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CRISE CONVULSIVA FEBRIL Se a criança apresenta BEG, o manejo

FEBRE EPIDEMIOLOGIA
clínico CRIANÇAS (3-36 MESES): Incialmente, subdividem-se VacinaçãoTRATAMENTO
Completa: A criança recebeu pelo menos 2 doses das
↑T TºCodacorpórea
convulsão emqueresposta
ocorreaem estímulos, deve ser instituído
vigência de doença Desordemde acordo com a mais
convulsiva idade.comum da infância; associada em crianças a que Emergência:
possuem: Tratamento anticonvulsivante vacinas paracom hemófilos (Pentavalente:
benzodiazepínicos 3 doses
(ex.: – 2,4venoso
diazepam e 6 meses),
ou retal,
mediados
infecciosa febrile controlados
(excluindo-sepelo SNC.
as infecções do SNC, RNcomo
(<30 DIAS): presença
Certificar-sede que o RNfamiliar
história não positiva de crises febris T ≤ 39°C:
na BAIXO RISCO. pneumococo
na dose de 0,3-0,5 mg/kg, midazolan (Pneumocócica
ou lorazepan) 10 crianças
para as Valente:com2 doses
crise–convulsiva
2 e 4 mesesde+
Temperatura Retale>encefalites
meningites 38,3°C; Temperatura
e os desequilíbrios está com roupa excessiva e/ou cobertores Provável
infância; caráter genético com padrão autossômico infecção autolimitada viral; aconselha-se reforço com 12 meses) e meningococo
duração > 5 minutos. (Meningocócica C – Conjugada:
hidroeletrolíticos), Oralcom> 38°C;
temperatura ≥ 38ºC (a qual capazes
podede falsear a febre.OComprovado
dominante. ↑
risco de recorrência retorno
da se persistência
crise febril em outrosde febre, T > Febris
Crises 39°C e/ou
SEMnovos 2 doses
Fatores de Risco para– Epilepsia
3 e 5 meses no+Futuro:
reforçoAssegurar
com 12 meses)
que asOU pelosão
crises menos 3
benignas
elevar-se Temperatura
somente após Axilar > 37,8°C.
a crise), geralmente otite TºC corpórea, oprocessos
média RN deve ser hospitalizado;
infecciosos ou naqueles com episódios prévios sinais e sintomas. e autolimitadas, cessando doses da vacina
ao final para
da fase pneumococo.
pré-escolar.
aguda, amigdalites, laringites ou exantema súbito. sangue, urina e LCR coletados e antibiótico aumenta quando: T > 39°C: ALTO RISCO. O uso de antitérmicos (ex.: ibuprofeno, paracetamol Avaliar risco de
e dipirona) ITU:o mal-estar associado à
reduz
ETIOLOGIA intravenoso empírico (ampicilina e
Fatores de Risco Maiores: Idade da 1ª crise febril < 12 As infecções + prováveis são: SIM  Colher urina tipo
febre, mas não impede a ocorrência da crise febril. 1 e urocultura.
Convulsão Febril: Condição benigna, autolimitada, que
A maioria das crianças apresentam uma cefotaxima)
meses; prescrito.
duração da febre < 24h antes da crise; ITU
febre  Avaliar
38-39ºC. fatores de
Crises risco:
Febris COM Fatores de Urina
Risco Tipo
para 1 Sem Alterações:
Epilepsia no Reavaliação
Futuro: Considerar diária até resultado
a realização de EEGda(30
não evolui com anormalidades neurológicas e déficit
doença infecciosa aguda autolimitada ou LACTENTE JOVEMFatores (1-3 MESES):
de Risco São avaliadas
Menores: História Sexo
familiarFeminino:
+ de Etnia
crises branca,
febris; febre ≥ 2 dias, T ≥ 39ºC,
minutos acordado e 30 minutos em sono) urocultura.
e/ou exame de neuroimagem.
cognitivo
estão noaopródromo
longo do tempo.de uma Após doença os 5 anos, a criança
em relação ao risco de IBG,
história pelosde
familiar critérios de criseidade
epilepsia; febril <complexa;
1 ano e ausência
sexo de outras causas de Considerarfebre. diazepamUrinaintermitente
Tipo 1 Alterada: Prescrever amoxicilina-clavulanato
ou anticonvulsivante contínuo. ou
não volta a recorrer em crises
infecciosa benigna; poucas têm uma IBG. e não se transforma em
Rochester. Os quaismasculino;classificamsódio
o lactente em: Se 2 ou + fatores
sérico  no início da apresentação. de risco, colher urina 1 e urocultura. cefuroxima via oral até resultado da urocultura.
