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Florianópolis-SC
2014
Catalogação na publicação elaborada pela Biblioteca do CEFID/UDESC
A663c
Araujo,Luciana Gassenferth
Construção e validação de um instrumento de avaliação do
estágio de desenvolvimento motor do salto vertical de
crianças / Luciana Gassenferth Araujo. -- 2014.
p. : il. ; 21 cm
Banca Examinadora:
Orientador: ________________________________________
Prof. Dr. Sebastião Iberes Lopes Melo – UDESC
Membro: ________________________________________
Prof. Dr. José Luiz Lopes Vieira – UEM
Membro: ________________________________________
Prof. Dra. Maria Helena Ramalho – UFJF/CIEPH
Membro: ________________________________________
Prof. Dra. Saray Giovana dos Santos - UFSC
Membro: ________________________________________
Prof. Dra. Giovana Zarpellon Mazo – UDESC
Membro: ________________________________________
Prof. Dr. Érico Felden Pereira – UDESC
Florianópolis, 14/02/2014
AGRADECIMENTOS
Muito obrigada!
“Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é
curiosidade;
Outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade;
Outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso
é um negócio torpe;
Outras, para serem edificadas, e isso é prudência;
Outras, para edificarem os outros, e isso é caridade".
(Santo Agostinho)
RESUMO
1 INTRODUÇÃO.................................................................. 13
1.1 O PROBLEMA................................................................... 13
1.2 OBJETIVOS...................................................................... 16
1.2.1 Objetivo Geral.................................................................... 16
1.2.2 Objetivos Específicos........................................................ 16
1.3 JUSTIFICATIVA................................................................ 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................ 18
2.1 DESENVOLVIMENTO MOTOR........................................ 18
2.1.1 O Modelo de Gallahue....................................................... 21
2.1.2 A matriz analítica de Myers e colaboradores para o salto
vertical............................................................................... 25
2.1.3 Avaliação em desenvolvimento motor............................... 28
2.1.4 Instrumentos de avaliação motora.................................... 31
2.2 VALIDAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA............. 39
2.3 O SALTO VERTICAL........................................................ 43
2.3.1 Estudos e tendências sobre o salto vertical...................... 47
3 MÉTODO........................................................................... 56
3.1 CARACTERÍSTICAS DO ESTUDO.................................. 56
3.2 SISTEMÁTICA PARA AVALIAÇÃO OBSERVACIONAL
DO SALTO VERTICAL DE CRIANÇAS........................... 57
3.2.1 Concepção e Caracterização da Sistemática.................... 58
3.2.2 Elaboração da Sistemática................................................ 58
3.2.2.1 Seleção dos participantes................................................. 58
3.2.2.2 Coleta dos dados............................................................... 59
3.2.2.3 Seleção dos instantes de análise...................................... 62
3.2.3 Validação da Sistemática.................................................. 68
3.2.3.1 Processo de validação de conteúdo................................. 68
3.2.3.2 Versão final da Sistemática para avaliação
observacional do salto vertical de crianças....................... 78
3.3 MATRIZ DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO DE
DESENVOLVIMENTO MOTOR DO SALTO VERTICAL
DE CRIANÇAS.................................................................. 83
3.3.1 Concepção e Caracterização da Matriz............................ 83
3.3.2 Elaboração da Matriz......................................................... 84
3.3.2.1 Seleção dos participantes................................................. 84
3.3.2.2 Definição dos ângulos intersegmentares do estudo.......... 85
3.3.2.3 Coleta dos dados............................................................... 87
3.3.2.4 Processamento e análise dos dados................................. 92
3.3.2.5 Determinação dos intervalos dos ângulos
intersegmentares para as diferentes fases e estágios de
desenvolvimento do salto vertical de crianças.................. 93
3.3.3 Validação da Matriz........................................................... 94
3.3.3.1 Seleção dos participantes................................................. 94
3.3.3.2 Coleta dos dados............................................................... 95
3.3.3.3 Processamento e análise dos dados................................. 96
3.3.3.4 Testagem da Matriz........................................................... 97
3.4 POSSÍVEIS LIMITAÇÕES DO ESTUDO.......................... 98
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................ 99
5 CONCLUSÃO................................................................... 148
REFERÊNCIAS................................................................. 149
APÊNDICES...................................................................... 161
ANEXOS........................................................................... 186
1 INTRODUÇÃO
1.1 O PROBLEMA
1.2 OBJETIVOS:
1.3 JUSTIFICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A. ESTÁGIO INICIAL
1. Agachamento preparatório inconsistente.
Objetivo:
• Avaliar a motricidade por meio do desempenho em
determinadas habilidades motoras.
