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OSCILOSCÓPIO
AUTOMOTIVO
Sumário:
Ìndice.........................................................................................................................................................2
Osciloscópio:.............................................................................................................................................3
Forma gráfica dum sinal elétrico:..................................................................................................................6
Quais os controles de um osciloscópio típico?..............................................................................................7
Ondas senoidais:............................................................................................................................................9
1 – Válvula Injetora:....................................................................................................................................23
2 - Solenóides:.............................................................................................................................................25
3 – Motor de Passo:.....................................................................................................................................27
4 – Primário da Bobina de Ignição:.............................................................................................................28
5 – Corpo de Borboletas Motorizado – DBW:............................................................................................30
6 – Teste do Pedal Eletrônico - EPC............................................................................................................33
7 – Sensores de Efeito Hall & Magneto – Resistivos:.................................................................................36
8 – Sensor Indutivo de Relutância Variável:...............................................................................................40
9 – Sensor de Oxigênio - Sonda Lâmbda:...................................................................................................41
10 – Sensor de Detonação:...........................................................................................................................45
11 - Imagem Rede CAN..............................................................................................................................46
9 – Veículos Elétricos:
Quando tivermos os veículos movidos através de Motores Elétricos, muito provavelmente por Corrente
Alternada, pois ao invés de termos na tela do Scanner parâmetros como: Tempo de Injeção, sinal da Sonda etc.,
teremos que fazer a análise do formato da “Onda da Tensão Senoidal” da Tensão fornecida ao motor elétrico.
Gráfico:
Quando queremos expressar valores que mudam dentro do tempo, podemos usar um gráfico.
Vamos pegar um consumo de eletricidade duma casa e expor em forma de barras gráficas. No mês de JAN/2016
do início da tabela, o consumo foi de 95 kW e no decorrer do ano houve oscilações de consumo.
KW hora/mês
120
110
100
90
80
70
60
50
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
2015 2015 2016
120
110
100
90
80
70
60
50
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
2015 2015 2016
Então, como fica difícil mostrar uma imagem rápida na forma de colunas, apenas mostramos o “rastro” deste sinal,
que aí sim poderá ser mostrado rapidamente.
20,0
15,0
10,0
5,0
5,0
PONTO TRIGGER:
O Ponto Trigger é o ponto da curva que corresponde ao início da medição.
Terminologia técnica:
Ao analisarmos um sinal repetitivo, os comandos TRIGGER LEVEL (nível de disparo) e TRIGGER SELECTOR
(tipo de disparo), são usados para estabilizar a imagem analisada.
Dependendo do equipamento, poderá haver ajustes e controles que auxiliam a melhorar a visualização:
FOCUS: Ajuste de foco da imagem;
INTENS: Melhora a intensidade da imagem, que não deve ser excessiva;
Y-POS: Movimenta a imagem na direção vertical da tela;
X-POS: Movimenta a imagem na posição horizontal da tela.
Ao estudar um novo tema, implica conhecer terminologia técnica totalmente nova para muitos. Este capítulo se
dedica a explicar os termos mais utilizados em relação ao estudo dos osciloscópios.
FORMA DE ONDA:
Onda é a representação gráfica lida pelo osciloscópio. Uma forma de Tensão sempre se apresentará com o
TEMPO no Eixo Horizontal (X);
AMPLITUDE sempre se apresentará no Eixo Vertical (Y).
Ciclo
Tensão (eixo Y)
Tempo (eixo X)
TIPOS DE ONDAS:
As ONDAS podem ser classificadas em 4 tipos:
Ondas senoidais;
Ondas quadradas e retangulares;
Ondas triangulares e dente de serra;
Ondas Compostas;
Pulsos ou escalas.
Sensor de detonação
0,0
0,0
0,0
Sinais, como os pulsos, que só se apresentam uma só vez, se denominam sinais transitórios. Uma escala indica
uma mudança repentina na tensão, por exemplo, quando se conecta um interruptor de alimentação. Geralmente o
pulso representa um bit de informação atravessando um circuito de um computador digital ou também um
pequeno defeito em circuito (por exemplo, um falso contato momentâneo). Esse tipo de sinal aparece em
equipamentos como: Computadores, equipamentos de raios X e de comunicação.
