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Acúmulo de algas indica poluição em trecho do Rio Capibaribe, no Recife
Fenômeno conhecido como Maré Verde foi identificado por pesquisadores.
Expedição percorreu Bacia do Pina e
outras áreas da capital nesta quinta.
04/12/2014 19h09
- Atualizado em
05/12/2014 10h09

Do G1 PE

Expedição foi organizada pela Secretaria de


Meio Ambiente da capital, em parceria com a
Brigada Ambiental e o Departamento de
Biologia da Fafire (Foto: Smas/Divulgação)

O acúmulo de vegetação em um trecho do Rio Capibaribe, que tem chamado a atenção de quem passa pelo Cais José Estelita, na
área central do Recife, indica poluição e má qualidade da água. O fenômeno conhecido como Maré Verde foi identificado em
expedição realizada, nesta quinta-feira (4), pela Secretaria de Meio Ambiente da capital, em parceria com a Brigada Ambiental e o
Departamento de Biologia da Faculdade Frassinetti do Recife (Fafire).

Amostras serão analisadas nos laboratórios


da Fafire para
descobrir a classificação completa das
plantas

(Foto: Smas/Divulgação)

Na região, os pesquisadores encontraram algas verdes pertencentes ao gênero Ulva, conhecidas popularmente como alfaces-do-
mar. A espécie é típica de áreas de estuário, como a Bacia do Pina, mas o que impressionou a equipe foi o tamanho de suas folhas e
a quantidade avistada em banco de areia situado em frente ao Cais José Estelita, formando a mancha verde.

De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, a planta não é tóxica nem representa perigo à população ou peixes. Além disso, o
acúmulo das algas tem papel ecológico positivo, já que o local é usado para reprodução de diferentes espécies.

A expedição ainda recolheu outra espécie de alga no mesmo banco de areia, mas não conseguiu identificá-la. As amostras serão
analisadas nos laboratórios da Fafire para descobrir a classificação completa das plantas.

Trechos do Rio Capibaribe, por trás do Palácio do Campo das Princesas; e do Rio Beberibe, próximo à Ponte do Limoeiro, também
foram visitados pelos pesquisadores. Eles também constataram a incidência de algas, mas em menor quantidade. Uma nova ação

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será realizada para a coleta de material nesses locais.

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A Secretaria de Meio Ambiente informou que o acúmulo das algas vem sendo notado há aproximadamente quatro meses. O objetivo
do monitoramento é identificar se o fenômeno é natural ou não e quais as medidas devem ser adotadas, caso seja necessário fazer
uma intervenção.

De acordo com a Secretaria de Meio


Ambiente, a planta não é tóxica nem
representa perigo à população ou peixes
(Foto: Smas/Divulgação)

saiba mais
Vegetação toma conta de trecho do Rio Capibaribe na maré baixa

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