Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PADRÕES DE COMPORTAMENTO NA
CATEGORIA DE BASE E SUAS RELAÇÕES
COM VARIÁVEIS DO CONTEXTO NO FUTEBOL
Maringá
2020
MATHEUS DE OLIVEIRA JAIME
PADRÕES DE COMPORTAMENTO NA
CATEGORIA DE BASE E SUAS RELAÇÕES
COM VARIÁVEIS DO CONTEXTO NO FUTEBOL
Dissertação apresentada à
Universidade Estadual de
Maringá, como parte das
exigências do Programa de Pós-
Graduação Associado em
Educação Física – UEM/UEL, na
área de concentração em
desempenho humano e atividade
física, para obtenção do título de
Mestre.
Maringá
2020
DEDICATÓRIA
RESUMO
O futebol é um esporte coletivo de envolvimento complexo, sendo que para a
compreensão contextualizada e global do jogo, é necessário conhecer as variáveis
que induzem complexidade e as propriedades da dinâmica tática de interação entre os
jogadores e as equipes, considerando ordem e tempo das ações. O presente estudo
objetivou caracterizar e comparar padrões comportamentais ofensivos e caracterizar e
comparar a influência das variáveis contextuais resultado momentâneo do jogo e
qualidade do adversário na dinâmica ofensiva de uma equipe juvenil de futebol. Para
cumprir com estes objetivos, 17 jogos de uma equipe brasileira juvenil no campeonato
estadual foram gravados e analisados por meio do instrumento de observação e
software SoccerEye. O protocolo, utilizado para a extração e registro dos eventos, é
constituído por sete critérios: 1) início da fase ofensiva; 2) desenvolvimento da
transição-estado defesa/ataque; 3) desenvolvimento da posse de bola; 4) final da fase
ofensiva; 5) espacialização do terreno de jogo; 6) centro de jogo; e 7) configuração
espacial de interação. O software SDIS-GSEQ (v5.0.77) foi utilizado para a Análise
Sequencial de Retardos das sequências ofensivas extraídas. A amostra compreendeu
29,228 eventos totais, extraídos de 1,304 sequências ofensivas, com desfechos
eficazes e não eficazes. As sequências ofensivas foram divididas de acordo com as
variáveis contextuais qualidade do adversário (contra equipes de nível “elevado”,
“intermediário” e inferior) e resultado momentâneo do jogo (estar ganhando,
empatando ou perdendo. O nível de significância adotado foi de 5% (z=≥1,96).
Identificou-se que: a zona de recuperação e de manutenção da posse de bola
influenciam diretamente no desfecho; conduções de bola e dribles são padrões
utilizados para avançar e desequilibrar o adversário no terreno de jogo;
comportamentos coletivos foram mais identificados como padrões contra equipes de
nível elevado e condutas individuais foram padrões mais observados contra as demais
equipes; em situações de derrota, padrões de cruzamento para a área se tornam mais
frequentes, apesar de normalmente terminarem em finalização não enquadrada com o
gol adversário; configurações espaciais e numéricas no momento da finalização
aumentam as probabilidades de eficácia ofensiva. Portanto, houve diferenças entre
padrões de comportamentos eficazes e não eficazes; a qualidade do adversário
diferenciou os padrões de comportamento; comportamentos individuais e de
recuperação/progressão da bola no campo ofensivo, com configuração espacial
favorável, se associaram a desfechos eficazes; o resultado momentâneo do jogo
diferenciou levemente os desfechos ao apontar mais eventos padrões de cruzamento
para a área em situação de derrota.
Palavras-Chave: Esportes Juvenis. Futebol. Desempenho Esportivo. Comportamento.
JAIME, Matheus de Oliveira. Behavioural patterns in the youth academies and their
relationship with contextual variables in football. 2020. Dissertação (Mestrado em
Educação Física) – Centro de Ciências da Saúde. Universidade Estadual de Maringá,
Maringá, 2020.
ABSTRACT
Football is a collective sport with complex involvement. For the contextualized and
global understanding of the game, it is necessary to know the variables that induce
complexity and the properties of the tactical dynamics of interaction between players
and teams, considering order and time of actions. The present study aimed to
characterize and compare offensive behavioural patterns and to verify the influence of
contextual variables, momentary result of the game and quality of the opponent in the
offensive dynamics of a youth team. To meet these objectives, 17 games of a Brazilian
youth team in the state championship were recorded and analysed using the SoccerEye
observation tool and software. The protocol, used to extract and record events, consists
of seven criteria: 1) start of the offensive phase; 2) development of the transition-state
defence / attack; 3) development of ball possession; 4) end of the offensive phase; 5)
spatialization of the playing field; 6) game centre; and 7) spatial configuration of
interaction. The SDIS-GSEQ software (v5.0.77) was used for the Delayed Sequential
Analysis of the extracted offensive sequences. The sample comprised 29,228 total
events, extracted from 1,304 offensive sequences, with effective and ineffective
outcomes. The offensive sequences were divided according to the contextual variables
of the opponent's quality (against “high”, “intermediate” and inferior teams) and the
momentary result of the game (to be winning, drawing or losing. The level of significance
adopted was 5 % (z = ≥1.96) It was found that: the zone of recovery and maintenance of
ball possession directly influence the outcome, ball driving and dribbling are patterns
used to advance and unbalance the opponent on the field of play; collective behaviours
were more identified as patterns against high level teams and individual behaviours
were more observed patterns against the other teams; in situations of defeat, crossing
patterns for the area become more frequent, although they usually end in finishing not
framed with the opposing goal; spatial and numerical configurations at the time of
finishing increase the odds of offensive efficacy, so there were differences between
effective and non-effective behaviour patterns; the adversary's quality differentiated the
patterns of behaviour; individual behaviors and recovery / progression of the ball in the
offensive field, with favourable spatial configuration, were associated with effective
outcomes; the momentary result of the game slightly differentiated the outcomes by
pointing out more standard crossing events for the area in defeat.
