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GRUPO
Breno Júnio Ferreira Inácio - RA: 7848563857
Pedro Victor Rodrigues de Brito - RA: 7860548497
Tamires Regina Costa de Oliveira Secundino - RA: 2003508679
Belo Horizonte - MG
2018
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................4
2.1 Revisão de Literatura.............................................................................................4
2.2 Entrevista...............................................................................................................6
2.3 A importância dos Testes Motores na Educação Física........................................8
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................11
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................12
5. ANEXO...................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
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2.1 REVISÃO DE LITERATURA
Com o passar dos anos, a atividade física vem repercutindo de forma positiva
no desenvolvimento dos adolescentes, promovendo a saúde, prevenindo doenças e
melhorando, assim, a qualidade de vida (PEREIRA; MOREIRA, 2013). A experiência
motora adquirida pode propiciar o desenvolvimento da coordenação, o equilíbrio e o
esquema corporal, que são componentes da motricidade (MEDINA-PAPST;
MARQUES, 2010). A combinação entre o nível de estresse, características
nutricionais e a prática de atividade física estão sendo fatores determinantes da
saúde de cada indivíduo, por isso, se faz necessário a mudança do estilo de vida
para que possa prevenir as doenças crônicas degenerativas, como as doenças
cardíacas, diabetes, câncer, obesidade, artrite, hipertensão, dentre outras (VALLE,
2017).
De acordo com Glaner (2003), a hipocinesia vem sendo agravada devido
modificação dos hábitos das pessoas, sendo estas, sedentárias, tornando, assim, o
homem do futuro um ser inoperante e obeso. Dessa forma, a prática regular de
atividade física, em todas as idades, torna-se fundamental para minimizar o risco de
incubação ou manifestação das doenças crônicas regenerativas e melhorando,
assim, a longevidade e a qualidade de vida das pessoas.
A atividade física oferece um conjunto promissor para a melhoria da qualidade
de vida relacionada á saúde (PEREIRA; MOREIRA, 2013). Os adolescentes que
possuem problemas evolutivos de coordenação motora apresentam consequências
que podem durar ao longo da vida adulta. A capacidade de coordenação motora é a
base para uma boa aprendizagem sensório motora, ou seja, quanto maior for o nível
de desenvolvimento motor, mais rápido os movimentos difíceis ou novos serão
aprendidos com uma economia de esforço (PEREIRA; MOREIRA, 2013). Para
possibilitar o desenvolvimento motor das crianças e adolescentes, os profissionais
de Educação Física surgem para trabalhar o desenvolvimento dos mesmos.
No intuito de promover a aptidão física e motora surgem alguns testes para
avaliar esses níveis e, assim, melhorar o processo de ensino. Gallahue et al (2013
apud PORTO; SIERRA, 2018, p. 147) propõe uma avaliação que analisa o
movimento e o compara a uma figura padrão, contendo de quatro a cinco estágios.
Os movimentos de manipulação são: o arremesso, a pegada, o chute, o voleio e a
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rebatida. Os movimentos de locomoção são: corrida, galope, skipping, salto
horizontal e saltitar. As avaliações podem ser feitas pelo movimento de um
segmento do corpo ou o movimento do corpo inteiro, podendo o indivíduo está no
estágio inicial para os movimentos do tronco e no estágio emergente para os
movimentos do braço, por exemplo.
No estudo de Silva et al (2006), foi utilizado o Teste ABC do movimento para
investigar a aplicabilidade desse teste pelos professores de sala de aula. Os testes
eram compostos por duas partes: lista de checagem, que trata os aspectos
comportamentais das crianças e a segunda parte é o teste de habilidades motoras.
O trabalho concluiu que o professor de sala de aula reconhece os comportamentos
descritos e que a atuação conjunta com o professor de Educação Física mostrou ser
a solução mais adequada para preencher a lista de checagem.