Infecçãoum indivíduo Grave
Bacteriana epilético no futuro.
(IBG): Baixo Risco: Preenche
Há fatores todos os critérios.
associados Sexopodem
à crise febril que Masculino:
acarretarEtniao não negra, febre ≥ 1 dia, T ≥ NÃO  Reavaliação diária.
Crise Epiléptica em Vigência
Toda infecção bacteriana que acarrete de Febre: A epilepsia é uma
Reavaliação desenvolvimento
diária obrigatória.de epilepsia no futuro, 39ºC sãoe ausência
eles: de outras causas de febre. CRIANÇAS (> 2 ANOS): Risco de bacteremia oculta desprezível
doença
risco de crônica, caracterizada pela recorrência
morbidade/mortalidade, caso (> 1 crise
Alto Risco: Não Atrasopreenche 1 ou + critérios.
no neurodesenvolvimento; Secrise
< 6 meses com FSSL > 39ºC OU não circuncidados ≥
febril complexa (vacinação completa), ITU com sintomas específicos do trato urinário
em um intervalo > 24h) de
ocorra atraso em seu diagnóstico. crises convulsivas de natureza
Hospitalização do lactente, coleta de exames 2 fatores
(focal); história familiar de epilepsia; duração da febre < 1h de risco OU circuncidados ≥ 3 fatores de e desnecessária reavaliação diária, retorno apenas se agravamento do
↑ Riscoafebril,
< 3 na grande
meses parte dos casos. (hemocultura, urocultura, LCR, radiografia de
de idade. antes da crise convulsiva; crise febril complexarisco, (> 15colher
minutosurina 1 e urocultura. quadro ou novos sintomas.
Ex:AITU,hipertermia observada
PNM, meningite, durante os processos
bacteremia tórax) e introdução
de duração de antibioticoterapia
ou recorrente em 24h); crises febris Bacteremia Oculta  Avaliar vacinação
recorrentes.
infecciosos pode reduzir
oculta (presença o limiarna
de bactéria convulsivo, empírica
e estas (cefalosporina de 3ªG- Ceftriaxona). antipneumocócica e demais fatores de risco (idade 6- FEBRE DE ORIGEM INDETERMINADA (FOI)
crianças podem apresentar,
hemocultura, em uma criança febril, sem então, crises epiléticas em ETIOLOGIA 12 meses, TºC > 39º e leucometria > 15 mil/mm ). 3 Crianças com febre documentada por profissional de saúde e para a
vigêncialocalizada
infecção de febre epor algumade
ausência infecção
achadosintercorrente. O predomínio de neurotransmissores excitatórios,
O manejo clínico éasegmentado pela faixa etária: qual a causa não pode ser identificada após 3 semanas de avaliação no
no exame físicoCLASSIFICAÇÃO
e laboratoriais). hipertermia, as citoquinas e o padrãoFAIXA genético ETÁRIA 3-6 MESES: Vacinação ambulatório ou após 1 semana de avaliação hospitalar.
Entretanto,
CRISEem 20% dos
FEBRIL casos,OU
SIMPLES a TÍPICA (autossômico dominante) são todosantipneumocócicamecanismos que tornam sempre incompleta  ↑ risco IBG. ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
identificação
Benigna; do focodanos
não provoca não éneurológico
possível, a longo prazo, o cérebro infantil mais vulnerável ao desencadeamento de FOI CLÁSSICA: T > 38ºC, duração > 3 semanas, > 2 visitas
mesmo sendo o ↑ TºCrecorrentes;
se episódios a única queixa, não aumenta o risco de crises convulsivas na vigência Colher de infecção.
hemograma, hemocultura, urina tipo 1, ambulatoriais/hospitalares ou > 1 semana em hospital.
