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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6

Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE


NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
INICIAÇÃO ESPORTIVA, DESENVOLVIMENTO MOTOR E
CONSOLIDAÇÃO DAS HABILIDADES MOTORAS FUNDAMENTAIS
NA ESCOLA.

José Ernandes Feitoza1

Vanildo Rodrigues Pereira2

Resumo: O desenvolvimento motor, área de investigação que estuda o comportamento motor ou


mudanças do movimento do ser humano ao longo da sua vida, em diferentes faixas etárias. A
Educação Física Escolar deve estar integrada à proposta pedagógica da escola, permeada por
princípios, promovendo a contemplação do desenvolvimento das habilidades motoras, direcionando
para consolidação do estágio maduro, descrita por Gallahue e Ozmun (2005). O objetivo do estudo foi
organizar um programa de iniciação esportiva voltado para o desenvolvimento das habilidades
motoras fundamentais, mediante estímulos motores centrados na educação física escolar.
Participaram 28 alunos, ambos os sexos, de 10 a 11 anos, do 6º ano do ensino fundamental do
Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, de Maringá. O instrumento para coleta de dados foi
utilizado o método de observação direta e filmagens das habilidades: equilíbrio, corrida, salto
(horizontal e vertical), lançar e bater, em pré-teste e pós-teste. Foi ministrado um programa de aulas
práticas participavas, envolvendo a vivência de movimentos e atividades direcionadas em duas
modalidades, atletismo e badminton. Os resultados indicam valores significativos na melhora no nível
de desempenho das habilidades motoras dos alunos, nos estágios elementar e maduro. Comparando
o desempenho entre sexos, verificou-se que os meninos tiveram um desempenho melhor entre os
estágios elementar e maduro para as habilidades motoras, em relação às meninas. Assim, é possível
concluir que um programa de iniciação esportiva dentro do contexto da educação física escolar,
influencia positivamente o desempenho das habilidades motoras, resultando numa progressão nos
estágios elementar e maduro.

Palavras-chave: Desenvolvimento Motor. Iniciação Esportiva. Educação Física Escolar. Atletismo.


Badminton.

1
Graduação e Pós-Graduação em Educação Física pela Universidade Estadual de Maringá. E-mail:
ernandesjf@hotmail.com
2
Professor da Universidade Estadual de Maringá, pós-doutorado em Desenvolvimento Motor pela
Universidade de Coimbra (1997). E-mail: vrpereira@uem.br
Introdução

A Educação Física Escolar vem, a cada ano, estudada, discutida e


desenvolvida na escola através de aulas estruturadas e com objetivos, onde os
professores se preocupam em conhecer os conteúdos a ser trabalhados no
planejamento pedagógico da disciplina. Segundo Coletivo de Autores (1992, p. 50),
a “Educação Física é uma prática pedagógica que, no âmbito escolar, tematiza
formas de atividades expressivas corporais como: jogo, esporte, dança, ginástica,
formas estas que configuram uma área de conhecimento que podemos chamar de
cultura corporal.”
Ao ingressarem nos anos finais do ensino fundamental (6º ano), espera-se
que os alunos possuam uma série de conhecimentos sobre movimento, corpo e
cultura corporal, que é resultado de experiência pessoal das vivências diárias e das
informações adquiridas nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).
Conhecimentos estes sobre cultura corporal são apontados como objeto de estudo e
ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação
histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes,
citado nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica (2008).
Ainda na ação pedagógica da Educação Física escolar, as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica (2008), se refere que esta deve estimular a
reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano
tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas e esportes. Na escola, durante a aula de Educação Física,
o professor deve propiciar aos alunos a participação em atividades corporais
orientadas, incentivar relações equilibradas e construtivas com os outros alunos,
valorizar o respeito e organização em situações lúdicas e esportivas, transmitindo
informações sobre hábitos saudáveis de vida e despertando o gosto pela atividade
física, que num todo, irá favorecer no crescimento e desenvolvimento da cultura
corporal do aluno.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), na Educação
Física na escola, a prática motora deve ser múltipla, propiciando vasta experiência
na formação de uma base para aprendizagem mais específica. Os jogos e
exercícios devem ser diversificados e elaborados com variados recursos materiais,
visando ao aprimoramento e desenvolvimento de todas as capacidades já
aprendidas, e que serão requisitadas para a execução de práticas mais elaboradas e
específicas.
As experiências e aprendizagens que os alunos devem vivenciar na escola,
por meio de aulas estruturadas, planejadas e organizadas, de Educação Física,
através de atividades que buscam o aprendizado para a prática esportiva, ajudaram
no estímulo do desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais, citado por
Gallahue e Ozmun (2005).
Portando, para organização do trabalho, parte-se na necessidade para o
planejamento da prática de educação física por meio da iniciação esportiva, traria,
num espaço de tempo, melhores significativas no domínio das habilidades motoras
fundamentais, em indivíduos que revelam defasagem qualitativa em sua execução.
Assim, a proposta deste estudo foi de elaborar e aplicar um programa motor
centrado na iniciação esportiva de esportes individuais, como meio para se obtiver o
esperado nível de desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais dos
alunos. Para atingir esta proposta, traçou-se como objetivo geral, organizar um
programa de iniciação esportiva voltado para o desenvolvimento das habilidades
motoras fundamentais em indivíduos com defasagem qualitativa em sua execução, e
analisar o desenvolvimento destas habilidades motoras fundamentais de escolares
mediante estímulos motores centrados na educação física escolar.

