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DR.

GUSTAVO TEIXEIRA

CYBERBULLYING

MANUAL DE PREVENÇÃO

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CBI OF MIAMI

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DIREITOS AUTORAIS

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e reproduzir integral ou parcialmente esse conteúdo em sites, blogs, jornais ou
quaisquer veículos de distribuição e mídia.

Qualquer tipo de violação dos direitos autorais estará sujeito a ações


legais.

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SOBRE O AUTOR

O Dr. Gustavo Teixeira


estudou nos Estados Unidos,
graduando-se pela South High
School, em Denver, estado do
Colorado, onde aprendeu sobre
programas escolares de inclusão
de crianças com necessidades
especiais. Tornou-se médico aos
25 anos de idade e continuou seus
estudos no Instituto de Psiquiatria
da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele também é pós-graduado em
Dependência Química pela Universidade Federal de São Paulo, Saúde Mental
Infantil pela SCMRJ; e possui curso de extensão em Psicofarmacologia da
Infância e Adolescência pela Harvard Medical School.

É mestre em Educação pela Framingham State University, nos Estados


Unidos, e palestrante internacional em inclusão e educação especial, tendo
apresentado dezenas de workshops em 4 continentes, incluindo países como
Estados Unidos, Austrália, Coreia do Sul, Áustria, Inglaterra e Suécia, e
cursos de verão nos Estados Unidos para o Department of Special Education
na Bridgewater State University, universidade americana localizada no estado
de Massachusetts, onde é professor visitante.

Dr. Gustavo Teixeira é membro da American Academy of Child and


Adolescent Psychiatry e da Autism Society of America.

O autor já vendeu mais de 200.000 exemplares, incluindo os best


sellers Manual dos transtornos escolares e O reizinho da casa, publicados pela
Editora BestSeller, entre outros títulos.

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O INSTITUTO E OS TREINAMENTOS ONLINE

Em 2016 o Dr. Gustavo Teixeira criou, ao lado do empreendedor João


Roberto Magalhães, o CBI of Miami (Child Behavior Institute of Miami) e
em menos de dois anos a instituição se tornou uma das maiores escolas de
ensino online sobre problemas comportamentais infantis, psicopedagogia e
neurociências da educação e da aprendizagem do mundo.
Nossos programas educacionais são destinados a profissionais da
educação, como professores, orientadores educacionais, mediadores
escolares; além de profissionais da saúde mental infantil, como médicos,
psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos e
familiares de crianças com problemas comportamentais.
Todos os treinamentos são 100% online, com a metodologia de ensino
do CBI of Miami e são lecionados pelos principais profissionais de cada
assunto, trazendo aulas em formato de vídeo, textos explicativos, e bate-papo
ao vivo com o especialista em formato de videoconferência.

CERTIFICADO INTERNCIONAL DE
EXCELÊNCIA (CIE)
O Certificado Internacional de Excelência (CIE) emitido pelo CBI of
Miami é garantia de qualidade para educadores e profissionais de saúde
mental.
Para obter a certificação, o aluno deve ter participado de pelo menos
70% das aulas do treinamento, além de realizar as avaliações de
conhecimentos básicos que são passadas ao longo do curso. Isso tudo sem
precisar sair de casa.

Certificação e Regulamentação dos cursos de pós-graduação


Nossa certificação como pós-graduação Lato Sensu em parceria com
o Centro Universitário Celso Lisboa é válida de acordo com a legislação do
MEC.

Certificação e Regulamentação dos cursos de extensão


Nossa certificação está regulamentada pelo MEC como Cursos Livres
e somos afiliados e reconhecidos pela ABED (Associação Brasileira de
Educação à Distância).

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CYBERBULLYING - MANUAL DE PREVENÇÃO

O que é o bullying?

O bullying pode ser definido como o comportamento agressivo entre estudantes.

São atos de agressão física, verbal, moral ou psicológica que ocorre de modo repetitivo,

sem motivação evidente e executada por um ou vários estudantes contra outro, em uma

relação desigual de poder, normalmente dentro da escola, ocorrendo principalmente na sala

de aula e no recreio escolar. A palavra bullying é um termo inglês e deriva do verbo to bully

que significa ameaçar, intimidar e dominar. Não existe uma tradução exata para esse termo,

mas a expressão resume bem o conjunto de comportamentos agressivos que tanto preocupa

pais e professores.