Keywords: Youth Sports. Soccer. Sports Performance.
LISTA DE FIGURAS
IEi Interceptação
IEd Desarme
IEgr Ação do goleiro em fase defensiva
IEp Ação defensiva seguida de passe
IIcg Começo ou recomeço do jogo
IIi Infração do adversário às leis do jogo
IIc Escanteio cedido pelo adversário
IIpb Tiro de meta cedido pelo adversário
IIbs Bola ao solo
IILL Lançamento de linha lateral cedido pelo adversário
DTpcp Passe curto positivo
DTpcn Passe curto negativo
DTplp Passe longo positivo
DTpln Passe longo negativo
DTczp Cruzamento positivo
DTczn Cruzamento negativo
DTcd Condução de bola
DTd Drible
DTrc Recepção ou controle de bola
DTdu Duelo
DTr Finalização
DTse Intervenção do adversário sem êxito
DTgro Ação do goleiro da equipe em fase ofensiva
DTgra Ação do goleiro da equipe em fase defensiva
DPpcp Passe curto positivo
DPpcn Passe curto negativo
DPplp Passe longo positivo
DPpln Passe longo negativo
DPczp Cruzamento positivo
DPczn Cruzamento negativo
DPcd Condução de bola
DPd Drible (1x1)
DPrc Recepção ou controle de bola
DPdu Duelo
DPr Finalização
DPse Intervenção do adversário sem êxito
DPgro Ação do goleiro da equipe em fase ofensiva
DPgra Ação do goleiro da equipe em fase defensiva
DPi Infração do adversário às leis de jogo
DPc Escanteio
DPpb Tiro de meta
DPbs Bola ao solo
DPLL Lançamento de linha lateral
Frf finalização não enquadrada com o gol adversário
Frd Finalização enquadrada com o gol adversário
Frad Finalização interceptada sem a manutenção da posse de bola
Fgl Obtenção do gol
Fbad Erro do portador da bola ou ação da defesa adversária
Fgrad Ação do goleiro adversário
Ff Lançamento da bola para fora
Fi Infração às regras do jogo
Pr Inferioridade relativa
Pa Inferioridade absoluta
Pi Igualdade pressionada
SPi Igualdade não pressionada
SPr Superioridade relativa
Spa Superioridade absoluta
ADV Goleiro da equipe em fase ofensiva x linha adiantada da equipe adversária
ATAD Linha atrasada x linha adiantada
ATM Linha atrasada x linha média
ATE Linha atrasada x zona exterior
MAD Linha média x linha adiantada
MM Linha média x linha média
MAT Linha média x linha atrasada
ADM Linha adiantada x linha média
ADAT Linha adiantada x linha atrasada
EAT Zona exterior da linha adiantada x linha atrasada
ADV Linha adiantada x goleiro da equipe adversária
JEC Jogos Esportivos Coletivos
ASR Análise Sequencial de Retardos
DEF Departamento de Educação Física
CCS Centro de Ciências da Saúde
UEM Universidade Estadual de Maringá
UEL Universidade Estadual de Londrina
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
1. INTRODUÇÃO
Apesar de não ser uma técnica nova de análise, é possível observar uma
crescente incidência da aplicação da análise sequencial pela técnica de retardos (ASR)
nos últimos anos (BARREIRA et al., 2013; MACHADO; BARREIRA; GARGANTA, 2014;
CASTELÃO et al., 2015; SARMENTO et al., 2016; PRAÇA et al., 2017; SANTOS et al.,
2018; MOREIRA et al., 2018). Na aplicação da análise sequencial, com a técnica de
retardos, as probabilidades condicionais são calculadas a partir das distâncias
existentes entre os retardos de condutas critérios e as condutas objetos (CASTELÃO et
al., 2015).
Considerando o todo, estudos foram desenvolvidos para identificar
comportamentos padrões no futebol em diversos contextos, objetivando fornecer
informações para auxiliar as comissões técnicas a pensarem o modelo de jogo, o estilo
de jogo, as estratégias, o planejamento de treino, a interação com os jogadores (etc.).
Padrões de comportamento no futebol são definidos como interações do organismo
com o ambiente que ocorrem com probabilidades superiores ao acaso (SARMENTO,
2012; MOREIRA; SOUZA; HAYDU, 2019), enquanto modelo de jogo trata-se de um
pensamento acerca da forma de jogar, construído no campo das ideias e orientado por
princípios, subprincípios e subprincípios dos subprincípios, representativos das
diferentes fases do jogo (OLIVEIRA, 2004) e estilo de jogo é definido como o padrão de
jogo característico, relativamente estável, repetido de maneira regular em contextos
situacionais diversos, demonstrado por uma equipe durante os jogos e moldado por
meio do treinamento (HEWITT; GREENHAM; NORTON, 2016).
A finalidade de construir um modelo de jogo orientado por princípios, que crie
um estilo de jogo com padrões de comportamento, é a de atribuir sentido ao
desenvolvimento do processo por meio de um conjunto de regularidades, visando
desenvolver um processo coerente e específico, que norteie os comportamentos dos
jogadores dentro do contexto complexo do jogo (GARGANTA, 1997; OLIVEIRA, 2004).
Apesar da referida busca por nortear e estabilizar os comportamentos realizados pelos
jogadores e equipes quando em situação de jogo (favoráveis e desfavoráveis), as
condutas coletivas são submetidas a um contexto de elevada variabilidade e podem,
portanto, oscilar a execução entre o comportamento pré-estabelecido, seguindo os
princípios, e a possibilidade de responder a novos cenários criados pelo jogo
20
situação de derrota optam por uma construção indireta (PRAÇA et al., 2019); seleções
nacionais semifinalistas de Copa do Mundo 2010 oscilaram seus comportamentos
padrões em função do resultado momentâneo da partida (MACHADO; BARREIRA;
GARGANTA, 2014).
