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Governo aprova medidas para facilitar mobilidade entre países da

Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

O Conselho de Ministros aprovou um conjunto de diplomas que visam facilitar a


mobilidade de trabalhadores entre Estados, designadamente, a proposta de Lei
que altera o regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de
estrangeiros do território nacional.
A medida estabelece procedimentos que permitem atrair uma imigração
regulada e integrada e constitui um primeiro passo para alcançar os objetivos
consagrados no acordo sobre a mobilidade entre os Estados-membros da
Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP).
A Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes,
afirmou que esta proposta de Lei “constitui um grande passo na promoção das
relações históricas com os países da CPLP, garantindo assim a aplicação
plena sobre o acordo de mobilidade entre os estados-Membros da Comunidade
dos Países da CPLP assinada em Luanda a 17 de julho de 2021”.
O diploma - que prevê, entre outras medidas, uma agilização de emissão de
vistos sem o parecer prévio dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e
a autorização de residência CPLP - é, conforme refere Ana Catarina Mendes,
“absolutamente fundamental na organização dos fluxos regulares, seguros e
ordenados», «no combate à migração ilegal e ao tráfico de seres humanos»,
permitindo ainda «dar resposta às necessidades urgentes de recursos
humanos e a necessária revitalização da nossa economia”.
A Ministra destacou ainda o facto da proposta de Lei prever “a criação de um
visto para a procura de trabalho, possibilitando assim a entrada em território
português a estrangeiros que venham à procura de trabalho, pelo período de
120 dias, extensivo a mais 60 dias, num total de 180 dias”, a agilização dos
vistos para estudantes de ensino superior e a concessão de visto de estada
temporária e de visto de residência para exercício de atividade profissional
subordinada ou independente aos profissionais que prestem atividade
remotamente para fora do território nacional, ou seja, para os nómadas digitais.
Ana Catarina Mendes considerou que estas alterações honram "as relações
históricas com os países da CPLP" e são absolutamente fundamentais "na
organização dos fluxos regulares, seguros e ordenados de migrações, assim
como o combate à imigração ilegal e ao tráfico de seres humanos".
Fazem parte da CPLP Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné
Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tome e Príncipe e Timor-Leste.

Esta proposta segue agora para a Assembleia da República, respeitando o


processo legislativo do país.

Fonte: www.portugal.gov.pt

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