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CONSIDERAÇÕES DA EC 103-2019

RGPS

Aposentadoria VOLUNTÁRIA: art. 201, § 7º, I CRFB 88

M- 62 anos

H- 65 anos

Ambos os casos observado o tempo mínimo de contribuição;

Aposentadoria especial rural - art. 201, §7º, II CRFB 88

M- 55 anos

H- 60 anos

Aposentadoria Voluntária (Professor) art. 201, §8º, CRFB 88

Reduz em 5 anos do requisito de idade mínima do § 7, I do artigo em referência.

 tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no


ensino fundamental e médio fixado em lei complementar.

M- 57 anos;

H – 60 anos;

Ainda, no art. 201 traz a seguinte regra.


§ 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas
diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se
encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se dediquem
exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que
pertencentes a famílias de baixa renda.

Contudo, cabe ressaltar que se trata de uma norma de eficácia limitada, isto é,
aquela que necessita de uma norma regulamentadora para produzir efeitos
concretos, completos e pleno.

§ 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão


dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca.

EC 103-2019

Art. 3º A concessão de aposentadoria ao servidor público federal vinculado a regime


próprio de previdência social e ao segurado do Regime Geral de Previdência Social e de
pensão por morte aos respectivos dependentes será assegurada, a qualquer tempo, desde
que tenham sido cumpridos os requisitos para obtenção desses benefícios até a data de
entrada em vigor desta Emenda Constitucional, observados os critérios da legislação
vigente na data em que foram atendidos os requisitos para a concessão da aposentadoria
ou da pensão por morte.

Publicação da emenda – em 13-11-2019

§ 1º Os proventos de aposentadoria devidos ao servidor público a que se refere


o caput e as pensões por morte devidas aos seus dependentes serão calculados e
reajustados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os
requisitos nela estabelecidos para a concessão desses benefícios.

§ 2º Os proventos de aposentadoria devidos ao segurado (RGPS) a que se refere


o caput e as pensões por morte devidas aos seus dependentes serão apurados de acordo
com a legislação em vigor à época em que foram atendidos os requisitos nela
estabelecidos para a concessão desses benefícios.
Tempus regit actum é uma expressão jurídica latina que significa literalmente o  tempo
rege o ato, no sentido de que os atos jurídicos se regem pela lei da época em que
ocorreram.

RPPS

  Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos
efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente
federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios
que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.           (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 103, de 2019)

EC 103-2019

Art. 4º O servidor público federal que tenha ingressado no serviço público em cargo
efetivo até a data de entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderá
aposentar-se voluntariamente quando preencher cumulativamente, os seguintes
requisitos:

I - 56 (cinquenta e seis) anos de idade, se mulher, e 61 (sessenta e um) anos de


idade, se homem, observado o disposto no § 1º;

M- 56 anos;

H- 61 anos;

II - 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de


contribuição, se homem;

Para mulher – 30 anos de contribuição;

Para homem – 35 anos de contrição;

+
III - 20 (vinte) anos de efetivo exercício no serviço público;

IV - 5 (cinco) anos no cargo efetivo em que se der a aposentadoria; e

V - somatório da idade e do tempo de contribuição, incluídas as frações,


equivalente a 86 (oitenta e seis) pontos, se mulher, e 96 (noventa e seis) pontos, se
homem, observado o disposto nos §§ 2º e 3º

M= 86 pontos;

H- 96 pontos;

§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2022, a idade mínima a que se refere o inciso I


do caput será de 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 62 (sessenta e dois)
anos de idade, se homem.

EM 2021 = 57 Anos, se mulher e 62 anos, se homem;

§ 2º A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação a que se refere o inciso V


do caput será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até atingir o limite de 100 (cem)
pontos, se mulher, e de 105 (cento e cinco) pontos, se homem.

TABELA DO AUMENTO PROGRESSIVO DOS PONTOS

86 PONTOS MULHER – 87 (2020) 88 (2021) – 89 (2022) - 90 (2023) 91 (2024) 92


(2025) 93 (2026) 94 (2027) 95 (2028) 96 (2029) 97 (2030) 98 (2031) 99 (2032) 100
(2033);

96 PONTOS HOMEM – 97 (2020) – 98 (2021) 99 - (2022) - 100 (2023) – 101 (2024)


102 (2025) 103 (2026) 104 ( 2027) e 105 (2028);
APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA PARA PROFESSOR

§ 4º Para o titular do cargo de professor que comprovar exclusivamente tempo de


efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino
fundamental e médio, os requisitos de idade e de tempo de contribuição de que tratam
os incisos I e II do caput serão:

I - 51 (cinquenta e um) anos de idade, se mulher, e 56 (cinquenta e seis) anos de


idade, se homem;

M – 51 anos;

H- 56 anos;

II - 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se mulher, e 30 (trinta) anos de


contribuição, se homem; e

M- 25 anos de contribuição;

H- 30 anos de contribuição;

III - 52 (cinquenta e dois) anos de idade, se mulher, e 57 (cinquenta e sete) anos de


idade, se homem, a partir de 1º de janeiro de 2022.