Bullying entre estudantes é um fenômeno antigo. Provavelmente é um problema que

sempre existiu, entretanto foi a partir dos estudos do pesquisador nórdico Dan Olweus no

início da década de 1970 que o problema passou a ser estudado com maior interesse pela

comunidade científica internacional. Entretanto a atenção da população em geral sobre o

assunto ocorreu pouco mais de uma década depois, em 1982, após um trágico

acontecimento reportado nos jornais noruegueses da época. Três jovens estudantes, entre 10

e 14 anos de idade haviam cometido suicídio em consequência de bullying na escola em

que estudavam. Uma grande comoção nacional tomou conta do país e culminou com uma

campanha nacional de prevenção ao comportamento bullying, coordenada pelo Ministério

da Educação norueguês nas escolas de ensino fundamental.

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Todos nós precisamos entender que o bullying tem a ver com poder. Quando

identificamos, por exemplo, dois estudantes brigando, onde não existe um desequilíbrio de

forças, isto é, ambos são munidos de capacidades físicas e psicológicas semelhantes e não

há uma assimetria nessas relações de poder, não estamos lidando com o bullying.

Então o comportamento bullying sempre segue um padrão, onde teremos uma

relação desigual de poder em que um ou mais alunos tentam subjugar e dominar outros

jovens. O estudante alvo de bullying pode ser exposto a diferentes formas de agressão,

entretanto não é capaz de se defender e esse desequilíbrio de poder determina a repetição e

a manutenção desse comportamento agressivo de estudantes que tentam a todo custo

dominar e humilhar o outro aluno.

Cyberbullying

Nos últimos anos, a facilidade com que jovens se comunicam pela rede mundial de

computadores têm ajudado na popularização de um novo fenômeno: o cyberbullying. Trata-

se da versão multimídia dessa violência escolar e que adquire uma distribuição epidêmica a

cada dia que passa, acompanhando o crescente interesse de crianças e adolescentes pelo

mundo virtual, se transformado em uma das formas potencialmente mais perigosas e

traiçoeiras de violência na escola.

Esses atos de bullying realizados através da internet têm ainda um caráter mais

perverso, covarde e que torna o cyberbullying uma ferramenta muito poderosa para

aterrorizar outros estudantes. Trata-se da possibilidade de realização das agressões de forma

anônima e indireta. Ela permite que seus autores se escondam atrás de identidades falsas ou

através de mecanismos que os mantenham no anonimato. Desta maneira os alvos podem ser

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repetidamente agredidos, humilhados e ainda assim descobrir quem o agride pode ser algo

muito difícil de ser realizado.

Além disso, o anonimato das agressões abre o leque de possíveis autores de

bullying, pois permite que um número maior de crianças e adolescentes se tornem

agressores. Jovens que não conseguiriam realizar tais atos cara a cara, enfrentando

deliberadamente seus alvos, conseguem agredir e ofender escondidos atrás de um

computador conectado à internet e mascarados por trás de uma identidade virtual falsa, por

exemplo. Por esse motivo, o cyberbullying tem se popularizado muito no sexo feminino,

visto a possibilidade de ataques indiretos e a ausência da necessidade de encarar as vítimas

pessoalmente.

Para se ter uma ideia de como o cyberbullying tem crescido nos últimos anos, um

recente estudo publicado na revista médica Pediatrics revelou que o bullying realizado

através da internet entre adolescentes e pré-adolescentes cresceu cerca de 50% em apenas

cinco anos. Outro estudo recente publicado por uma organização não-governamental

inglesa de proteção à infância e adolescência descreve que um de cada quatro jovens são

vítimas de cyberbullying regularmente.

Pais, professores e demais profissionais da educação devem aprimorar seus

conhecimentos sobre os recursos de computação e internet a fim de aprender sobre as

diversas possibilidades de violência através do mundo virtual. Aumentando nossos

conhecimentos sobre o cyberbullying permitirá que possamos orientar melhor nossos filhos

e alunos sobre as formas corretas de se comunicar e de se proteger através do computador.

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As consequências aos alvos do cyberbullying são devastadoras, pois rumores,

boatos e todo o tipo de agressão enviada pela internet através de textos, fotos e vídeos são

capazes de alcançar um grande número de pessoas em questão de segundos.

TIPOS DE CYBERBULLYING

Descrevo abaixo os principais tipos de cyberbullying para que pais, responsáveis,

professores e coordenadores pedagógicos tenham conhecimento dos métodos cada vez mais

elaborados de agressão e violência executados por crianças e adolescentes contra outros

estudantes.

Bullying direto: Uma das formas mais comuns de cyberbullying é a agressão direta

mesmo. O autor envia suas ameaças e xingamentos diretamente através de salas de bate-

papo, e-mails, mensagens de texto do aparelho de celular ou através de recados deixados no

mural da página pessoal de relacionamento da vítima, os famosos recados do Facebook.