Galatti et al. (2017) apontam que estas decisões tomadas pelos jogadores,
como, optar por um comportamento em detrimento de outro, em situação de treino e de
jogo oficial, são direcionadas pelos planos: temporal (tempo total de jogo e parcial das
ações), espacial (espaço delimitado para o jogo e espaço abstrato com base nas
interações de jogo), informacional (facilitada para companheiros e dificultada para
adversários) e organizacional (individual, grupal, setorial, intersetorial e coletiva). Sendo
assim, para a compreensão contextualizada e de forma global, é necessário conhecer
as variáveis que induzem complexidade e as propriedades da dinâmica tática de
interação entre os jogadores e as equipes, considerando a ordem de espaço e tempo
(BARREIRA, 2013).
Garganta et al. (2013) apontam que as equipes procuram afirmar a sua
identidade e preservar a respectiva integridade funcional, mesmo quando lidam com as
novidades impostas pelo jogo, os comportamentos táticos realizados pelos jogadores
em situações de jogo, podem ser influenciados por diferentes fatores, como: a
construção do modelo de jogo por parte da comissão técnica da equipe (CASARIN et
al., 2011), o modelo de treino utilizado, o nível de conhecimento tático do indivíduo e do
grupo de jogadores (GIACOMINI; SILVA; GRECO, 2011; MACHADO; SCAGLIA;
TEOLDO, 2015), até os fatores contextuais (PRATAS; VOLOSSOVITCH; FERREIRA,
2012; VALADAR, 2013; MACHADO; BARREIRA; GARGANTA, 2014; MOALLA et al.,
2018). Deste modo, é possível apontar que, os problemas primordiais do jogo
encontram-se no plano estratégico-tático e que saber “o que fazer”, “quando fazer” e
“como fazer” nas situações de jogo condicionam a tomada de decisão e a execução
propriamente dita (GRECO, 2006; GARGANTA et al., 2013).
A tomada de decisão, é condicionada por elementos como espaço, tempo,
bola, companheiros e adversário, e se caracteriza pela capacidade tática dos jogadores
resolverem os problemas que as tarefas do jogo impõem (GRECO; BENDA, 2001). A
tomada de decisão deve ser sustentada pelo mapeamento dos referenciais que
22
2. OBJETIVOS E ESTRUTURA
Este estudo optou por seguir o padrão do modelo escandinavo para escrita
científica de teses e dissertações (Normativa nº 01/2017-PEF UEM/UEL). O modelo
aponta para a elaboração de uma introdução ampliada com os elementos pré-textuais
convencionais (Capítulo 1), a seguir foi realizada a compilação de dois textos,
estruturados na forma de artigos em língua portuguesa (Capítulos 2 e 3). Para isso,
estabeleceram-se os seguintes objetivos: I) caracterizar e comparar padrões
comportamentais ofensivos e II) caracterizar e comparar influência das variáveis
contextuais resultado momentâneo do jogo e qualidade do adversário na dinâmica
ofensiva de uma equipe juvenil. A dissertação foi estruturada em capítulos (Quadro 1):
3. MÉTODOS
5.3 Corredores
bola por infração do infração do adversário às leis do jogo (ex. fora-de-jogo, falta,
adversário às Leis do Jogo comportamento antidesportivo, etc.). A bola é reposta em jogo
(IIi) com o(s) membro(s) inferior(es) por meio de um tiro livre (direto
ou indireto) ou um tiro penal.
Recuperação da posse da A Transição-Interfase defesa/ataque inicia-se após uma
bola por tiro de escanteio (IIc) interrupção regulamentar provocada pelo envio da bola pelo
adversário pela respectiva linha de fundo, de forma a
ultrapassá-la completamente, quer seja pelo solo ou pelo ar, e
um gol contra não é marcado. A bola é reposta em jogo com
o(s) membro(s) inferior(es) no quarto de círculo (raio de 1m)
marcado a partir da bandeira de escanteio, sendo o tiro de
escanteio marcado junto da bandeira mais próxima do local de
saída da bola. Os adversários permanecem a pelo menos
9,15m do arco de canto até a bola estar em jogo. A bola
encontra-se em jogo quando é movimentada por um jogador da
equipe observada.
Recuperação da posse de A Transição-Interfase defesa/ataque inicia-se após o envio da
bola por tiro de meta (IIpb) bola pelo adversário pela linha de fundo da equipe observada,
de forma a ultrapassá-la completamente, quer seja pelo solo ou
pelo ar, sem que tenha sido marcado o gol. A bola é reposta em
jogo com o(s) membro(s) inferior(es) de um ponto qualquer da
área de meta por um jogador da equipe observada, mantendo-
se os jogadores adversários fora da grande área. O executante
não poderá tocar uma segunda vez na bola até que esta seja
tocada por um outro jogador. A bola encontra-se em jogo
quando sair diretamente da grande área.
Recuperação da posse de A Transição-Interfase defesa/ataque inicia-se após uma
bola por bola ao solo (IIbs) interrupção temporária do jogo provocada por uma causa não
prevista nas leis do jogo. O jogo recomeça com uma bola ao
chão onde ela se encontrava no momento da interrupção,
recomeçando o jogo logo que a bola toque no solo. A equipe
observada recupera a posse de bola.
Recuperação da posse de A Transição-Interfase defesa/ataque inicia-se após o envio da
bola por Lançamento de bola pela linha lateral por parte do adversário, de forma a
Linha Lateral (IILL) ultrapassá-la completamente, quer seja pelo solo ou pelo ar. A
bola é reposta e jogo com as mãos, no local em que a mesma
ultrapassou a linha lateral, por um jogador da equipe adversária
à que tocou a bola em último lugar. O executante deverá ter
ambos os pés em contato com o solo e utilizará ambas as
mãos, não devendo tocar a bola antes de outro jogador. Todos
os adversários devem estar a pelo menos 2 metros do ponto
em que o lançamento de linha lateral é executado, estando a
bola em jogo logo que entre no terreno de jogo.
