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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

ENGENHARIA DE EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE


PETRÓLEO
DOCENTE: EDINALDO TEXEIRA
DISCENTE: JOÃO PEDRO JAQUES DE SOUSA
DATA: 03/02/2022

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS: RESUMO DOS CAPÍTULO II.

Salinópolis, PA
2022
RESUMO CAPÍTULO II

1. INTRODUÇÃO

Sempre que uma força é aplicada a um corpo, esta tende a mudar a forma
e o tamanho dele. Essas mudanças são denominadas deformações e podem ser
altamente visíveis ou praticamente imperceptíveis se não forem utilizados
equipamentos que façam medi-ções precisas. Por exemplo, uma tira de borracha
sofrerá uma grande deformação quando esticada. Por outro lado, os elementos
estruturais de um edifício sofrem apenas leves deformações quando há muitas
pessoas anelando dentro dele. Também pode ocorrer deformação em um corpo
quando há mudança de temperatura. Um exemplo típico é a expansão ou
contração térmica de um telhado causada pelas condições atmosféricas.

2. DEFORMAÇÃO

Deformação é a modificação da forma que sofre um corpo submetido a


forças, devido aos movimentos das partículas que o constituem. Perdura a
disposição dos corpos de voltarem à forma original devido á força de atração
entre as partículas. Podem-se diferenciar os tipos de deformações durante o
ensaio simples de uma mola presa a uma superfície fixa, e submetida
sucessivamente a cargas cada vez maiores, até a sua ruptura. De modo geral,
a deformação de um corpo não será uniforme em lodo o seu volume e, portanto,
a mudança na geometria de cada segmento de reta no interior do corpo pode
variar ao longo de seu comprimento. Por exemplo, uma parte da reta pode se
alongar, ao passo que outra porção pode se contrair. Se considerarmos
segmentos de reta cada vez mais curtos, eles ficarão aproximadamente mais
retos após a deformação e, portanto, para um estudo mais uniforme das
mudanças provocadas por deformação, consideraremos que as retas são muito
curtas e localizadas na vizinhança de um ponto.

3. DEFORMAÇÃO NORMAL

Ocorre quando uma barra reta muda de comprimento com a aplicação de


uma carga axial tornando-se mais comprida (em tração) e mais curta (em
compressão). Provocando mudança de volume do elemento retangular. Definida
como o alongamento ou contração de um pequeno segmento de reta por unidade
de comprimento, associada à tensão normal O alongamento 𝛿 ou variação do
comprimento 𝛥𝐿 é o resultado do estiramento ou contração através do volume
da barra.

𝜀 = 𝛿𝐿 𝑜𝑢 𝜀 = ∆𝐿
Onde,
• ∆𝐿 - 𝐿𝑓 − 𝐿0 ;
• 𝜀 – Deformação;
• 𝛿 – Alongamento;

4. DEFORMAÇÃO POR CISALHAMENTO

A mudança de ângulo ocorrida entre dois segmentos de reta originalmente


perpendiculares entre si. O ângulo é designado por 𝛾 (gama) e medido em
radianos (𝑟𝑎𝑑). A deformação cisalhante provoca mudança no formato do
elemento retangular. A exemplo da Figura 01, onde podemos demostrar como
ocorre o desenvolvimento.

Figura 1: Análise da deformação de um corpo.

Para mostrar como isso se desenvolve, considere os segmentos de reta 𝐴𝐵


e 𝐴𝐶 que se originam no mesmo ponto 𝐴 de um corpo e estão direcionados ao
longo dos eixos perpendiculares 𝑛 e 𝑡.
Figura 2: Variação dos ângulos internos.

Após deformação, as extremidades das retas são deslocadas, e as


próprias retas transformam-se em curvas, de modo tal que o ângulo entre elas
em 𝐴′ é 𝜃′.
Por consequência, definimos a deformação por cisalhamento no ponto 𝐴
associada aos eixos 𝑛 e 𝑡 como,

𝜋
𝛾𝑛𝑡 = − lim 𝜃′
2 𝐵 →𝐴 𝑎𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑛
𝐶→𝐴 𝑎𝑜 𝑙𝑜𝑛𝑔𝑜 𝑑𝑒 𝑡

𝜋
Observe que, se 𝜃 ′ for menor do que 2 , a deformação por cisalhamento é
𝜋
positiva, ao passo que se 𝜃 ′ for maior do que , então a deformação por
2

cisalhamento é negativa.
5. REFERÊNCIAS
• HIBBELER, R.C. – Resistência dos Materiais – 7ª Edição, Editora
Pearson, São Paulo, 2009.

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