denominada de febre semno
epilepsia foco. Esta é
futuro. Síndromes epiléticas da infância que caracteristicamente
urocultura e pesquisar presença de vírus respiratório Etiologia: Infecções, câncer, condições inflamatórias, hipertermia
Faixa subdivida
Etária: 6em: febre
meses atésem sinais (5 anos) de idade
60 meses iniciam-se com crises febris na lactância, tais como: (PVR). habitual e não diagnosticada.
localizatórios
(média de idade (FSSL) ou febre crise
da primeira de origem
é aos 14-18 meses). GESF + (epilepsia generalizada com crises febris plus);
Hemograma e Urina Tipo 1 Sem Alterações: Anamnese/História: Contato com indivíduos doentes, viagens,
indeterminada
Incomum antes (FOI).de 3 meses. Síndrome de Dravet (epilepsia mioclônica grave da infância),
Reavaliação diária até resultado de culturas. exposição a animais e insetos, uso de medicamentos, imunizações,
Tipo de Crise: Tônico-Clônica Generalizada (perda Epilepsias Temporais com Esclerose Mesial Temporal
Hemograma Alterado 2ª.e Urina Tipo 1 Sem Alterações: história familiar de FOI, doença de valva cardíaca.
FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS
abrupta de consciência, seguida de fase inicial tônica, Prescrição de amoxicilina via oral e reavaliação diária Exame Físico: Deve-se avaliar os seios da face (sinusite);
Febrecom de início aguda,em < 7extensão
dias de duração
contração da musculatura e até resultado de culturas. presença de nódulos ou pulsações reduzidas na artéria temporal
em uma criança comgeralmente
história clínica e
supraversão ocular, associada a grito. Em Hemograma Com ou Sem Alterações e Urina Tipo 1 (arterite temporal); orofaringe ulcerada (Histoplasmose disseminada)
exame físico sem alterações.
seguida, ocorrem abalos musculares clônicos ritmados. Alterada: Prescrever amoxicilina-clavulanato ou ou dente sensível (abcesso); fundo de olho ou conjuntiva com
Está associado à Eapneia,
DIAGNÓSTICO TRATAMENTOsialorreia e pode ocorrer cefuroxima via oral até resultado de culturas. tubérculo coroide (granulomatose disseminada) ou com
também mordedura de língua e liberação esfincteriana). FAIXA ETÁRIA DE 6-24 MESES: petéquias/pinta de Roth (endocardite); tireoide alargada e/ou sensível
Se a criança possui alguma das seguintes
Duração: < 15 minutos. Vacinação Incompleta (tireoidite); ausculta cardíaca com murmúrio (endocardite infecciosa
condições:
Período Pós-ictal: Sonolência breve. Situações específicas: Avaliar risco de ITU: ou marântica); abdome com gânglios linfáticos da crista ilíaca alargada
- Doença de base imunocomprometedora
Crise Única em 24 horas. Hemograma Alterado: Protocolo de sepse. SIM  Colher hemograma, hemocultura, urina tipo 1, e esplenomegalia (linfoma, endocardite, granulomatose disseminada);
(doença falciforme, SIDA, síndrome
CRISE
nefrótica, neoplasia, usoOU
FEBRIL COMPLEXA de ATÍPICA
medicação ou COMPLICADA O lactente deve ser hospitalizado, urocultura e PVR. reto com flutuação perirretal e sensibilidade ou sensibilidade
Convulsões em vigência
imunes supressora de etc.);
febre associada à 1 ou +ter dascolhido LCR e culturas e receber Hemograma e Urina Tipo 1 Sem Alterações: prostática com flutuação (abcesso); genitália com nódulo testicular
- Contato com indivíduo características abaixo:
com doença antibioticoterapia empírica intravenosa Reavaliação diária até resultado de culturas. (periarterite nodosa) ou nódulo epididimal (granulomatose
Tipo de crise: Focal
meningocócica; ou Parcial.
Febre (CefalosporinaFebre
Sem Sinais Localizatórios: de 3ªG> 7–dias,
Ceftriaxona).
sem sinais e sintomas Hemograma
em crianças Alterado
com BEG.e Urina Tipo 1 Sem Alterações: disseminada); extremidades inferiores sensíveis à palpação de veias
Simples:
- Toxemia Sintomas
ou mauelementares,
estado geral.sem prejuízo de Urina 1 Alterada:
↑ Risco de ITU e bacteremia oculta. Prescrição de amoxicilina via oral e reavaliação diária profundas (trombose ou tromboflebite); pele e unhas com petéquias,
consciência.