EM 2022 MULHER = 52 anos e HOMEM = 57 anos;

§ 5º O somatório da idade e do tempo de contribuição de que trata o inciso V


do caput para as pessoas a que se refere o § 4º, incluídas as frações, será de 81 (oitenta
e um) pontos, se mulher, e 91 (noventa e um) pontos, se homem, aos quais serão
acrescidos, a partir de 1º de janeiro de 2020, 1 (um) ponto a cada ano, até atingir o
limite de 92 (noventa e dois) pontos, se mulher, e de 100 (cem) pontos, se homem.

MULHER PROFESSORA = 81 pontos; até atingir 92 pontos;

HOMEM PROFESSOR = 91 pontos; até atingir 100 pontos;

Atualmente m = 82 pontos
H= 92 pontos

POSTERIOR A EC PROFESSOR – REGRA PERMANENTE

REGRA PERMANENTE

Art. 19. Até que lei disponha sobre o tempo de contribuição a que se


refere o inciso I do § 7º do art. 201 da Constituição Federal, o segurado filiado ao
Regime Geral de Previdência Social após a data de entrada em vigor desta Emenda
Constitucional será aposentado aos 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, 65
(sessenta e cinco) anos de idade, se homem, com 15 (quinze) anos de tempo de
contribuição, se mulher, e 20(vinte) anos de tempo de contribuição, se homem.

II - ao professor que comprove 25 (vinte e cinco) anos de contribuição


exclusivamente em efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e
no ensino fundamental e médio e tenha 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se
mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem.

Após a ec = m – 62- 5 = 57 anos; h- 65- 5 = 60 anos;

+ min. 25 anos de contribuição

Média aritmética simples

A média aritmética simples é utilizada em casos nos quais o rol numérico


não apresenta nenhuma repetição. Para calcular o valor da média aritmética simples,
devemos realizar o somatório de todos os elementos do rol e dividir essa soma pela
quantidade de elementos.
Considere o rol composto por números reais {x1, x2, x3, …, xn}, e a média aritmética é
representada por.

 Exemplo 1
Em um grupo de seis amigos, foram computadas suas idades. Determine qual a idade
média desse grupo.
Idades {12, 13, 14, 16, 18,20}
Para determinar-se a média de idades desse grupo, devemos somar todos os números e
dividir essa soma pela quantidade de elementos do rol, assim:
CÁLCULO DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO

 60% MÉDIA SIMPLES DOS S. DE CONTRIBUIÇÕES com acréscimo de 2


(dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de
min. 15 anos mulher e min. 20 (vinte) anos homem de contribuição.

MULHER

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO % DA MÉDIA

MIN. 15 ANOS 60%

16 ANOS 62%

[...]

25 ANOS 80%

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO % DA MÉDIA

HOMEM

MIN. 20 ANOS 60%

21 ANOS 62%

[...]

25 ANOS 70%
______________________________________________________________________

§ 6º Os proventos das aposentadorias concedidas nos termos do disposto neste


artigo corresponderão:

I - à totalidade da remuneração do servidor público no cargo efetivo em que se der


a aposentadoria, observado o disposto no § 8º, para o servidor público que tenha
ingressado no serviço público em cargo efetivo até 31 de dezembro de 2003 e que não
tenha feito a opção de que trata o § 16 do art. 40 da Constituição Federal, desde que
tenha, no mínimo, 62 (sessenta e dois) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e cinco)
anos de idade, se homem, ou, para os titulares do cargo de professor de que trata o § 4º,
57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem;

II - ao valor apurado na forma da lei, para o servidor público não contemplado no


inciso I.

Art. 5º O policial civil do órgão a que se refere o inciso XIV do caput do art. 21 da
Constituição Federal, o policial dos órgãos a que se referem o inciso IV do caput do art.
51, o inciso XIII do caput do art. 52  e os incisos I a III do caput do art. 144 da
Constituição Federal e o ocupante de cargo de agente federal penitenciário ou
socioeducativo que tenham ingressado na respectiva carreira até a data de entrada em
vigor desta Emenda Constitucional poderão aposentar-se, na forma da Lei
Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985, observada a idade mínima de 55
(cinquenta e cinco) anos para ambos os sexos ou o disposto no § 3º.

ATÉ A DATA DE VIGOR DA EC (13-11-2019) POLICIAL CIVIL – IDADE –


APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA = mínimo 55 anos para ambos os sexos;

§ 3º Os servidores de que trata o caput poderão aposentar-se aos 52 (cinquenta e dois)


anos de idade, se mulher, e aos 53 (cinquenta e três) anos de idade, se homem, desde
que cumprido período adicional de contribuição correspondente ao tempo que, na data
de entrada em vigor desta Emenda Constitucional, faltaria para atingir o tempo de
contribuição previsto na Lei Complementar nº 51, de 20 de dezembro de 1985.

OUTRA REGRA
I - o policial civil do órgão a que se refere o inciso XIV do caput do art. 21 da
Constituição Federal, o policial dos órgãos a que se referem o inciso IV do caput do art.
51, o inciso XIII do caput do art. 52 e os incisos I a III do caput do art. 144 da
Constituição Federal e o ocupante de cargo de agente federal penitenciário ou
socioeducativo, aos 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, com 30 (trinta) anos de
contribuição e 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exercício em cargo dessas
carreiras, para ambos os sexos;

IDADE = 55 anos;

30 anos de contribuição

25 anos de efetivo exercício em cargo dessa carreira.

