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HOMEOPATIA NA

SAÚDE PÚBLICA

IHPI
RIBEIRÃO PRETO
26/08/2022
Conteúdo Programático
• Concepção de saúde na coletividade

• Promoção de saúde

• Promoção de saúde e homeopatia

• Contexto político social da homeopatia na saúde pública

• Sistema Nacional de Saúde no Brasil

• Sistema Único de Saúde – Princípios e Fundamentos

• Legislação do SUS ( Constituição Federal, Lei Orgânica da Saúde)


Conteúdo Programático
• Políticas de Saúde

• Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS

• Gestão do SUS

• Controle Social

• Homeopatia no SUS

• Assistência Farmacêutica homeopática

• Tendências e desafios da homeopatia no SUS


Saúde – Organon – Samuel Hahnemann
§ 9
No estado de saúde do indivíduo reina, de modo absoluto, a força vital de tipo
não material que anima o corpo material (organismo) como Dynamis, mantendo
todas as suas partes em processo vital admiravelmente harmônico nas suas
sensações e funções, de maneira que nosso espírito que nele habita, possa servir-
se livremente desse instrumento vivo e sadio para um mais elevado objetivo de
nossa existência.

§ 16
Nossa força vital (...) pode ser atacada e afetada por influências
prejudiciais ao organismo sadio, através de forças hostis vindas do
exterior, perturbando o harmonioso jogo da vida.
Saúde
“Saúde e doença, bem-estar e mal-estar são fenômenos não apenas
físicos que se manifestam pelo bom ou mal funcionamento de um órgão,
mas ao mesmo tempo possuem uma dimensão psicológica que passa pelo
vivenciar e pela emoção de cada indivíduo.

São fenômenos que possuem uma dimensão sócio-cultural, coletiva, e


outra psicobiológica, individual, que não deveriam ser dicotomizadas.
Devem então ser compreendidos enquanto parte do modo de organização
da vida cotidiana e da história pessoal de cada um”

(Vaitsman, 1992:157-158) (in: Saúde e Democracia : a luta do


CEBES)
No dia 7 de
Saúde - OMS
abril de 1948, entra em vigor a

Constituição da Organização Mundial de Saúde,

assinada em 1946 por 61 países membros da entidade.

“ um estado de completo bem-estar físico,

mental e social e não a mera ausência de

enfermidade ou doença.”
Saúde
A Declaração Universal dos Direitos
Humanos promulgada em 1948
menciona em seu art. 25:

“Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de


assegurar, a si e a sua família, saúde e bem-estar, inclusive
alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os
serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança em caso
de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros
casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle.”
Saúde – Declaração de Alma Ata
Na cidade soviética de Alma-Ata, em 1978 aconteceu a
Conferência Internacional de Cuidados Primários em Saúde,
organizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

• Reiterou os princípios gerais da Constituição da OMS

• Objetivo de cobertura universal pela saúde pública

até o ano 2000 - “Saúde para todos no ano 2000”

• Atenção Primária à Saúde.


Saúde – Declaração de Alma Ata
I) A Conferência enfatiza que a saúde - estado de
completo bem- estar físico, mental e social, e não
simplesmente a ausência de doença ou enfermidade -
é um direito humano fundamental,
e que a consecução do mais alto nível possível de saúde
é a mais importante meta social mundial,
cuja realização requer a ação de muitos outros setores
sociais e econômicos, além do setor saúde;
Saúde – Declaração de Alma Ata
IV) É direito e dever dos povos participar

individual e coletivamente no planejamento e

na execução de seus cuidados de saúde.

“Saúde para todos no ano 2000”


Carta de Otawa - Canadá – 1986 ( 21/11/1986)

I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde

“As condições e os recursos fundamentais para a


saúde são:

• Paz - Habitação – Educação

• Alimentação – Renda – Recursos sustentáveis

• Justiça social e Eqüidade


Promoção da Saúde
• ambientes de suporte à saúde,
• estilo de vida apropriado,
• construção de políticas públicas saudáveis,
• fortalecimentos de ações comunitárias,
• desenvolvimento de habilidades pessoais,
• acesso a serviços de saúde para prevenção e
promoção de saúde,
• profissionais capacitados para gerenciar e atender a
demanda da coletividade
“ Saúde é um bem-estar físico, social, afetivo e que pode significar que as
pessoas tenham mais alguma coisa do que simplesmente não estar doentes: que
tenham direito à casa, ao trabalho, ao salário condigno, à água, à vestimenta, à
educação, às informações sobre como dominar o mundo e transformá-lo”