Na linha automotiva, vamos encontrar este sinal em:
Rede de comunicação (CAN)
Estágios de controle para o primário de ignição para as Bobinas com Estágio de potência Integrado;
Estágios de controle de Injeção;
Sinal de velocidade e rotação para painel de instrumentos;
Etc...
0,0
0
Tensão elétrica:
Tensão elétrica é a diferença de potencial elétrico entre os pontos de um circuito. Normalmente um dos pontos
deve ser massa (GND, 0 volts), por exemplo, pode-se medir tensão pico a pico de um sinal (Vpp) como a
diferença entre o valor máximo e mínimo desta. A palavra AMPLITUDE (Vp) significa geralmente a diferença entre
o valor máximo de um sinal e a massa.
Vpp
Vp
GND
P = Período P = 0,25 s
Freqüência = 1 segundo
Freqüência = 4 Hz (4 períodos)
P = 0,0166 s
Freqüência = 1 segundo
-5,00
Se o ajuste de tensão for acima do ideal (por exemplo, 20 V), a imagem irá ficar sem uma boa definição.
+ 20,00
- 20,00
Se o ajuste de tensão for mais alto ainda (por exemplo, 50 V), a imagem irá ficar sem resolução.
+ 50,00
- 50,00
Se o ajuste de tensão for mais baixo do que o sinal medido (por exemplo, 4 V), a imagem irá ficar cortada, sem
uma definição completa do sinal.
+ 4,00
- 4,00
Fig.: 1 Fig.: 2
Fig.: 3 Fig.: 4
1 segundo
Diminuindo o TEMPO de base, melhora-se a definição da imagem. Se quisermos melhorar ainda, podemos
selecionar 500 mS de TEMPO de base.
250 mS
Se selecionarmos 100 mS, pode-se chegar a definição ideal da imagem para a devida análise.
100 mS
Para uma melhor compreensão do exposto, vamos visualizar a imagem com um TEMPO de base cada vez menor.
A cada nova seleção de TEMPO, a imagem começa a ser definida. Se aumentarmos em demasia o TEMPO de
base, a imagem pode ficar borrada. Pode-se definir a seleção de TEMPO de base como uma LUPA. Quanto mais
aproximamos, melhor fica a imagem a ser visualizada. Fórmula de Ajuste: 10 x Hz seria a resolução Ideal.
Ajuste do tempo de base Eixo X:
Fig. 1
Fig.: 2
Fig.: 3
Quando visualizamos um sinal, este pode passar muito rápido na tela e ser de difícil interpretação. O osciloscópio
possui uma função que serve para estabilizar a imagem na tela, função chamada de “TRIGGER ACIONADOR”
Quando a função está ativa, é possível pegar um ponto de referência na imagem, dentro da escala de ajuste de
tensão, e, em alguns equipamentos, está disponível também dentro da escala de ajuste de tempo.
Rua: Juscelino Kubitschek de Oliveira – 470 Distrito industrial II Página 17
CEP.: 13456 - 401 Santa Bárbara do Oeste – SP
Ao selecionar esta função, há um fator que influencia o modo de leitura, que é a polaridade do sinal a ser medido.
Este fator é chamado de DIREÇÃO DO “TRIGGER” ou DIREÇAO DO DISPARO, que pode ser:
DISPARO POSITIVO (+) ou DISPARO NEGATIVO (–).
DISPARO POSITIVO (TRIG +): É a seleção dentro da escala de leitura de tensão do sinal a ser medido
quando ele encontra-se no lado POSITIVO (lado ALTO), ou quando o sinal sai de um valor baixo (0,00 V) para um
valor alto (12,00 V). Em alguns equipamentos, esta função também é chamada de:
BORDA de SUBIDA do SINAL.