Há ↑ riscoOdepaciente percebe
IBG, a criança devesensações
Manejo anormais
serClínico: Toxemia
Faixa no 29-60
Etária Irritabilidade, alteração
dias: Admissão do nível
hospitalar ede consciência, até resultado
hipoatividade, de culturas.
hipotonia, letargia, hiper ou hemorragia
hipoventilação, fragmentada,
hipotensão, nódulos
taquicardia, subcutâneos e/ou clubbing
sinais
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Hemograma Com ou Sem Alterações e Urina Tipo deve
1
corpo, como por
hospitalizada movimentos súbitos, distorção
MEG, investigada para na visão,
tratamento deOcom
má perfusão periférica
cefalosporina de 3ªGou cianose. Nesta situação, independente da idade, a criança ser hospitalizada, com (vasculite,
coleta de endocardite).
todos os
episódio convulsivo acontece em ↑ TºC (39º ou
Alterada: +) rápidas,
Prescrever amoxicilina-clavulanato ou
audição, mal
sepse (hemograma estar e medo.
completo, (Ceftriaxona)exames
intravenosa ecrise
ínicio de pielonefrite.
para antibiótico terapia empírica intravenosa com cefalosporina de 3ª geração Exames Laboratoriais: Hemograma completo, urina tipo 1, VHS, PCR,
– Ceftriaxone.
com usualmente generalizada tônico-clônicas
cefuroxima via com
oral até resultado de culturas.
Complexas:
hemocultura, Ações motorasurinário,
sedimento + complexas e perda de Etária
< Faixa
1 mês  Conduta
de idêntica
61-90de dias: à criança
Lactentes texemiada, devido ao ↑
sematé 15 minutos. No período pós-risco de IBG. hemocultura, radiografias de tórax/seios da face/mastoides ou TGI.
duração alguns segundos
contato com
urocultura; o meio; possível
se necessário evolução generalizada.
LCR, radiografia 1 alterações
– 3 meses  Avaliar
anatômicas critérios
do tratode Rochester.
urinário, NÃO  Colher hemograma, hemocultura e PVR. Tratamento: Antipiréticos para controle da febre e sintomas + terapia
ictal há sonolência passageira e exame neurológico é
Duração: >e 15
torácica e coprocultura) minutos.
tratada com 3devem
– 6 meses  Colher
receber tratamentohemograma, hemocultura,
com antibiótico Hemograma
urina Sem Alterações:
tipo 1, urocultura Reavaliação
e avaliar resultados. diária até específica se identificada a etiologia.
inteiramente normal.
Período Pós-ictal:
antibioticoterapia Presença
empírica de sinal neurológico
(Cefalosporina –(ex.:
6oral24 meses  Avaliar vacinação
ambulatorial (sugere-se cefuroxima ou antipneumocócica e risco de resultado
ITU. de culturas. Prognóstico: Na maioria dos casos não há identificação da patologia
paralisia
de 3ªG de -Todd) ou sonolência duradoura.
Ceftriaxona). amoxicilina com clavulanato). Hemograma Alterado: Prescrição de amoxicilina via causadora e a febre regride espontaneamente.
Recorrência da crise dentro de 24 horas. oral e reavaliação diária até resultado de culturas.
DIAGNÓSTICO
Exame Físico: Busca por um possível local de infecção, seja
uma amigdalite, otite ou doença exantemática.
Exames Complementares:
Punção Lombar (PL)  Exame utilizado para excluir a
infecção do SNC. Deve ser solicitada quando:
- Criança com < 6 meses com convulsão + febre = SEMPRE!
- Crianças entre 6- 12 meses com convulsão + febre =
PODERÁ ser realizada a PL.
- Crianças com idade de entre 12-18 meses, a PL deve ser
fortemente considerada.
- Presença de primeira crise febril complexa E/OU letargia
persistente.
- Crise febril em crianças > 5 anos, pela possibilidade de
meningite/encefalite.

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