Fonte: adaptado de Barreira (2013).
33
posse de bola por interrupção regulamentar provocada pelo envio da bola pelo adversário
escanteio a favor pela respectiva linha fundo, de forma a ultrapassá-la completamente,
(DPc) quer seja pelo solo ou pelo ar, e um gol contra não é marcado. A bola é
reposta em jogo com o(s) membro(s) inferior(es) no quarto de círculo
(raio de 1m) marcado a partir da bandeira de escanteio, sendo o
escanteio marcado junto da bandeira mais próxima do local de saída da
bola. Os adversários permanecem a pelo menos 9,15m da marca de
escanteio até a bola estar em jogo. A bola encontra-se em jogo quando é
batida por um jogador da equipe observada e se move.
Desenvolvimento da A equipe em desenvolvimento da posse de bola beneficia de um tiro de
posse de bola por metas resultante do envio da bola pelo adversário pela linha de fundo da
tiro de metas a favor equipe observada, de forma a ultrapassá-la completamente, quer seja
(DPpb) pelo solo ou pelo ar, sem que tenha sido marcado o gol. A bola é reposta
em jogo com o(s) membro(s) inferior(es) de um ponto qualquer da
grande área por um jogador da equipe observada, mantendo-se os
jogadores adversários fora área de grande penalidade. O executante não
poderá tocar uma segunda vez na bola até que esta seja tocada por um
outro jogador. A bola encontra-se em jogo quando sair diretamente da
área de grande penalidade.
Desenvolvimento da A equipe em desenvolvimento da posse de bola beneficia de uma
posse de bola por interrupção temporária do jogo provocada por uma causa não prevista
bola ao chão (DPbs) nas leis do jogo. O jogo recomeça com uma bola ao chão no local onde
ela se encontrava no momento da interrupção, recomeçando o jogo logo
que a bola toque no solo.
Desenvolvimento da A equipe em desenvolvimento da posse de bola beneficia de um
posse de bola por lançamento de linha lateral resultante do envio da bola pela linha lateral
lançamento de linha por parte do adversário, de forma a ultrapassá-la completamente, quer
lateral a favor seja pelo solo ou pelo ar. A bola é reposta em jogo com as mãos, no
(DPLL) local em que a mesma ultrapassou a linha lateral, por um jogador da
equipe adversária à que tocou a bola em último lugar. O executante
deverá ter ambos os pés em contato com o solo e utilizará ambas as
mãos, não devendo tocar a bola antes que um outro jogador a contate.
Todos os adversários devem estar a pelo menos 2 metros do ponto em
que o lançamento de linha lateral é executado, estando a bola em jogo
logo que entre no terreno de jogo.
Fonte: adaptado de Barreira (2013).
37
Linha atrasada x Linha A bola encontra-se entre a linha atrasada da equipe em fase
adiantada (ATAD) ofensiva e a linha adiantada da equipe adversária.
Linha atrasada x Linha A bola encontra-se entre a linha atrasada da equipe em fase
média (ATM) ofensiva e a linha média da equipe adversária.
44
Linha atrasada x Zona A bola encontra-se entre a linha atrasada da equipe em fase
exterior (ATE) ofensiva e a zona exterior da equipe adversária.
Linha média x Linha A bola encontra-se entre a linha média da equipe em fase
adiantada (MAD) ofensiva e a linha adiantada da equipe adversária.
45
Linha média x Linha média A bola encontra-se entre as linhas médias das equipes em
(MM) confronto.
Linha média x Linha A bola encontra-se entre a linha média da equipe em fase
atrasada (MAT) ofensiva e a linha atrasada da equipe adversária.
Linha adiantada x Linha A bola encontra-se entre a linha adiantada da equipe em fase
média (ADM) ofensiva e a linha média da equipe adversária.
46
Linha adiantada x Linha A bola encontra-se entre a linha adiantada da equipe em fase
atrasada (ADAT) ofensiva e a linha atrasada da equipe adversária.
Zona exterior da linha A bola encontra-se entre a zona exterior da linha adiantada da
adiantada x Linha atrasada equipe em fase ofensiva e a linha atrasada da equipe
(EAT) adversária.
47
Linha adiantada x Zona A bola encontra-se entre a linha adiantada da equipe em fase
vazia adversária (ADV) ofensiva e a zona vazia (goleiro) da equipe adversária.
3. RESULTADOS
CAPÍTULO 2
RESUMO
ABSTRACT
Objective: To identify and compare effective and ineffective patterns of behavior, as
well as to verify the influence of the contextual variable "adversary quality" in the
manifestation of offensive patterns of a Brazilian youth team. Methods: The SoccerEye
software, an observation instrument, was used to record the data, and the SDIS-GSEQ
software for the Sequential Analysis of Delays. The sample comprised 1.304 offensive
sequences (29.228 events), with effective and ineffective outcomes, referring to 17
games of a Brazilian youth team in the state championship. The offensive sequences
were divided according to the contextual variable quality of the opponent (against teams
of “high”, “intermediate” and lower level). The level of significance adopted was 5%
(z=≥1.96). Results: The effective behavior patterns occurred mainly from disarms
(z=2.93), interception (z=3.00; 2.21) and defensive action followed by a pass (z=2.21), in
advanced zones on the playing field (z=3.62; 3.33; 2.93; 2.39), followed by collective
and individual behaviors, in development of possession in the offensive field, which
surpassed the numerical inferiority (z=5.20; 3.36; 3.25; 3.00). Ineffective behavior
patterns were associated with defensive zones and resulted in loss of possession mainly
after short passes (z=2.79; 2.67) and ball receptions (z=4.33; 2.36) with equality
pressed in the game center (z=3.41; 3.01; 1.96). The opponent's quality differentiated
the patterns of behavior, and against opponents considered to be of high level, the team
showed more behaviors that depend on collective construction, such as complete
passes or attempts (z=2.39; 2.26; 2.11) , crossings (z=2.70; 2.33; 4.67) and receptions
(z=1.99; 4.33), while against opponents of the intermediate and lower level, they had a
higher incidence of individual behavior patterns, such as ball driving (z=2.65; 2.36; 2.19)
and dribbling (z=3.72; 3.16; 1.96; 2.28). Conclusion: There were differences between
patterns of effective and ineffective behaviors, especially concerning to the game center
and the area of the field where previous behaviors and outcome occurred. The
adversary's quality differentiated the standards mainly regarding to adopting collective or
individual behaviors.