APOSENTADORIA ESPECIAL SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL

II - o servidor público federal cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a
agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses
agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, aos 60
(sessenta) anos de idade, com 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição e
contribuição, 10 (dez) anos de efetivo exercício de serviço público e 5 (cinco) anos
no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria;

IDADE – min. 60 anos;

Min. 25 anos de efetiva exposição e contribuição;

10 anos de efetivo serviço público

5 anos no cargo efetivo que der aposentadoria.


§ 8º Por meio de lei, poderá ser instituída contribuição extraordinária pelo prazo
máximo de 20 (vinte) anos, nos termos dos §§ 1º-B e 1º-C do art. 149 da
Constituição Federal.          (Vide)

REGRA DE TRANSIÇÃO – LER DOCUMENTOS nos FAVORITO

OBS: ANTES DE ASSISTIR AULA

Art. 26. Até que lei discipline o cálculo dos benefícios do regime próprio de previdência
social da União e do Regime Geral de Previdência Social, será utilizada a média
aritmética simples dos salários de contribuição e das remunerações adotados como base
para contribuições a regime próprio de previdência social e ao Regime Geral de
Previdência Social, ou como base para contribuições decorrentes das atividades
militares de que tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal, atualizados
monetariamente, correspondentes a 100% (cem por cento) do período contributivo
desde a competência julho de 1994 ou desde o início da contribuição, se posterior
àquela competência.

§ 1º A média a que se refere o caput será limitada ao valor máximo do salário de


contribuição do Regime Geral de Previdência Social para os segurados desse regime e
para o servidor que ingressou no serviço público em cargo efetivo após a implantação
do regime de previdência complementar ou que tenha exercido a opção correspondente,
nos termos do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 da Constituição Federal.

§ 2º O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 60% (sessenta por


cento) da média aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1º, com
acréscimo de 2 (dois) pontos percentuais para cada ano de contribuição que
exceder o tempo de 20 (vinte) anos de contribuição nos casos:

I - do inciso II do § 6º do art. 4º, do § 4º do art. 15, do § 3º do art. 16 e do § 2º do


art. 18;

II - do § 4º do art. 10, ressalvado o disposto no inciso II do § 3º e no § 4º deste


artigo;
III - de aposentadoria por incapacidade permanente aos segurados do Regime
Geral de Previdência Social, ressalvado o disposto no inciso II do § 3º deste artigo; e

IV - do § 2º do art. 19 e do § 2º do art. 21, ressalvado o disposto no § 5º deste


artigo.

§ 3º O valor do benefício de aposentadoria corresponderá a 100% (cem por cento)


da média aritmética definida na forma prevista no caput e no § 1º:

I - no caso do inciso II do § 2º do art. 20;

II - no caso de aposentadoria por incapacidade permanente, quando decorrer de


acidente de trabalho, de doença profissional e de doença do trabalho.

§ 4º O valor do benefício da aposentadoria de que trata o inciso III do § 1º do art.


10 corresponderá ao resultado do tempo de contribuição dividido por 20 (vinte) anos,
limitado a um inteiro, multiplicado pelo valor apurado na forma do caput do § 2º deste
artigo, ressalvado o caso de cumprimento de critérios de acesso para aposentadoria
voluntária que resulte em situação mais favorável.

§ 5º O acréscimo a que se refere o caput do § 2º será aplicado para cada ano


que exceder 15 (quinze) anos de tempo de contribuição para os segurados de que
tratam a alínea "a" do inciso I do § 1º do art. 19 e o inciso I do art. 21 e para as
mulheres filiadas ao Regime Geral de Previdência Social.

§ 6º Poderão ser excluídas da média as contribuições que resultem em redução do


valor do benefício, desde que mantido o tempo mínimo de contribuição exigido, vedada
a utilização do tempo excluído para qualquer finalidade, inclusive para o acréscimo a
que se referem os §§ 2º e 5º, para a averbação em outro regime previdenciário ou para a
obtenção dos proventos de inatividade das atividades de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal.

§ 7º Os benefícios calculados nos termos do disposto neste artigo serão reajustados


nos termos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência Social.

OBS: REGRA PERMANENTE (POSTERIORES A VIGENCIA DA EC)

60% MÉDIA SIMPLES DOS S. DE CONTRIBUIÇÕES com acréscimo de 2 (dois)


pontos percentuais para cada ano de contribuição que exceder o tempo de 20 (vinte)
anos de contribuição

- tempo mínimo de contribuição 15 anos mulher: 60%


Acima do tempo mínimo de contribuição: 16 anos 62%

‘’

17 anos 64%

[...]

25 anos 80%

[...]

35 anos 100%

36 anos 102%

MACETE|: ID m. = 62 anos;

TC m = 15 anos;

Exemplo: RGPS - Situação hipotética: MULHER

Início da contr. Com: 22 anos

Falta: 40 anos

TC = 40 anos = 110%

Média= R$ 3.000,00

3.000,00X110% = 3.300,00 (valor do sal. De benefício

Situação hipotética: HOMEM

ID- 65 anos

TC = 20 anos

Média= R$ 3.000,00 = 60%


3.000,00X60% = 1.800,00 (valor do sal. De benefício)

REGRAS PERMANENTES: OBS: O ART. 26 p. 6º da EC 103 prevê a possibilidade


de se excluir contribuições (que fizer a média do benefício menor-cair) que
superem o mínimo exigido (mais ao retirar exclui do cálculo do 2% da média)
desde que MANTENHA O TEMPO MÍNIMO DE CONTR. PR, para garantia do
melhor benefício.