Objetivo:
• Avaliar a motricidade fina e grossa de crianças.
Objetivo:
• Identificar e descrever deficiências no desempenho
motor.
Propriedades Psicométricas:
Idade: 3 a 10 anos
Objetivo:
• Avaliar o funcionamento motor grosso.
Propriedades psicométricas:
• Confiabilidade: habilidades motoras (0,79 e 0,85 = média
0,82), as habilidades de controle de objetos (0,67 e 0,93
= média 0,78) (ULRICH, 2000);
• A versão em português do TGMD-2 mostrou-se válida e
fidedigna para a amostra estudada (n=587) (VALENTINI
et al., 2008). Os resultados indicaram que a versão
portuguesa do TGMD-2 contem critérios motores claros e
pertinentes; apresentaram índices satisfatórios de
validade fatorial confirmatória (2/gl = 3,38; Goodness-of-
fit Index = 0,95; Ajusted Goodness-of-fit index = 0,92 e
Tucker e Lewis’s Index of Fit = 0,83) e consistência
interna teste-reteste (locomoção: r = 0,82; objeto: r =
0,88).
Onde:
Po = proporção de concordâncias observadas
Pe = proporção de concordâncias esperadas
43
3 MÉTODO
Figura 12: Primeiro quadro/instante após a perda de contato dos pés com
o solo nos estágios inicial, emergentes elementar e proficiente, na fase de
voo.
Figura 15: Primeiro quadro/instante após o contato dos pés com o solo nos
estágios inicial, emergentes elementar e proficiente, na fase de
aterrissagem.
Indicadores
∑ 97 98 98 97 390 97,5
̅ 9,7 9,8 9,8 9,7 39 9,75
IVC (̅ / 10)
0,97 0,98 0,98 0,97 3,9 0,97
Fonte: elaborada pelos autores.
73
Indicadores
Fase Fase Fase de Fase de IVC
Avaliadores Prepa Prod. Voo Aterris ∑ ̅ (̅ / 10)
ratóri Força sagem
a
Avaliador 1 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 2 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 3 10 9 10 10 39 9,75 0,97
Avaliador 4 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 5 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 6 9 9 9 9 36 9,0 0,9
Avaliador 7 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 8 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 9 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 10 10 10 10 10 40 10 1,0
∑ 99 98 99 99 395 98,75
̅ 9,9 9,8 9,9 9,9 39,5 9,87
IVC (̅ / 10)
0,99 0,98 0,99 0,99 3,95 0,98
Fonte: elaborada pelos autores.
74
Indicadores
Fase Fase Fase Fase de IVC
Avaliadores Prepa Prod. de Aterris ∑ ̅ (̅ / 10)
ratóri Força Voo sagem
a
Avaliador 1 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 2 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 3 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 4 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 5 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 6 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 7 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 8 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 9 10 10 10 10 40 10 1,0
Avaliador 10 10 7,0 10 10 37 9,25 0,92
Indicadores
Fase Fase Fase de Fase de
Avaliadores Preparatória Prod. Força Voo Aterrissagem PC (%)
Indicadores
Fase Fase Fase de Fase de
Avaliadores Preparatória Prod. Voo Aterrissagem PC (%)
Força
Avaliador 1 válido válido válido válido 100
Avaliador 2 válido válido válido válido 100
Avaliador 3 válido válido válido válido 100
Avaliador 4 válido válido válido válido 100
Avaliador 5 válido válido válido válido 100
Avaliador 6 válido válido válido válido 100
Avaliador 7 válido válido válido válido 100
Avaliador 8 válido válido válido válido 100
Avaliador 9 válido válido válido válido 100
Avaliador 10 válido válido válido válido 100
PC (%) 100 100 100 100 100
Fonte: elaborada pelos autores.