Sérgio Arouca, 1986


Presidente da Comissão Organizadora da
8ª Conferência Nacional de Saúde

http://www.ideiasus.fiocruz.br/portal/noticias/52-pronunciamento-do-sanitarista-sergio-arouca-durante-a-8-conferencia-nacional-em-
saude-realizada-em-marco-de-1986-em-brasilia-df
Relatório da 8ª Conferência
Nacional de Saúde
17-21/3/86 - Brasília DF

O conceito de saúde, referido não apenas à


assistência médica, mas relacionado com todos os
seus determinantes e condicionantes, como:

* trabalho * salário *alimentação


* habitação * transporte *meio ambiente
entre outros
Constituição Federal de 1988
Seção II DA SAÚDE ( art 196 a 200)
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco
de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às
ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde,


cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser
feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física
ou jurídica de direito privado.
Como era a saúde antes do SUS?
Saúde antes do SUS
Santas Casas de Misericórdia
Entidades filantrópicas

Assalariado
Carteira de Trabalho

todos os empregados com carteira


assinada, recebiam assistência
médica dos serviços do INPS,
hospitais e ambulatórios médicos
Saúde antes do SUS

✔ Havia os (IAPs) - institutos de Aposentadoria e Pensões (IAPs)


que eram autarquias por categorias profissionais criadas em
1930 pelo presidente Getúlio Vargas,

✔ O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), surge pela


fusão dos IAPs em 1966, prestando assistência médica dos
serviços do INPS, hospitais e ambulatórios médicos a todos os
empregados com carteira assinada
Saúde antes do SUS
✔ Em 1974, foi criado o Instituto Nacional de Assistência Médica
e Previdência Social (Inamps), para atender os segurados do
INPS.

✔ O Inamps e os governos conveniados gerou o SUDS (Sistema


Unificado e Descentralizado de Saúde ) uma assistência de
transição

✔ As bases do Sistema Único de Saúde (SUS), surgem com a


Constituição de 1988
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990
(lei orgânica da saúde)

Dispõe sobre as condições para a promoção,


proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o
Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício.

§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e


execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de
riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de
condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e aos
serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das
empresas e da sociedade.
DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e
instituições públicas federais, estaduais e municipais, da Administração direta e
indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema
Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais,
estaduais e municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de
insumos, medicamentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e de
equipamentos para saúde.
§2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS),
em caráter complementar.
Princípios do SUS
✔ Doutrinários: ✔ Organizacionais:

• Universalidade • Regionalização
• Hierarquização
• Equidade
• Descentralização
• Integralidade • Participação popular
Princípios do SUS: UNIVERSALIDADE

Determina que todos os cidadãos brasileiros, sem


qualquer tipo de discriminação, têm direito ao acesso às
ações e serviços de saúde (independente de raça, cor,
sexo, classe social, ocupação, religião, etc)

“ todos tem livre acesso ao SUS”


“ o SUS é para todos”
Princípios do SUS:
EQUIDADE

É o princípio usado para diminuir as desigualdades.


Todos tem o mesmo direito, mas as pessoas não são
iguais, e sendo assim tem necessidades diferentes.

“ quem precisa mais, tem que ter suas carências


atendidas para atingir o mesmo estado de saúde”
Princípios do SUS:
INTEGRALIDADE

O ser humano é um todo, ou seja, se deve olhar o todo


e procurar atender todas as suas necessidades.
Assim, os serviços de saúde devem ser integrados e
realizando ações de promoção da saúde, prevenção de
doenças, seu tratamento e a reabilitação.

PICS...
Princípios Organizacionais do SUS:
HIERARQUIZAÇÃO e
REGIONALIZAÇÃO
Os serviços devem ser organizados em níveis
crescentes de complexidade.

