em condições de queima normal

milivolts DC
1000
900
750
600
450
300
150
0

Open Loop Entrada do controle de condições de queima


da mistura (Closed loop)
Motor
ligado

Gráfico do sensor HO2S em condições de mistura pobre

milivolts DC
1000
900
750
600
450
300
150
0

Gráfico do sensor HO2S em condições de mistura rica

milivolts DC
1000
900
750
600
450
300
150
0

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CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
Valores de Teste para a Sonda Planar LSU 4:

1º – Teste:
Motor Ligado com a Sonda Conectada:

Entre os Ligação do Valor Observação


Pinos Multímetro
Positiva
5 e Massa 1,5 a 2,5 Vdc. Depende da ECM
Negativa
Negativo
5e1 4,5 Vdc.
Positivo
0 a – 600mV. Mistura Rica (Negativo)
Negativo
5e6 0 mV. Estequiométrico (Zero)
Positivo
0 a + 600mV. Mistura Pobre (Positivo)
Positivo
3 e Massa 13,5 a 15 Vdc. Tensão da Bateria
Negativo
Medir com osciloscópio; PWM. –
Duty-Cicle
Tensão Média = 0 a 14 Vdc.
Positivo Na partida = 95 a 98%
4 e Massa Frequência: 100 Hz.
Negativo M. Quente = 58 a 60%
Duty-Cicle: 0 a 99%
Tensão: = 15 V
Tempo: 40 mS.

2º Teste:
Motor Parado com a Sonda Desligada:

Entre Pinos Valor de Resistência Observação


3e4 3 a 6 Ohms Resistência de Aquecimento PTC.
2e6 30 a 300 Ohms Resistência Calibrada

3º - Cores Padrão da Sonda Planar LSU4 – Bosch:

Pino Cor Função


1 Preto Tensão de Referência
2 Verde Res. Calibração (Não Usado) Rs.
3 Cinza Positivo + Resistência do PTC. (Aquecimento)
4 Branco Negativo - Resistência do PTC. (Aquecimento)
5 Amarelo Tensão de Referência
6 Vermelho Corrente de Controle

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1 – ONDA CARACTERÍSTICA TRANSDUTOR DE PRESSÃO:

ANÁLISE DA ONDA DE COMPRESSÃO:

INTERPRETAÇÃO DOS PONTOS DA ONDA:

A – Fechamento da válvula de admissão;


B – Corresponde ao PMS do cilindro;
C – Começo da abertura da válvula de escape;
D - Começo da abertura da válvula de admissão com a válvula de escape ainda
aberta;
E – Fechamento da válvula de escape.
Nota 1: - Um cilindro em boas condições deve apresentar as bordas de
compressão e descompressão, Simétricas.
Nota 2: – O Fechamento da válvula de admissão ponto B (PMS) deverá coincidir
exatamente com o Dente de Sincronismo da Roda Fônica do PMS
e indica o valor médio do pico de pressão (Metade do ponto A) e deve ocorrer,
aproximadamente 30º após o (PMS 0º).
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2 - FORMA DA ONDA DA COMPRESSÃO:

INTERPRETAÇÃO DOS PONTOS DENTRO DA ONDA:

A = Máxima Pressão do cilindro, fim do ciclo de compressão o pistão está em


PMS (Mínima distância entre o pistão e o cabeçote);
B = Indica o valor Médio de Pressão (Metade do valor em A), esse pico deve
ocorrer, aproximadamente 30º após o (PMS 0º);
C = O Pistão atingiu o Máximo 90º após o PMS;
D = Válvula de Escape Aberta; - Fim da Fase de Descompressão;
F = A mudança do ponto D ao ponto F chama-se (Rampa de Exaustão);
G = Corresponde a Abertura da Válvula de Admissão, para dar inicio a um novo
ciclo de Admissão.
Nota: Do ponto F ao ponto G é representada a Pressão Média, essa função é útil
para o Diagnóstico da Restrição, obstrução do escape em geral;
I = Momento do Fechamento da Válvula de Escape;
J = Temos o (PSI de Admissão) e deve ser igual à pressão de Escape ponto D
(PSI de Escape);
K = Momento do fechamento da Válvula de Admissão;
L = Indicação da Metade da Pressão Máxima igual ao ponto B da onda.

