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2) CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
O ambiente escolar era muito acolhedor, a escola fora edificada no centro da cidade
de Balneário Camboriú, conta com uma grande estrutura, edificada em 5 pavimentos, possui
elevador, este para uso exclusivo do corpo docente, escola muito bem limpa e organizada.
As atividades de educação física eram realizadas no último andar, era uma quadra
relativamente pequena para o tamanho da escola e quantidade de alunos que por lá passava
diariamente. As dimensões da quadra não eram as oficiais de nenhuma das modalidades que
lá foram realizadas.
A Escola contava com uma bela e ampla cantina, no mesmo andar anexo ficava o
espaço Google onde mesas e cadeiras são livremente movidas pelos alunos e internet wi-fi
com roteadores onde todos possuíam acesso. As salas de aula são de diversos tamanhos, todas
possuem projetor e lousa branca.
3) INTRODUÇÃO
Passado o nervosismo do primeiro dia, tendo em vista que não consegui realizar o
primeiro estágio nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Educação Infantil, com isso este
foi o primeiro contato prático, a recepção da escola foi maravilhosa. Todos muito atenciosos
e solícitos, em especial, os professores de Educação Física.
Como mencionado, a escola conta com uma grande estrutura, muitos alunos, muitas
turmas, todas do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio, os alunos de anos iniciais
tinham aula em outro endereço.
Tendo iniciado em meados de agosto do ano em curso, a carga horária alcançada em
cada modalidade excedeu o necessário, com isso muitas e variadas atividades puderam ser
acompanhadas, variadas conforme as turmas, seguindo várias matérias e tendo em vista uma
competição que estavam para participar. As aulas eram organizadas seguindo um cronograma,
onde exercícios de fundamentos das modalidades eram exercitados para fixação e
desenvolvimento das habilidades, tendo após o jogo em si.
Manter os educandos ativos e em constante desenvolvimento era o objetivo. Outros
trabalhos teóricos também foram aplicados, como a História das Olimpíadas Modernas, O uso
de drogas no esporte e Hormônios Esporte, as avaliações eram baseadas no quanto o aluno
demonstrava interesse, aqueles interessados demonstravam claro desenvolvimento das
habilidades motoras.
O professor X formou-se no Rio Grande do Sul, na escola já era atleta e isso fez com
que trilhasse o caminho da Educação Física, formado, começou a trabalhar na secretaria de
educação de sua cidade, vindo para Santa Catarina e iniciando suas atividades na Anglo. A
professora Y, se apaixonou pela Educação Física dentro da sala de musculação, e optou pela
licenciatura pois queria mais contato com alunos de idades escolares, sentindo que poderia
fazer a diferença em suas vidas. O professor J, também atleta de escola no Ensino Médio, logo
começou a faculdade no estágio iniciou em uma escola e logo que formado obteve a
efetivação. No Estágio teve um professor, orientador que lhe inspira até hoje na organização
e metodologia de suas aulas.
5) PRÁTICA PEDAGÓGICA DOS PROFESSORES
6) OBSERVAÇÕES ESPECÍFICAS
6.1) FOCO
Em algumas aulas o professor já tendo realizado avaliação de desempenho motor
estava refazendo os testes para verificar a evolução dos alunos. Os teste eram simples, salto
vertical onde era marcado em uma parece o alcance máximo do aluno com o braço
estendido e após o mesmo saltava tocando a parede, assim verificava-se o alcance máximo
do salto do aluno. Outro teste era o salto horizontal, aqui o aluno deveria realizar um salto
sem impulso, era realizado no parquinho da educação infantil, pois a escola não contava
com um espaço muito amplo para a demanda de alunos da escola. Por fim o teste de corrida,
onde o aluno percorria a quadra, dando três voltas, sendo anotado o tempo utilizado no
percurso.
Os testes realizados entre os alunos demonstra o quão importante é conhecer as
características do processo de avaliação do desempenho motor e qual a sua importância
na vida escolar dos alunos, sobretudo para auxiliar em diagnósticos e intervenções. Para
tal aplicação é necessário que os professores tenham conhecimento e segurança acerca do
tema.
Acredito que nos dias atuais as práticas da avaliação do desempenho motor não são
vistas mediante a sua importância, mas sim como perda de tempo e algo desnecessário, o
que faz com que a prática seja pouco adotada no ambiente escolar.
Além deste, outros testes são utilizados com o objetivo de avaliar o desempeno motor
das crianças e identificar falhas, distúrbios que possam prejudicar a sua autoestima,
confiança e autonomia em diversas áreas utilizados por professores ou profissionais de
fisioterapeutas e psicólogos, como é o caso do teste Movement Assessment Battery for
Children (MABC), “[...] um dos testes mais usados por terapeutas ocupacionais,
fisioterapeutas, psicólogos e profissionais de educação (Barnett & Henderson, 1998) para
identificar e descrever as imperfeições no desempenho motor em crianças entre os 4-16
anos de idade.
O processo do desenvolvimento motor passa por diversas fases. Em cada uma delas, o
ser humano adquire aptidões que o permite controlar e estabelecer os movimentos
corporais de acordo com a sua necessidade. Nas palavras de Gallahue, “o processo de
desenvolvimento motor revela-se por alterações no comportamento motor. Bebês,
crianças, adolescentes e adultos estão envolvidos no processo de aprender a mover-se com
controle e competência, reação aos desafios que enfrentam diariamente” (GALLAHUE E
OZMUN, 2001).
Para utilização das ferramentas que avaliam o desempenho motor, o profissional deve
ter conhecimento claro sobre as suas características, formas de aplicação e interpretação
dos resultados para tomar as decisões acerca dos mesmos, pois dessa forma, “oferece aos
professores a oportunidade de medirem a capacidade e o progresso de seus alunos e
também a sua eficiência no processo ensino aprendizagem” (PIRES, s. d, p.04).
7) CONSIDERAÇÕES FINAIS
A escola onde o estágio foi realizado possuía uma orientação e programa de ensino
muito bem organizado e estruturado. Ainda sim, principalmente no Ensino Médio
havia maior resistência dos alunos na realização das atividades. Muitos estudavam o
dia inteiro na escola e isso os deixava muito sobrecarregados. Nesta etapa da vida
escolar dos educandos verificamos que haviam alunos muito esportistas, que
desenvolveram ao longo de sua vida estudantil habilidades de destaque, verdadeiros
competidores e outros extremamente limitados, alunos que não possuíam restrições ou
limitações clinicas, mas apenas não foram estimulados, incentivados ou tiveram seu
desempenho motor acompanhado, alunos sedentários, jovens extremamente
resistentes a pratica das atividades.
8) REFERÊNCIAS