UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

FÍSICO-QUÍMICA P01
DOCENTE: MIRIAM SANAE TOKUMOTO
DISCENTES: EDRIZIA RODRIGUES ,FLÁVIA ANDRADE, LAÍS MOREIRA, LUCIMARA MAGALHÃES

CALORIMETRIA
 CALORIMETRIA
• ESTUDO DO CALOR TRANSFERIDO DURANTE UM PROCESSO FÍSICO OU
QUÍMICO;

• CALOR (Q) TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA QUE FAZ USO DO

MOVIMENTO
CAÓTICO (ALEATÓRIO) DAS MOLÉCULAS

MOVIMENTO TÉRMICO
INTERPRETAÇÃO MOLECULAR DO CALOR

• O MOVIMENTO TÉRMICO DAS MOLÉCULAS NAS VIZINHANÇAS

ESTIMULA A MOVIMENTAÇÃO MAIS VIGOROSA DAS MOLÉCULAS DO
SISTEMA

Primeira Lei da Termodinâmica

ENERGIA DO SISTEMA AUMENTA ∆U= Q + W
 CALORÍMETRO

• DISPOSITIVO ISOLADO TERMICAMENTE DO MEIO AMBIENTE UTILIZADO

PARA MEDIR A ENERGIA TRANSFERIDA COMO CALOR;

A variação de temperatura (∆T) é

proporcional ao calor que a reação
libera ou absorve
 CALORÍMETRO

PODEM SER CLASSIFICADOS DE ACORDO COM AS TROCAS TÉRMICAS COMO:

ADIABÁTICOS NÃO HÁ TROCA DE CALOR ENTRE A CÉLULA E O AMBIENTE;

ISOTÉRMICOS QUANDO AS TROCAS DE CALOR ENTRE A CÉLULA E O
AMBIENTE
SÃO INTENSAS;
ISOPERIBÓLICO QUANDO O AMBIENTE ESTÁ A UMA TEMPERATURA
CONSTANTE E AS TROCAS DE CALOR ENTRE AS DUAS PARTES SÃO
PEQUENAS.
 CAPACIDADE CALORÍFICA

Define a quantidade de calor que um corpo precisa receber para alterar sua temperatura
em 1°C;
C=
Equação 1 A capacidade térmica (C) é a razão entre a
quantidade de calor (q) recebida por um corpo e a
É uma propriedade extensiva; variação de temperatura (ΔT) sofrida por ele
C depende da temperatura e diminui à medida que a temperatura se reduz.
 CALOR ESPECÍFICO

Definido como a quantidade de energia necessária para que 1 g de uma substância sofra
aumento ou diminuição de temperatura de 1°C;
c=
Em que C (em J/K) é a capacidade calorífica
Equação 2
É uma propriedade intensiva; e m (em g) a massa da amostra
 OBJETIVO

DETERMINAR A CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO E O

CALOR ESPECÍFICO DO COBRE METÁLICO A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE UM
CALORÍMETRO CONSTRUÍDO COM MATÉRIAS DE BAIXO CUSTO E FÁCIL
AQUISIÇÃO.
 METODOLOGIA

PARTE A: DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO

Colocar 50 mL de Adicionar a água

Aquecer 50 mL
água fria no quente à água fria
de água à 70 °C
calorímetro no calorímetro

Repetir a Observar a
determinação variação de
pelo menos 3 temperatura no
vezes sistema
 METODOLOGIA
Colocar 50 mL de
Levar ao banho água fria ao
Pese uma amostra
Maria por 5 calorímetro e
de metal
minutos medir sua
temperatura

Exatamente em 2 Inserir um
min transferir o termômetro para
metal quente para o fazer a leitura a
calorímetro cada 15 s
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
PARTE A. DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO

• UTILIZOU-SE UM CALORÍMETRO CONSTRUÍDO COM MATERIAIS DE BAIXO CUSTO

PORTA-LATA DE ISOPOR, PARA MANTER REFRIGERADAS LATAS DE BEBIDAS, COM O
FUNDO DE UM OUTRO ADAPTADO PARA SER USADO COMO TAMPA; GARRAFA
DE ÁGUA;TERMÔMETRO;

CALORÍMETRO ISOPERIBÓLICO
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
PARTE A. DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO
• A CONSTANTE CALORIMÉTRICA É UMA PROPRIEDADE DE CADA CALORÍMETRO E PRECISA SER
DETERMINADA PARA DIFERENTES CALORÍMETROS

MÁGUA FRIA X 1 cal g-1 K-1 .ΔT + MÁGUA QUENTE X 1 cal g-1 K-1 .ΔT + CCALORÍMETRO X ΔT EQUAÇÃO 3

• EM QUE ΔT É A DIFERENÇA ENTRE A TEMPERATURA FINAL E A TEMPERATURA INICIAL, M É A

MASSA EM GRAMAS, C É A CAPACIDADE CALORÍFICA DO CALORÍMETRO E O VALOR 1 cal g-1 K-1
É O CALOR ESPECÍFICO DA ÁGUA.
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
PARTE A. DETERMINAÇÃO DA CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO
TABELA 01. TEMPERATURA DA ÁGUA PARA CALIBRAÇÃO DO CALORÍMETRO
Temperatura água fria (°C) Temperatura água quente (°C) Temperatura mistura (°C)
1°) 21 70 41
2°) 22 70 45
3°) 24 70 46
Média 23 70 45
 RESULTADOS E DISCUSSÕES

PARTE A: DETERMINAÇÃO CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO

COM O VALOR DE MÉDIO DE ΔTF E O VALOR MÉDIO DE ΔTQ PODEMOS EFETUAR O CÁLCULO
DA CONSTANTE CALORIMÉTRICA DO CALORÍMETRO. PELA SEGUINTE EQUAÇÃO :