• referência e contra referência


• atenção básica, média e alta complexidade

A regionalização é um processo de articulação entre os


serviços que já existem, visando o comando unificado
dos mesmos. (regiões de abrangência – DRS)
Princípios Organizacionais do SUS:
DESCENTRALIZAÇÃO

TERCIÁRIA

SECUNDÁRIA

BÁSICA
REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE
Portaria nº 4.279 de 30/12/2010 estabelece diretrizes
para a organização da RAS no âmbito do SUS

As redes são formas de organização que articulam um


conjunto de serviços e sistemas de saúde, em níveis de
complexidade crescente, com a finalidade de garantir a
integralidade da assistência à saúde com equipes
multidisciplinares, unindo cada ponto da rede.
O usuário é referenciado na rede regional e
interestadual, conforme pactuado nas Comissões
Intergestores.
REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE
DECRETO Nº 7.508, DE 28 DE JUNHO DE 2011.

Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor


sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento
da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa, e dá
outras providências.

CAPÍTULO III
DO PLANEJAMENTO DA SAÚDE

Art. 15. O processo de planejamento da saúde será ascendente


e integrado, do nível local até o federal, ouvidos os respectivos
Conselhos de Saúde, compatibilizando-se as necessidades das
políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.

§ 1º O planejamento da saúde é obrigatório para os entes


públicos e será indutor de políticas para a iniciativa privada.
REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE
Regiões de Saúde - o espaço geográfico contínuo constituído
por aglomerado de municípios com a finalidade de integrar a
organização, o planejamento e a execução de ações e serviços
de saúde.
As regiões de saúde devem conter;
• ações de atenção básica,
• atenção psicossocial,
• vigilância à saúde,
• urgência-emergência,
• atenção ambulatorial especializada
• atenção hospitalar.
Princípios Organizacionais do SUS:

PARTICIPAÇÃO POPULAR

A participação popular é garantida no SUS.


A população ajuda a decidir as necessidades e o gasto
do dinheiro público.

“ Controle social”
O que faz o SUS?
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de


atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica;
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
Art. 6º ...
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto
de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e
circulação de bens e da prestação de serviços de
interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou
indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da
produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se
relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
http://www.ccs.saude.gov.br/visa/
humorDown.html
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
28/12/2020 - 16h42
Vigilância Sanitária estadual realiza mais de 3,3 mil fiscalizações no feriado de Natal
90 estabelecimentos foram autuados por aglomeração, consumidores sem máscaras
ou descumprimento ao Plano São Paulo

https://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/orgaos-governamentais/secretaria-da-saude/page/9/
VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Lei estadual nº 13.541, de 7 de maio de 2009

Decreto Estadual nº 64959, de 04 de maio de 2020


VIGILÂNCIA SANITÁRIA
- Aqui estão reunidos os mecanismos da Anvisa para o incentivo à
participação popular, como a realização de consultas públicas,
reuniões de diálogos setoriais e audiências públicas, entre outros.

• Ouvidoria
• Audiências públicas
• Consultas públicas
• Diálogos setoriais
• Tomadas públicas de subsídios
• Consultas dirigida
• Consultas para revisão de guias
• Consultas regionais ICH
• Problemas nas normas?
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de


atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Art 6...

§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica


um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva,
com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças
ou agravos.
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
- Doenças de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis
- Controle de zoonoses
- Estatísticas vitais
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de


atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive
farmacêutica;
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO
TRABALHADOR
Art 6...

§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins


desta lei, um conjunto de atividades que se destina,
através das ações de vigilância epidemiológica e
vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde
dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e
reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos
aos riscos e agravos advindos das condições de
trabalho...
Políticas Públicas

São conjuntos de programas, ações e decisões tomadas pelos

governos com a participação, direta ou indireta, de entes

públicos ou privados com o objetivo de garantir direitos

assegurados na Constituição ( direitos de cidadania) para vários

grupos da sociedade ou para determinado segmento social,

cultural, étnico ou econômico.


VIGILÂNCIA EM SAÚDE

RESOLUÇÃO Nº 588, DE 12 DE JULHO DE 2018 DO CNS


POLITICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
VIGILÂNCIA EM SAÚDE - PNVS
A Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), é um
documento norteador do planejamento das ações de
vigilância em saúde, com definições claras de
responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias.

