Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Departamento de Para-Cclínicas
Discente:
Presume-se que seja nativa da parte ocidental da América do Sul e Central. O tomate tem uma
quantidade apreciável de β-caroteno, substância essa que é transformado em vitaminas A e C
dentro do corpo humano, e é também uma hortícola comercial importante para os agricultores
dos sectores familiares e comercial em Moçambiqueais (Naika, et al., 2006).
A conservação de alimentos vem sendo praticada pelo homem ao longo da história e consiste
na arte de manter o alimento o mais estável possível, mesmo em condições nas quais isso não
seria viável.
Este trabalho tem como objectivo de avaliar a secagem de tomate em duas estufas solares no
distrito de Matutuíne, com intuito de ajudar a sua conservação para as épocas da sua
escassez.
2. Problema e Justificativa
O grande fornecedor do tomate nos mercados de Maputo é o regadio do Chókwè, com cerca
de 34000 ha, mas considerando o aparecimento de tomate sul-africano em Maputo podemos
presumir que o fornecimento total de tomate nacional não absorve toda a procura. Por outro
lado, o regadio de Matutuíne está aproximadamente 150 km mais próximo de Maputo do que o
do Chókwè, pelo que também por esta via se vislumbra margem para competitividade (Zacarias
e Cossa, 2015)
O rendimento médio obtido na produção de tomate no sector familiar (com mínima ou nenhuma
aplicação de fertilizantes) é de 12 tn/ha e alguns produtores conseguem colher duas vezes por
ano, na época favorável de junho a setembro e no fim da estação chuvosa plantando em
fevereiro e colhendo em maio (Zacarias e Cossa, 2015)
A secagem solar ao ar livre é o método mais utilizados pelas populações Moçambicanos para
desidratação de vários produtos, porém este método é susceptível a introdução de poeiras e
produtos estranhos no produto a secar o que pode favorecer aparecimento de microrganismos.
Neste trabalho será feito um estudo com objetivo avaliar a eficácia da secagem do tomate em
duas estudas solares com capacidade diferentes.
3. Objectivos
3.1. Geral
Avaliar a eficiência de secagem do tomate (Solanum lycopersicum L) em duas estufas
solares. no distrito de Matutuíne.
3.2. Específico
Promover a desidratação do tomate ao ar livre e em duas estufas solares;
Analisar a estabilidade físico-química e microbiológica do tomate após a desidratação e
o armazenamento;
Comparar a desidratação solar ao ar livre e em duas estufas solares.
4. Materiais e métodos
PT2, Tratamento com Cloreto de sódio (NaCl): as amostras serão colocadas em imersão
numa solução salina (2 a 5%) durante 4 minutos (Tosello, 1955).
Pt3, Tratamento com Cloreto de cálcio (CaCl 2): as amostras serão colocadas em imersão
numa solução de CaCl2 a 2% durante 10-30 segundos a uma temperatura de 5oC.
Nos primeiros 3 dias o controlo das amostras serão feitas diariamente, depois será feito três
vezes por semana em dias intercalados, onde será avaliado a mudança da cor, redução da
humidade ao atingir a humidade de 10% as amostras serão submetidas às análises físico-
quimico.
4.3. Matéria-prima
Para a obtenção do tomate desidratado serão colhidos manualmente no início da manhã com
a retirada de tomate maduro que será imediatamente transportado a sala de processamento no
local de estudo, onde as mostras serão acondicionadas sob refrigeração a temperatura de 10 oC
antes do processamento. O processamento irá começar com a seleção do tomate em tamanho
uniforme, cor intensa e com uma boa firmeza. Findo essa etapa segue-se a pesagem do
tomate selecionado de modo a saber-se o peso inicial.
Depois da lavagem do tomate selecionado, o tomate ainda inteiro permanecerá imerso por 15
minutos em uma solução contendo 2,5% de hipoclorito de sódio (NaOCl) Para??? Porque?’,
segue-se etapa de corte manual em tamanhos de 4 a 8 fatias do tomate usando uma faca de
aço inoxidável (Camargo, 2012). Os pré tratamentos é depois ou antes do corte?
