Exercício: Decifrar os números

Exercício
Determine o toleranciamento das dimensões (cotas) da figura abaixo.
Solução
Exercício
Solução
Exercício
Solução
Exercício
Solução
Exercício
Solução
Exercício
Solução
Exercício
Solução
Modelo de apresenatação dos resultados de cálculo de ajustamentos
Modelo de apresenatação do gráfico de zonas de
tolerâncias de ajustamentos
 Exercício

De um conjunto de peças do tipo pino com dimensões de ∅𝟒𝟎𝒎𝒎,

foram estabelecidas as seguintes dimensões limites: 𝒅𝒎á𝒙 = 𝟒𝟎, 𝟎𝟎𝟗𝒎𝒎
e 𝒅𝒎í𝒏 = 𝟑𝟗, 𝟗𝟖𝟒𝒎𝒎. Deste conjunto acharam-se pinos contendo as
dimensões reais:
𝒅𝒓𝟏 = 𝟒𝟎, 𝟎𝟏𝟐𝒎𝒎 e
𝒅𝒓𝟐 = 𝟑𝟗, 𝟗𝟕𝟔𝒎𝒎.

• Determine a aptidão (aceitação) destes pinos por via de comparação das

dimensões reais com as dimensões limites e os desvios reais com os
limites.
• Comparando as dimensões reais com as limites, obtemos: Solução
• No primeiro caso, 𝒅𝒓𝟏 > 𝒅𝒎á𝒙 : 𝒅𝒓𝟏 − 𝒅𝒎á𝒙 = 40,012 − 40,009 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟑𝒎𝒎;
• O defeito dos pinos é consertável (reparável).
• No segundo caso, 𝒅𝒓𝟐 < 𝒅𝒎í𝒏 : 𝒅𝒓𝟐 − 𝒅𝒎í𝒏 = 39,976 − 39,984 = −𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝒎𝒎;
• O defeito dos pinos não é consertável (reparável).
• Comparando os devios reais com os limites:
• Desvios limites: e𝑠 = 0,009; 𝑒𝑖 = −0,016𝑚𝑚.
• Determinação dos desvios reais dos pinos: 𝑒𝑟1 = 𝑑𝑟1 − 𝑑𝑛 = 40,012 − 40 =
0,012𝑚𝑚; 𝑒𝑟2 = 𝑑𝑟2 − 𝑑𝑛 = 39,976 − 40 = −0,024𝑚𝑚;
• Para os primeiros pinos temos: 𝑒𝑟1 > 𝑒𝑠: 𝑒𝑟1 − 𝑒𝑠 = 0,012 − 0,009 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟑𝒎𝒎;
• Para os segundos pinos temos: 𝑒𝑟2 < 𝑒𝑖: 𝑒𝑟2 − 𝑒𝑖 = −0,024 − −0,016 =
− 𝟎, 𝟎𝟎𝟖𝒎𝒎;
• Nota: Para avaliação da precisão do tratamento das peças podem ser dados, os
desvios ou as dimensões limites.
𝑶𝒏𝒅𝒆: 𝑫 = 𝑫𝒎 = 𝑫𝒎í𝒏 × 𝑫𝒎á𝒙 = 𝑫´ × 𝑫´´ ;
20
21
22
Exemplo-1
• Determine a tolerância na maquinagem de uma peça do tipo veio ou furo, com a dimensão
de 45 𝑚𝑚 usando a 7ª classe de qualidade.
Solução
▪ Consultando a tabela apropriada, a dimensão de 45 𝑚𝑚 encontra-se no interval de
30 a 50 𝑚𝑚. Assim o limite minimo neste interval vale 𝐷𝑚𝒊𝑛 = 30𝑚𝑚 e 𝐷𝑚á𝑥 =
50𝑚𝑚. A dimensão média geométrica do interval 𝐷𝑚 , calcula-se pela formula:
𝐷𝑚 = 𝐷𝑚𝑖𝑛 × 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 30 × 50 = 38,7 𝑚𝑚 ;
▪ Determina-se a unidade de tolerância, para dimensões de até 500 𝑚𝑚: 𝑖 = 0,45 ×
3
𝐷𝑚 + 0,001 × 𝐷𝑚 = 0,45 × 3 38,7 + 0,001 × 38,7 = 1,56 (𝜇𝑚 );
▪ Determina-se, consultando a tabela, o número da unidade de tolerância, que
coincide com a 7ª classe de qualidade: 𝒂 = 16.
▪ A Tolerância (do veio ou do furo) calcula-se pela fórmula: 𝐼𝑇7 = 𝑎 × 𝑖 = 16 ×
1,56 = 24,97 ≈ 25 (𝜇𝑚 );
▪ A Tolerância normalizada (Tabelar): 𝐼𝑇7𝑁𝑜𝑟𝑚. = 25(𝜇𝑚 ).
Exemplo-2
• Determine o número da unidade de tolerância (𝒂) de dois veios com as seguintes dimensões:
• a) ∅𝟔𝟑−𝟎,𝟎𝟐 ; ∅63−0,02 : ∅63𝑚𝑚 ϵ 50 … 80𝑚𝑚; 𝐷𝑚 = 𝐷𝑚𝑖𝑛 × 𝐷𝑚𝑎𝑥 = 50 × 80 =
63,2 𝑚𝑚 ;
• 𝑇𝐷 𝑑 𝐼𝑇 = 𝐸𝑆 𝑒𝑠 − 𝐸𝐼 𝑒𝑖 = 0 − −20 = 20(𝜇𝑚 );
• Para dimensões de até 500 𝑚𝑚: 𝑖 = 0,45 × 3 𝐷𝑚 + 0,001 × 𝐷𝑚 = 0,45 × 3 63,2 + 0,001 ×
63,2 = 1,85 (𝜇𝑚 );
𝐼𝑇 20
• 𝒂𝟏 = 1 = = 10,81 ≈ 𝑎1−𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑟 =10.
𝑖1 1,85

• b) ∅𝟐𝟐𝟎−𝟎,𝟎𝟑 : ∅220𝑚𝑚 ϵ 180 … 250𝑚𝑚; 𝐷𝑚 = 180 × 250 = 212,1 𝑚𝑚 ;

• 𝑇𝐷 𝑑 (𝐼𝑇) = 𝐸𝑆 𝑒𝑠 − 𝐸𝐼(𝑒𝑖) = 0 − −30 = 30(𝜇𝑚 ). ;
• para dimensões de até 500 𝑚𝑚: 𝑖 = 0,45 × 3 𝐷𝑚 + 0,001 × 𝐷𝑚 = 0,45 × 3 212,1 +
0,001 × 212,1 = 2,89 (𝜇𝑚 );
𝐼𝑇2 30
• 𝒂𝟐 = = = 10,38 ≈ 𝑎1−𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑟 =10.
𝑖2 2,89

• Conclusão: Ambos os veios têm 6ª classe de qualidade (têm igual volume de usinagem).
Exercícios
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