• A Vigilância em Saúde é responsável por ações de:

• vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis,


• vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de
doenças crônicas não transmissíveis,
• saúde ambiental ,
• do trabalhador ,
• análise de situação de saúde da população brasileira
POLITICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA
EM SAÚDE
Abrange:
- VIGILÂNCIA SANITÁRIA
- VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
- VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR
- VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL

- RESOLUÇÃO Nº 588, DE 12 DE JULHO DE 2018 DO CNS

- Art. 7º A PNVS tem como princípios

- VII – Participação da comunidade de forma a ampliar sua


autonomia, emancipação e envolvimento na construção da
consciência sanitária, na organização e orientação dos serviços de
saúde e no exercício do controle social.
Política Nacional de Medicamentos

Aprovada pela Portaria 3.916/98, tem como


propósito:

• garantir a necessária segurança, eficácia e


qualidade dos medicamentos,
• a promoção do uso racional e
• o acesso da população àqueles considerados
essenciais
Política Nacional de Medicamentos

Aprovada pela Portaria 3.916/98, tem como


propósito:

• garantir a necessária segurança, eficácia e


qualidade dos medicamentos,
• a promoção do uso racional e
• o acesso da população àqueles considerados
essenciais
P N M - diretrizes
Os gestores do SUS (3 esferas de Governo) devem
atuar em estreita parceria e de acordo com as oito
diretrizes :

1. adoção de relação de medicamentos essenciais;


2. regulamentação sanitária de medicamentos;
3. reorientação da assistência farmacêutica;
4. promoção do uso racional de medicamentos;
5. desenvolvimento científico e tecnológico;
6. promoção da produção de medicamentos;
7. desenvolvimento de recursos humanos;
8. capacitação de recursos humanos
Lei 8080, de 19 de setembro de 1990

Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de


atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral,
inclusive farmacêutica;
Assistência Farmacêutica

Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção


e recuperação da saúde, tanto individual como
coletivo, tendo o medicamento como insumo
essencial e visando o acesso e ao seu uso racional.
Assistência Farmacêutica

Este conjunto envolve a pesquisa, o


desenvolvimento e a produção de medicamentos
e insumos, bem como a sua seleção,
programação, aquisição, distribuição,
dispensação, garantia da qualidade dos produtos
e serviços, acompanhamento e avaliação de sua
utilização, na perspectiva da obtenção de
resultados concretos e da melhoria da qualidade
de vida da população;
Assistência Farmacêutica
Lei nº 13.021/2014
Art. 2º Entende-se por assistência farmacêutica
o conjunto de ações e de serviços que visem a
assegurar a assistência terapêutica integral e a
promoção, a proteção e a recuperação da saúde
nos estabelecimentos públicos e privados que
desempenhem atividades farmacêuticas, tendo
o medicamento como insumo essencial e
visando ao seu acesso e ao seu uso racional.
Consolidãção do SUS
Lei nº 8.080/1990
Portarias de Consolidação

Consolida as normas sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde, a


PRC nº 1
organização e o funcionamento do SUS.

PRC nº 2 Consolida as normas sobre as políticas nacionais de saúde do SUS

PRC nº 3 Consolida as normas sobre as redes do SUS

PRC nº 4 Consolida as normas sobre os sistemas e os subsistemas do SUS

PRC nº 5 Consolida as normas sobre as ações e os serviços de saúde do SUS

Consolida as normas sobre o financiamento e a transferência dos recursos


PRC nº 6
federais para as ações e os serviços de saúde do SUS

https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/institucional/legislacao/legislacao-da-saude/o-que-muda-com-a-consolidacao
Consolidação das Normas do SUS
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
Art. 1º As políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde
(SUS) obedecerão ao disposto nesta Portaria.

CAPÍTULO I
DAS POLÍTICAS DE SAÚDE

Seção I
Das Políticas Gerais de Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde
Seção II
Das Políticas de Controle de Doenças e Enfrentamento de Agravos de
Saúde
Seção III
Das Políticas Voltadas à Saúde de Segmentos Populacionais
Seção IV
Das Políticas de Promoção da Equidade em Saúde
Consolidação das Normas do SUS
PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017
CAPÍTULO II
DAS POLÍTICAS DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
Seção I
Das Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde

Art. 6º São políticas gerais de organização da atenção à saúde:


I - Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), na forma do Anexo XXII;
II - Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente), instituída por pactuação da
Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de 12 de fevereiro de 2004;
III - Política Nacional para os Hospitais de Pequeno Porte, na forma do Anexo XXIII;
IV - Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), na forma do Anexo XXIV;
V - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), na forma
do Anexo XXV;
VI - Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde, na forma do Anexo
XXVI;
VII - Política Nacional de Medicamentos (PNM), na forma do Anexo XXVII;
VIII - Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), instituída pela
Resolução CNS nº 338, de 6 de maio de 2004, na forma do Anexo XXVIII.
Seleção