Colheita do tomate
Resfriamento rápido
(10oC)
Pré-tratamentos
Pesagem
Drenagem
Embalagem
Secagem solar
Armazenamento
5. Análises físico-químicos
5.2. Análise do pH
A determinação do pH será feita pela leitura directa pelo método de titulação no
potenciométrico digital previamente calibrado. Serão pesados cerca de 5 g de amostra em um
copo de precipitação que serão posteriormente diluídos em 50 ml de água destilada e
homogeneizadas.
Aquisição de materiais e
insumos
Colheita do tomate
Desidratação do tomate
Análise de laboratoriais
Interpretação de dados
Redação da monografia
Submissão da monografia
Defesa da monografia
7. Orçamento
Necessidade Descrição Unidade Preço Preço total
Unitário (Mt)
(Mt)
Matéria-prima Tomate (Kg) 10 150 1500
Plate Count Agar (PCA) 1
Meios de cultura Sabouraund dextrose Agar (SDA) 1
Água peptonada (AP) 1
Ácido Clorídrico (HCL) 1
Reagentes Hidróxido de sódio (NaOH) 3
Solução tampão
Placas de Petri
Ansa
Incubadoras
Conta-colónias
Estufas solares
Aparelhos e vidrarias Pipetas e micropipetas
Provetas
Copos de Béquer
PH metro
AquaLab
Secador de ar forcado
Bloco de anotações 3
Materiais Marcadores de placa 5
Esferográfica 5
Faca
Socolas plásticos 2
Planela 1
Saquetas plásticas 9
Contingência
Total
8. Referencias Bibliográficas
Alencar, E. S (2017). Composição Nutricional de duas Variedades do Tomate
(Solanum Lycopersicum) comercializado em São Luís-MA. Monografia apresentado
ao Curso de química Licenciatura da Universidade Federal do Maranhão como requisito
para obtenção do título de químico Licenciado. São Luís-MA.
Bezerra, T. S (2007). Desidratação de Hortaliças aspectos teóricos. Brasilia-DF
Camargo, A. F. K (2012). Estudo do efeito da variação na temperatura do
processamento de tomate desidratado por secagem em estufa. Qualificação e
Expansão da Educação Superior no contexto do Plano Nacional da Educação. 20º
Congresso de Iniciação Cientifica.
Celestino, S. M. C (2010). Princípios de Secagem de Alimentos. – Planatina, DF:
Embrapa Cerrados. Brasil.
Da Silva A. C. S. M (2015). Introdução à análise sensorial de géneros alimentícios e
sua aplicação na indústria alimentar. Relatório de estágio como base para obtenção
de grau de mestrado em Medicina Veterinária. Porto.
Da Silva, I. G (2010). Desidratação de banana em secador solar: Viabilidade técnica
e econômica. Requisito para obtenção do título de Mestre em Agronomia. Rio Branco
Gonçalves, O. M. A. R (2015). Estudo comprovativo de processos de desidratação
por liofilização e secagem convencional. Brasil.
Laboratório de Higiene de Alimentos e Água (LHAA) (1997). Manual de Microbiologia
Alimentar. Central Impressora. pp. 24-43.
Ministério para a Coodernação da Acção Ambiental (MCAA) (2012), Projecto de
Avaliação Ambiental Estratégica da Zona Costeira – Moçambique: Perfil ambiental
e mapeamento do uso actual da terra nos distritos da zona costeira de
moçambique.
Naika, S.; Dam, B. (2006). A Cultura do Tomate Produção, Processamento e
Comercialização. Brasil.
Silva, F. T (2000). Recomendações Técnicas para o Processamento de Hortaliças
congeladas. Misnisterio de Agricultura e do Abastecimento- Embrapa. Brasil.
Tosello, A (1955). Ensaios sobre desidratação de vegetais. Boletim Técnico do
Instituto Agronómico do Estado de São Paulo. Vol 14 N.o 21. Campinas.
Zacarias, F.; Cossa, P (2015). Produção hortícola familiar no distrito de matutuíne:
abrindo o caminho da integração nos mercados. Moçambique.