Desenvolvimento

1. O Desenvolvimento Motor relativo aos estágios: Inicial, Elementar e Maduro.

O desenvolvimento motor é uma área ou campo de investigação, que estuda


o comportamento motor ou as mudanças do movimento do ser humano ao longo da
sua vida, ou seja, em diferentes faixas etárias. É um processo contínuo em relação à
idade do indivíduo, onde este parte de um movimento simples, sem habilidade, até o
ponto de atingir habilidades motoras mais complexas e organizadas, e conseguindo
assim o ajustamento dessas habilidades que o acompanharão até o final da vida.
O desenvolvimento motor é um processo contínuo de mudanças na
capacidade funcional do indivíduo. Está relacionado à idade, ou seja, à medida que
se desenvolve motoramente, a idade avança, sendo mais rápido ou lento em
distintas fases de desenvolvimento. As mudanças são de forma sequencial, onde é o
resultado de interações dentro do indivíduo e de interações entre o indivíduo e o
ambiente em que está inserido. Assim, para Haywood (2004) o desenvolvimento
motor é caracterizado pelo desenvolvimento do movimento, ou seja, as mudanças
desenvolvimentais em comportamentos de movimentos e de fatores que afetam tais
mudanças.
Magill (1984), afirma que o movimento é base do domínio motor, às vezes
mencionado como domínio psicomotor, por implicar o envolvimento de um
componente mental, ou cognitivo, na maioria das habilidades motoras. Também são
incluídas neste domínio do comportamento motor, algumas habilidades simples e
fundamentais, como caminhar, correr, arremessar e outras, que aprendemos com o
crescimento. E também habilidades esportivas, que fundamentalmente ajudam no
desenvolvimento dos comportamentos do domínio motor.
Sobre esse processo de desenvolvimento do ser humano, o desenvolvimento
motor, Gallahue e Ozmun (2005) o definem como sendo um processo continuo e
demorado, que se apresenta no comportamento motor do individuo. Ocorre durante
todo o ciclo da vida do ser humano, sendo mais acentuado nos primeiros anos de
vida do individuo.
A sequência e o processo do desenvolvimento motor, que são reveladas por
alterações no comportamento motor, são divididas por fases, citas por Gallahue e
Ozmun (2005) como: motora reflexa, movimentos rudimentares, movimentos
fundamentais e movimentos especializados.
Na fase de movimentos fundamentais, os mesmos autores afirmam que as
crianças estão envolvidas na exploração e na experimentação das capacidades
motoras de seus corpos. É um período de descoberta de movimentos
estabilizadores, locomotores e manipulativos, e de aprendizagem do controle e de
competência motora a vários estímulos.
Assim, esta fase das habilidades motoras fundamentais, são caracterizadas
como possuidoras de três estágios separados, mas sobrepostos, que são: o inicial, o
elementar e o maduro. O estágio inicial, é caracterizado pelas primeiras tentativas
da criança em desempenhar uma habilidade fundamental. Já no estágio elementar,
acontece um maior envolvimento do controle e da coordenação rítmica dos
movimentos. Por último, no estágio maduro, os movimentos já são caracterizados
por desempenhos mais eficientes, coordenados e controlados.