Utilização
Prescrição
Dispensação Programação
Gerenciamento
Uso
Financiamento
Recursos Humanos
Sistema de Informações
Controle e Avaliação
Distribuição Aquisição

Armazenamento
Assistência terapêutica integral,
inclusive farmacêutica

RESOLUÇÃO CNS 338, DE 06 DE MAIO DE 2004

Cria a Política Nacional de Assistência


Farmacêutica (PNAF) que é parte integrante da
Política Nacional de Saúde, onde são
preservados os princípios de universalidade,
integralidade e eqüidade.
Assistência Farmacêutica
Alguns eixos estratégicos:
• a garantia de acesso
• manutenção de serviços de assistência
farmacêutica na rede pública de saúde
• qualificação dos serviços de assistência
farmacêutica
• descentralização das ações
• utilização da Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais (RENAME)
• promoção do uso racional de medicamentos
AF – RENAME 2022
PORTARIA GM/MS Nº 3.435, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2021

Estabelece a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais -


Rename 2022 no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) por
meio da atualização do elenco de medicamentos e insumos da
Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - Rename 2020.

RENAME – relação nacional de medicamentos essencias.


• É uma lista de medicamentos que deve atender às
necessidades de saúde prioritárias da população
brasileira.
AF – RENAME 2022

• É um instrumento mestre para as ações de


assistência farmacêutica no SUS.

• É uma das estratégias da política de


medicamentos da Organização Mundial da
Saúde (OMS) para promover o acesso e uso
seguro e racional de medicamentos,
adotada em 1978, pela OMS e de seus países
membros.
AF – RENAME
• É revisada e atualizada periodicamente por uma
Comissão Técnica e Multidisciplinar de Atualização
da Rename (Comare), composta por órgãos do
governo, incluindo instâncias gestoras do SUS,
universidades, entidades de representação de
profissionais da saúde,
RENAME 2022
A Rename é apresentada em 5 anexos, com descrição do
grupo de financiamento da Assistência Farmacêutica ao
qual pertencem, quando for o caso:
I – Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Básico da AF
II – Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Estratégico da AF
III – Relação Nacional de Medicamentos do Componente
Especializado da AF
IV – Relação Nacional de Insumos.
V – Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.
Assistência Farmacêutica

Componentes da Assistência Farmacêutica

✔ Componente Básico (matrizes homeopáticas e tinturas-mães )

✔ Componente Especializado

✔ Componente Estratégico
Componente Básico da Assistência
Farmacêutica

• é de responsabilidade da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios

• aquisição de medicamentos e insumos,


relacionados a agravos e programas de saúde
específicos, no âmbito da Atenção Básica à Saúde
Assistência Farmacêutica
RENAME 2020 -2022 – A Básica
Componente Especializado
da Assistência Farmacêutica

Acessos a medicamentos no âmbito do SUS, de


modo a garantir a integralidade do tratamento
medicamentoso, a nível ambulatorial, cujas
linhas de cuidado estão definidas em Protocolos
Clínicos e Diretrizes Terapêuticas publicados
pelo Ministério da Saúde.
Componente Especializado
da Assistência Farmacêutica
Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT):

• estabelecem os critérios de diagnóstico e de tratamento


de cada doença,
• as doses adequadas dos medicamentos,
• os mecanismos para o monitoramento clínico em relação
à efetividade do tratamento.
• e a supervisão de possíveis reações adversas.

http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/gestor/assistencia-farmaceutica/
medicamentos-dos-componentes-da-assistencia-farmaceutica/
medicamentos-do-componente-especializado-da-assistencia-
farmaceutica/protocolos-clinicos-e-diretrizes-terapeuticas-do-ministerio-
da-saude
Componente Especializado
da Assistência Farmacêutica
✔ ASMA
• Budesonida 200 e 400 mcg – cápsula
inalante, ou spray inalatório Fenoterol
100 mcg aerossol – frasco de 200 doses
• Formoterol 12 mcg – cápsula inalante
ou pó inalante
• Formoterol 12 mcg + Budesonida 400
mcg – cápsula inalante ou pó inalante
• Formoterol 6 mcg + Budesonida 200
mcg – cápsula inalante ou pó inalante