Cálculo da Rotação do Motor RPM:


RPM = 1/mS x 2 x 60 x 1000
Ex.: Imagem acima: 1/140 mS x 2 x 60 x 1000 = 857 RPM.

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IMAGEM DA COMPRESSÃO VIA TRANSDUTOR DE PRESSÃO:

IMAGEM TRANSDUTOR DE PRESSÃO E SENSOR DE PMS:

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CONFIGURAÇÕES BÁSICAS DO PDL 5500:

1 – CONFIGURAÇÃO DA SENSIBILIDADE TOQUE DA TELA :


Ferramentas + Configurações + Configurações do Sistema + Visor
+ Calibração da Tela Sensível ao Toque + Seguir a Rotina pelo PDL 5500.

2 – CONFIGURAÇÃO DO BRILHO DA TELA:


Ferramentas + Configurações + Configurações do Sistema + Visor + Temas de
Cor + Tema para o Dia (Tela Branca)
Tema para a Noite (Tela Escura).

3 – CONFIGURAÇÃO DA GRADE DO SCOPE:


Ferramentas + Configurações + Configurar Escopo/Medidor + Visor + Exibir
Grade/Ocultar Grade.

4 – CONFIGURAÇÃO DIVISÕES DA TENSÃO EIXO (Y) DA TELA:


Ferramentas + Configurações + Configurar Escopo/Medidor + Divisões
+ Exibir Configurações + Exibir Escala Completa/Exibir por Divisão.

5 – FUNÇÃO DO PICO:
A detecção de PICO coloca o PDL 5500 num modo de Alta VELOCIDADE.
ÚTIL PARA CAPTURAR EVENTOS RÁPIDOS como PICOS de Tensão.
Ex. RUÍDOS NA PISTA sensor de TPS, Falhas etc.
NOTA: Não deverá ser usado na medição do sinal da SONDA O².

6 – FUNÇÃO DO FILTRO:
ÚTIL PARA ESCALAS ABAIXO DE 5 VOLTS - SINAIS LENTOS:
Ex.: Sinal da SONDA O².
AMPÉRES BAIXOS: Corrente de Repouso – Rippel do Alternador – Bomba.

7 – FUNÇÃO CONEXÇÃO CORRENTE ALTERNADA A/C:


Função Ideal para a Medição:
RIPPEL - Ondulação Harmônica do Alternador, Motor de Partida.
CORRENTE - Consumo da bomba de combustível.
REDE CAN – Comunicação.

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PROCEDIMENTO PARA O AJUSTE DA TELA DE DIVISÕES:
Divisões:
A opção permite a você alternar entre as configurações de Escala completa ou
Por divisão para a configuração de rastreamento e as configurações de exibição.
1 - A Escala completa:
Configura o medidor para que uma divisão ou unidade seja a área de
visualização completa da tela.
2 – A Escala Por divisão:
Ajusta uma única unidade ou divisão para um décimo da tela.

Rotina Para alternar as divisões:

1. Selecione Ferramentas na tela inicial.


2. Selecione Configurações no menu Ferramentas e Configuração.
3. Selecione Configurar osciloscópio/multímetro no menu de configurações.
4. Selecione Divisões do menu.
a. Destaque a entrada do menu para fazer uma escolha:
– Configurações de rastreamento – para ajustar as divisões de largura de tela.
– Configurações de exibição – para ajustar as divisões de altura de tela.
b. Selecione do menu:
– Escala completa – (01) uma unidade por tela.
– Por divisão – dez (10) unidades por tela.
c. Selecione o ícone Voltar ou pressione o botão N/X duas vezes para retornar
ao menu.
d. Selecione Configurações de rastreamento ou Configurações de exibição e
repita a etapa 4, se necessário.
5. Selecione o ícone Voltar ou pressione o botão N/X para retornar ao menu de
Configurações.

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CONFIGURAÇÕES BÁSICAS SCOPE PDL 5500:

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