2. As habilidades motoras fundamentais.

O desenvolvimento das habilidades motoras auxilia na formação de toda a


base de desenvolvimento e refinamento sobre os padrões motores fundamentais no
início da infância, e as habilidades motoras especializadas que vão aparecer mais
especificamente na adolescência.
O estudo do desenvolvimento dos padrões motores, envolve uma combinação
de movimentos combinados e aperfeiçoados, que tornarão em habilidades
esportivas, segundo Gallahue e Ozmun (2005). Portanto, o desenvolvimento das
habilidades motoras fundamentais é básico para o desenvolvimento das crianças,
uma vez que tudo isso é um processo contínuo de mudanças na capacidade
funcional do indivíduo, estando relacionado à idade.
Sobre as habilidades motoras, ou padrões fundamentai de movimento, Tani
et.al (1988), divide em três padrões: de locomoção, de manipulação e de equilíbrio.
O padrão de locomoção são movimentos que permitem o indivíduo a exploração do
espaço. Já o padrão de manipulação envolve o relacionamento com um objeto, em
duas situações, onde a primeira do objeto aproximar-se do corpo, e a segunda do
objeto afastar-se do corpo. Por último, o padrão de equilíbrio, que permite a
manutenção da postura do corpo no espaço, de acordo com o movimento que é
solicitado.
Gallahue e Ozmun (2005) classificam as habilidades motoras em sequências
de aparecimento que irão ajudar o desenvolvimento da criança, de um estágio
inicial, passando por um estágio elementar, até atingir o maduro. As sequências são:
habilidades de estabilidade, habilidades locomotoras e habilidades manipulativas.
Sobre cada uma destas sequências, de acordo com os mesmos autores, a
categoria motora de estabilidade engloba a manutenção do controle corporal em
movimentos que exigem e equilíbrio corporal, uma vez que existe uma ação agindo
no centro de gravidade da criança. Em relação às habilidades locomotoras, estão as
atividades de caminhar, correr, pular, escorregar e saltar obstáculos, onde permitem
ao indivíduo se deslocar e movimentar-se no ambiente em que está inserido. Por
ultimo, as habilidades manipulativas envolve o relacionamento da criança com
objetos, sendo caracterizada pela força que é aplicada neste objeto, tanto para
recepção quanto para lançamentos. São caracterizados pelos movimentos de
arremessar, chutar, bater e rolar.

3. Processo de Formação Esportiva

A prática da iniciação esportiva dentro do contexto da educação física escolar,


possibilita aos alunos a compreensão e o desenvolvimento das habilidades motoras,
que resultarão num aprendizado e apropriação na realização de práticas corporais
mais elaboradas ao longo da vida escolar.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a prática
motora deve ser múltipla, propiciando uma grande experiência na formação de uma
base para aprendizagem mais específica, que vão aparecer no início do ensino
fundamental II.
Atividades, com jogos e prática esportiva, devem ser diversificadas e
elaboradas com grande variedade de movimentos e recursos materiais, visando o
aprimoramento e desenvolvimento de todas as capacidades que serão exigidas para
a execução de exercícios mais elaborados.
Greco, Silva e Santos (2009), afirmam que quando se ensina o esporte
também se ensina pelo esporte, principalmente nas faixas etárias de idade escolar.
Esse processo de aprendizagem motora dentro do treinamento das capacidades
coordenativas e das habilidades técnicas, vão complementar as características do
processo de ensino-aprendizagem de forma mais focada nas modalidades
esportivas.
Tsukamoto e Nunomura, (2005), explicam as contribuições proporcionadas
pela prática esportiva, quando orientada adequadamente, abrangem todas as
dimensões do desenvolvimento, seja social, cognitivo, afetivo, físico ou motor. Esta
prática da formação esportiva, envolvem conhecimentos gerais do esporte e da
modalidade selecionada, onde todos os praticantes deveriam possuir, e como
consequência tem-se a assimilação de comportamentos que os praticantes deverão
manifestar em todas outras situações relacionadas ao esporte.
Essa formação esportiva, de acordo com o Ministério do Esporte (2005), tem
o função de oportunizar o desenvolvimento do potencial do indivíduo com relação ao
conjunto de capacidades necessárias às práticas esportivas, e promove a formação
humana geral do indivíduo por meio da prática esportiva consciente.
Rose Júnior (2009) afirma que vários estudos, em desenvolvimento humano,
têm apontados princípios básicos para programas esportivos adequados às faixas
etárias em idade escolar. Assim, é de muita importância ressaltar que crianças e os
adolescentes tem a necessidade de oportunidades da prática de atividades
esportivas, motoras, vigorosas e diárias, com o objetivo de desenvolver suas
capacidades singulares de movimento, que irá contribuir para a formação de um
cidadão preparado a participar de programas esportivos em geral.
Greco, Silva e Santos (2009), afirmam que entre as faixas etárias dos 4-6 até
10-12 anos de idade, é necessário que haja o complemento do processo de
aprendizagem motora, com objetivo de desenvolver as habilidades técnicas
paralelamente às capacidades coordenativas. Para crianças nestas faixas etárias é
muito importante apresentar atividades nas quais possam ser reunidos exercícios a
serem realizados com as mãos, pés e bastões/raquetes.
A iniciação esportiva pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento na
infância, como afirmam Tsukamoto e Nunomura, (2005), desde que as
características motoras, cognitivas, afetivas e sociais sejam respeitadas em
situações pedagogicamente adequadas. Ainda complementam que a importância da
iniciação esportiva não deve visar resultados imediatos, a especialização precoce, a
seleção de talentos e tampouco a exclusão. A literatura enfatiza que a criança tem
potencial para práticas esportivas, desde que suas características sejam respeitadas
e não se exijam resultados além daqueles que ela pode obter.