Keywords: Youth Sports. Behavior. Game analysis. Sequential analysis.
54
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODOS
2.1. Amostra
2.2. Procedimentos
5.1 Zonas
5. Espacialização
do terreno de jogo 5.2 Setores
5.3 Corredores
6.1 Com pressão Pr: Inferioridade relativa; Pa: Inferioridade absoluta; Pi: Igualdade
pressionada;
6. Centro de Jogo
(CJ) 6.2 Sem pressão SPi: Igualdade não pressionada; SPr: Superioridade relativa; SPa:
Superioridade absoluta.
VAD: Goleiro da equipe em fase ofensiva x linha adiantada da equipe
7. Configuração adversária; ATAD: Linha atrasada x linha adiantada; ATM: Linha
Espacial de atrasada x linha média; ATE: Linha atrasada x zona exterior; MAD:
Interação (CEI) Linha média x linha adiantada; MM: Linha média x linha média; MAT:
Linha média x linha atrasada; ADM: Linha adiantada x linha média;
ADAT: Linha adiantada x linha atrasada; EAT: Zona exterior da linha
adiantada x linha atrasada; ADV: Linha adiantada x goleiro da equipe
adversária.
Fonte: adaptado de Barreira (2013).
59
3. RESULTADOS
Figura 6. Mapa de interações entre padrões ofensivos com eficácia e sem eficácia
detectados contra adversários de nível elevado.
Nota: IIi: Infração do adversário às leis do jogo; IEi: Interceptação; DTse: Intervenção do
adversário sem êxito; DTpcn: Passe curto negativo; DTczn: Cruzamento negativo; DTpcp:
Passe curto negativo; DPi: Infração do adversário às leis de jogo; DPd: Drible (1x1); DPc:
Escanteio; DPse: Intervenção do adversário sem êxito; DPr: Finalização; DPczp: Cruzamento
positivo; DPpcn: Passe curto negativo; DPgra: Ação do goleiro da equipe em fase defensiva;
DPLL: Lançamento de linha lateral; DPrc: Recepção ou controle de bola; Pr: Inferioridade
relativa; SPi: Igualdade não pressionada; Pi: Igualdade pressionada; SPr: Superioridade
relativa; ADAT: Linha adiantada x linha atrasada; ADV: Linha adiantada x goleiro da equipe
adversária; MAT: Linha média x linha atrasada; EAT: Zona exterior da linha adiantada x linha
atrasada; ATAD: Linha atrasada x linha adiantada; VAD: Goleiro da equipe em fase ofensiva x
linha adiantada da equipe adversária; ATE: Linha atrasada x zona exterior.
63
Figura 7. Mapa de interações entre padrões ofensivos com eficácia e sem eficácia
detectados contra adversários de nível intermediário.
Nota: IEgr: Ação do goleiro em fase defensiva; IEi: Interceptação; IEp: Ação defensiva
seguida de passe; DTcd: Condução de bola; DPi: Infração do adversário às leis de jogo;
DPd: Drible (1x1); DPrc: Recepção ou controle de bola; DPpcp: Passe curto positivo;
Pa: Inferioridade absoluta; Pr: Inferioridade relativa; SPi: Igualdade não pressionada;
SPr: Superioridade relativa; ADAT: Linha adiantada x linha atrasada; EAT: Zona exterior
da linha adiantada x linha atrasada; MAT: Linha média x linha atrasada; ATAD: Linha
atrasada x linha adiantada; MAD: Linha média x linha adiantada.
65
Figura 8. Mapa de interações entre padrões ofensivos com eficácia e sem eficácia
detectados contra adversários de nível inferior.
Nota: IEd: Desarme; DTcd: Condução de bola; DTd: Drible (1x1); DPi: Infração do
adversário às leis de jogo; DPc: Escanteio; DPczp: Cruzamento positivo; DPr:
Finalização; DPrc: Recepção ou controle de bola; DPpcp: Passe curto positivo; Pr:
Inferioridade relativa; SPi: Igualdade não pressionada; SPr: Superioridade relativa;
ADAT: Linha adiantada x linha atrasada; ADV: Linha adiantada x goleiro da equipe
adversária; EAT: Zona exterior da linha adiantada x linha atrasada; MM: Linha média x
linha média; ATAD: Linha atrasada x linha adiantada.