REGRA DE TRANSIÇÃO

1ª Regra de Transição – Aposentadoria por Pontos

De acordo com art. 15 da Emenda Constitucional 103/2019, ao segurado filiado


ao RGPS até a data da entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019, fica
assegurado o direito à aposentadoria quando forem preenchidos, cumulativamente, os
seguintes requisitos:

 Mulher: 30 anos de contribuição + idade em 2019 (56), de modo que a


soma totalize 86 pontos;
 Homem: 35 anos de contribuição + idade em 2019 (61), de modo que a
soma totalize 96 pontos;

A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação acima será acrescida a cada ano de 1 (um)
ponto, até atingir o limite de:
 
 100 pontos, se mulher; e
 105 pontos, se homem.

Obs: não exige idade mínima e sim a soma do tc +idade = pontuação mínima

Cálculo igual da regra permanente (Min. 60% acrescendo 2% que supere (excede) o
tempo mínimo de contribuição)

Sal. Contribuição a ser considerado a partir de julho de 1994 (plano real)


PARA O PROFESSOR (ART. 15 p. 3º da EC) – REGRA DE TRANSIÇÃO

Terão redução de cincos pontos;

TC m. 25 anos = professora

Tc m. 30 anos = professor

(M . TC+idade = pontuação mínima)

Pontuação: M. professora = 86-5 (DA REGRA RG de transição) = 81 pontos em 2019 –


até 92 pontos (2030)

H. professor = 96-5=91 – até 100 pontos (2028).

Cálculo igual da regra permanente (Min. 60% acrescendo 2% que supere (excede) o
tempo mínimo de contribuição)

2ª Regra de Transição – Idade Mínima (menor da regra permanente) + Tempo de


Contribuição
 

De acordo com o art. 16 da Emenda Constitucional 103/2019, ao segurado filiado


ao RGPS até a data da entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019, fica
assegurado o direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
 
 Mulher: 30 anos de contribuição e 56 anos idade em 2019;
 Homem: 35 anos de contribuição e 61 anos idade em 2019.
 
Portanto, pela nova regra da reforma, agora a aposentadoria por tempo de
contribuição exige uma idade mínima.

Esta regra de transição estabelece ainda que, a partir de 1º de janeiro de 2020, será
aplicada uma tabela progressiva de aumento de idade (sempre mantendo o tempo
mínimo de contribuição), acrescendo 6 meses a cada ano. 

LIMITADO Há 62 anos (2031) = mulher e até 65 anos (2027) = homem

M- 30 anos cont. + 57 anos


H- 35 anos contr. 62 anos

PROFESSORES REGRA DE TRANSIÇÃO

TCm. M= 25 ANOS + IDADE M. 51 anos PROFESSORA

TC m. H = 30 ANOS + IDADE M. 56 anos professor

Cálculo igual da regra permanente (Min. 60% acrescendo 2% que supere (excede) o
tempo mínimo de contribuição – 15 ANOS MULHER E 20 ANOS HOMEM.

3ª Regra de Transição – Tempo de Contribuição com Pedágio de 50%


(não se exige 5dade mínima do segurado para se aposentar)

Esta regra foi criada para atender aqueles segurados que estavam prestes (menos de 2
anos) a se aposentarem por tempo de contribuição pelas regras anteriores à reforma e
assim como as outras, esta regra só se aplica aos segurados já filiados na data da
Reforma.

De acordo com o art. 17 da Emenda Constitucional 103/2019, ao segurado filiado


ao RGPS até a data da entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019, fica
assegurado o direito à aposentadoria por tempo de contribuição quando preencher,
cumulativamente, os seguintes requisitos:

 Mulher: +28 anos de contribuição, ou seja, faltando 2 anos para completar


30 anos;
 Homem: +33 anos de contribuição, ou seja, faltando 2 anos para completar
35 anos.
  
Considerando que ambos os segurados só faltam 2 anos para completar o período
mínimo que falta para o tempo de contribuição, ambos terão que contribuir os 2 anos
que faltam, mais 50% (pedágio-período adicional) deste período:

 Mulher: 3 anos de contribuição (2 anos que faltam + 50% = 3 anos);


 Homem: 3 anos de contribuição (2 anos que faltam + 50% = 3 anos) 

OBS: PAGA 50% DESSE PEDÁGIO.


Como faz o cálculo¿

O ano que falta +50% =

Ex: 1 ano +50% = 1,6 meses.


Nessa regra observa o fator previdenciário (art. 17, parágrafo único)

Fator previ.: TC até o momento da aposentadoria x a x [1+id+TC x a)]


ES (expectativa de sobrevida) 100

Para segurada (gênero feminino) só na formula aumenta + 5 no tempo de


contribuição;

= 100 DA MÉDIA X FATOR PREVIDENCIÁRIO (MENOS FAVORÁVEL).