✔ INSUFICIÊNCIA ADRENAL PRIMÁRIA –


DOENÇA DE ADDISON
• Fludrocortisona 0,1 mg

✔ HIPERPROLACTINEMIA
• Bromocriptina 2,5 mg
• Cabergolina 0,5 mg
Componente Estratégico da Assistência
Farmacêutica
São todos os medicamentos utilizados para
tratamento das doenças de perfil endêmico, cujo
controle e tratamento tenham protocolo e normas
estabelecidas e que possuam impacto sócio-
econômico.
São doenças que atingem ou põem em risco a
saúde das coletividades e têm como importante
estratégia o controle e tratamento de seus
portadores.
Assistência Farmacêutica
financiamento
Portaria de Consolidação GM/MS n.º 6, de 28 de
setembro de 2017.
artigo n.º 537 : autoriza o repasse financeiro do Componente
Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de
Saúde (SUS) de responsabilidade dos três entes federados:

Repasse por habitante/ano


R$ 5,85 a 6,05 União dependendo do Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)
R$ 2,36 Estado
R$ 2,36 Município
Assistência Farmacêutica
Art. 9º Portaria 1.555/GM/MS de 2013,

Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são


responsáveis pela seleção, programação, aquisição,
armazenamento, controle de estoque e prazos de
validade, distribuição e dispensação dos medicamentos
e insumos do Componente Básico da Assistência
Farmacêutica, incluindo-se:

II - matrizes homeopáticas e tinturas-mães conforme


Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as
preparações homeopáticas em farmácias de
manipulação do SUS;
Assistência Farmacêutica
financiamento
PORTARIA Nº 3.193, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2019
Altera a Portaria de Consolidação nº 6/GM/MS, de 28
de setembro de 2017, para dispor sobre o financiamento
do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Repasse per capita/ano R$ 5,58 a 6,05 União


Assistência Farmacêutica
financiamento
"Art. 537 . .......................................................................................
...
I - União: os valores a serem repassados para financiar a
aquisição dos medicamentos e insumos do Componente Básico
da Assistência Farmacêutica constantes dos Anexos I e IV da
RENAME vigente no SUS serão definidos com base no Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), conforme
classificação dos municípios nos seguintes grupos:

a) IDHM muito baixo: R$ 6,05 por habitante/ano;


b) IDHM baixo: R$ 6,00 por habitante/ano;
c) IDHM médio: R$ 5,95 por habitante/ano;
d) IDHM alto: R$ 5,90 por habitante/ano; e
e) IDHM muito alto: R$ 5,85 por habitante/ano; ...........................
.....
Previne Brasil - Novo modelo de financiamento para a APS

O programa Previne Brasil foi instituído pela Portaria nº 2.979, de 12


de novembro de 2019. O novo modelo de financiamento altera
algumas formas de repasse das transferências para os municípios,
que passam a ser distribuídas com base em três critérios: capitação
ponderada, pagamento por desempenho e incentivo para ações
estratégicas.

A proposta tem como princípio a estruturação de um modelo de


financiamento focado em aumentar o acesso das pessoas aos
serviços da Atenção Primária e o vínculo entre população e equipe,
com base em mecanismos que induzem à responsabilização dos
gestores e dos profissionais pelas pessoas que assistem.
O Previne Brasil equilibra valores financeiros per capita
referentes à população efetivamente cadastrada nas equipes de
Saúde da Família (eSF) e de Atenção Primária (eAP), com o grau de
desempenho assistencial das equipes somado a incentivos
específicos, como ampliação do horário de atendimento (Programa
Saúde na Hora), equipes de saúde bucal, informatização
(Informatiza APS), equipes de Consultório na Rua, equipes que estão
como campo de prática para formação de residentes na APS, entre
outros tantos programas.

https://aps.saude.gov.br/gestor/financiamento
LEI ORGÂNICA DA SAÚDE

Lei 8080, de 19 de setembro de 1990


Lei 8142, de 28 de dezembro de 1990
LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.
Dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e
sobre as transferências intergovernamentais de
recursos financeiros na área da saúde e dá
outras providências.
CONTROLE SOCIAL

Conselhos Municipais de Políticas Setoriais:

• Espaço de discussão de política


• Espaço de controle social
• Podem ser deliberativos e consultivos
• Composição paritária (usuários, prestadores e
governo).