60,0
40,0
20,0
0,0
DISPARO NEGATIVO (TRIG –): É a seleção dentro da escala de leitura de tensão do sinal a ser medido quando
ele encontra-se no lado NEGATIVO (lado BAIXO), ou quando o sinal sai de um valor alto (12,00 V) para um valor
baixo (0,00 V). Esta função também é chamada de:
BORDA de DESCIDA do SINAL;
60,0
40,0
20,0
0,0
Volts DC
60,0
30,0
10,0
0,0
122,52 mS 3,40 mS
100,00%
7,0 Hz
2 - Solenóides:
Exemplo Fiat:
12,00
Pino 13
0,00
12,00
Pino 14
0,00
12,00
Pino 31
0,00
12,00
Pino 32
0,00
TESTES:
Lembrete: Dependendo da tensão de entrada e para a proteção do equipamento certos Osciloscópios
necessitam o uso duma ponteira com “Atenuador” 1 x 10 em função da Tensão elevada nesse pino de
Comando.
1 – O tempo de carga da Bobina é de 2 a 4 mS.
Nota 1: O Acionamento do Primário é dado pelo Trigger Negativo para as Bobinas com Estágio de Potência
incorporado dentro da ECM.
Nota 2: O Acionamento do Primário é dado pelo Trigger Positivo para as Bobinas com Estágio de Potência
incorporado dentro da Bobina.
2 – O pico de Tensão deverá estar acima de 70 Volts, pico baixo é indicação de problemas, causando reflexo no
Secundário – A Alta Tensão será Baixa.
3 – A duração da Faísca na vela deverá estar por volta de 1 a 2 mS.
4 – A forma de Onda deverá estar bem definida.
TESTES:
A- Teste do Motor do DBW:
1 – Teste Canal Único:
1 – Nesse teste o Osciloscópio deverá ser alimentado através duma fonte externa;
2 – A garra Negativa deverá estar Isolada não, poderá ser ligada ao polo negativo da bateria;
Porque isso?
A razão disso é porque a ponta de provas negativa do osciloscópio poderá receber uma tensão Positiva no
momento da Inversão da Polaridade do motor de CC isso quando o sinal for invertido, podendo danificar o
Osciloscópio.
2 – Teste Com Dois Canais:
1 – Manter a Ponta de provas negativa do osciloscópio sempre aterrada;
2 – A medição do sinal deverá obedecer o seguinte critério:
A – O fio positivo do DBW estará em Baixa tensão em Marcha Lenta e ao acelerar o motor o pulso PWM deverá
aparecer, indicando a abertura da borboleta;
B – No fio negativo do DBW teremos pulso PWM na marcha lenta e irá desaparecer quando o motor for acelerado
fechamento da borboleta acontece justamente o inverso do Pulso no fio positivo.
B – Teste dos Potenciômetros do DBW na Bancada:
– Teste Com Dois Canais:
1 – Manter a Ponta de provas negativa do osciloscópio sempre aterrada;
2 – As pontas do Osciloscópio deverão ser ligadas aos pinos dos sinais.
Nota: O comportamento dos dois sinais é um Cruzamento das pistas, ou seja: Quando um Sinal sobe o outro
desce e no meio eles se cruzam.
5,00
P1
4,00
3,00
2,00
1,00
P2
0,00
%
0 20 40 60 80 100
5,00
P2
3,00
P1
1,00
0,00
Curso do pedal
10 20 30 40 50 60 mm
5,00
4,50
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0,00
0% 12,5% 25% 37,5% 50% 62,5% 75% 87,5% 100%
Pista 1
5,00
4,50 Pista
2
4,00
3,50
3,00
2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
Abertur
a
0 10 30 40 100%
18 24
5,00
0,00
5,00
100 Hz 160 Hz
360
5,00
0,00
9 – Sensor de Detonação:
Esse sensor gera uma tensão em A/C dependendo da intensidade da Vibração.
TESTES:
1 – Golpear o sensor e observar a oscilação do sinal que deverá ser em mVac e deverá cair para o nível zero;
2 – Com o motor em torno de 2000/3000 RPM temos um pequeno sinal chamado de: Sinal de Fundo, o mesmo
deverá desaparecer quando o motor for desligado.