4ª Regra de Transição – Tempo de Contribuição com Pedágio de 100%

(aqui exige-se idade mínima)

Assim como o conceito da terceira regra (pedágio de 50%), aqui o pagamento do


pedágio consiste na obrigação do segurado em contribuir mais 100% do número de
meses que faltava para se aposentar, não se levando em conta, a idade do segurado. 

De acordo com o art. 20 da Emenda Constitucional 103/2019, ao segurado ou servidor


público filiado ao RGPS ou ingressado no serviço público em cargo efetivo, até a data
da entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019, fica assegurado o direito
à aposentadoria por tempo de contribuição quando preencher, cumulativamente, os
seguintes requisitos:

 Mulher: 57 anos de idade + 30 anos de contribuição;


 Homem: 60 anos de idade + 35 anos de contribuição;

 Servidores: 20 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos de


cargos efetivo em que se der a aposentadoria;
 Pedágio de 100%: período adicional de contribuição correspondente a
100% do tempo que falta para se aposentar na data de entrada em vigor
desta Emenda Constitucional.

Situação hipotética:

João em 13-11-2019
ID: 59 anos
TC 32 anos

Falta 3 anos para completar o tempo de contr. Mínimo.


Logo, 3 anos+PEDÁGIO DE 100% = 6 anos;
PARA OS PROFESSORES: REGRA DE TRANSIÇÃO art. 20 ec

HOMEM

IDm = 60 – 5= 55 anos;
TCM. = 35-5 = 30 anos;

MULHER

ID= 57-5 = 52 anos


TCM= 30-5 = 25 anos

Renda: 100% da média de todo salário de contribuição

5ª Regra de Transição – Aposentadoria por Idade com 15 Anos de Contribuição

Antes da reforma esta regra já existia, mas houve alteração quanto à idade mínima
estabelecida para mulher (62 anos), mantendo a idade mínima para o homem (65 anos).

De acordo com o art. 18 da Emenda Constitucional 103/2019, ao segurado filiado


ao RGPS até a data da entrada em vigor da Emenda Constitucional 103/2019, fica
assegurado o direito à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes
requisitos:

 Mulher: 60 anos de idade (em 2019) + 15 anos de contribuição ;


 Homem: 65 anos de idade + 15 anos de contribuição.
 
Esta regra de transição estabelece ainda que, a partir de 1º de janeiro de 2020, será
aplicada uma tabela progressiva de aumento de idade (somente para as mulheres),
acrescendo 6 meses a cada ano, até atingir 62 anos de idade.

Cálculo

100% da média simples de todo período contributivo dos salários de contribuições

60% (dos salários de contribuições) + 2 que exceder 20 anos tc = Homem e 15 anos tc


= Mulher
ART. 25, P 2º DA EC: APOSENTADORIA ESPECIAL

Até a data da entrada em vigor da EC se permite a conversão de tempo especial em


comum, ao segurado que comprovar tempo de efetivo exercício de atividade sujeita a
condições especiais que efetivamente prejudiquem a saúde.

(especial-comum) aproveitado nas aposentadorias voluntárias.

Após a data da entrada em vigor da EC (13-11-2019) é vedada tal conversão para


tempo cumprido após esta data;

TABELA DE CONVERSÃO DE ESPECIAL PARA COMUM

(DECRETO N. 3.048-99, ART. 70)

TEMPO A CONVERTER = MULHER (PARA 30) __________ HOMEM (PARA 35)

MULTIPLICADORES

DE 15 ANOS 2,00 2,33

DE 20 ANOS 1,50 1,75

DE 25 ANOS 1,20 1,40

24 meses x 1,4= 33,6 meses


AULA 2.4

ACUMULAÇÃO DE PENSÃO POR MORTE COM OUTRO BENEFÍCIO

RG:

ART. 24. É vedada a acumulação de mais de uma pensão por morte deixada por
cônjuge ou companheiro, no âmbito do mesmo regime de previdência social,
ressalvadas as pensões do mesmo instituidor decorrentes do exercício de cargos
acumuláveis na forma do art. 37 da Constituição Federal.

§ 1º Será admitida, nos termos do § 2º, a acumulação de:

I - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de


previdência social com pensão por morte concedida por outro regime de
previdência social ou com pensões decorrentes das atividades militares de que
tratam os arts. 42 e 142 da Constituição Federal;

II - pensão por morte deixada por cônjuge ou companheiro de um regime de


previdência social com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de
Previdência Social ou de regime próprio de previdência social ou com proventos de
inatividade decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal; ou

III - pensões decorrentes das atividades militares de que tratam os arts. 42 e 142 da
Constituição Federal com aposentadoria concedida no âmbito do Regime Geral de
Previdência Social ou de regime próprio de previdência social.

§ 2º Nas hipóteses das acumulações previstas no § 1º, é assegurada a percepção do


valor integral do benefício mais vantajoso e de uma parte de cada um dos demais
benefícios, apurada cumulativamente de acordo com as seguintes faixas:

I - 60% (sessenta por cento) do valor que exceder 1 (um) salário-mínimo, até o limite de
2 (dois) salários-mínimos;
II - 40% (quarenta por cento) do valor que exceder 2 (dois) salários-mínimos, até o
limite de 3 (três) salários-mínimos;

III - 20% (vinte por cento) do valor que exceder 3 (três) salários-mínimos, até o limite
de 4 (quatro) salários-mínimos; e

IV - 10% (dez por cento) do valor que exceder 4 (quatro) salários-mínimos.