77
Indicadores
Fase Fase Fase de Fase de
Avaliadores Preparatória Prod. Força Voo Aterrissagem PC (%)
do ombro.
Elementar
E
Quadril/ Flexão do quadril e
Tronco Inclinação do tronco _______________________
F
O (QT) para frente.
_______________________
R Joelho Pequena flexão dos
Ç (JO) joelhos.
_______________________
A Para frente e para
Braço (BR) cima. Extensão do
Proficiente
_______________________
ombro.
Quadril/ Extensão firme do _______________________
Tronco quadril e tronco.
(QT)
Joelho Extensão vigorosa dos
(JO) joelhos.
Fase de produção de força: inicia do agachamento, com a extensão do corpo para a
impulsão para o salto, e termina antes dos pés perderem o contato com o solo.
Instante de análise: primeiro quadro após o início da extensão do joelho.
81
frente. __________________
Quadril/ Extensão incompleta do
Tronco quadril e tronco. Inclinação __________________
(QT) do tronco para trás.
Joelho Extensão incompleta dos __________________
(JO) joelhos.
__________________
Braço (BR) Braços para frente e para
cima. Extensão do ombro.
Proficiente
__________________
Quadril/
Tronco Extensão vigorosa do
(QT) quadril e tronco.
Joelho Extensão vigorosa dos
(JO) joelhos.
Fase de voo: inicia com a perda de contato dos pés com o solo através da projeção do corpo
para o alto, atingindo a altura máxima e retornando pouco antes do contato dos pés com o
solo. Instante de análise: quadro da máxima altura atingida pelo quadril.
82
G ____________________
Quadril/ Flexão do quadril e inclinação
E
Tronco exagerada do tronco para
M ____________________
(QT) frente. Deslocamento
horizontal.
Joelho Flexão dos joelhos maior que ____________________
(JO) 90°.
____________________
Braço (BR) Braços para frente do corpo.
Quadril/ Flexão do quadril e inclinação
Proficiente
____________________
Tronco moderada do tronco para
(QT) frente. ___________________
Joelho Flexão dos joelhos próxima a
(JO) 90°.
Estágio
Fase de aterrissagem: inicia com o primeiro contato do (s) pé(s) com o solo, com uma
flexão do corpo seguida de uma extensão até retornar a posição inicial. Instante de
análise: quadro da máxima flexão dos joelhos.
F M
Inicial 40 7,6 1,28 29,6
20 20 17,8
Emergente
s 40 20 20 8,2 1,29 28,8 17,2
Proficiente
40 20 20 8,8 1,35 33,1 17,9
F: feminino; M: masculino
Fonte: elaborado pelos autores.
e
segmentos de retas . Representa o posicionamento do
segmento corporal quadril, nas diferentes fases do movimento.
Antes Depois
150 cm
Figura 23: Marcação dos eixos articulares de interesse para o estudo, com
base em Kalfhues apud Riehle (1976).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 26 – índices obtidos para a área sob a curva ROC por fases e
estágios de desenvolvimento do salto vertical.
Fase salto vertical
Produção Aterrissa
Ângulo Estágios Preparatória Voo
de força gem
Inicial 85 82 58
Emergentes elementar 71 73 81
Proficiente 78 79 95
Total 234 234 234
Fonte: elaborada pelos autores.
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
_____________________________
164
TERMO DE CONSENTIMENTO
1. INTRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.2 Matriz analítica para o salto vertical de Myers et al. (1977 apud
Gallahue; Ozmun, 2005), adaptada de Gallahue, Ozmun e Goodway (2012).