Criação de Websites: hoje em dia é muito fácil a criação de websites. Alguns

provedores de internet até disponibilizam áreas livres na internet para a criação e

hospedagem de páginas virtuais. Desta forma, tais páginas podem ser criadas e

confeccionadas com a intenção de agredir, ofender, humilhar e difamar algum aluno.

Impersonalização: Ocorre quando uma pessoa se faz passar por outra no mundo

virtual, seja através da invasão de contas de e-mail ou de perfis nos sites de relacionamento

como Facebook. O cyberbully enviará ofensas à terceiros, utilizando o nome da vítima,

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como suposta autora das mensagens. O objetivo do agressor é atingí-la indiretamente,

provocando a ira dos outros alunos contra o suposto autor das mensagens.

Fórum de discussões: Blogs, sites de relacionamento e páginas na internet podem

ser utilizadas para fórum de discussões sobre os mais diversos assuntos. Nesse caso são

verdadeiros grupos de fofocas e difamação, onde um grupo de estudantes denigre a imagem

da vítima. Esses autores de cyberbullying podem ainda se esconder atrás de apelidos,

mantendo suas identidades resguardadas. Comumente podem ser identificados fóruns em

que os estudantes votam na garota “mais piranha” da escola, o aluno mais feio, mais chato

ou odiado, por exemplo. Esses fóruns podem ser lidos por todos, inclusive pelos alvos do

cyberbullying.

Postagem de vídeos e fotos: Nessa modalidade de cyberbullying, vídeos e fotos

registradas através de máquinas fotográficas, câmeras filmadoras ou mesmo celulares são

vinculados através de e-mails ou de contas em sites que disponibilizam gratuitamente a

postagens de vídeos como o Youtube ou mesmo o sistema de comunicação do tipo

WhatsApp.

As imagens das vítimas podem ser distribuídas pelo mundo virtual com uma

facilidade e velocidade incrível, podendo inclusive ser distorcidas e modificadas para

agredir ainda mais seus alvos. Recursos de edição de imagens, adição de áudio e texto são

usualmente utilizados pelos autores de cyberbullying. Raramente tomamos conhecimento

desse tipo de violência, embora seja muito comum. Os exemplos mais frequentes são as

postagens de vídeos de ex-namorados mantendo relações sexuais com suas ex-namoradas

ou fotos de momentos íntimos.

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Outro tipo comum de postagem de vídeo é a gravação de ataques físicos contra os

alvos de bullying. Normalmente são gravados através de celulares e postados na internet.

Um exemplo foi o ataque contra um estudante em outubro de 2009, na cidade de Ijuí, Rio

Grande do Sul. O estudante de quinze anos que desejava aprender uma profissão na Escola

Técnica Estadual 25 de julho, acabou abandonando os estudos após ser brutalmente

espancado por um grupo de oito alunos e assistir à surra gravada em vídeo por um aparelho

celular e enviada à ele por um de seus agressores. O jovem era aluno novo da escola e

passou a ser assediado pelo grupo de bullies, sendo apelidado de “playboizinho fraco” logo

nas primeiras semanas de aula. Após o espancamento, o jovem foi questionado sobre os

motivos de não ter contado a ninguém sobre as ameaças e ele afirmou que vivia inseguro e

angustiado há meses, mas tinha medo que se contasse à alguém, as agressões pudessem

piorar.

Outro caso de cyberbullying que teve repercussão nacional foi o episódio da cidade

Sul rio-grandense de Carazinho, onde os pais de um adolescente foram responsabilizados

judicialmente e condenados a pagar uma indenização por danos morais à família de um

colega de sala de aula pela criação de uma página na internet com a intenção de ofendê-lo.

Nesse caso o cyberbully criou um fotolog, uma espécie de diário fotográfico

cibernético e realizou montagens nas quais o rosto da vítima aparecia ligado a um corpo

feminino, além de postar mensagens agressivas e difamatórias.

FORMAS DE CYBERBULLYING

Agressão direta

Criação de websites

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Impersonalização

Fórum de discussões

Postagens de vídeos e fotos

Gostaria de alertar para um posicionamento errado de muitas instituições de ensino

quando o tema é cyberbullying. Por diversas vezes escutei comentários de coordenadores

escolares do tipo: “Ah, se isso ocore na internet, não tem nada a ver com a escola, isso não

é nossa responsabilidade!”

Bem, não é bem assim, na verdade todas as questões e os problemas relacionados ao

cyberbullying são responsabilidades de toda a sociedade. A internet será apenas um meio

de transporte de informação utilizada para agredir o aluno, sendo este ridicularizado,

humilhado, maltratado e exposto também no ambiente escolar. Desta forma, não existem

barreiras territoriais, o cyberbullying agride, maltrata e expõe suas vítimas na escola, no

clube, na festa ou em qualquer outro ambiente.