4. Avaliando o comportamento motor

A avaliação do comportamento motor, em qualquer área ou modalidade,


desempenha um papel muito importante para o estudo do desenvolvimento motor de
crianças em idade escolar.
Gallahue e Ozmun (2005), afirma que “a avaliação motora dos níveis de
desenvolvimento é essencial caso se espere que a programação de atividades
físicas, apropriada em termos de desenvolvimento, seja uma realidade para bebês,
crianças, adolescentes e adultos." Avaliação do desenvolvimento motor oferece
subsídios ao avaliador, ou professor que irá fazer um programa de atividades,
capacidade de monitorar alterações de desenvolvimento, identificarem retardos e
deficiências no desenvolvimento, e obter esclarecimentos sobre algumas estratégias
de trabalho instrutivas.
Segundo Rosa Neto (2002), o teste motor é visto como uma prova específica,
permitindo medir e avaliar uma determinada característica motora do indivíduo, e
comparar seus resultados com os de outros.
Para Gallahue e Ozmun (2005), um instrumento de avaliação bem realizado
de possui confiabilidade, validade e objetividade. Confiável por fornecer resultados
consistentes de uma aplicação para outra. Válido, por mensurar os resultados e
comparar com outros testes que avaliam característica similares. Objetivo por
produzir resultados similares quando administrados por diferentes examinadores no
mesmo indivíduo.
Para avaliar e classificar os indivíduos no estágio de desenvolvimento “inicial”,
“elementar” ou “maduro”, Gallahue e Ozmun (2005) sugere o uso do Instrumento de
Avaliação de Padrões Motores Fundamentais (IAPMF) projetado por McClenaghan
(1976), posteriormente publicado por McClenaghan e Gallahue (1978) e expandido
por Gallahue e Cleland (2003). Este teste avalia cinco movimentos fundamentais
básicos: arremessar, apanhar, chutar, correr e pular. Sua sequência para cada um
dos movimentos é baseada em uma análise de estudos biomecânicos sobre cada
movimento fundamental.

5. Badminton

Um esporte de oposição, onde um jogador, contra seu adversário separado


por uma rede, com participação de ações alternadas, tenta fazer pontos para vencer
o jogo. O Badminton é um esporte de raquetes leves disputado com uma peteca, um
contra o outro, ou em duplas, num espaço delimitado separado por uma rede, onde
sua prática se faz golpeando uma peteca (elemento móvel) com uma raquete
(equipamento que prolonga o braço) (SILVA e FONSECA, 2012).
O jogo tem como objetivo computar pontos ao passar a peteca acima da rede
e fazê-la cair no chão do campo adversário ou por erro do mesmo, ou seja, quando
este não realiza a devolução, devolve para fora dos limites da quadra ou por falta.
Para vencer um set o jogador tem que atingir 21 pontos com diferença de dois
pontos, sendo a pontuação máxima de 30 pontos. Normalmente o jogo é disputado
em melhor de três sets, ou seja, quem ganha dois sets é o vencedor.
Como esporte olímpico, o badminton entrou na Olimpíada de Munique
(Alemanha) em 1974 como esporte de demonstração. Em 1978, na Olimpíada de
Seul, foi jogado como esporte de exibição. Finalmente na Olimpíada de Barcelona
em 1992, o badminton tornou-se esporte olímpico, sendo disputado nas
modalidades de duplas e simples.
No Brasil, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva a partir de
1984, com a realização da I Taça São Paulo. Em seguida outros torneios se
sucederam e o esporte vem sendo cada vez mais difundido no país, ganhando
muitos adeptos, tanto como atividades de lazer como na forma competitiva.