67
4. DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
ORCID
Agradecimentos
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 3
RESUMO
ABSTRACT
Objective: To characterize and compare effective patterns of offensive behavior and to
verify the influence of the contextual variable "momentary result" of the game on the
offensive dynamics of sequences performed by a Brazilian youth team. Methods: The
"Soccer Eye" software and observation instrument was used to record data, and the
SDIS-GSEQ software for the Sequential Analysis of Retards of the 5.706 events
extracted from 200 offensive sequences with finalization ending (goals, framed and non-
framed finishes) referring to 17 games of a youth team in the state championship. The
offensive sequences were divided according to the contextual variable momentary result
of the game. The level of significance adopted was 5% (z=≥1.96). Results: Different
characteristics of offensive construction (direct, indirect and set pieces) had associations
with effective outcomes, however, behaviors such as recovering the ball in the offensive
field (z=2.73; 2.57; 2.47; 2.11; 2.04) and / or transport the ball to the attack field with
individual dribbling behaviors (z=3.79; 3.65; 2.65; 2.11) and ball handling (z=3.75 ; 3.55;
3.48; 3.25), even if in numerical inferiority (z=3.67; 2.52; 2.12), they were associated
with effective outcomes within the adversary area (z=7, 46; 2.90) and favorable spatial
configuration (z=5.41; z=4.98; z=3.69). The momentary result of the game did not have
a strong influence on patterns of effective behavior; however, some punctual behaviors
such as the option to cross the ball in the area in situations of defeat (z=3.03; 2.70; 2.70;
2.40) and for dribbling (z=3.65; 2.13; 2.11) in the central corridor and with favorable
spatial configuration (z=3.58; 3.20; 2.94) in situations of victory, were pointed out.
Conclusion: Behavioral patterns were identified in offensive sequences with an
effective outcome, with individual behaviors and recovery / progression of the ball in the
offensive field, with favorable spatial configuration, associated with finishes. Punctually,
the momentary result of the game differentiated the outcomes by pointing out more
standard crossing events for the area in a situation of defeat.
Keywords: Youth Sports. Behavior. Game analysis. Sequential analysis.
74
1. INTRODUÇÃO
2. MÉTODOS
2.1. Amostra
2.2. Procedimentos
Os jogos foram registrados com uma câmera digital Kodak Pixpro Az501 16
megapixels, localizada em um plano superior em relação ao plano do jogo para facilitar
a visualização topográfica do terreno de jogo. Após as filmagens, os jogos foram
transferidos para um notebook HP (Intel Core i5), convertidos para o formato .avi,
recortados com o software Freemake Video Converter® e, analisados utilizando o
protocolo de observação proposto por Barreira et al. (2012) e o software de registro
SoccerEye versão 3.1.0.5. (BARREIRA, 2013) (Tabela 3). Após o registro das
observações, um relatório em forma de planilha, sem separação por colunas, foi gerado
em Microsoft Excel®.
2.3. Instrumentos
5.1 Zonas
5. Espacialização
do terreno de jogo 5.2 Setores
5.3 Corredores
Sentido do ataque →
6.1 Com pressão Pr: Inferioridade relativa; Pa: Inferioridade absoluta; Pi: Igualdade
pressionada;
6. Centro de Jogo
(CJ) 6.2 Sem pressão SPi: Igualdade não pressionada; SPr: Superioridade relativa; SPa:
Superioridade absoluta.
VAD: Goleiro da equipe em fase ofensiva x linha adiantada da equipe
7. Configuração adversária; ATAD: Linha atrasada x linha adiantada; ATM: Linha
Espacial de atrasada x linha média; ATE: Linha atrasada x zona exterior; MAD:
Interação (CEI) Linha média x linha adiantada; MM: Linha média x linha média; MAT:
Linha média x linha atrasada; ADM: Linha adiantada x linha média;
ADAT: Linha adiantada x linha atrasada; EAT: Zona exterior da linha
adiantada x linha atrasada; ADV: Linha adiantada x goleiro da equipe
adversária.
Fonte: adaptado de Barreira (2013).
79
A consistência da observação dos peritos foi aferida por meio da fiabilidade intra-
observador e inter-observadores, recorrendo ao índice Kappa de Cohen. Para isso,
uma partida completa foi analisada pelo pesquisador principal e por um pesquisador
independente após 21 dias do fim da primeira avaliação, pretendendo minimizar a
interferência da primeira observação. O índice Kappa de Cohen foi empregado para os
sete critérios de análise. Em relação à fiabilidade intra-observador, obtiveram-se valores
entre 0,83≤k≤ 0,98, com o menor valor (k=0,83) para o critério 4 e o maior para o
critério 3 (k=0,98). Enquanto à fiabilidade inter-observadores apresentou valores entre
0.82≤k≤ 0.92, com o menor valor (k=0.82) para o critério 7, e o maior para o critério 1
(k=0.92). Por serem valores de k iguais ou superiores à ≥0.81, indicam confiabilidade
(MAROCO, 2014).
Após a extração dos dados, a análise sequencial de retardos (ASR) foi aplicada
por meio do software de análise estatística SDIS-GSEQ (versão 5.1) (BAKEMAN;
QUERA, 2011), com o intuito de evidenciar, por meio da estatística inferencial,
associações e dependências sequenciais entre comportamentos (conduta-critério e
condutas-objeto) (ANGUERA et al., 2000), investigando a existência de estabilidade na
sucessão de eventos com probabilidades superiores ao acaso (CASTELLANO;
HERNANDEZ-MENDO, 2000). A ASR recorre ao cálculo do qui-quadrado para rejeitar a
hipótese nula, com significância de p≤0,05 (CASTELÃO et al., 2015) e a estatística z
hipergeométrica é utilizada para expressar as associações, sendo significativos os
valores de z superiores a 1,96 (p≤0,05).
Similarmente ao encontrado em outros estudos (CASTELÃO et al., 2015; PRAÇA
et al., 2017), analisou-se de maneira retrospectiva os cinco comportamentos anteriores
ao final das sequências ofensivas (critério 4, tabela 3) para determinar as associações
entre comportamentos. Valores de z positivos demonstram relação de ativação dos
comportamentos (CASTELÃO et al., 2015) e quanto maior positivamente, mais fortes as
80
3. RESULTADOS
linha defensiva do adversário (z=3,49; z=3,92) e frente a frente com o goleiro adversário
(z=4,57), também se associaram positivamente com o gol.
