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Universidade Estadual de Santa Cruz

Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas

Química Inorgânica Fundamental – CET024

Prof. Dr. Rodrigo Luis Santos

Relatório do experimento 06

Calcogênios e Halogênios

Alunos: Anagéssica Santana


Laís Moreira
Lucimara Magalhães

Ilhéus
7 de junho de 2017
1. INTRODUÇÃO

O grupo dos halogênios (do grego: formador de sais) corresponde a 7A da


tabela periódica. Tal grupo é composto pelos elementos Flúor, Cloro, Bromo,
Iodo e Astato, os quais possuem gases nobres correspondentes à adição de
um elétron na camada de valência em cada elemento são, respectivamente:
Neônio, Argônio, Kriptônio, Xenônio e Radônio.

Devido ao fato de necessitarem de somente um elétron para se tornarem


estáveis isoladamente, os elementos desse grupamento são altamente
eletronegativos e tendem a formar ligações fortes com metais do grupo 1A
(Metais Alcalinos) e 2A (metais alcalinos terrosos) geralmente iônicas.

A eletronegatividade decresce no grupo de cima para baixo, logo o Flúor é o


mais eletronegativo (4,0 na escala de Pauling) e o Astato o menos
eletronegativo (2,2 na mesma escala). O estado de agregação desses
elementos é variado, sendo o Flúor e o Cloro gasosos, o Bromo líquido e, o
Iodo e o Astato sólidos.

As soluções aquosas de iodo apresentam uma coloração parda. O iodo é


bastante solúvel em álcool, apresentando coloração semelhante à da solução
aquosa. Em solventes apolares ou pouco polares, o iodo dissolve-se
conservando a cor violeta própria das moléculas de I 2. Em presença de amido,
o iodo dá uma coloração azul.

Nas condições normais, o flúor (F2) é um gás amarelo; o cloro (Cl2) é um


gás amarelo-esverdeado; o bromo (Br2) é um líquido castanho que passa
facilmente a vapor; o iodo (I2) é uma substância sólida cor vileta-escuro e com
brilho metálico.

Todos, com exceção do Astato, possuem atomicidade 2, ou seja, na natureza


encontra -se (mesmo que dificilmente, devido à alta reatividade dos halogênios)
F2 (gás flúor), I2 (sólido Iodo) apenas o Astato é monoatômico.

A explicação dessa diversidade de estados físicos para um mesmo tipo de


elementos está na densidade eletrônica de cada um: quanto maior o número
atômico maiores as forças intermoleculares, sendo assim, explica-se o porquê
de o Flúor (Z = 9) ser gasoso e o Iodo (Z = 53) ser sólido.

Juntamente com o aumento de densidade eletrônica, estão a densidade


específica e os pontos de fusão e ebulição: pode-se especular que o
Astato seria o mais denso e menos volátil dos halogênios (PF = 302°C
e PE =337°C), entretanto, sendo o elemento mais raro do mundo
( existem cerca de 28 g ao redor do globo) esses dado são
desconhecidos ou imprecisos, logo, ao Iodo (d = 4,94 g/cm³, P F =
114°C, PE = 184°C) é dado o título de mais denso e menos volátil do grupo
7A.
Os halogênios, de maneira geral, são altamente reativos e tóxicos aos
organismos. Sendo empregados no tratamento de ferimentos (Iodo), na
purificação da água (Cloro) ou na limpeza dentária (Flúor) devido a essas
características. O único composto não -tóxico é o Iodo, pois é fundamental ao
bom funcionamento do sistema hormonal humano, no entanto, se em contato
com a pele pode ocasionar lesões, e seu vapor é irritante aos olhos e mucosas.

Já o Astato, por possuir radioisótopos de meias-vidas muito curtas,


frequentemente é sintetizado pelo bombardeamento de bismuto com partículas
alfa.

2. OBJETIVO

Verificar, experimentalmente algumas propriedades dos halogênios.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

Tubos de Ensaio Solução MnO2(s)


Estantes Solução NaOH (0,5 M)
Bico de Bunsen Solução KI (0,1 M)
Suporte universal c/ garra, Solução KBr (0,1 M)
Béquer de 100 mL e 250 mL, Solução KI (0,1 M)
Tubo de ensaio grande Solução AgNO3 (0,1 M)
Bastão de vidro Iodo
Pipetas de 5 mL Solução de amido
Papel de Indicador Universal Clorofórmio
Ácido clorídrico HCl (PA)

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Parte 1 - Obtenção da água de cloro:

Montou a aparelhagem em uma capela. Foi colocado uma ponta de espátula


de MnO2 em um frasco com saída lateral. Adicionou 1 ml de ácido concentrado.
Tampar o frasco e aquecer. Recolheu o gás cloro no béquer contendo 100 ml
de água destilada. Deixou borbulhar o gás até o término da reação. Desligou
o aquecimento e retirou o béquer após o borbulhamento terminar e reservou
água de cloro para os ensaios posteriores.

Parte 2 – Testes para o cloro, bromo e iodo.

Colocou 2 ml de água de cloro em um tubo de ensaio e mergulhou uma tira de


papel de tornassol e observou por alguns 5 minutos. Foi colocado 1,5 ml de
água de cloro em um tubo de ensaio e adicionou 1,5 ml de solução de K I ,0,
1M. Agitou e observou. Foram adicionados 1,5 ml de clorofórmio agitou e
observou. Foi adicionado 1,5 ml de KBr 0,1M em um tubo de ensaio com
água de cloro. Agitou e observou. Adicionou 1 ml de clorofórmio. Agitou e
observou. Adicionou 1ml de solução de KI em um tubo de ensaio e adicionou
1ml de solução de AgNO3.Agitou e observou.

Parte 3 - Obtenção de enxofre e dióxido de enxofre a partir do tiossulfato

Colocou-se em um tubo de ensaio 3 mL de solução de tiossulfato em tubo de


ensaio e 1 mL de solução de H2SO4. A solução foi agitada e observada a
formação de enxofre, e o desprendimento de gás.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6. CONCLUSÃO

7. REFERÊNCIAS

 ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química Questionando A Vida


Moderna E O Meio Ambiente. Porto Alegre, Bookman, Ed. 5, 2011.

 LEE, J. D.;. Química Inorgânica: um novo texto conciso. São Paulo.


Ed. Edgard Blucher, 1980.
 RUSSEL; JOHN B. Química Geral: Misturas Homogêneas e
Heterogêneas. São Paulo, Makron Books, vol. 1.1994.

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