6. Atletismo

É um desporto múltiplo, que engloba provas e compreendem fases muito


variadas, tanto pela sua forma de execução como pelas características atléticas
requeridas para a sua prática sendo, por sua tradição, universalidade e prestígio,
como também pela gama de atitudes e funções que abrangem o desporto básico por
excelência.
Segundo as Regras Oficiais da Federação Internacional de Atletismo Amador
(Internacional Ametur Athletic Federation - IAAF) citado por Confederação Brasileira
de Altetismo (2012), o Atletismo é definido como um conjunto de provas atléticas de
pista e de campo, corrida rústica, marcha e corrida através do campo (cross-country)
Silva e Camargo (1978) relatam que o Atletismo é uma modalidade desportiva
baseada em movimentos naturais como correr, saltar, lançar e arremessar, podendo
ser praticado em qualquer faixa etária com grandes benefícios. Ele é inestimável no
seu valor na formação do caráter e no desenvolvimento pleno das potencialidades
do indivíduo, dando-lhe não só condições básicas ideais para a prática de qualquer
modalidade desportiva, como também, uma estrutura moral que lhe garantirá uma
participação útil e efetiva na sociedade.
O Atletismo é considerado uma modalidade esportiva muito antiga, podendo
ser comparada à idade da própria humanidade. Dentro da Educação Física, pela sua
variedade, pode ser considerada como a base de todo o esporte.
7. Método
Para atingir as informações e os dados conclusivos, a ser apresentado no
objeto de estudo, foi utilizado a pesquisa do tipo experimental, aonde esta que vem
de acordo com Martins Junior (2008), que a caracteriza como sendo uma
investigação na qual deve ser verificado o efeito que uma variável causa sobre outra
variável, procurando estabelecer um controle sobre outras variáveis que podem
influenciar nos resultados apresentados.
Lakatos e Marconi (2007), define a pesquisa experimental como uma
investigação onde o objetivo principal é o teste de hipóteses que dizem respeito a
relações de causa-efeito. Citam ainda que os estudos experimentais podem ser
desenvolvidos tanto em campo, ou seja, num ambiente natural, quanto em
laboratório, onde o ambiente é altamente controlado. Na pesquisa em questão nesse
projeto, o campo de atuação será em ambiente natural, uma vez que os sujeitos
estarão sendo avaliados dentro do ambiente escolar.
Como publico alvo no estudo, os participantes foram compostos por alunos
matriculados no 6º ano do ensino fundamental (faixa etária de 10 e 11 anos), do
Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, na cidade de Maringá, no ano de 2014.
Para comparar o desenvolvimento inicial e final dos alunos, as habilidades
motoras fundamentais foram avaliadas pelo método de observação direta e
filmagens de cinco habilidades descritas por Gallahue e Ozmun (2005), sendo:
equilíbrio dinâmico, a corrida, o salto (horizontal e vertical), o lançar e o bater. Foram
considerados, conforme o protocolo original, os estágios inicial, elementar e maduro,
antes e após a participação num programa de iniciação esportiva.
Para o programa de iniciação esportiva, utilizou-se de duas modalidades
individuais como objeto de estudo, para a avaliação das cinco habilidades motoras
fundamentais descritas anteriormente, sendo o badminton e o atletismo.
Primeiramente, realizou-se um estudo teórico das modalidades, apresentando
as características atléticas, os principais fundamentos específicos de cada uma e
algumas regras, para em seguida fazer a aplicação dos pré-testes, com o objetivo de
identificar o nível de estágio, inicial, elementar e maduro das habilidades motoras
fundamentais descritas por Gallahue e Ozmun (2005).
Após a aplicação do pré-teste, foi realizado a aplicação das aulas práticas,
sobre as modalidades, de caráter participava, onde os alunos integrantes do estudo
vivenciaram o maior número de movimentos, experiências e atividades direcionadas,
que envolveu as duas modalidades, atletismo e badminton, com objetivo de
desenvolver a prática corporal e o desenvolvimento das habilidades motoras
fundamentais.
Após aplicação das aulas práticas, foi executado o pós-teste no grupo, para
avaliação e descrição dos resultados a fim de atingir os objetivos propostos no
objeto de estudo.