PREVENÇÃO AO CYBERBULLYING

Ensinar estratégias de prevenção ao cyberbullying é essencial para o sucesso do

programa, visto que o bullying cibernético tem crescido assustadoramente entre estudantes

brasileiros. Essas informações devem ser divididas com os pais das crianças e adolescentes,

pois eles terão as melhores oportunidades de trabalhar os conceitos de prevenção ao

cyberbullying. Lembrando que essas informações são também importantes para a

prevenção de outra epidemia cibernética, a pedofilia infantil.

Eis as principais dicas:

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Converse sobre cyberbullying com seu filho e sobre suas implicações.

Monitore o uso do computador e verifique que tipos de websites ele costuma visitar.

Questione seu filho sobre quem são suas amizades online.

Ensine seu filho à bloquear bullies e estranhos em redes sociais como Facebook ou

Instagram.

Oriente para que ele nunca ofereça suas informações pessoais como número de

telefone e endereço para estranhos.

Ensine a criar senhas difíceis de serem descobertas, misturando letras e números

para dificultar a ação de hackers.

Oriente para que não forneça sua senha pessoal de e-mails ou páginas de

relacionamento como Facebook, mesmo que para amigos.

Não permita que publique fotos muito expositivas (vestindo maiôs e biquínis, ou

que possa ser a identificado o colégio onde estude ou a residência onde vive).

Alerte que tudo o que a criança ou adolescente escrever poderá ser copiado e

enviado pela internet para qualquer pessoa.

Ensine para que não se comunique ou responda e-mail de desconhecidos.

Explique que muitas vezes pessoas mentem informações como idade e profissão

pelos computadores para se aproximar e possivelmente fazer mal a outra pessoa.

Oriente que desligue o computador caso perceba ou visualize algo considerado

agressivo ou errado acontecendo online.

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SINAIS DE ALERTA: Quando suspeitar que um aluno

está sendo alvo de bullying?

Saber identificar crianças e adolescentes vítimas de bullying ou sob risco de se

tornar alvos dessa violência é muito importante para um trabalho preventivo e de

intervenção na escola. Para tal, descrevo um guia de identificação de possíveis alvos de

bullying a partir da observação do perfil psicológico de personagens reais envolvidos no

problema e atendidos no consultório e a partir das observações do pesquisador noroeguês

Dan Olweus.

Se seu filho ou aluno apresenta algumas dessas características, isso não significa

que ele esteja envolvido com o bullying, entretanto demonstra um perfil comportamental

que merece atenção. Portanto, prestem atenção à essas pistas:

Apresenta poucos amigos.

Passa o recreio escolar sozinho.

Não possui nenhum melhor amigo.

Chega em casa chorando, sem explicar o motivo.

Apresenta medo de ir à escola.

Chega em casa com o material escolar rasgado ou destruído.

Tem o dinheiro ou outros pertences roubados repetidamente.

Evita atividades escolares como grupos de estudo, passeios ou atividades esportivas

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É xingado, ridicularizado ou recebe apelidos pejorativos dos colegas de sala.

É intimidado, humilhado ou ameaçado por colegas de sala.

Apresenta machucados, arranhões, roupas rasgadas, manchadas de giz ou riscadas

de caneta constantemente e sem uma explicação lógica para tal.

É agredido fisicamente, entretanto não é capaz de se defender.

Está envolvido em brigas, levando sempre a pior.

É excluído das brincadeiras ou dos esportes.

Normalmente é o último atleta a ser escolhido nos times da educação física.

Apresenta uma queda no rendimento acadêmico.

Parece estar sempre infeliz, triste e desmotivado na escola.

Fica inseguro nos momentos que antecede sua ida à escola

Prefere a companhia de adultos no recreio escolar

Mostra-se inseguro ou ansioso em sala de aula

Nunca apresentou algum amigo aos pais.

Diz preferir ficar sozinho na escola, sem uma explicação convincente.

Não é convidado para festas de aniversário de colegas da escola.

Nunca vai à casa de colegas de escola.

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Não deseja realizar sua festa de aniversário, pois acredita que ninguém aceitará o

convite.

Dorme mal e queixa-se de pesadelos com a temática escolar

Desinteresse pelos estudos

Deseja mudança de escola, sem apresentar um motivo plausível.

Apresenta queixas físicas como dores de cabeça, enjoos ou indisposição

antecedendo a ida à escola.

Escolhe caminhos diferentes para ir à escola, como se estivesse fugindo ou evitando

alguém.

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BIBLIOGRAFIA

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