As reuniões são abertas para toda a


população!
Conselhos de Saúde
O Conselho de Saúde é responsável por:

• definir as diretrizes norteadoras para elaboração do


Plano de Saúde,
• aprovar ou reprovar o Plano de Saúde e o Relatório
de Gestão,
• fiscalizar a execução das Políticas Públicas de saúde
Conselhos de Saúde
O Conselho de Saúde é responsável por:

• formular e propor estratégias para a


execução destas,
• consubstanciar a participação organizada da
sociedade na administração da saúde,
• outras atribuições
CONTROLE SOCIAL
• Conselho Local de Saúde
• Conselho Municipal de Saúde
• Conselho Nacional de Saúde
• Conselho Nacional de Secretários de Saúde -Conass
• Conselho Nacional Secretários Municipais de Saúde - Conasems

• Conferências de Saúde

“As Conferências de Saúde são


fóruns que se reúnem
periodicamente com a
participação ampla de diversos
segmentos sociais para avaliar e
traçar diretrizes para as políticas
de saúde.”
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei 8080 de
19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem
prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes
instâncias colegiadas:

I - a Conferência de Saúde;
e
II - o Conselho de Saúde.

§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a


representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação
de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de
saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder
Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de
Saúde.
A 8ª Conferência foi o primeiro evento de
participação social na saúde, em âmbito
nacional, aberto à sociedade.
O resultado desse grande encontro da
população brasileira em Brasília gerou as bases
para a seção “Da Saúde” da Constituição
Brasileira em 1988.
VIII Conferência
Nacional de Saúde -1986
• presença de 4 mil delegados, em uma composição que
pela primeira vez incluía os usuários
• Governo Sarney – primeiro governo civil após 20 anos de
ditadura militar
• convocação da Assembleia Nacional Constituinte da qual
resultou a Constituição de 1988.
• Fortalecimento do movimento pela Reforma Sanitária e
na busca de garantia constitucional de direitos políticos e
sociais, em especial o direito à SAÚDE
• Democracia é saúde! (lema)
In: Anais da 8ª Conferência Nacional de Saúde, 1986. Brasília:Centro de Documentação, Ministério da Saúde; 1987. p.
35-42.
• A 16ª Conferência Nacional de Saúde , “8ª + 8”
Foi realizada no ano de 2019,

• Tema central é “Democracia e Saúde: Saúde como


Direito e Consolidação e Financiamento do SUS”.

• Os Eixos temáticos foram:


I– Saúde como direito;
II – Consolidação dos princípios do Sistema Único de
Saúde(SUS);
III – Financiamento adequado e suficiente para o SUS
Etapas preparatórias

Cerca de 10% das propostas


aprovadas na 16ª Conferência
Nacional de Saúde mencionam
a Ciência, a Tecnologia e a
Assistência Farmacêutica
Na 16ª Conferência Nacional
de Saúde foram promovidos
debates para discutir o
direito constitucional do
acesso a medicamentos no
Sistema Único de Saúde.

Cerca de 10% das propostas


aprovadas na 16ª Conferência
Nacional de Saúde mencionam a
Ciência, a Tecnologia e a Assistência
Farmacêutica.

A Política Nacional de Assistência Farmacêutica


foi aprovada pela Resolução CNS 338/2004.
64) Priorizar e estruturar, nas três esferas do Governo, as Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde( Pics) e o Curso de
Educação Popular em Saúde (EDPOPSUS).

65) Fortalecer e garantir do Governo Federal a continuidade das


ações de Práticas Integrativas e Complementares (Pics) com
direito de todo cidadão brasileiro
MOÇÃO DE APOIO Nº 007, DE 09 DE NOVEMBRO DE 2020

Manifesta apoio à permanência da Política Nacional de Práticas Integrativas e


Complementares no SUS no âmbito da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do
Ministério da Saúde.

Vem a público ad referendum do Pleno do Conselho Nacional de Saúde


Manifestar apoio à permanência da Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares em Saúde no âmbito da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do
Ministério da Saúde, em razão de suas diretrizes e locus de atuação estarem
centradas na atenção primária e para que se mantenham as atividades relacionadas à
Política Nacional de Educação Popular em Saúde, que teve suas ações suspensas após a
extinção da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, o que dificulta a
intersetorialidade com as pautas da Comissão Intersetorial de Promoção, Proteção e
Práticas Integrativas e Complementares de Saúde do CNS, que tem em seu Plano de
Ação, dialogicidade com a PNEPS-SUS.