8. Resultados e discussão

A Tabela 1 apresenta os valores percentuais para o desempenho das


habilidades motoras dos alunos participantes do estudo, bem como as diferenças
entre os percentuais entre os pré-teste e pós-teste nos três estágios: inicial,
elementar e maduro. Na tabulação dos resultados, a bateria de testes utilizada neste
trabalho para avaliar o desempenho das habilidades motoras, permite realizar a
análise dos resultados e observar que os alunos obtiveram uma evolução
significativa entre os estágios elementar e maduro.

Tabela 1: Percentual do pré-teste e pós-teste e diferença para as habilidades.


Pré Teste Pós Teste Diferença
Variável N
Inicial Elementar Maduro Inicial Elementar Maduro Inicial Elementar Maduro

Corrida 28 10,3 62,1 27,6 0 50 50 -10,3 -12,1 22,4

Equilíbrio 27 4 60 36 0 33,3 66,7 -4 -26,7 30,7

Arremesso 27 24 52 24 0 48,1 51,9 -24 -3,9 27,9

Rebater 27 60 32 8 25,9 51,9 22,2 -34,1 19,9 14,2

Salto Vertical 27 24 60 16 14,8 63 22,2 -9,2 -3 6,2

Salto Horizontal 27 28 48 24 18,5 55,6 25,9 -9,5 7,6 1,9

Observando os resultados pode-se verificar que nas habilidades motoras da


corrida, equilíbrio e arremesso, as diferenças maiores encontraram-se no estágio
maduro, sendo positivamente de 22,4%, 30,7% e 27,9% respetivamente. Pode-se
observar também que esse aumento no percentual para os estágios elementar e
maduro no pós-teste, que nenhum dos alunos participantes, ou seja, 0% ficou no
estágio inicial. Sobre essa evolução para os estágios seguintes pode ser devido à
evolução da maturação e experiências motoras dos alunos nessa fase da vida, onde
Gallahue e Ozmun (2005) afirmam que as crianças não contam somente com a
maturação para atingir estágios superiores de suas habilidades motoras, ou seja,
essas alterações motoras também ocorrem conforme a interação entre as
necessidades do indivíduo, as condições do ambiente em que está inserido e as
tarefas a serem executadas.
Estes dados fortalecem o entendimento de que habilidades motoras, nem
sempre emergem naturalmente e de que é necessário propiciar as crianças
instrução adequada, métodos sistemáticos e consistentes de ensino. Villvock e
Valentini (2007) citam que o ensino é fundamental para o desenvolvimento motor,
tendo-se em vista as dificuldades nesse contínuo processo de mudança estar
comumente atreladas à falta de experiência motora ou à falta de instrução
adequada, ou ainda à inexistência de oportunidades de prática diversificada ou a
fatores motivacionais. Assim, a importância de oportunizar aos alunos nas fases de
desenvolvimento e maturação motora, atividades diversificadas e estruturadas só
vem propiciar um crescimento nas habilidades motoras fundamentais, auxiliando
futuramente no desenvolvimento das habilidades mais especializadas.
As médias de desempenho das habilidades motoras dos alunos integrantes do
estudo, bem como o desvio padrão e “teste t”, podem ser observados na Tabela 2.

Tabela 2: Teste “t” para comparação de resultados entre do pré-teste e o pós-teste.