§ 3º A aplicação do disposto no § 2º poderá ser revista a qualquer tempo, a pedido do


interessado, em razão de alteração de algum dos benefícios.

§ 4º As restrições previstas neste artigo não serão aplicadas se o direito aos


benefícios houver sido adquirido antes da data de entrada em vigor desta Emenda
Constitucional.

§ 5º As regras sobre acumulação previstas neste artigo e na legislação vigente na data de


entrada em vigor desta Emenda Constitucional poderão ser alteradas na forma do § 6º
do art. 40 e do § 15 do art. 201 da Constituição Federal (RPPS – DOS ENTES).

ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS

EX: PENSÃO POR MORTE + APOSENTADORIA

(NÃO REDUZ E SIM ACUMULA) - SE ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO= RECEBE


100% DO BENEFÍCIO MENOS VATAJOSO

ACIMA DE 1 SALÁRIO M. VALOR TEM A REDUÇÃO EM FAIXAS:

60% DE 1 A 2 SALÁRIO MÍNIMO;

40% DE 2 A 3 SM;

20% DE 3 A 4 SM;
10% ACIMA DE 4 SM;

EX1: APOSENTADORIA NO VALOR R$ 3.000,00

PENSÃO = R$ 2.000,00

CONSERVA O V. DO S.MÍNIMO R$ 1.100,OO = NÃO TEM REDUTOR

Valor da pensão – o valor do salário mínimo vigente = ¿ x 60%

2000-1100= 900 X 60% = 540

1100+540= 1.640,00

VALOR DA PENSÃO = R$ 1.640,00

EX2: APOSENTADORIA NO VALOR DE R$ 6.OOO,OO

PENSÃO POR MORTE DA ESPOSA DE R$ 5.000,00 (ACIMA DE 4 SALÁRIOS


MÍNIMOS)

R$ 1.100,00 X 60% = 660,OO

R$ 1.100,00 X 40% = 440,OO

R$ 1.100,00 X 20% = 220,OO

R$ 1.100,00 X 10% = 110,OO

CÁLCULO = VALOR DA PENSÃO POR MORTE – O VALOR ACIMA NESSE


CASO, 1.100X4 (SM) = 4400,01

OU SEJA, 5000-4400, o1 = 600,01

10% DE 600 = 60,OO

AGORA SOMA TODOS OS VALORES ACIMA:

660+440+220+60 = 1430,OO+1100,OO= 2.530,00

VALOR DA PENSÃO = R$ 2.530,OO


CONTAGEM RECÍPROCA DE TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO (ART. 201, P. 9º DA
CRFB 88)

§ 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de


contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de
previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo
com os critérios estabelecidos em lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
103, de 2019)

9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42, 142 e
143 e o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social ou a regime
próprio de previdência social terão contagem recíproca para fins de inativação militar ou
aposentadoria, e a compensação financeira será devida entre as receitas de contribuição
referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regimes. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

ISTO É, O TEMPO DE SERVIÇO MILITAR PODERÁ SER COMPUTADO NO


RGPS E RPPS PARA FINS DE INATIVAÇÃO MILITAR OU
APOSENTADORIA. OU ENTÃO TRAZER O TEMPO DE MILITAR PARA
AVERBAR NO RGPS OU NO RPPS.

Art. 25, § 3º Considera-se nula a aposentadoria que tenha sido concedida ou que
venha a ser concedida por regime próprio de previdência social com contagem recíproca
do Regime Geral de Previdência Social mediante o cômputo de tempo de serviço sem o
recolhimento da respectiva contribuição ou da correspondente indenização pelo
segurado obrigatório responsável, à época do exercício da atividade, pelo recolhimento
de suas próprias contribuições previdenciárias

AULA 3.1.

ART. 203, V, DA CF 88 - BPC – LOAS – BENEFÍCIO DE NATUREZA JURÍDICA


ASSISTENCIAL

 Os requisitos estão previsto em lei;


 A parte legítima passiva, conforme delegação da União é o INSS (art. 3º,
Decreto n. 6.214 de 2007) ;
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

 Lei n. 8.742 de 1993 – arts. 20 - 21-A;


 Lei n. 10.741 de 2003 (Estatuto do Idoso): art. 34;
 Decreto n. 6.214 de 2007: Regulamenta o BPC – LOAS;
 Portaria Conjunta MDS n. 3º de 21 de setemb. de 2018;
 Instrução Normativa AGU n. 02 de 2014 – possibilidade do procurador federal
de não interpor recurso (art. 1º)

Identificação – Códigos

B87 – Amparo assistencial ao portador de deficiência (Lei n. 8.742 de 1993);

B88 – Amparo assistencial ao idoso (Lei n. 8.742 de 1993).