FERNANDO ZASSO PIGATTO


Presidente do Conselho Nacional de Saúde

http://conselho.saude.gov.br/mocoes-cns/1454-mocao-de-apoio-n-007-de-09-de-novembro-de-2020
RECOMENDAÇÃO Nº 070, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2020

Recomenda a inclusão das ações da PNPIC e da PNEPS-SUS nas metas


realizadas em 2020 a serem apresentadas no RAG/MS-2020 e outras providências.

Recomenda ad referendum do Pleno do Conselho Nacional de Saúde

Ao Ministério da Saúde:
Que sejam alocados recursos específicos à Politica Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares e à Política Nacional de Educação Popular em Saúde nos três níveis de
atenção, garantindo a equidade, integralidade e universalidade nas ações e serviços de
saúde, e, consequentemente, no Plano Nacional de Saúde 2020 – 2023, com metas
específicas no PPA 2020-2023 e programação de despesa na LOA 2021, devendo também
constar na prestação de contas do RAG-2020.

FERNANDO ZASSO PIGATTO


Presidente do Conselho Nacional de Saúde

http://conselho.saude.gov.br/recomendacoes-cns/1468-recomendacao-n-070-de-18-de-novembro-
de-2020
RESOLUÇÃO Nº 669, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2022

Dispõe sobre a definição da estrutura, da


composição, das atribuições da Comissão
Organizadora da 17ª Conferência
Nacional de Saúde e outras medidas
correlatas
17ª Conferência Nacional de Saúde
Tema:
“Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a
Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia”

- Será realizada de 2 a 5 de julho de 2023.


- é o maior evento de participação social no Brasil.
- A 17ª Conferência Nacional de Saúde
- será precedida por etapas municipais, que
deverão acontecer entre novembro de 2022 a
março de 2023,
- e etapas estaduais e do Distrito Federal, que
serão realizadas de abril a maio de 2023.
Relembrando...

Não se faz saúde, sem recursos...


LEI 8080/1990
CAPÍTULO II
Da Gestão Financeira
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema
Único de Saúde (SUS) serão depositados
em conta especial, em cada esfera de sua
atuação, e movimentados sob fiscalização
dos respectivos Conselhos de Saúde.
“Os Conselhos de Saúde

São instâncias públicas de formação de opinião e


vontade política, muito mais do que instrumentos
do governo ou da sociedade.

Atuam na tematização e formulação da agenda


pública, muito mais do que na sua execução, na
medida em que concedem ou negam a chancela de
“interesse público” às demandas e interesses
específicos ali apresentadas.”
(Saúde e democracia: a luta do CEBES/Sonia Fleury -(organizadora). — São Paulo: Lemos Editorial, 1997)
https://conectesus.saude.gov.br/home
Plataforma de saúde para o cidadão,
profissionais e gestores de saúde.
Sistema Único de Saúde Brasileiro
Plataforma desenvolvida para unificar
informações da saúde do cidadão
O Conecte SUS Cidadão já está disponível nas
versões aplicativo e desktop.
Capacitações de profissionais

http://aps.saude.gov.br/profissional/cursos
CONITEC
COMISSÃO NACIONAL DE INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS
NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
http://conitec.gov.br/
PARA REFLETIR...
“Talvez fosse mais fácil e, inclusive, mais tranquilo, uma
Conferência com um pequeno número de delegados. Provavelmente
as filas dos sanitários não seriam tão grandes e não haveria
dificuldades para telefonar porque acabaram as fichas. Realmente, o
número de presentes superou em muito as expectativas. Mas acho
que é exatamente este o caminho. Temos que aprender a viver com
a adversidade, com o coletivo. E será assim que vamos construir
nosso projeto, sabendo que, embora muitas vezes possamos errar,
não vamos errar nunca o caminho que aponta para a construção
de uma sociedade brasileira mais justa.”
Sérgio Arouca – 8ª Conferência Nacional de Saúde

Cad. Saúde Pública 2018; 34(7):e00122818


Intervalo...

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