Pré Teste Pós Teste
Estágios Teste t
Média Desvio Padrão Média Desvio Padrão

Inicial 6,3 4,8 2,7 3,1 0,02

Elementar 13,5 3,4 13,7 2,7 0,93

Maduro 5,8 2,6 10,8 5,2 0,01

Ao observar os resultados descritos nessa tabela, e que vêm reforçar os itens


relatados e discutidos na tabela 1, as maiores médias foram encontradas nos
estágios elementar e maduro, entre o pré-teste e pós-teste. Como resultado temos
que no estágio elementar, ocorreu um aumento da média, de 13,5 do pré-teste
(desvio padrão de 3,4) para 13,7 no pós-teste (desvio de 2,7). Já para o estágio
maduro, significam ente (teste “t” 0,01) positivo houve um aumento da média, de 5,8
para 10,8 entre o pré-teste e pós-teste.
Os resultados encontrados sugerem que houve uma melhora significativa no
nível de desempenho das habilidades motoras dos alunos participantes no estudo.
Tais resultados, de acordo com Haywood (2004), é um processo sequencial e
contínuo relativo à idade cronológica, levando indivíduo a progredir de um
movimento simples, sem habilidade, às habilidades motoras complexas e
organizadas. Por outro lado, crianças que não têm um ambiente propício e
oportunidade sistematizada e estruturada para desenvolvimento das habilidades
motoras, podem ficar defasadas em termos motores.
Dessa forma, apenas os fatores biológicos não propiciam nem garantem o
desenvolvimento pleno, mesmo no caso das habilidades motoras fundamentais. O
entendimento de que o desenvolvimento de habilidades motoras fundamentais
ocorre de forma natural, como sugerem alguns, Cotrim et al (2011) relata em seu
estudo, quem tem sido apontado como um grande engano que permeou as
propostas da Educação Física Escolar. Os resultados do estudo corroboram a
importância da oportunidade e prática estrutural e sistematizada para que mesmo as
habilidades motoras fundamentais sejam desenvolvidas em sua plenitude.
Mais ainda, para Cotrim et al (2011), os resultados sugerem que as habilidades
motoras fundamentais são adquiridas naturalmente, conforme a criança explora as
suas potencialidades motoras, mas essas habilidades não são refinadas
naturalmente, de modo que as crianças alcancem maior eficácia e adaptem sua
execução às exigências das atividades propostas. Ao longo da primeira década de
vida as crianças têm potencial para realizar as habilidades motoras fundamentais
com desenvoltura e adaptabilidade às exigências do contexto, mas elas necessitam
de estímulos ambientais, segundo Gallahue e Ozmun (2005), na forma de instrução
e prática apropriadas para que esse potencial seja plenamente revertido em ações
motoras realizadas pelas crianças de forma condizente com as necessidades do
contexto.
Neste caso, as condições da escola e a atuação do professor como promotor de
atividades estruturadas e organizadas e fornecedor de instrução apropriada e
condizente com um objetivo definido passam a atuar como um parâmetro de
controle de forma que, apesar dos inúmeros fatores que podem alterar o curso do
desenvolvimento, eles passam a promover mudanças desenvolvimentais, conforme
cita Cotrim et al (2011) e seu estudo.
Por meio das tabelas 3, 4, 5 e 6, se podem observar os valores de significância
identificados, na comparação entre meninos e meninas, nas fases de pré-teste e
pós-teste.

Tabela 3: Percentual do pré-teste e pós-teste e diferença para as habilidades para o sexo masculino.
Pré Teste Pós Teste Diferença
Variável N
Inicial Elementar Maduro Inicial Elementar Maduro Inicial Elementar Maduro

Corrida 10 0 40 60 0 20 80 0 -20 20

Equilíbrio 10 0 70 30 0 30 70 0 -40 40

Arremesso 10 0 40 60 0 10 90 0 -30 30

Rebater 10 20 60 20 0 40 60 -20 -20 40

Salto Vertical 10 10 50 40 0 50 50 -10 0 10

Salto Horizontal 10 0 40 60 10 30 60 10 -10 0

Na tabela 3 destacam-se as diferenças percentis em relação aos meninos,


diferenças essas mais expressivas nos estágios elementar e maduro. Dentre todas
as habilidades analisadas, percebe-se uma evolução significativa entre 20 a 40% no
estágio maduro.
Toda essa análise se comprova ao observar a tabela 4, que trás os resultados
para o sexo masculino, em relação às médias. No estágio maduro é que notamos
alteração significativa (teste “t” 0,02), aonde a média, no estágio maduro, vai de 4,5
no pré-teste para 6,8 no pós-teste.

Tabela 4: Teste “t” para comparação de resultados pré-teste e pós-teste para o sexo masculino
Pré Teste Pós Teste
Estágios Teste t
Média Desvio Padrão Média Desvio Padrão

Inicial 0,5 0,8 0,2 0,4 0,47

Elementar 5,0 1,3 3,0 1,4 0,02

Maduro 4,5 1,8 6,8 1,5 0,02

Em relação ao sexo feminino, vemos na tabela 5 que, as diferenças percentis


entre o pré-teste e pós-teste são mais evidentes do estágio inicial para o elementar.
Dado este destacado na habilidade rebater, onde se observa uma diferença de
45,5% no estágio elementar. Já nas habilidades de corrida, equilíbrio e arremesso
têm-se diferenças de 22,2%, 27,7% e 29,4%, respectivamente no estágio maduro.