Já no estudo de Medina-Papst et al (2010), foi investigado se crianças com
dificuldade de aprendizado apresentam algum comprometimento motor no
desenvolvimento dos componentes da motricidade. As crianças foram avaliadas por
meio da Escala de Desenvolvimento Motor na qual avalia a motricidade fina,
motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial e
organização temporal. O trabalho teve como conclusão que crianças com dificuldade
de aprendizagem apresentam atraso motor no desenvolvimento da maioria dos
componentes avaliados.
A avaliação do desenvolvimento motor deve existir em qualquer planejamento
de aulas de Educação Física, pois é uma ferramenta na qual os professores podem
mensurar as potencialidades e progressos dos alunos e também o processo de
ensino aprendizagem (PEREIRA; MOREIRA 2013).
2.2 ENTREVISTA
2. Você realiza ou já realizou testes de aptidão física e testes motores com seus
alunos? Se sim, quais? Se não, por que não aplica os testes? Como faz para avaliar
sua população-alvo?
R: Não faço teste de aptidão física, mas calculo o IMC. Nós professores temos que
trabalhar com o material disponível na escola.
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motoras quanto às cognitivas, é interessante proporcionar aos alunos uma vivência
de estar descobrindo que existem outras atividades, além do uso da bola, nas aulas
de Educação Física. Nessas aulas eu procuro trabalhar a expressão corporal, a
dança, a música, o teatro e o canto.
6. Qual jogo popular marcou sua infância? Neste jogo, os aspectos da aptidão física
e desenvolvimento motor eram contemplados?
R: As brincadeiras na minha infância foram restritas, pois minha mãe não permitia
brincar na rua. Recordo-me que brinquei de vôlei na adolescência.
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As aulas de Educação Física abrangem várias atividades que trabalham a
corporeidade como, por exemplo, os jogos, as atividades rítmicas, expressão
corporal, dança, brincadeiras, lutas, entre outras. Nessas atividades é possível
desenvolver a aptidão física que seria a melhoria da capacidade aeróbica, o
aumento de força, a flexibilidade e a composição corporal. Para melhorar a aptidão
física dos alunos, basta o profissional de Educação Física planejar e colocar como
objetivos da aula a capacidade a ser trabalhada. Dessa forma, o profissional une a
melhoria da aptidão física com atividades mais lúdicas e interessantes para os
jovens.
No Questionário aplicado, a profissional de Educação Física utiliza nas suas
aulas vários tipos de atividades corporais, inclusive o teatro, pois ela acredita que
com o aumento dos estímulos ocorre a melhoria das habilidades motoras e
cognitivas. Se esses temas abordados nas aulas fossem em conjunto com algumas
adaptações que trabalhasse a aptidão física, a aula seria prazerosa e também com o
objetivo de aumentar as capacidades físicas, já que a profissional acha importante o
aluno ter várias vivências motoras.
As capacidades físicas bem trabalhadas podem desenvolver crianças e
adolescentes com mais habilidades motores e mais saudáveis. Para planejar uma
aula mais orientada e específica, surgem os testes motores para avaliar e entregar
um resultado de qual capacidade pode ser explorada em cada turma. O profissional
de Educação Física aparece como intermediador desse processo. Através da
criatividade e conhecimento pode surgir a elaboração de testes que avaliem as
capacidades físicas. Com as análises concluídas sobre o que deve ser mais
trabalhado em cada turma, o profissional cria o seu plano de aula, contribuindo para
o desenvolvimento motor e aumentando a vivência de novos estímulos, dando um
novo significado na aula de Educação Física indo muito além de rolar a bola. Deste
modo, a Educação Física escolar surge com um novo intuito, além de promover o
conhecimento de esportes, jogos, brincadeiras, danças, entre outros ela também
proporciona melhoria no condicionamento físico promovendo crianças e
adolescentes saudáveis. Minimizando, assim, a quantidade de futuros adultos
sedentários que correm o risco de adquirir doenças crônicas regenerativas.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
4. ANEXOS
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