Já nos padrões de sequências com desfecho em finalização enquadrada com o
gol adversário (Frd), não foi identificada associação forte dos comportamentos prévios
com o referido desfecho. Porém, é possível destacar que, assim como nas sequências
de gol, houve associação de ações no corredor central, especialmente na zona ofensiva
(z=3,98; 3,40) e média ofensiva (z=3,95; z=2,36), com superioridade no centro de jogo
(z=3,17) e com a bola nos jogadores mais avançados versus defensores (z=3,20;
z=2,94), ou nas costas da linha defensiva adversária (z=3,58). Os padrões de
sequências findadas em finalização não enquadrada com o gol adversário (Frf),
apresentaram interações semelhantes às dos demais desfechos, com ações realizadas
no corredor centro-direita do campo de ataque (z=3,71; z=3,88; z=2,63; z=3,20), porém
com o diferencial da interação das ações de bola parada com o desfecho (z=3,31;
z=2,16).
83
apresentaram associações com a zona central e zona lateral direita do campo de jogo,
com comportamentos de roubadas de bola nas zonas avançadas do campo (z=2,37),
bolas paradas (z=4,09), além de cruzamentos positivos (z=2,70), realizados
principalmente do setor ofensivo direito (z=2,11).
O desfecho de finalização para fora (Frf) se associou significativamente com o
corredor central da configuração espacial, especialmente com a zona média ofensiva
(z=2,95) e ofensiva central (z=2,38). Também se relacionaram com o desfecho,
comportamentos de cruzamento positivo (z=3,03; z=2,70; z=2,40), escanteios (z=2,69),
remates com posterior manutenção de posse (z=5,46; z=2,44; z=2,19),
recepção/controle (z=2,55), condução (z=2,18) e confrontos 1x1 (z=2,72),
principalmente quando executados no corredor central ofensivo nas zonas 8 e 11
(z=2,76; z=2,53; z=2,47; z=2,11; z=1,99), mas também no setor ofensivo direito
(z=2,68; z=2,11). A interação espacial e numérica não apresentou relações com os
eventos mais próximos ao desfecho.
4. DISCUSSÃO
5. CONCLUSÃO
Agradecimentos
Agradecemos à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES/Brasil) pela Bolsa de Mestrado concedida à M.O.J.
91
REFERÊNCIAS
15. Collet, C. (2013). The possession game? A comparative analysis of ball retention
and team success in European and international football 2007-2010. Journal of Sports
Sciences, 31(2), 123-136. doi:10.1080/02640414.2012.727455.
16. Contreras, M., & Pino, J. (2000). La observación en los deportes de equipo.
Lecturas: Educación Física y Deportes, 18(5).
http://efdeportes.com/efd18a/dequipo.htm.
17. Garganta, J. (1997). Modelação táctica do jogo de futebol - estudo da
organização da fase ofensiva em equipas de alto rendimento (Tese de doutoramento).
https://hdl.handle.net/10216/10267.
18. Gómez, M.A., Mitrotasios, M., Armatas, V., & Lago-Peñas, C. (2018). Analysis of
playing styles according to team quality and match location in Greek professional
soccer. International Journal of Performance Analysis in Sport, 18(6), 986-997.
19. Hewitt, A., Greenham, G., & Norton, K. (2016). Game style in soccer: what is it
and can we quantify it? International Journal of Performance Analysis in Sport, 16(1),
355-372.
20. Kempe, M., Vogelbein, M., Memmert, D., & Nopp, S. (2014). Possession vs.
direct play: evaluating tactical behavior in elite soccer. International Journal of Sports
Sciences, 4(6), 35-41.
21. Lago-Peñas, C., Lago-Ballesteros, J., & Rey, E. Differences in performance
indicators between winning and losing teams in the UEFA Champions League. J Hum
Kinet. 2011 Apr;27(1):135-46.
22. Lago-Peñas, C., Lago-Ballesteros, J., Dellal, A., & Gómez, M. (2010). Game-
related statistics that discriminated winning, drawing and losing teams from the Spanish
soccer league. Journal of sports science & medicine, 9(2), 288-293.
23. Machado, J. C., Barreira, D. & Garganta, J. (2013). Eficácia ofensiva e
variabilidade de padrões de jogo em futebol. Revista Brasileira de Educação Física e
Esporte, 27(4), 667-677.
24. Machado, J. C., Barreira, D., & Garganta, J. (2014). The influence of match status
on attacking patterns of play in elite soccer teams. Revista Brasileira de
Cineantropometria e Desempenho Humano, 16(5), 545-554.
25. Maroco, J. Análise estatística com o SPSS Statistics. Lisboa: ReportNumber,
2014.
26. Moreira, L. C., Palheta, C., Alcantara, C., Teixeira, R., Barreira, D., Scaglia, A. &
Machado, J. C. (2018). Quais são os padrões de jogo ofensivos apresentados pela
equipe campeã amazonense de futebol 2015? Journal of Sport Pedagogy and
Research, 4(1), 19-26.
27. Moreira, G. D., Souza, S. R., & Haydu, V. B. (2019). Princípios da análise do
comportamento aplicados à análise de jogo. Psicologia: Ciência e Profissão, 39, 1-11.
28. Praça, G. M., Lima, B. B., Bredt, S. G., Sousa, R. B., Clemente, F. M., & Andrade,
A. G. (2019). Influence of match status on players' prominence and teams' network
properties during 2018 FIFA World Cup. Frontiers in Psychology, 10(695).
29. Praça, G. M., Silva, M. V., Barreira, D., Garganta, J., Greco, P. (2017). Em busca
de padrões de jogo da fase ofensiva em pequenos jogos de futebol. Conexões:
Educação Física, Esporte e Saúde, 15(1), 1-11.
30. Santos, R. M., Moraes, E. L., & Teoldo, I. (2015). Análise de padrões de
transição ofensiva da Seleção Espanhola de Futebol na Copa do Mundo FIFA 2010.
