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Bíblia
/ Parábolas De Jesus
A
parábola das bodas ou do banquete de casamento fala acerca de um convite feito
por um rei para a festa de casamento de seu filho. O significado está relacionado
ao convite que Deus fez à nação eleita, sendo estendido à todas as nações do mundo,
para comunhão eterna com Ele, através de Seu Filho Jesus.
De fato muitos servos tem sido enviados, convidando a todos para se voltarem para
Deus e estarem em comunhão plena e contínua com Ele. O ato de aceitar o convite para
a festa é reconhecer ao Senhor Jesus como o único Deus verdadeiro em fé e total
submissão.
Aqueles líderes, cheios de inveja e rejeição, já tinham decidido matar Jesus e agora só
precisavam pegá-lo em alguma cilada. Questioná-lo sobre autoridade era uma boa
maneira de fazer com que pudesse blasfemar diante do povo. Mas Jesus já sabia das
suas intenções e fez com que eles ficassem confusos e sem resposta perante Ele
(Mateus 21:24-27).
Explicação da parábola
Jesus usou parábolas várias vezes para falar acerca do Reino de Deus. A parábola das
bodas diz respeito a um convite para uma festa de casamento. A comparação da festa
de um rei para homenagear ao filho, do convite e rejeição dos convidados, e dos novos
convidados honrando o convite do rei são representações diretas do que Jesus estava
ensinando aos Seus ouvintes.
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Esta parábola faz uma comparação: o Reino de Deus é como rei, que celebra as bodas
do seu filho (Lucas 13:18). Ela demonstra a rebeldia do povo de Israel, em relação ao
Senhor. A referência dos emissários enviados para chamar os convidados à festa,
apontam aos inúmeros profetas que o Senhor enviou aos filhos de Israel.
A razão para tal rejeição é que para alguns convidados, os bens materiais, os negócios
eram mais importantes do que a festa do rei. Alguns deles desprezaram de tal forma,
que não apenas recusaram como também machucaram e mataram os servos que
emitiram o convite.
Todavia, o rei ficou com muita raiva e enviou os seus exércitos para destruir e
incendiar a cidade daqueles assassinos. Depois mandou chamar todas as pessoas que
fossem encontradas nas ruas e esquinas, para participarem da festa. Os servos
reuniram muitas pessoas, gente boa e gente ruim e foram par ao palácio do rei.
Havia, entretanto, um convidado na festa que não estava com trajes próprios para
uma festa de casamento e, depois de ter sido identificado e questionado como entrara
ali, este não disse nada e foi jogado para fora.
Então, Jesus, encerrou a parábola afirmando que muitos são chamados, mas poucos
escolhidos. O convite é geral e abrange a muitos, inclusive uma grande lista dos que
rejeitaram. Mas somente são escolhidos aqueles que, aceitando o convite, o fazem de
forma a agradar o rei, honrando o filho.
De fato, muitos foram convidados para o banquete do rei, mas deveriam estar
presentes de forma adequada, honrando-o naquela ocasião especial. Estudiosos dizem
que era costume naqueles dias, o anfitrião fornecer uma veste adequada ao convidado
que não a tivesse. Ir de qualquer forma, sem reconhecer a excelência da ocasião era
inaceitável. Por isso, aquele homem com aparência inapropriada não foi escolhido
para estar ali, apesar de ter aceitado inicialmente o convite.
Os convidados
A segunda remessa de convidados não rejeitou ao convite. Eram pessoas das regiões
próximas da cidade, pessoas comuns, que aceitaram o convite. Não eram pessoas
famosas, com muitas posses.
A roupa da festa
Na parábola, havia um homem, que foi retirado da festa, por não estar devidamente
trajado para aquela ocasião. A questão da roupa, ou de como estar vestido, é algo
peculiar na Bíblia. Mais do que uma cobertura para o corpo, muitas vezes a referência
às vestes pode estar se referindo a questões espirituais ou morais.
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Em Gênesis 3:5-7, Adão e Eva ficaram envergonhados quando descobriram estar nus,
depois de terem comido o fruto proibido. Esta “nudez” pode ser vista algo simbólico,
pois, ao serem persuadidos pela serpente, eles pecaram contra uma ordem direta de
Deus. Desejaram ultrapassar os limites e serem como o Criador, conhecendo o bem e
do mal.
Mas no fim, só se deram conta que perderam o estado original que tinham,
imaculados diante de Deus e deles próprios. Seus olhos agora tornaram-se maus, por
causa do pecado e eles perceberam que estavam “nus”. Só o Senhor pode “vestir” o
traje ideal no ser humano novamente!
O homem retirado da festa pode ser interpretado nesta perspetiva: não se pode chegar
a unidade com o Senhor, à total submissão sem que estejamos desprovidos do nosso
título, o nosso orgulho. É só assim que chegamos à rendição do nosso “eu” para
deixar o Senhor ser Deus na nossa vida!
Alguns estudiosos dizem que este homem poderia ter tido acesso a roupas apropriadas
com o próprio rei. É o Senhor quem nos veste adequadamente para estarmos na Sua
presença para agradá-Lo.
Em Mateus, houve uma recusa da parte dos convidados e houve violência da parte de
alguns. Fato que impulsionou o rei a, destruir os assassinos e suas cidades. Em Lucas
não há menção de violência por parte dos que recusaram. Apenas são condenados a
não provar do banquete daquele homem.
Por fim, ainda no relato de Mateus houve uma pessoa que não estava com as vestes
corretas para a ocasião e, no relato de Lucas não houve ninguém assim.
A ideia de ir por toda parte, convidar a todos que encontrarem e ir em busca das
pessoas, aponta para a missão de todo crente, os servos do Rei. Os discípulos de Jesus
devem anunciar as “boas-novas” a todas as pessoas sem distinção (Mateus 22:9).
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Recusar o convite feito por Deus não deve ser uma atitude nossa. Mas devemos aceitá-
lo como um grande privilégio e honra, reconhecendo que precisamos agradar a Deus e
ao Seu Filho, para estarmos com ele no Seu Reino eterno.
O homem com vestes inadequadas deve nos fazer entender que precisamos receber a
provisão do Rei para estar em Sua presença. Precisamos receber novas vestes, ter a
nossa vida em conformidade com a do Filho de Deus, para assim sermos aceites na Sua
presença. Podemos até receber, aceitar o convite, porém não significa que esteja já
incluído no Reino de Deus.
Precisamos nos despir dos nossos preconceitos, da nossa arrogância, ego e deixar o
Senhor nos vestir conforme a Sua vontade. Muita gente pode falar em nome do
Senhor, mas isso não quer dizer que as suas “vestes” estejam apropriadas (Mateus
7:22-23; Apocalipse 19:8).
Entrar e fazer parte do Reino de Deus não depende de algo que tenhamos que fazer.
“Bons e maus” são iguais perante o Senhor e ao convite do Evangelho. Portanto, não
há nada que possamos fazer que permitirá o acesso ao Reino de Deus. As vestes
adequadas são dadas pelo Senhor, pois nós nunca poderíamos tê-las por nossa
própria força ou mérito.