Requisitos

Idoso: (art. 20, Lei n. 8.742 de 1993)

- + de 65 anos;

- Condição de miserabilidade: renda per capita familiar inferior a 1 /4 do salário


mínimo;

- Estar inscrito no CAD’único;

Declaração de Renda per capita - (art. 13 do Decreto N. 6.214 DE 2007);

Pessoa com Deficiência:

Parágrafo 2º e 10, da n. 8.742 de 1993

- Condição de miserabilidade: renda per capita familiar inferior a 1 /4 do salário


mínimo;

- Estar inscrito no Cadúnico (art. 12, do Decreto N. 6.214 DE 2007) – o prazo era para
inscrição até 31 de dezembro de 2018 (foi suspenso o referido prazo por ACP), agora
consta em lei tal exigência.
Estrangeiros têm direito ao BPC – LOAS¿ Art. 7º, do Decreto n. 6.214 de 2007.

- Informativo n. 861 do STF. Estrangeiro com residência fixa no Brasil (idosos e pessoa
com deficiência) – princípio da igualdade e tratamento isonômico (questão de
reciprocidade não é regra absoluta).

- Súmula do TNU n. 48

AULA 3.2

BPC – LOAS – MORADOR DE RUA IDOSO OU COM DEFICIÊNCIA

Decreto n. 7.053 de 2009 que regulamenta pessoas em situação de rua

(art. 13, parágrafo 6º do Decreto N. 6.214 DE 2007) – tem que haver indicação de
endereço de alguém próximo ou do CRAS.

OBS: QUEM RECEBE LOAS PODE CONTRIBUIR NA CONDIÇÃO DE


SEGURADO FACULTATIVO. NÃO ENTRANDO, NO CÁLCULO PARA FINS
DO BPC –LOAS.

Aplicável em âmbito judicial: Art. 34, parágrafo único, do Estatuto do Idoso –


Admite-se a concessão do BPC – LOAS, ao idoso, ainda que outro membro da sua
família seja beneficiário do BPC, pois não entra no cálculo da renda per capita que
se refere ao LOAS.

 STF decidiu que deve ser afastado do cálculo da renda per capita da LOAS
quando o idoso-pessoa com deficiência receba benefício previdenciário de
até 1 (um) salário mínimo;
 STJ – Tema 185.

AULA 3.3. AINDA BPC -LOAS


 ACP N. 50444874-22.2013.4.04.7100- RS
Todo recurso que tem disponível é gasto com medicamentos, alimentação
especial, fraudas descartáveis e outros que não são subsidiados pelo Estado
(deve comprovar os gastos com notas fiscais). Pode ser solicitado na via
administrativa.

 Perícia Médica e Social Para Pessoas com Deficiência; (verificar o anexo I E II


Portaria Conjunta MDS-INSS n. 2 de 2015 (arts. 6º e 7º) e PCMDS-INSS n. 3;
 Parágrafo 2º, da Lei da LOAS – BPC;
 Portaria Conjunta MDS-INSS n. 2 de 2015 (arts. 6º e 7º) e PCMDS-INSS n. 3;
 Súmula n. 79 da TNU;
 Enunciado 167 e 168 FONAJEF;

AULA 3.4. AINDA BPC – LOAS

CadÚnico - (Decreto N. 6.214 DE 2007);

 Art. 21-A, da Lei n. 8.742 de 1993 (suspende o benefício assistencial quando a


pessoa com deficiência estiver exercendo atividade remunerada); Parágrafo 1º,
do art. 21 do ato normativo acima;
 Em caso de contrato de aprendizagem pode cumular o BPC – LOAS prazo
máximo de 2 anos (Parágrafo 2º, do mesmo diploma legal);
 NÃO SUSPENDE

ART. 21, parágrafo 3º, da Lei n. 8.742 de 1993 - § 3o O desenvolvimento


das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realização de
atividades não remuneradas de habilitação e reabilitação, entre outras, não
constituem motivo de suspensão ou cessação do benefício da pessoa com
deficiência. (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)

ACUMULAÇÃO DE BENEFÍCIOS COM O BPC DA LOAS

Art. 20 da Lei n. 8.742 de 1993 – em regra não pode acumular com outros benefícios da
seguridade social ou outros regimes, salvo os da assistência médica e da pensão
especial de natureza indenizatória.
 Art. 23, parágrafo único do Decreto N. 6.214 DE 2007 – o valor de sobrar
não recebido em vida pelo beneficiário os herdeiros podem receber –
solicitar alvará do valor;
 Art. 42 – revisão do BPC da LOAS – a cada 2 anos;

AULA 4.1. PENSÃO POR MORTE POR DIREITO ADQUIRIDO

Art. 3º da Ec n. 103/2019 – respeitou-se, no caso, o direito adquirido.

A pensão por morte será assegurada a qualquer tempo até 13/11/2019 (data da
publicação da EC) – regra da legislação vigente na data do óbito.

Após 13/11/2019 – aplica-se as regras da EC n. 103/2019.

 Fato gerador da pensão por morte: é o óbito;


Deve ter qualidade de segurado especialmente em período de graça;
 Súmula 340 do STJ – aplica-se a lei vigente da data do óbito;
 RG: Pensão por morte não exige carência mínima de contribuições.

 É DEVIDA PARA O CONJUGE/COMPANHEIRO CASAMENTO A MENOS


DE 2 ANOS A DATA DO ÓBITO.