ESTÁGIO INICIAL
1. Agachamento preparatório inconsistente.
2. Dificuldade de impulsionar com ambos os pés.
3. Extensão insuficiente do corpo ao impulsionar.
4. Elevação da cabeça pequena ou ausente.
5. Braços não coordenados com o tronco e a ação das pernas.
6. Baixa altura alcançada.
ESTÁGIOS EMERGENTES ELEMENTAR
1. Flexão dos joelhos excede ângulo de 90 graus no agachamento preparatório.
2. Inclinação para frente exagerada durante o agachamento.
3. Impulso com os dois pés.
4. Corpo não se estende totalmente durante a fase do voo.
5. Braços tentam auxiliar o voo e o equilíbrio. Mas em geral, não igualmente.
6. Deslocamento horizontal notável no pouso.
ESTÁGIO PROFICIENTE
1. Agachamento preparatório com flexão do joelho entre 60 e 90 graus.
2. Extensão firme dos quadris, joelhos e tornozelos.
3. Elevação dos braços coordenada e simultânea.
4. Inclinação da cabeça para cima com os olhos focalizados no alvo.
5. Extensão total do corpo.
6. Elevação do braço de alcance com inclinação do ombro combinada com
abaixamento do outro braço no auge do voo.
7. Pouso controlado bastante próximo ao ponto de partida.
Fonte: (Gallahue e Ozmun, 2005, pg. 248).
* Para este estudo foi feita uma adaptação na matriz analítica de Myers et al. (1977 apud
Gallahue; Ozmun, 2005), de acordo com a recente classificação dos estágios de
desenvolvimento motor e divisão das fases dos movimentos fundamentais de Gallahue, Ozmun
e Goodway (2012).
174
3.1 Caracterização
com o solo.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
_______________________________________________________
_______________________________________________________
194
Continuação Sistemática.
do ombro.
Elementar
E
Quadril/ Flexão do quadril e
Tronco Inclinação do tronco _______________________
F
O (QT) para frente.
_______________________
R Joelho Pequena flexão dos
Ç (JO) joelhos.
_______________________
A Para frente e para
Proficiente
Continuação Sistemática.
Segmento Características do Instante de Classificação
Fase Est. corporal movimento análise
Braço (BR) Ao lado do corpo ou para
trás. Não usa o braço. Seg. B Q J Ge
Quadril/ Grande flexão do quadril e Corp R T O ral
Inicial
frente. __________________
Quadril/ Extensão incompleta do
Tronco quadril e tronco. Inclinação __________________
(QT) do tronco para trás.
Joelho Extensão incompleta dos __________________
(JO) joelhos.
__________________
Braço (BR) Braços para frente e para
cima. Extensão do ombro.
Proficiente
__________________
Quadril/
Tronco Extensão vigorosa do
(QT) quadril e tronco.
Joelho Extensão vigorosa dos
(JO) joelhos.
Fase de voo: inicia com a perda de contato dos pés com o solo através da projeção do corpo
para o alto, atingindo a altura máxima e retornando pouco antes do contato dos pés com o
solo. Instante de análise: quadro da máxima altura atingida pelo quadril.
198
Continuação Sistemática.
Segmento Características do movimento Instante de Classificação
Fase Est. corporal análise
Braço (BR) Ao lado do corpo ou para trás.
Quadril/ Pouca flexão do quadril.
Seg. B Q J Ge
Tronco Tronco próximo a vertical ou
A Corp R T O ral
Inicial
G ____________________
Quadril/ Flexão do quadril e inclinação
E
Tronco exagerada do tronco para
M ____________________
(QT) frente. Deslocamento
horizontal.
Joelho Flexão dos joelhos maior que ____________________
(JO) 90°.
____________________
Braço (BR) Braços para frente do corpo.
Quadril/ Flexão do quadril e inclinação
Proficiente
____________________
Tronco moderada do tronco para
(QT) frente. ___________________
Joelho Flexão dos joelhos próxima a
(JO) 90°.
Estágio
Fase de aterrissagem: inicia com o primeiro contato do (s) pé(s) com o solo, com uma
flexão do corpo seguida de uma extensão até retornar a posição inicial. Instante de
análise: quadro da máxima flexão dos joelhos.
199