Condições de detonação
INTERPRETAÇÃO DA IMAGEM:
CONTAR OS DENTES APÓS A FALHA DO PMS ATÉ O PRIMEIRO FLANCO DE SUBIDA DO SENSOR DE
FASE: - TEMOS O PMS DO CILINDRO 1 e 4.
Nota 1: Para todos os veículos da Linha VW assim equipados a Referência para o PMS do 1º e 4º Cilindro está no
14º dente.
Nota 2: Essa análise não é válida para os motores que possuem eixo de comando de válvulas Variável.
O sinal deverá estar sem Interferência e cujo formato da Onda deverá ser exatamente igual, porém com
Polaridade invertida.
4 Neg. do Scope
Lembrete: O CAN Alto e CAN Baixo podem ser identificados com o Scope porque
operam em diferentes Níveis de Tensão.
1 – Estado Recessivo = A tensão CAN Alto como CAN Baixo é de 2,5 Volts.
2 – Estado Dominante = Temos uma tensão de 3,5 Volts no Barramento CAN Alto;
Temos uma tensão de 1,5 Volts no Barramento CAN Baixo;
Temos assim uma tensão Diferencial (DDP) de 2,0 Volts.
3,5 V CAN - B
2,5 V
1 1
CAN - A
1,5 V
2
Notas: Possíveis Causas de Resultados Inesperados:
1 – Curto Circuito linha CAN para massa;
2 - Curto Circuito linha CAN para o Positivo da Bateria;
3 – As Linhas CAN alta e CAN baixa podem estar em Curto – Circuito entre si.
60 60
CAN L
2 Resistências de 120 em paralelo = 60 R > 60 corte de linha
R < 60 linhas em curto
circuito
MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA:
Fontes Parasitas:
Nos veículos, são fontes Parasitas os componentes que no seu funcionamento, produzem faíscas ou abrem e
fecham circuitos de Corrente (Relés). Como outras fontes Parasitas temos os telefones Móveis e as Emissoras de
rádio, ou seja, tudo aquilo que gera Ondas Eletromagnéticas.
Nota: Para evitar estas interferências Parasitas a Rede de Dados CAN BUS é composta por dois Cabos
Trançados.
Cuidados:
1 - As Lâmpadas Fluorescentes podem causar Sinais de Interferência no osciloscópio;
2 – Se as pontas de prova do Osciloscópio não tiverem bons contatos, poderão ocorrer distorções ou até a
Ausência do sinal;
3 – Umidade dentro do conector, poderá causar interferência no Sinal.
TESTES:
1 – Tempo de Aquecimento da Sonda:
A – O motor deverá estar em repouso em torno de 1 hora;
B – Medir em frequência o comando de aquecimento em um dos dois fios Brancos e observar o tempo até
começar a variar o sinal.
Lembrete: O tempo para o aquecimento na Sonda Finger: = 40 Segundos;
O tempo para o aquecimento na Sonda Planar: = 10 Segundos.
5
4
3
2
1
0
5
4
3
2
1
0
2 4 5 5 4 3 1 0
0010 0100 0101 0101 0100 0011 0001 0000
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8°
milivolts DC
1000
900
750
600
450
300
150
0
milivolts DC
1000
900
750
600
450
300
150
0
milivolts DC
1000
900
750
600
450
300
150
0
1º – Teste:
Motor Ligado com a Sonda Conectada:
2º Teste:
Motor Parado com a Sonda Desligada:
5 – FUNÇÃO DO PICO:
A detecção de PICO coloca o PDL 5500 num modo de Alta VELOCIDADE.
ÚTIL PARA CAPTURAR EVENTOS RÁPIDOS como PICOS de Tensão.
Ex. RUÍDOS NA PISTA sensor de TPS, Falhas etc.
NOTA: Não deverá ser usado na medição do sinal da SONDA O².
6 – FUNÇÃO DO FILTRO:
ÚTIL PARA ESCALAS ABAIXO DE 5 VOLTS - SINAIS LENTOS:
Ex.: Sinal da SONDA O².
AMPÉRES BAIXOS: Corrente de Repouso – Rippel do Alternador – Bomba.