MÁGUA QUENTE X 1 cal g -1 K -1.ΔTQ + Ccalorímetro X ΔT + MÁGUA FRIA X 1 cal g -1K -1 .ΔTF= 0 Equação 4
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Parte A. Determinação da constante calorimétrica do calorímetro

50,0 g x 1 cal g-1 K-1 x (299,15)k + 50,0 g x 1 cal g-1 K-1 x (294,85)k + ccalorímetro
x (318,65)k = 0

14957,5cal + 1474,2cal + CCALORÍMETRO x 318,65 k = 0

C = = 93,20 cal k-1

 RESULTADOS E DISCUSSÕES
PARTE B. CALOR ESPECÍFICO DO COBRE
TABELA 01. VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NO CALORÍMETRO SEM E COM O COBRE
METÁLICO.
Tempo (min) T (°C) Tempo (min) T (°C) Tempo (min) T (°C)
0:15 21,5 2:00 22,5 3:45 22,5
0:30 22 2:15 22,5 4:00 22,5
0:45 22 2:30 22,5 4:15 22,5
1:00 22 2:45 22,5 4:30 22,5
1:15 22 3:00 22,5 4:45 22,5
1:30 22 3:15 22,5 5:00 22,5
1:45 22 3:30 22,5 5:15 22,5
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Variação da temperatura no calorímetro sem e com o Cobre metálico.
22.6
22.4
22.2
22
21.8
21.6 T °C
21.4
21.2
21
00:00 00:28 00:57 01:26 01:55 02:24 02:52 03:21 03:50 04:19 04:48 05:16 05:45
Tempo (min.)
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
COM BASE NOS DADOS DA TABELA 01 PODEMOS OBTER O CALOR ESPECÍFICO DO COBRE (CCU) A
PARTIR DO CALOR ESPECÍFICO DA ÁGUA, QUE JÁ É CONHECIDO, POR MEIO DA FÓRMULA:

MÁGUA FRIA X 1 cal g -1 K -1 .ΔT + Ccalorímetro X ΔT + MASSA DO COBRE X Cespecífico .ΔT= 0 Equação 5

50,0 g X 1 cal g-1 K-1 X (295,65 – 295,15)K + 93,20 cal K-1 X (295,65 – 295,15)K +15,231 g X C Cespecífico X
(295,65 – 373,15)K
71,6 cal + (-1180,8)Cespecífico K . g

• Cespecífico = = 0,0606 cal g-1 K-1

 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Erro Absoluto e Erro Relativo
O Erro Absoluto é obtido através da fórmula,
Ea = V v – V e
Ea = 0,0921 – V0,0606 = 0, 0315 Equação 6

Em que Vv é o valor verdadeiro da medida e Ve é o valor experimental que encontramos.

O erro relativo é dado por,
Er = x 100%
Er = x 100% = 34,20 %

Equação 7
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
• CONFORME AS EQUAÇÕES 6 E 7 (UTILIZOU-SE COMO VALOR VERDADEIRO 0,0921 cal g-1 K-
1
) OBTEMOS PARA A MEDIDA DE CALOR ESPECÍFICO DO COBRE UM ERRO RELATIVO
(PERCENTUAL) DE 34,20 %;

• ESTE ERRO RAZOAVELMENTE ELEVADO PODE TER SIDO DECORRENTE DE

BAIXA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA DEVIDO A BAIXA
SENSIBILIDADE DO TERMÔMETRO
BAIXA CAPACIDADE DO CALORÍMETRO EM CONSERVAR O CALOR
EM SEU INTERIOR
TROCAS DE COM CALOR COM O AMBIENTE.
 CONCLUSÃO

APESAR DO ERRO RELATIVAMENTE PARA AS MEDIDAS DE CALOR ESPECÍFICO DO COBRE

SER DE 34,20 %, A UTILIZAÇÃO DE UM CALORÍMETRO DE BAIXO CUSTO CONSTITUI UM
BOM MÉTODO PARA DETECTARMOS AS TROCAS TÉRMICAS DECORRENTES DA DIFERENÇA
DE TEMPERATURA ENTRE OS CORPOS. ESTA É UMA PRÁTICA SIMPLES QUE PODE SER
UTILIZADA POR PROFESSORES DO ENSINO BÁSICO EM SUAS AULAS DE FÍSICA E QUÍMICA,
AUXILIANDO OS ALUNOS A CONSTRUÍREM UM CONHECIMENTO MAIS SIGNIFICATIVO
ATRAVÉS DA EXPERIMENTAÇÃO.
 REFERÊNCIAS

• ASSUMPÇÃO, M. H. M. T.; BONIFÁCIO, V.G.; FATIBELLO-FILHO, O. CONSTRUÇÃO DE UM

CALORÍMETRO DE BAIXO CUSTO PARA A DETERMINAÇÃO DE ENTALPIA DE
NEUTRALIZAÇÃO. ECLÉTICA QUÍMICA. SÃO PAULO, 35 - 2: 63 - 69, 2010 63

• ATKINS, PETER; PAULA, JULIO DE. FÍSICO-QUÍMICA: VOLUME 1. 9° ED, LTC, RIO DE
JANEIRO, 2012.

• BRAATHEN, PER CHRISTIAN; ET. AL. ENTALPIA DE DECOMPOSIÇÃO DO PERÓXIDO DE

HIDROGÊNIO: UMA EXPERIÊNCIA SIMPLES DE CALORIMETRIA COM MATERIAL DE BAIXO
CUSTO E FÁCIL AQUISIÇÃO. QUÍMICA NOVA NA ESCOLA, N° 29, AGOSTO 2008.