Brazilian Journal of Physical Education and Sport, 29(1), 119-126.
93
CAPÍTULO 4
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
AQUINO, R. L.; MARQUES, R. F.; GONÇALVES, L. G.; VIEIRA, L. H.; BEDO, B. L.;
MORAES, C.; PUGGINA, E. F. Proposal of teaching systematization of soccer based on
games: development of tactical knowledge in 10 to 11 years old players.
Motricidade, v. 11, n. 2, p. 115-128, 2015.
AQUINO, R.; MANECHINI, J. P.; BEDO, B. L.; PUGGINA, E.; GARGANTA, J. Effects of
match situational variables on possession: The case of England Premier League season
2015/2016. Motriz, v. 23, n. 3, e101794, 2017.
BORGES, P. H.; GARGANTA, J.; OLIVEIRA, J. G.; JAIME, M. O.; MENEGASSI, V. M.;
RECHENCHOSKY, L.; TEIXEIRA, D.; RINALDI, W. Tactical efficacy and offensive game
processes adopted by Italian and Brazilian youth soccer players. Motriz, v. 25, n. 2,
e101922, 2019.
GALATTI, L. R.; BETTEGA, O. B.; PAES, R. R.; REVERDITO, R. S.; SEOANE, A.;
SCAGLIA, A. O ensino dos jogos esportivos coletivos: avanços metodológicos dos
aspectos estratégico-tático-técnicos. Pensar a Prática, v. 20, n. 3, p. 639-654, 2017.
GRECO, P.J. Conhecimento tático-técnico: eixo pendular da ação tática (criativa) nos
jogos esportivos coletivos. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 20, n.
1, p. 210-212, 2006.
GRÉHAIGNE, J.; GODBOUT, P. Dynamic systems theory and team sport coaching.
Quest, v. 66, n. 1, p. 96-116, 2014.
HEWITT, A.; GREENHAM, G.; NORTON, K. Game style in soccer: what is it and can we
quantify it? International Journal of Performance Analysis in Sport, v. 16, n. 1, p.
355-372, 2016.
HUGHES, M.; FRANKS, I. Analysis of passing sequences, shots and goals in soccer.
Journal of Sports Sciences, v. 23, n. 5, p. 509-514, 2005.
KEMPE, M.; VOGELBEIN, M.; MEMMERT, D.; NOPP, S. Possession vs. direct play:
evaluating tactical behavior in elite soccer. International Journal of Sports Sciences,
v. 4, n. 6, p. 35-41, 2014.
KONEFAŁ, M., CHMURA, P., ZACHARKO, M., CHMURA, J., ROKITA, A., AND
ANDRZEJEWSKI, M. Match outcome vs match status and frequency of selected
technical activities of soccer players during UEFA Euro 2016. International Journal of
Performance Analysis in Sport, v. 18, n. 4, p. 568–581, 2018.
doi:10.1080/24748668.2018. 1501991.
LAGO-BALLESTEROS, J.; LAGO-PEÑAS, C.; REY, E. The effect of playing tactics and
situational variables on achieving score-box possessions in a professional soccer team.
Journal of Sports Sciences, v. 30, n. 14, p. 1455–1461, 2012.
doi:10.1080/02640414.2012.712715
MATIAS, C. J.; GRECO, P. J. Cognição e ação nos jogos esportivos coletivos. Ciências
& Cognição, v. 15, n. 1, p. 252-271, 2010.
MOALLA, W.; FESSI, M.; MAKNI, E.; DELLAL, A.; FILETTI, C.; DI SALVO, V.;
CHAMARI, K. Association of Physical and Technical Activities With Partial Match Status
in a Soccer Professional Team. Journal of Strength and Conditioning Research, v.
32, n. 6, p. 1708–1714, 2018.
MOREIRA, L. C.; PALHETA, C.; ALCANTARA, C.; TEIXEIRA, R.; BARREIRA, D.;
SCAGLIA, A.; MACHADO, J. C. Quais são os padrões de jogo ofensivos apresentados
pela equipe campeã amazonense de futebol 2015? Journal of Sport Pedagogy and
Research, v. 4, n. 1, p. 19-26, 2018.
NICHOLLS, A. R.; EARLE, K.; EARLE, F.; MADIGAN, D. J. Perceptions of the Coach-
Athlete Relationship Predict the Attainment of Mastery Achievement Goals Six Months
Later: A Two-Wave Longitudinal Study among F. A. Premier League Academy Soccer
Players. Frontiers in Psychology, v. 8, n. 684, 2017.
101
PRAÇA, G. M.; LIMA, B. B.; BREDT, S. G.; SOUSA, R. B.; CLEMENTE, F. M.;
ANDRADE, A. G. Influence of match status on players' prominence and teams' network
properties during 2018 FIFA World Cup. Frontiers in Psychology, v. 10, n. 695, 2019.
PRAÇA, G. M.; SILVA, M. V.; BARREIRA, D.; GARGANTA, J.; GRECO, P. Em busca
de padrões de jogo da fase ofensiva em pequenos jogos de futebol. Conexões:
Educação Física, Esporte e Saúde, v. 15, n. 1, p. 1-11, 2017.
SANTOS, F.; BELCHIOR, D.; MENDES, B.; MAURÍCIO, N.; FURTADO, B.; SOUSA, P.
M.; PINHEIRO, V. Analysis of Goal Scoring in European Elite Soccer Teams. Journal of
Sport Pedagogy and Research, v. 4, n. 3, p. 4-15, 2018.
SARMENTO, H.; ANGUERA, M.; PEREIRA, A.; CAMPANIÇO, J.; LEITÃO, J. Patterns
of play in the fast attack of FC Barcelona, Manchester United and FC Internazionale
Milano – A Mixed Method Approach. Cuadernos de Psicologia del Deporte, v. 16, n.
1, p. 31‐42, 2016.
ANEXOS
104