Tabela 5: Percentual do pré-teste e pós-teste e diferença para as habilidades para o sexo feminino.
Pré Teste Pós Teste Diferença
Variável N
Inicial Elementar Maduro Inicial Elementar Maduro Inicial Elementar Maduro

Corrida 18 16,7 72,2 11,1 0 66,7 33,3 -16,7 -5,5 22,2

Equilíbrio 17 6,7 53,3 40 0 35,3 64,7 -6,7 -18 27,7

Arremesso 17 40 60 0 0 70,6 29,4 -40 10,6 29,4

Rebater 17 86,7 13,3 0 41,2 58,8 0 -45,5 45,5 0

Salto Vertical 17 33,3 66,7 0 23,5 70,6 5,8 -9,8 3,9 5,8

Salto Horizontal 17 46,7 53,3 0 23,5 70,6 5,8 -23,2 17,3 5,8

Também se observa essas alterações, no sexo feminino, onde as médias de


todas as habilidades em relação aos estágios, entre o pré-teste e pós-teste, são
mais evidentes no estágio elementar (teste “t”= 0,02), que varia de 8,3 para 10,7, e
no estágio maduro (teste “t”= 0,03), que varia de 1,3 para 2,4.

Tabela 6: Teste “t” para comparação de resultados entre pré-teste e pós-teste para o sexo feminino.
Pré Teste Pós Teste
Estágios Teste t
Média Desvio Padrão Média Desvio Padrão

Inicial 5,8 4,1 2,5 2,9 0,02

Elementar 8,3 3,6 10,7 2,4 0,17

Maduro 1,3 2,4 4,0 4,2 0,03

Assim, devemos enfatizar que a prática esportiva em período escolar,


oportuniza a criança um grande avanço no aprendizado de novas habilidades e no
seu desenvolvimento motor. Gallahue e Ozmun (2005) complementam que o
objetivo do desenvolvimento motor e da educação motora, que pode ser adquirida
através de práticas esportivas específicas de uma pessoa, é aceitar o desafio de
mudança no processo contínuo de obtenção e de manutenção controle motor e da
competência motora no decurso da vida toda. Portanto, é nesse período, ou seja, no
ensino fundamental II, a época de refinar, usar e aprender habilidades mais
complexas em jogos avançados, atividades de liderança e em esportes escolhidos.
E toda a discussão sobre as diferenças motoras entre meninos e meninas,
conforme discutidos, Nunes (2009) afirma que os preconceitos em relação ao
gênero causam rejeição sem reflexão e análise da cultura existente. A distinção dos
gêneros acontece desde que as crianças nascem, uma vez que, culturalmente os
meninos já são recebidos com bolas, carrinhos, skates; enquanto as meninas já são
vistas com mais delicadeza recebendo bonecas e ursinhos.
A cultura impõe que as meninas não devem brincar com atividades mais
agressivas, como futebol, bicicleta, corridas de velocidade, entre outras atividades
consideradas de meninos (Nunes, 2009). Nesse sentido, as habilidades motoras das
meninas são caracterizadas por movimentações mais passivas, impondo certa
desvantagem motora, o que torna os rapazes em geral mais habilidosos.

Considerações Finais

Diante dos os resultados encontrados neste estudo, primeiramente, destaca-


se que os alunos participantes apresentaram uma média de desempenho das
habilidades motoras abaixo da esperada para a faixa etária da população
pesquisada. Percebeu-se também, por meio da análise dos resultados percentuais,
que o programa de iniciação esportiva dentro do contexto da educação física
escolar, demonstrou influenciar positivamente o desempenho das habilidades
motoras dos alunos que participaram da intervenção, em relação à progressão nos
estágios elementar e maduro.
Concluídas as análises dos resultados referentes aos objetivos estabelecidos,
torna-se pertinente refletir sobre a importância de estudos para a área de pesquisa
do desenvolvimento motor, dentro da Educação Física Escolar, alertando para a
prática de atividades sistematizadas e estruturas, que podem ser aplicadas através
de um programa de iniciação esportiva, e sugerir apontamentos para profissionais
atuantes no contexto escolar, assim como para estudos futuros.
Também como fator importante para a conclusão deste estudo é possível
apontar algumas variáveis que, de alguma forma, podem influenciar os resultados
obtidos. Entre essas variáveis destacam-se o processo maturacional, os hábitos
associados ao meio e estilo de vida, bem como a incapacidade do pesquisador de
fornecer o mesmo nível de motivação a todos participantes do estudo, pelo fato de a
motivação intrínseca, por algum motivo, estar resistente a qualquer tipo de
estimulação externa.

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