 Documento que comprova o óbito é a CERTIDÃO POR ÓBITO;

 POR MORTE PRESSUMIDA: após 6 meses de ausência, concede pensão


provisórias aos dependentes do segurado;

- Caso o dependente consiga comprovar que a ausência decorre de acidente,


desastres e etc, não precisa aguardar os 6 meses de ausência.

Art.23, §4º o tempo de duração da pensão por morte aplica-se a regra da Lei n. 8.213/91
e Decreto n. 3048/99
b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18
(dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido
iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; (Incluído pela
Lei nº 13.135, de 2015)

c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do


beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18
(dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento
ou da união estável: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; (Incluído pela Lei
nº 13.135, de 2015)

2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; (Incluído
pela Lei nº 13.135, de 2015)

3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade;


(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; (Incluído pela


Lei nº 13.135, de 2015)

5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade;


(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. (Incluído pela Lei
nº 13.135, de 2015)

VI - pela perda do direito, na forma do § 1º do art. 74 desta Lei. (Incluído pela Lei nº
13.846, de 2019)
AULA 4.2

Art. 102 da Lei n. 8.213/91.

§1.º a perda de qualidade de segurado não prejudica o direito a aposentadoria quando


observados todos os requisitos segundo a legislação em vigor à época em que estes
requisitos foram atendidos.

§2.º Não será concedida pensão por morte aos dependentes do segurado que falecer
após a perda desta qualidade, salvo se preenchidos os requisitos para obtenção da
aposentadoria na forma do parágrafo anterior.

 Súmula 416 do STJ

Art. 22 do Decreto n. 3048/99. RG: A inscrição do dependente no momento do


requerimento.

Art. 23, §5º da EC n. 103/2019.

EXCEÇÃO: Para dependente inválido ou deficiente pode ser reconhecida previamente


ao óbito do segurado.

OBS: Para o segurado filho a maioridade ocorre apenas com 21 anos completos ou
em caso de emancipação, salvo colação em grau superior.

TNU – Súmula 37. Ocorrerá a perda da qualidade de dependente filho maior de 21


anos, em casos de pensão por morte ainda que o filho esteja cursando ensino de
grau superior.
STF RE 687432 AGR/MG – Relator M. Fux – DEPENDENTE COMPANHEIRO
HOMOSSEXUAIS.

 Portaria MPS 513/2010


tendo em vista o PARECER nº 038/2009/DENOR/ CGU/AGU, de 26 de abril de
2009, aprovado pelo Despacho do Consultor-Geral da União nº 843/2010, de 12
de maio de 2010, e pelo DESPACHO do Advogado-Geral da União, de 1º de
junho de 2010, nos autos do processo nº 00407.006409/2009-11,
Resolve:
Art. 1º Estabelecer que, no âmbito do Regime Geral de Previdência Social -
RGPS, os dispositivos da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que tratam de
dependentes para fins previdenciários devem ser interpretados de forma a
abranger a união estável entre pessoas do mesmo sexo.
Art. 2º O Instituto Nacional do Seguro Social - INSS adotará as providências
necessárias ao cumprimento do disposto nesta portaria.

OBS: A PRIMEIRA CLASSE DE DEPENDENTES (CONJUGE,


COMPANHEIRO, FILHO MENOR DE 21 ANOS, OU INVÁLIDO/DEFICENTE)
NÃO PRECISA COMPROVAR DEPENDENCIA ECONOMICA DO
SEGURADO. NESSA CLASSE A DEPENDENCIA É PRESSUMIDA.

 Art. 22, § 3.º do Decreto n. 3048/99 – Documentos para comprovação do


vínculo e da dependência econômica.

OBS: 336 do STJ. Ex-cônjuge, ainda que tenha renunciado direito de pensão
alimentícia, caso o segurado venha falecer e o ex-cônjuge comprove a mudança de
sua situação financeira tem direito a pensão por morte.

AULA 4.4. A pensão por morte, caso o óbito do segurado decorrente de acidente
segue as regras da Lei n. 8.213/91 e Decreto n. 3048/99, e será vitalícia para o
cônjuge e companheiro
Aula 5.1. Benefícios por Incapacidade

TERMOS USADOS PELO INSS

DID: data do início da Doença

DII: Data do início da Incapacidade

DCB: Data da Cessação do benefício

DERB: Data da entrada do Requerimento - dia que foi feito o requerimento.


Considera-se o dia que foi feito o pedido.

DRE: Data da realização do exame

CAT: Comunicação de Acidente de Trabalho

DAT: Data do Afastamento do Trabalho

DUT: Data do último dia Trabalhado

 Qualidade de segurado + carência, mínima necessária para o benefício,


exceto por acidente do trabalho + ocorrência do fato gerador
(incapacidade)

Art. 15 da Lei 8.213/91

OBS: Sempre verificar se o segurado está em período de graça, ainda que tenha
cessado o recolhimento das contribuições.

OBS2: Quando está em gozo de auxílio por incapacidade e não recolher as


contribuições previdenciárias restará assegurada sua condição de segurado.

 Súmula 27 TNU;

Aula 5.2
Aula 5.3.

 ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA ISENTA O SEGURADO DE


CUMPRIR CARÊNCIA MÍNIMA DE CONTRIBUIÇÕES.

 SÚMULA TNU 73,

Aula 5.4

SÚMULA 53 TNU

Aula 6.

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